educação para a paz: uma visão holística sob um paradigma

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EDUCAÇÃO PARA A PAZ: UMA VISÃO HOLÍSTICA SOB UM
PARADIGMA CONSCIENCIOLÓGICO BASEADO NOS PRINCÍPIOS DOS
VALORES HUMANOS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Fátima Cristina Cattaneo de Almeida
Graduanda do 7º período do Curso de Letras da Universidade Potiguar – UnP
Jomária Mata de Lima Alloufa
Profa. Dra. Orientadora
O presente trabalho é parte integrante dos estudos realizados no projeto de pesquisa, em
andamento, que aborda a educação com um enfoque holístico, enfatizando a transcendência que se
espera estimular por meio do processo educativo. Esta pesquisa está sendo desenvolvida em uma
escola com experiência em educação holística, situada na cidade de Fortaleza-CE.
Através do embasamento teórico dos estudos de Pierre Weil, Roberto Crema, Ubiratan
D'Ambrósio, Maria Luíza Cardoso, Francisco Di Biase, entre outros, proporcionar uma reflexão
sobre a educação holística para a paz. E para elucidar o estudo desse novo paradigma holístico e
concienciológico, buscamos numa abordagem científica, os conhecimentos de Fritjof Capra, David
Bohm, Waldo Vieira, entre outros. Sabendo-se que uma cultura de paz, da justiça e dos valores
humanos se desenvolve desde a tenra idade e para isso, os pais, as instituições educacionais e a
sociedade em geral tem responsabilidade compartilhada, surgiu a importância de se trabalhar uma
educação baseada nos valores humanos, criado pelo educador indiano Sri Sathya Sai Baba.
A conscientização de uma educação preocupada em estudar o ser em sua totalidade, e como
reconhecer e integrar essa educação na prática pedagógica é o maior objetivo deste estudo. Nesse
sentido, tornou-se necessário o embasamento sobre a questão dos diferentes paradigmas científicos:
o Paradigma Cartesiano-Newtoniano, que possui um modo mecanicista e fragmentado de perceber a
realidade através do comportamento humano, nos campos filosófico, social, político, econômico e
educacional. O Paradigma Consciencial, que pesquisa a consciência de forma integral,
holossomática, multidimensional, bioenergética, projetiva, autoconsciente e cosmoética. E o
Paradigma Holístico, que parte do pressuposto de uma visão de totalidade e transdisciplinar, uma
relação de consciência com a realidade integral do ser.
Falar de mudanças paradigmáticas é referir-se a determinados momentos históricos em que
ocorrem profundas rupturas no processo cumulativo da cultura humana. Esses momentos
revolucionários provocam um novo modo de ver a realidade e mais uma nova concepção do que
seja a própria realidade. Um paradigma significa um modelo, algo que serve como parâmetro de
referência para uma ciência, como uma estrutura considerada ideal e digna de ser seguida. Ao
mesmo tempo, ao ser aceito, um paradigma serve como critério de verdade e de validação e
reconhecimento nos meios onde é adotado. Para uma compreensão mais clara do conceito de
paradigma, Thomas Kuhn realizou uma descrição esquemática do desenvolvimento científico,
captando a estrutura essencial da contínua evolução dessa modalidade de pensamento. Para Kuhn,
paradigmas ( do grego, parádeigma ) são realizações científicas universalmente reconhecidas que,
durante um período de tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de
praticantes da ciência. As pesquisas, realizadas a partir de um paradigma científico aceito, são
classificadas pelo autor como "ciência normal", concebida por ele como aquela cujas pesquisas
visam apenas a articulação de fenômenos e teorias já fornecidos pelo paradigma. A ciência normal
desenvolve-se, portanto, num processo cumulativo de conhecimentos. Kuhn analisa o
desenvolvimento científico como uma sucessão de períodos ligados à tradição e pontuados por
rupturas revolucionárias não-cumulativas. No seu consistente enfoque, revoluções científicas são
episódios de desenvolvimento não-cumulativo, nos quais um paradigma mais antigo é total ou
parcialmente superado e substituído por um outro que desponta com um novo e mais apropriado
veículo para a teoria e prática científica. A descoberta de um novo paradigma inicia com a
consciência da anomalia, ou seja, com o reconhecimento de um grave equívoco ou de uma falha
fundamental, demonstrada pelo fato de a natureza violar, de forma significativa, as expectativas
paradigmáticas vigentes.
