A importância institucional da Cartografia de solos e a sua

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A importância institucional da
cartografia de solos e a sua
evolução do analógico ao digital
António Perdigão -DGADR
Responsabilidades da DGADR, no contexto do Despacho nº
13434/2012 de 15 de Outubro de 2012
Competências atribuídas às Unidades Orgânicas:
Direcção de Serviços do Território e dos Agentes Rurais (DSTAR)
Divisão do Ordenamento do Espaço Rural (DOER)
c) Coordenar as medidas e acções relativas à Reserva Agrícola Nacional, visando a sua
conservação, defesa e assegurando o apoio necessário à Entidade Nacional.
f) Assegurar a elaboração e divulgação de cartas temáticas da responsabilidade da DGADR,
nomeadamente na promoção e acompanhamento da elaboração das cartas de solos e respectivas
cartas interpretativas e outras de aptidão para usos específicos, assegurando a defesa e
conservação do recurso solo.
g) Assegurar o apoio cartográfico à DGADR no âmbito das suas competências, na salvaguarda
dos interesses agrícolas.
h) Colaborar com as entidades tutelares de cartografia, nacionais e internacionais, no
desenvolvimento de cartografia temática, assim como assegurar a participação no Conselho
Coordenador de Cartografia (CCC)
Além do CCC, membro de Pleno Direito do:
Conselho Coordenador do SNIG,
Comissão de Monitorização e Report da Directiva INSPIRE
Grupo de Trabalho intre-ministerial de Observação da Terra
Os Dois Ramos Principais da Cartografia Contemporânea
Cartografia
Técnicas
Métodos
Cartografia Matemática
Cartografia Temática
de localização objectiva e precisa
de medição terra (geoide)
Descrição e explicação das repartições
espaciais dos fenómenos geográficos
•Astronomia
•Geodesia
•Oceanografia
•Fotogrametria
•Sistema de projecção
•Detecção remota
•Topografia
•Geografia
•Geografia Física
Semiologia
•Geografia Humana
Geografia urbana, económica, política,dos
transportes, demografia, etc.
•Obtenção de Dados
•Preparação ou
tratamento dos dados
•Semiologia Gráfica
•Desenho
•Impressão
Cartas Gerais
Cartas de Base
Biogeografia, geomorfologia, climatologia,
hidrologia, glaciologia, pedologia, etc.
•Economia, Urbanismo, Marketing,
Logística, Ordenamento, História,
Geopolitica, Estatística.
Cartas Especiais
Cartas Temáticas
As
Cartas
Ensaio
de
Tipologia
Necessidades e Utilizações
•Deslocar-se
•Explorar
•Localizar
•Intervir
•Atribuir
•Gerir
•Conhecer
•Analisar
•Situar
•Compreender
•Analisar
•Interpretar
•Sintetizar
•comparar
•correlacionar
•Estruturar
Tipos de Cartas
Cartas de Inventário
•cartas ou Planos Topográficos
•cartas de Cadastro
•cartas Turísticas
•atlas
•cartas Geológica
•carta Hipsométrica
•carta Fitogeográfica
•carta Biogeográfica
Cartas de Análise
•Cartas com pontos
•cartas com símbolos porporcionais
•cartas com diagramas
•cartas com símbolos qualitativos
•cartas de rede
•cartas de fluxos
•cartas com curvas
•cartas com áreas
•imagens de satélite
•cartas com três dimensões
Cartas de Síntese
- Sobreposição de Temas
•Sobreposição de temas
(sobreposição de cartas de análise)
•cróquis de síntese regional
•Carta de ordenamento
- Tratamento de Dados
•Análise factorial das correspondências
•análise factorial em componentes principais
•diagrama triangular
•tratamento matricial visual
•Visualizar as Estruturas
•Visualizar os sistemas
•Visualizar os movimentos
Cartas Sistemáticas
•Cartas de espaço reconhecido ou ocupado (cartas Mentris)
•Cartas Modelo (ou carta coreográfica)
INTRODUÇÃO
A utilização das Tecnologias de Informação
Geográfica, para representação espacial e
temporal dos diferentes fenómenos que ocorrem
na superfície terrestre, insere-se num espaço
técnico – científico, no contexto do ordenamento
do território, da gestão do espaço rural da
agricultura, das florestas, da gestão ambiental e
da previsão e gestão de riscos.
