FCHB79 Profa. Carlota

Propaganda
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
CURSO DE FILOSOFIA
Tópicos Especiais de Antropologia Filosófica:
Ficção e antropologia sensorialista em Condillac
DOCENTE: Carlota Ibertis
SEMESTRE: 2017.1
EMENTA
No século XVIII, o exame sobre os sentidos adquire um papel central na teorização
filosófica acerca do sujeito. Diversos autores servem-se da ficção como meio de
problematizar concepções de cunho racionalista e inatista, herdadas do século XVII.
Nessa perspectiva, a disciplina visa, em primeiro lugar, introduzir a problemática
através da leitura de textos ficcionais de Voltaire e Diderot sobre a constituição sensível
do sujeito; para, em segundo lugar, entabular um diálogo entre essas ficções e a da
estátua de Condillac. Por último, examinar-se-á se, e em que sentido, o pensamento
condillaciano assim expresso pode ser considerado uma antropologia sensorialista.
Bibliografia
(Primária)
CONDILLAC, E. Oeuvres Complètes, texte etabli et présenté par Georges Le Roy,
Paris, PUF, 1947.
_____________, Essai sur l’origine des connaissances humaines, édition critique,
introduction et notes Jean-Claude Pariente et Martine Pécharman, Paris, Vrin, 2014.
_____________, Traité des animaux, Paris, Vrin, 2004.
_____________, Tratado das sensações, trad. Denise Bottmann, Introdução Luiz
Roberto Monzani,Campinas, UNICAMP, 1993.*
_____________, A lógica ou os primeiros passos na Arte de pensar e outros escritos,
Fernão Oliveira Salles (org.), São Paulo, Ed. UNESP, 2016.*
DIDEROT, D., Carta sobre os cegos, in Diderot, textos escolhidos, trad. Marilena
Chauí e Jacó Guinsburg, São Paulo, Abril, 1979, Coleção Os Pensadores.*
VOLTAIRE, Micrômegas, uma história filosófica, trad. Maria Valéria Rezende, Belo
Horizonte, Ed. Autêntica, 2012.*
(Secundária)
AUROUX, S. « Empirisme et théorie linguistique chez Condillac » in SGARD, J,
Condillac et les problèmes du langage, Genève-Paris, Éditions Slatkine, 1982.
BERTRAND, A. Le vocabulaire de Condillac, Paris, Ellipses, 2002.
CASSIRER, E. A Filosofia do Iluminismo, trad. Álvaro Cabral, Campinas, Ed. da
UNICAMP, 1994.
DEPRUN, J. La philosophie de l’inquiétude en France au XVIIIe siècle, Paris, Vrin,
1979.
DIERSE, U., Denis Diderot, Filosofia, literatura, crítica da arte in KREIMENDAHL,
L. (org.) Filósofos do Século XVIII, trad. Dankwart Bernsmüller, São Leopoldo/RS, Ed.
UNISINOS, 2007.
JAQUET, CH., La statue de Condillac : une fiction contre le scepticisme in BINOCHE
& DUMOUCHEL, Passages par la fiction : Expériences de pensée et d’autres
dispositifs fictionnels de Descartes à Madame de Staël, Paris, Hermann, 2013.
KNABE, P-E, Voltaire. A filosofia como crítica da superstição e da intolerância in
KREIMENDAHL, L. (org.) Filósofos do Século XVIII, trad. Dankwart Bernsmüller,
São Leopoldo/RS, Ed. UNISINOS, 2007.
LEBRUN, G., O cego e o filósofo ou o nascimento da antropologia, in A filosofia e sua
história, São Paulo, Ed. COSAC NAIFY, 2006.
MONDOLFO, R., Estudio preliminar in: CONDILLAC, E.B. de, Tratado de las
sensaciones, trad. Gregorio Weinberg, Buenos Aires, Eudeba, 1963.
MONZANI, L. R. Desejo e prazer na Idade Moderna, Curitiba, Champagnat, 2011.
____________ O empirismo na radicalidade: Introdução à leitura do Tratado das
sensações, in Tratado das sensações, trad. Denise Bottmann, Campinas, UNICAMP,
1993.
QUARFOOD, C. Condillac, la statue et l’enfant, trad. Yvette Johansson, Paris,
L’Harmattan, 2002.
RICKEN, U., Etienne Bonnot de Condillac, Iluminismo como antropologia
sensorialista e filosofia da linguagem in KREIMENDAHL, L. (org.) Filósofos do
Século XVIII, trad. Dankwart Bernsmüller, São Leopoldo/RS, Ed. UNISINOS, 2007.
RIOUX-BEAULNE, M., Les usages philosophiques de la fiction chez Diderot et
Condillac in BINOCHE & DUMOUCHEL, Passages par la fiction : Expériences de
pensée et d’autres dispositifs fictionnels de Descartes à Madame de Staël, Paris,
Hermann, 2013.
(Observações: A bibliografia primária indicada com * é de leitura obrigatória. Oportunamente
poderão ser acrescentados novos títulos a essa lista.)
Download