Entre de 1500 e 1700 houve uma mudança drástica na maneira como as pessoas descreviam
o mundo e em todo o seu modo de pensar. Estudiosos de diferentes épocas: o método de
investigação empírico-indutivo de Bacon, o raciocínio analítico-dedutivo de Descartes e a Física
clássica de Newton orientaram e modelaram a ciência moderna com sua tendência à quantificação,
previsibilidade e controle. O mundo passou a ser percebido como uma máquina, não havia
propósito, vida ou espiritualidade na matéria. De acordo com a concepção cartesiana do matemático
René Descartes, a natureza funcionava de acordo com as leis mecânicas, e tudo no mundo material
podia ser explicado em função da organização e do movimento de suas partes. Na concepção
newtoniana, do físico Isaac Newton, todos os fenômenos físicos estão reduzidos ao movimento de
partículas materiais, causado por sua atração mútua, ou seja, pela força da gravidade. A concepção
mecanicista da natureza está, pois, intimamente relacionada com um rigoroso determinismo, em que
a gigantesca máquina cósmica é completamente causal e determinada.
Por outro lado, a excessiva ênfase dada ao método cartesiano-newtoniano, levou a
fragmentação característica do nosso pensamento em geral e das nossas disciplinas acadêmicas, e
levou à atitude generalizada de reducionismo na ciência, isto é, a crença em que todos os aspectos
dos fenômenos complexos podem ser compreendidos se reduzidos às suas partes constituintes.
O paradigma mecanicista começou a ser seriamente abalado pela pesquisa dos fenômenos
elétricos e magnéticos. No século XX, começou a se delinear uma nova Física, dando respaldo e
facilitando o surgir de um novo e abrangente paradigma, o salto quântico da Física Moderna. Era o
início da Mecânica Quântica que substituiria a clássica, de Newton. Max Plank (1858 -1947)
revolucionou a Física com sua teoria dos quanta, afirmando que a energia emitida por qualquer
corpo só poderia realizar-se de forma descontínua, através de múltiplos inteiros de uma quantidade
mínima por ele denominada quantum de energia. De acordo com Albert Einstein, a natureza não
respondia, como uma máquina, e foi então, que se desenvolveu a teoria quântica, nos primeiros
trinta anos deste século, e com ela uma nova visão da matéria e do mundo: uma visão orgânica,
holística e sistêmica.
Atualmente, as pesquisas em Física, buscando integrar todas as novas e revolucionárias
descobertas, acabou conduzindo a uma surpreendente tentativa filosófica, denominado universo
holográfico. O físico David Bohm utilizou a descoberta holográfica como base para a sua
proposição de uma nova ordem na Física, por ele denominada de ordem envolvida ou implicada,
descrevendo-a como um holograma. A holografia consiste na reconstrução de ondas, o que
possibilita uma espécie de fotografia denominada holograma, cuja fantasmagórica imagem
reconstituída é inteira e tridimensional. Ao se cortar o holograma ao meio, a unidade da imagem é
reconstituída em cada pedaço, e se o processo da divisão é repetido, cada parte do holograma
contará, praticamente, a imagem inteira, e assim indefinidamente. Torna-se evidente que não apenas
as partes está no todo, como também o todo está contido nas partes. Considerando o holograma
como um modelo demasiado estático e buscando nomear a natureza essencialmente dinâmica da
realidade no seu nível subatômico, Bohn criou o termo holomovimento, afirmando que a
consciência é sua característica básica. A realidade física do holograma nos demonstra que na
natureza o todo está na parte, assim como a parte está no todo. Do mesmo modo, cada célula de
nosso corpo possui em seu núcleo toda a informação genética sobre todo o corpo. Como afirma Di
Biase ( 1995, p.55 ), o essencial é compreender que é possível provar, experimentalmente, que a
parte tem acesso ao todo, e que o todo está presente em todas as partes do sistema.
