O ENSINO DE ASTRONOMIA DE UMA FORMA INTERATIVA: DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO SUBPROJETO DE FÍSICA PIBID/UFSCAR SOROCABA Eixo Temático: Processos de Ensino e Aprendizagem – com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes Agência Financiadora: Capes Resumo O Subprojeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) - Física UFSCar/Sorocaba iniciou suas atividades em 2014 em uma escola pública estadual, no município de Salto de Pirapora/SP. Especificamente no que concerne ao trabalho do grupo de física, podem ser destacadas no subprojeto as seguintes linhas gerais: observação do cotidiano escolar; acompanhamento do cotidiano da sala de aula do professor supervisor; elaboração de projetos de física do Ensino Médio, além de discussão e proposição de metodologias de sala de aula. Em comum acordo com a escola parceira, decidiu-se que o trabalho seria realizado por meio de oficinas temáticas. Em 2015, o tema escolhido foi Astronomia. A ideia foi despertar nos alunos o interesse para o PIBID, valendo-se de um assunto bastante interessante e que, naturalmente, aguça a curiosidade do ser humano. Há trabalhos que ressaltam a importância do ensino de Astronomia nos dias atuais. Em se tratando do uso da Astronomia no contexto não-formal (e PIBID), outro bom exemplo vem de Francisco Fernandes et. al. (2011) que constituíram a Astronomia em uma ferramenta adicional para motivação dos alunos, tornando-os protagonistas no processo de ensinoaprendizagem. Cabe ainda lembrar que o tema aparece com mais destaque na Base Nacional Comum Curricular (ainda em discussão), mais especificamente na Unidade de Conhecimento Terra, Universo e Vida e é reconhecidamente temática importante nos Parâmetros Curriculares, do ensino fundamental e médio. Todos estes elementos foram ao encontro dos objetivos de trabalho propostos pelo subprojeto de Física na escola parceira. De fato, foi objetivo que as atividades despertassem inquietações nos alunos (levando-os a se interessarem pelo aprendizado de assuntos relacionados à Astronomia); que eles se interessassem pelo histórico de avanços humanos nesta área e que as atividades ajudassem a ampliar a sua visão de mundo. O tema era de muito interesse também por parte da escola que, inclusive, já tinha um histórico de participação na Olimpíada Brasileira de Astronomia. Assim, foram realizadas oficinas de Astronomia visando levantamentos de algumas concepções alternativas de alunos das séries finais do Ensino Fundamental, obtendo dados interessantes. Foram realizadas oficinas em período extra-classe, e também durante as aulas de Ciências dos oitavos e nonos anos do Ensino Fundamental. As atividades envolviam a abordagem de conceitos básicos sobre Astronomia do sistema solar, interação Terra e Lua, Estações do ano, estrutura e escalas do sistema Solar. A contextualização histórica e o uso de atividades experimentais ocorreram numa abordagem dialogada, visando a participação dos alunos na discussão. Foram realizadas também atividades escritas, onde os alunos puderam escrever sua compreensão sobre o conteúdo que havia sido abordado, e a partir das quais pudemos observar algumas dificuldades conceituais, matemáticas e até mesmo de escrita e interpretação dos alunos. Palavras-chave: Ensino de Física, Astronomia, Prática Docente, Ensino Público, Iniciação à Docência. Referências FERNANDES, Francisco Carlos Rocha et al. Uma Metodologia Complementar no Ensino Não-Formal de Física Contextualizado pela Astronomia. I Simpósio Nacional de Educação em Astronomia, 2011, Rio de Janeiro, Atas. Disponível em: <http://www.sabastro.org.br/Resources/Documents/snea1/paineis/SNEA2011_TCP45.pdf>. Acesso em 20 de outubro de 2016. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Langui, R. Departamento de Física. UFMS. Campo Grande, MS. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. Agosto de 2011. Governo do Estado de São Paulo. Proposta Curricular do Estado de São Paulo. Ciências. Ensino Fundamental – Ciclo II.