ANTÍGENO DE MONTENEGRO FINALIDADE: 1 Auxílio diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). PRINCÍPIO DO TESTE: 2 O teste de intradermoreação do antígeno de Montenegro traduz resposta alérgica de hipersensibilidade celular retardada, é de grande valor presuntivo, dada sua sensibilidade e especificidade. RESULTADO: 1, 2, 6,7 Reação Negativa: Ausência de qualquer sinal no ponto de inoculação ou presença de uma pápula ou nódulo com menos de 5 mm de diâmetro. Reação Positiva: Presença de uma pápula ou nódulo, igual ou superior a 5 mm ou ulceração. OBSERVAÇÃO: Pode apresentar-se negativa nos seguintes casos: • Nos primeiros 30 dias após início das lesões, excepcionalmente em tempo mais prolongado. • Nos casos de leishmaniose disseminada, positivando-se no decorrer do tratamento. • Na leishmaniose cutânea-difusa • Na leishmaniose visceral • Em pacientes imunodeprimidos • Na Leishmaniose anérgica Pode apresentar reação cruzada com tripanossomoses, tuberculose e hanseníase. Nota: Sempre que possível o diagnóstico deve ser clínico, epidemiológico e laboratorial. COMPOSIÇÃO: 3,4 Cada frasco ampola de Antígeno de Montenegro com 1 ml contém suspensão de Leishmania (Leishmania) amazonensis (cepa de referência OMS MHOM/BR /73/PH8), na concentração de 40µg/ml de nitrogênio protéico. • Leishmania (Leishmania) amazonensis............ 107/ml • Fenol (máximo)...........................................0,005 g/ml CONTROLE INTERNO DA QUALIDADE: • Cloreto de sódio......................................... 0,0098 g/ml O teste deve ser executado por pessoal qualificado e com competência comprovada • Água destilada....................................................... 1 ml para o desempenho adequado do processo de medição. MATERIAL NECESSÁRIO NÃO FORNECIDO: • Algodão; • Solução anti-séptica; • Seringa com agulha de tuberculina ou insulina de 1 ml; • Caneta esferográfica; • Régua milimetrada para medição da lesão; • Luva descartável; • Coletores de materiais perfuro-cortantes. ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE: Conservar a temperatura de 2 a 8ºC e ao abrigo da luz. Evitar congelamento. VALORES DE REFERÊNCIA: 1 2,6. A positividade do teste é de 90% dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). Nas áreas onde predomina a L. (L.) amazonensis a positividade pode ser mais baixa. A reação de Montenegro geralmente permanece positiva após o tratamento, ou cicatrização da lesão cutânea tratada ou curada espontaneamente, negativando nos indivíduos fracos-reatores e nos precocemente tratados. Em áreas endêmicas, devese considerar leishmaniose anterior ou exposição ao parasita sem doença. Nas populações de área endêmica, na ausência de lesão ativa ou cicatriz, a positividade varia entre 20 a 30%. Nas lesões mucosas a resposta cutânea ao teste de Montenegro é mais intensa, podendo ocorrer até ulceração e necrose local. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 1) Brasil. Ministério da Saúde. Vigilância Epidemiológica. Manual de Controle da Leishmaniose Tegumentar Americana. Brasília/DF 5º edição 2000 2) Brasil. Ministério da Saúde. Legislação sobre o controle de doenças na área 5 PRECAUÇÕES E CUIDADOS: de Dermatologia Sanitária. Brasília/DF, 4º edição, 1993. CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO: 3) Melo,M.N. et al. Padronização do antígeno de Montenegro. Revista Instituto 1) Não usar em paciente sensível ao fenol; Medicina Tropical. São Paulo 19(3): 161-164, 1977 2) O produto tem aspecto levemente turvo. Se ocorrer aumento acentuado da 4) World Heath Organization. Control of Leishmaniosis. Report of a WHO turbidez, ou alteração na sua coloração, não usar o produto e descartá-lo. Expert Committee Technical Report Series, 793, 1990. MANUSEIO DO PRODUTO: 5) Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Procedimento de artigos e 1) Não utilizar após o vencimento; superfícies em estabelecimentos de saúde. Ministério de Saúde, 2ª ed, Brasília/DF, 2) Não misturar lotes diferentes para sua aplicação; 1994. 