Surge então, um novo Paradigma Holístico ( do grego Holos: Totalidade ) que representa
uma revolução científica e epistemológica que emerge como resposta à perigosa e alienante
tendência fragmentária e reducionista do antigo paradigma. A visão holística busca dissolver toda
espécie de reducionismo: o científico, o somático, o religioso, o niilista, o materialista, ou
substancialista, o racionalista, o mecanicista e o antropocêntrico, entre outros. Como assinala Pierre
Weil:
"Na educação, a fragmentação do ensino aumenta à medida que atinge a
séries superiores, chegando a fazer das universidades atuais verdadeiras
torres de Babel. Uma separatividade fundamental impregna a educação: o
intelecto é confiado às escolas e o caráter, incluindo sentimentos e valores,
supostamente ainda está nas mãos da família. Pela força da escolaridade,
disso resulta uma visão unilateral do mundo, puramente intelectual, onde
sentimentos e valores são relegados a segundo plano ou simplesmente
ignorados. O conhecimento se torna uma espécie de mercadoria a ser
adquirida e estocada no armazém da memória. A mentalidade consumista
se introduziu no seio mesmo da educação. O hemisfério cerebral esquerdo
passa a predominar sobre as áreas intuitiva e criativa do hemisfério direito.
Muitas vezes, o produto final dessa fragmentação é o tecnocrata ou
burocrata
frio,
insensível
e
profundamente
egoísta."(
Crema,Brandão,1991,p.18 )
A holística é um novo modo de relação do homem com o mundo, uma nova visão do
cosmo, da natureza, da sociedade, do outro e de si mesmo. Na óptica holística, nenhum ser pode ser
encarado como um sistema completo em si mesmo, plenamente delimitado e, quando muito, dotado
da capacidade de compreensão e cooperação. O mesmo pode-se dizer das sociedades. Segundo
CARDOSO ( 1999, p 39 ), a holística só será compreendida plenamente se aos seus conceitos se
somarem vivências por parte de quem deseja adentrá-la.
A visão holística, progressivamente, tem se expandido, influenciando as várias disciplinas
científicas, sendo que no campo da orientação psicológica a abordagem transpessoal é pioneira na
aplicação de seus conceitos ao contexto da psicoterapia. Segundo TABONE ( 1999, p 152 ), na
psicoterapia transpessoal o homem é visto como um sistema ou totalidade cuja estrutura específica
emerge da interação dos níveis da consciência: físico, emocional, mental, existencial, e espiritual;
interligados e interdependentes.
Dentro do entendimento do Paradigma Conscienciológico, o termo paradigma significa
modelo, padrão estrutural, que conduz os rumos do pensamento, do sentimento e da ação humana,
numa certa época, em todos os seus campos de atuação. Este conjunto organizado dá forma ao
pensamento e explica o modo como os indivíduos percebem a realidade. Porém, nem sempre o
indivíduo-consciência está lúcido de sua própria opção de valores, ou sequer ainda os estabeleceu.
Nesta perspectiva, vários estudos tem sido desenvolvidos no sentido de reconhecer a
dinâmica consciencial, através do autoconhecimento e autoenfrentamento. Um dos grandes
pesquisadores de âmbito internacional e precursor desse novo paradigma é o médico Waldo Vieira,
que situa a Projeciologia e Conscienciologia como neociências. Ele define a Conscienciologia como
sendo a:
"Ciência que trata do estudo abrangente da consciência, executado pelas
próprias consciências através dos atributos concienciais, veículos de
manifestação e fenômenos conscienciais multidimensionais.”
