technology contributing to fight the smoking habit

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June, 12 to 14, 2013 - São Paulo, Brazil
TECHNOLOGY CONTRIBUTING TO FIGHT THE
THROUGH THE USE OF MOBILE APPLICATIONS
SMOKING
HABIT
Pedro Paulo de Oliveira Reis (Faculdade de Informática e Administração Paulista - FIAP,
SP, Brasil) - [email protected]
Enock Godoy de Souza (Faculdade de Informática e Administração Paulista - FIAP, SP,
Brasil) - [email protected]
The following paper comprises an analysis over the smoking issue and presents the
technologic innovations that have the objective of aid smoking combat, improving
wellbeing of its users. The performed research aims to expose the harms brought by the
smoking habit and presents an approach showing different ways in which the mobile
phones and its apps technology can aid the health area, aiming the exposure of available
alternatives of the market and their features. As a result, the paper presents a series of
techniques based on mobile applications that contribute to combat smoking: controlling the
amount of cigarettes smoked, control of the money spent on smoking, social networks, text
messaging, providing information, support in controlling the urge to smoke, online
connection to professionals specialized in combating smoking, and electronic simulation of
smoking.
Keywords: Tobacco use, cigarette, smoking, technology, smartphone.
A TECNOLOGIA CONTRIBUINDO NO COMBATE AO HÁBITO DE FUMAR
POR MEIO DA UTILIZAÇÃO DE APLICATIVOS MÓVEIS
O presente trabalho compreende uma análise sobre o problema do tabagismo e apresenta as
inovações tecnológicas que possuem como objetivo auxiliar no combate ao fumo,
melhorando assim a qualidade de vida dos usuários. A pesquisa executada busca expor os
malefícios trazidos pelo hábito de fumar e apresenta diferentes formas pelas quais a
tecnologia dos telefones móveis e seus aplicativos podem auxiliar na área da saúde,
objetivando a exposição das alternativas disponíveis no mercado e suas respectivas
funcionalidades. Como resultado, o artigo apresenta uma série de técnicas baseadas em
aplicativos móveis que contribuem para o combate ao hábito de fumar: controle da
quantidade de cigarros fumados, controle do dinheiro gasto com o hábito de fumar, redes
sociais, mensagens de texto, disponibilização de informações, suporte no controle do
impulso de fumar, contato online com profissionais especializados no combate ao hábito
de fumar e simulação eletrônica do hábito de fumar.
Palavras-chave: Tabagismo, cigarro, fumo, tecnologia, smartphone.
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1.
INTRODUÇÃO
Em 2002 mais de 1 bilhão de pessoas no mundo eram fumantes. Estudos da Organização
Mundial de Saúde apontam que cerca de 5 milhões de pessoas perdem suas vidas por ano
em decorrência direta das doenças causadas pelo hábito de fumar, tais como câncer,
doenças cardíacas, doenças respiratórias, entre outras (MENEZES et al., 2002).
Existem incontáveis tentativas e metodologias diferentes para lidar com o tabagismo,
planos de conscientização e educação social são criados e implementados, existem
tratamentos químicos contra a dependência da nicotina, proibição da veiculação de
propagandas, entre diversas outras frentes.
A Gestão da Tecnologia da Informação se apresenta como uma poderosa ferramenta de
aliança entre os mais diferenciados negócios. Os empreendedores de tecnologia da
informação irão se adaptar ao segmento em que for necessária a intervenção e a aplicação
de meios de tecnologia para a melhoria dos processos.
O combate ao tabagismo pode ser auxiliado por meio da tecnologia da informação, sendo
explícito neste artigo, como os aplicativos desenvolvidos para a telefonia móvel, por
intermédio de smartphones, possuem funcionalidades cujo propósito final é auxiliar na
diminuição, no encerramento e na manutenção do encerramento do hábito de fumar.
O propósito deste artigo é identificar as tecnologias de aplicações móveis que possam
auxiliar no combate ao hábito de fumar. O texto foi organizado da seguinte forma:
Introdução, Justificativa, Objetivo e Metodologia, O Hábito de Fumar, Utilização Das
Tecnologias Móveis no Campo da Saúde, Combate ao Hábito de Fumar, Conclusão e
Bibliografia.