3) Agitar bem o frasco antes de usar; 6) Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Controle da Leishamaniose Tegumentar 4) Recomenda-se retirar somente a parte central do lacre, seguida de assepsia. Americana. Brasília/DF 3º edição, 1994. DESCARTE: 7) Ferreira, Antonio Walter e Àvila, Sandra L.M. Diagnóstico Laboratorial. Tendo em vista tratar-se de produto biológico, recomenda-se descartar em lixo Avaliação de Métodos de diagnóstico das principais doenças infecciosas e hospitalar segundo a resolução n° 5 de 05/08/93 do CONAMA. parasitárias autoimunes. Correlação clínico-laboratorial. Guanabara Koogan. Rio BIOSSEGURANÇA: de Janeiro. 1996. 1) Usar luvas descartáveis; 2) Descartar após a aplicação, a seringa e a agulha num coletor de materiais CONDIÇÕES DE GARANTIA DA QUALIDADE DO PRODUTO: perfuro-cortantes. O cumprimento às orientações contidas nesta instrução é fator determinante na obtenção de resultados fidedignos. 1, 2, 6,7. DESCRIÇÃO DO PROCESSO: A execução do teste, de forma diferente da recomendada e os resultados obtidos, PREPARAÇÃO: não são de responsabilidade do fabricante. 1) Agitar o frasco por 30 vezes antes de usar; 2) Retirar o lacre central; FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL 3) Fazer a assepsia da parte exposta da rolha com solução anti-séptica; Takako Miyawaki CRF9 1978 – PR 4) Perfurar a rolha com agulha de insulina retirando 0,1 ml do antígeno; FABRICADO E DISTRIBUÍDO POR: 5) Aplicar imediatamente, evitando que a suspensão sedimente no frasco e/ou na SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE parede da seringa. INSTITUTO DE SAÚDE DO PARANÁ APLICAÇÃO: CENTRO DE PRODUÇÃO E PESQUISA DE IMUNOBIOLÓGICOS – CPPI 1) Proceder à assepsia da pele do paciente, no local da aplicação, com solução AVENIDA SÃO ROQUE,716 - PIRAQUARA – PR anti-séptica; CNPJ: 76.683.986/0051-72 2) Injetar via “intradérmica” com a seringa de tuberculina ou insulina (preparada REGISTRO NO M.S Nº 8015040004 com 0,1 ml do antígeno de Montenegro) na face anterior do antebraço 2 a 3 cm SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: abaixo da dobra do cotovelo (dobra antecubital); Tel./Fax 0**41 – 3673-88-00 3) Elevação ou pápula de ±1 cm deverá ocorrer no momento da inoculação, no E-mail: [email protected] local da aplicação. Orientações técnicas adicionais a respeito deste produto poderão ser obtidas junto a LEITURA DO TESTE: Coordenação da Garantia da Qualidade do CPPI. A leitura deve ser realizada entre 48 a 72 horas após a inoculação; Recomenda-se utilizar a técnica da caneta esferográfica para medir a enduração, OMS/1990: a) Exercer pressão moderada, traçando lentamente uma linha com uma caneta a Revisão 07: maio/08 partir de um ponto exterior que dista 1 a 2 cm da área de inoculação até encontrar resistência. b) Quando encontrar resistência para seguir avançando, levantar a caneta da pele. Este ponto indica um dos limites da enduração que será medida. c) Repetir a mesma operação no lado oposto da enduração. d) Esta técnica permite visualizar as bordas da enduração ou pápula, cujo diâmetro pode-se determinar medindo a distância entre as linhas opostas. PRAZO DE VALIDADE: Três anos conforme expresso na embalagem.