(Vieira, 1999, p.33)
De acordo com a concepção conscienciológica, das consciências menos evoluídas às mais
evoluídas, há uma ascendente organização, fato que justifica o princípio evolutivo da autoorganização, representado pela visão sistêmica na organização e funcionamento da vida, da menor
unidade ( célula ) até o Universo, em todos os planetas e galáxias.
Segundo CERATO ( 1998, p. 330 ), o estabelecimento das bases para a agilização da autoevolução consciencial pressupõe organização holossomática, isto é, nos quatro veículos de
manifestação consciencial:
A . Organização do soma - somaticidade: ações e comportamentos organizados.
B . Organização do corpo energético - holochacralidade: energias organizadas através do
domínio e mobilização energética.
C . Organização do corpo emocional - psicossomaticidade: organização das emoções,
através da atenção e controle emocional sem toxicidade.
D . Organização do mentalsoma - mentalsomaticidade: organização dos pensamentos com
discernimento e acuidade.
Com a priorização da organização holossomática, o nível de auto-organização consciencial
atinge novos patamares; a Consciência busca otimizações pessoais através da Teática dos princípios
evolutivos essenciais a qualquer Consciência: Auto-organização holossomática, Assistencialidade e
Grupalidade.
Ainda fazendo parte do paradigma holístico, uma pedagogia da paz está em plena gestação.
Em todo lugar, há educadores, cientistas e especialistas de diversas áreas trabalhando nessa área.
Durante os quarenta anos de existência da ONU, e mais particularmente da UNESCO, inúmeras
pesquisas foram feitas sobre as origens da guerra e os meios para se estabelecer a paz no mundo,
através da Educação, Ciência e Cultura. Quando foi criada em 1945, o preâmbulo do seu ato
constitutivo afirmava o seguinte: "As guerras nascem no espírito dos homens, logo é no espírito dos
homens que devem ser erguidos os baluartes da Paz. "
A educação para a paz é um trabalho realizado pelo doutor em psicologia Pierre Weil que
vem desenvolvendo à frente da Fundação Cidade da Paz e da Universidade Holística Internacional
de Brasília. Essa pedagogia da paz transforma os três aspectos da cultura: a cultura individual nas
suas vertentes físicas, mentais e espirituais; a cultura da sociedade, nos seus enfoques
antropológicos, sociológicos e econômicos e a cultura ambiental, nos seus aspectos programáticos,
biológicos e físicos.
Muitas escolas já começaram a aplicar essa visão holística de educação pelo fato da
insatisfação que grande parte das pessoas vem apresentando com relação às formas tradicionais de
pensar, sentir e relacionar-se. São indivíduos que rejeitam a fragmentação da vida que nos foi
imposta ao longo de cinco séculos de império absoluto da razão. Para que ultrapassemos o estágio
atual, é preciso formar já os mestres da época, em outras palavras, a educação deve começar pelos
próprios professores. Indicar aos educadores os meio pedagógicos pelos quais eles alcançarão a
transformação da sua própria consciência e da de seus alunos.
Diante dessa situação, a construção de uma educação baseada nos valores humanos, torna-se
fundamental, à medida que se observa o distanciamento do ser humano do real sentido da vida. E
assim nos coloca o educador Sathya Sai Baba:
“Os alunos são como a pedra na qual o escultor talha as figuras que
deseja. É o escultor que produz algo belo a partir de um pedaço de pedra
bruta. Os pais e os professores são os escultores que tem que modelar a
forma e a figura dos estudantes pelos quais são responsáveis. Se os pais e
educadores dão bom exemplo, os alunos se desenvolvem automaticamente
como modelos de excelência.”
De acordo com a pesquisa que está sendo realizada na Escola Vila, que possui uma
experiência em Educação Holística há mais de 20 anos, constatamos através das observações do
cotidiano da escola, do trabalho com os pais e com os profissionais, que a proposta da escola atende
aos princípios de uma Educação Holística para a Paz.