2.
JUSTIFICATIVA
Mackay, Erinksey e Shafey (2005) apresentam que, segundo dados da Organização
Mundial da Saúde, estima-se que existam mais de 1,3 bilhões de fumantes no mundo,
sendo o tabagismo responsável por aproximadamente 5 milhões de mortes anuais. Em
2020, o número de mortes anuais atingirá 10 milhões de pessoas.
Balbani e Montovani (2005) explicam que a diminuição de 50% no consumo da nicotina
pode desencadear sintomas de abstinência nos indivíduos dependentes: ansiedade,
irritabilidade, distúrbios do sono, aumento do apetite, alterações cognitivas e fissura pelo
cigarro.
De acordo com Boulos, Wheeler, Tavares e Jones (2011), dispositivos móveis interativos,
como smartphones e tablets, estão rapidamente se tornando ferramentas clínicas populares
no campo da medicina.
Outros autores se engajaram na pesquisa dos malefícios do hábito de fumar relacionando
esse hábito ao número de mortes anuais, à graves doenças e à redução de qualidade de
vida. Também existem estudos que exploraram técnicas e ferramentas que possam auxiliar
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no combate ao hábito de fumar com a diminuição dos efeitos colaterais e técnicas de
motivação. Este artigo é importante, pois tem o objetivo de identificar as tecnologias de
aplicações móveis que possam atuar como ferramentas importantes na solução de um
antigo problema da humanidade: parar de fumar.
3.
OBJETIVO E METODOLOGIA
O principal objetivo desse texto é apresentar quais são os aplicativos móveis disponíveis
no mercado que auxiliam no combate ao fumo. Em razão de seu caráter exploratório e pelo
fato de ser um estudo sobre tecnologias relativamente novas e com poucos estudos
previamente publicados, esses aplicativos terão suas funcionalidades apresentadas, mas
não serão realizadas comparações ou classificações entre elas.
Dessa forma, a questão de pesquisa proposta é:
• Como os aplicativos móveis disponíveis no mercado podem auxiliar no combate ao
fumo?
Para analisar a disponibilidade de aplicativos móveis que auxiliam no combate ao hábito
de fumar, circunscrito à área de gestão da tecnologia da informação, este estudo se
concretizou por meio de uma pesquisa bibliográfica identificando os malefícios trazidos
pelo hábito de fumar, identificando as áreas da saúde apoiadas por aplicativos móveis e
identificando os aplicativos móveis disponíveis no mercado para o auxílio ao combate ao
hábito de fumar.
Jesson, Matheson e Lacey (2011, p. 14) classificam as revisões bibliográficas em dois
grandes tipos: tradicional ou sistemática. Em uma revisão bibliográfica tradicional, a
escolha dos textos é frequentemente baseada em uma seleção pessoal do escritor (JESSON;
MATHESON; LACEY, 2011, p. 15), enquanto que em uma revisão bibliográfica
sistemática deve ser baseada em uma metodologia de busca, com passos planejados e
específicos (JESSON; MATHESON; LACEY, 2011, p. 12).
Cornford e Smithson (1996, p. 49) explicam que uma boa pesquisa bibliográfica deve
apresentar um senso de insight pessoal na seleção dos itens, no modelo de análise e na
maneira como as conclusões são apresentadas.
Por causa do caráter exploratório da pesquisa apresentada neste artigo, e também em razão
de o estudo abranger tecnologias relativamente novas, os autores optaram por uma revisão
bibliográfica tradicional. A busca por bibliografia se originou da apresentação sobre
inovações em tecnologia promovida pela parceria entre a Faculdade de Informática e
Administração Paulista (FIAP) e a Singularity University.
A partir da bibliografia sugerida na palestra e de buscas por meio do Google Scholar,
foram selecionados artigos pertinentes ao tema. Complementarmente, os autores buscaram
novos textos relevantes nas referências bibliográficas dos textos pesquisados.
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4.
O HÁBITO DE FUMAR
Atualmente, é possível notar um grande esforço mundial em campanhas antitabagismo,
como a exposição constante dos malefícios que o cigarro pode trazer à saúde de forma a
conscientizar o público consumidor, além de diversas buscas por alternativas para
combater tal hábito.