A aplicação de medidas no sector, decorrentes de
resoluções tomadas no quadro da UE, visando
uma utilização racional e sustentada dos
recursos naturais, nomeadamente nos aspectos
relacionados com a utilização da água e dos
solos, envolve o recurso a Tecnologias de
Informação Geográfica (TIG) e informação
obtida a partir de Plataformas espaciais
A informação cartográfica de base geo-referenciada
disponível em Portugal, relacionada com o sector
agrícola,
apresenta
características
técnicas
com
problemas relacionados com a sua escala de produção e
de trabalho, qualidade e direitos de protecção da
informação, tendo em conta a relação da resolução
espacial/temporal da mesma.
Uma das atribuições do MAM é a de identificar, avaliar e
condicionar a ocupação do solo, de onde deriva a
necessidade de se dispor de tecnologias que permitam:
• A inventariação, localização e caracterização dos
diferentes recursos
• A gestão desses recursos numa vasta gama de
escalas
• A elaboração de um plano, com especificação de
objectivos e metas para o sector
• A verificação da conformidade e da adaptabilidade
dos objectivos ao plano concebido
Em
Portugal
o
início
do
estudo
sistemático dos Solos teve início em
1949, ao abrigo do
Plano de Fomento Agrário:
(decreto de 5 de Julho de 1949)
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-
Carta Agrícola e Florestal
Inquérito Agrícola e Florestal
Inquérito Pecuário e Carta Pecuária
Inquéritos à Produção por Amostragem
Solos e Ordenamento
Cartografia
O SROA foi criado em 1958, tendo em 1980,
sido integrado no Instituto Nacional de
Investigação Agrária como Centro Nacional de
Reconhecimento e Ordenamento Agrário, o
CNROA.
Existe um importante arquivo histórico de
cartografia temática relacionado com o sector
agrícola, que poderá justificar a sua eventual
conversão-analógico/digital.
ENQUADRAMENTO TEMÁTICO,
TÉCNICO E INSTITUCIONAL
Pranchetas de trabalho
Carta Pery (Gerard Pery)
final do Séc. XIX (1899)
Primeira carta agrícola
publicada à escala 1:50 000 pela
Direcção-Geral de Agricultura
Carta de Solos de Portugal
1: 1 000 000
SROA, 1971
J. Carvalho Cardoso, M.Teixeira Bessa, M. Branco
Marado
Impactos Resultantes da Aplicação
das Novas Tecnologias - TIGs
• desenvolvimento tecnológico
• plataformas amigáveis:
•hardware
•software
Possibilitam um melhor acompanhamento
dos fenómenos ligados à actividade agrícola
e o seu relacionamento com outras
actividades
Limitações á implementação de
TIG’s:
• Falta de Metadados e/ou
relatórios técnicos
• Desconhecimento
dos
processos de obtenção dos
dados,
sua
precisão
e
exactidão
• Restrições de acesso
Classes de Declive
a partir de um
MDT
Estudos dos Solos para Cálculo de
Indicadores de Qualidade
Ponto da Situação da Cartografia de Solos
Cartas de Solos e Capacidade de Uso
Disponibilização da informação Digital da Carta de Solos e de
Capacidade de Uso de Portugal
•Escala base de recolha - 1:25000
•Formatos E00 (Sig ArcInfo); DWG (CAD)
Carta de Solos de Trás-os-Montes
Carta de Solos de Trás-os-Montes
Carta de Solos da Região de Entre-Douro e Minho
Carta de solos da Zona Interior Centro
Carta de Solos da Zona Interior Centro
Carta da Reserva Agrícola Nacional
Instrumento de Gestão do Território
Cartografia clássica
A componente agrícola da gestão do território
nacional produz um elevado volume de dados,
os quais deverão ser integrados em Sistemas de
Informação
Geográfica,
com
resolução
temporal, adequada às necessidades de gestão e
monitorização.
Aptidão ao Regadio de Est. Solos Alqueva
•Georeferenciação dos perfís de Solos e criação de Hotlinks
Cartografia de apoio à decisão
Cartografia de apoio à decisão
Cartografia de Apoio a Decisão
Directiva Nitratos - Identificação dos limites das Zonas
Vulneráveis
Tarefas de Análise Espacial
•Determinações para a ZPE de Elvas - Campo Maior
Digitalização
METADADOS
Directiva INSPIRE
Directiva 2007/CE
DL-180/2009
Conjunto de Dados Geográficos
Serviços
WMS; WMF; WMC
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