O trabalho que gerou a escola Vila iniciou quando algumas mães se reuniram para trabalhar
com seus filhos e aos poucos essas reuniões transformaram-se em uma Colônia de Férias. Depois de
dois anos, em 1981, fundou-se a escola que hoje passou a ser Creche, Escola e Espaço Cultural Vila
( Vivência Infantil Lazer e Aprendizagem ).
O trabalho da Escola Vila sempre procurou transcender a sala de aula, com conteúdos em
atividades práticas em uma grande área verde. O conteúdo do planejamento é trabalhado de forma
transdisciplinar dentro das Unidades de estudo e Projetos desenvolvidos, do trabalho com os
elementos da Mãe Terra, que são trabalhados nos laboratórios como prática de vida: Farmácia Viva,
Horta, Jardins e Pomar, Saúde e Alimentação, Manutenção ( elétrica, hidráulica, carpintaria ),
Tecnologia Alternativa e Fauna e as Aulas Complementares: Aulas de Corpo ( do-in, shantala,
shiatsu, yoga, tai-chi-chuan, biodança, meditação ), Música, Teatro, Artesanato, Artes Plásticas,
Laboratórios de Informática, sempre fazendo a ponte da realidade com o conteúdo e a aplicação
para a vida.
Além dessas atividades, outras que complementam o currículo: Ciranda de Livros e
Enigmas. A escola possui duas Unidades que são trabalhadas por toda a Escola Vila, envolvendo os
pais e a comunidade. Dentro das duas Unidades foram criados Projetos que direcionam as questões
abordadas. No final de cada Projeto são feitas apresentações para toda a comunidades através de
encontros, apresentações artísticas, seminários, e os registros que são elaborados pelos próprios
alunos.
A primeira Unidade é “O Ser na sua Totalidade”, que são desenvolvidos quatro Projetos:
1) “O Ser no Social”
2) “O Ser na descoberta de seus Valores e suas Raízes”
3) “O Ser na Natureza”
4) “O Ser na Tradição”
A segunda Unidade chama-se “Cuidando do Planeta Terra”, que aborda dois projetos:
1) “Vigilantes do Planeta”
2) “Construindo um Mundo Melhor”
A escola também possui um projeto de coleta seletiva de lixo, grupos ecológicos, galerias de
artes, aberto a toda a comunidade. A escola recebe alunos especiais desde a fundação, cujo objetivo
é socializá-los e trabalhar suas dificuldades para que eles possam levar uma vida mais
independente.
O Espaço Cultural Vila é um espaço aberto à comunidade, onde são desenvolvidas oficinas
permanentes ligadas ao trabalho da escola, como yoga, biodança, tai-chi-chuan, do-in, capoeira,
esportes, massagem, meditação, trabalhos de artes, entre outros.
A educadora, ambientalista, fundadora e diretora da Escola Vila, Fátima Limaverde, coloca
que:
“É totalmente viável um trabalho de educação holística. Não é necessário
uma infra-estrutura cara, nem equipamentos sofisticados, como também
grandes construções. Para desenvolver este trabalho, o mais importante é
sentir a necessidade, é fazer uma reflexão profunda sobre nosso papel,
nossos valores, e sensibilizar toda equipe de trabalho através das dinâmicas
de sensibilização já citadas e de outras atividades que promovam o resgate
da nossa criança interior, a nossa emoção, que é o emergir dos nossos
sentimentos.”
Portanto, a conscientização dessa construção e prática da educação para a paz, estaria
relacionada não apenas a um planejamento, metodologia e avaliação, que se utiliza atualmente na
educação tradicional, mas também manteria interações transdisciplinares holísticas, através de uma
abordagem consciencial, ou seja, uma visão sistêmica do homem, que, com seus pensamentos,
sentimentos e energias, atua tal qual um sistema aberto em permanente relação com o ambiente e
com outras consciências.
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