Segundo publicação na Revista Saúde Pública (MENEZES et al., 2002), as indústrias do
tabaco têm voltado seu foco a pessoas menos privilegiadas econômica e socialmente, tendo
como principal público alvo os adolescentes, em razão da maior probabilidade da criação
de dependência com relação ao cigarro.
Ainda de acordo com Menezes et al. (2002) estudos realizados pelo Banco Mundial, os
custos em saúde graças às doenças relacionadas ao fumo resultaram em uma perda de US$
200 bilhões, sendo metade delas em países de baixa renda o que demanda um grande
esforço por parte das economias mundiais para o tratamento das vítimas deste produto.
Santos, Gonçalves, Filho e Jardim (2008) informam que as previsões da Organização
Mundial de Saúde apontam que, no ano de 2030, o cigarro deverá ser a maior causa isolada
de mortalidade, podendo ser responsável por 10 milhões de mortes por ano.
“O cigarro possui quase cinco mil substâncias químicas, sendo destas, quatrocentas
tóxicas. Entre essas substâncias, as mais nocivas absorvidas no ato de fumar são:, arsênio,
amônia, cádmio, metano, metanol, hexamina, alcatrão, monóxido de carbono, e nicotina”
(BALBANI; MONTOVANI,2005).
Mackay e Eriksen (2005) comprovam por meio de estudos que o hábito de fumar é
diretamente responsável por diversas doenças citando as doenças pulmonares obstrutivas
crônicas, como, por exemplo, a bronquite e o enfisema pulmonar, também doenças
cerebrovasculares como os derrames cerebrais e os acidentes vasculares cerebrais, e as
doenças coronárias, por exemplo, angina e infarto do miocárdio.
Além das doenças mencionadas, o cigarro possui substâncias carcinogênicas, ou seja,
causadoras de câncer. Dos tipos de câncer associados ao fumo, é possível ressaltar como os
principais os de pulmão, laringe e esôfago, sendo comprovado que o tratamento a essas
doenças quando no caso de um paciente consumidor de cigarros mostra-se com baixos
índices de eficácia. O tabagismo está associado a 30% das mortes por câncer, segundo
Menezes et al. (2002).
Balbani e Montovani (2005) explicam que a nicotina, substância base do cigarro, é
psicoativa e possui a capacidade de gerar uma grande dependência física por parte do
usuário, a ausência da substância na circulação sanguínea de um fumante pode causar
sintomas de abstinência, tais como: Dificuldade de concentração, ansiedade, aumento do
apetite, angústia, depressão, insônia, e irritabilidade.
Existem métodos medicinais para o combate ao tabagismo, porém é importante ressaltar
que em muitos casos, o hábito de fumar pode estar associado a uma rotina específica,
sendo necessário o acompanhamento psicológico à pessoa que busca parar de fumar
(MENEZES et al., 2002).
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Nota-se o auxílio e o interesse por parte do governo com relação aos cuidados tomados
para que se possa minimizar o consumo do tabaco, no Brasil. Existem medidas como a
proibição da venda do produto para menores de 18 anos, por exemplo, tal proibição tende a
limitar o acesso dos adolescentes ao produto. Além disso, existe a proibição da veiculação
de propagandas de cigarro na televisão e nas revistas nacionais, sendo a permissão limitada
apenas aos locais de venda, os rótulos do produto possuem especificações e indicam
nitidamente que se trata de uma substância nociva ao organismo, sendo explícita no verso
da embalagem, ao menos uma das consequências que podem ocorrer por causa do hábito
de fumar.
Segundo publicação da Revista Exame (2011) a cada ano o governo brasileiro tem sido
mais rigoroso com relação à cobrança de impostos sobre o cigarro, existindo assim um
plano de aumento nas taxas e, por consequência, no valor final de venda dos cigarros.
5.
UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS MÓVEIS NO CAMPO DA SAÚDE
Além da tecnologia dos aparelhos medicinais, como equipamentos mais modernos para
exames em diversas áreas, entre outros, a medicina vem utilizando os tablets e
smartphones como forma adicional de auxílio no tratamento de diversos problemas em
diversos segmentos.
A combinação de benefícios como mobilidade e capacidade de armazenamento,
acessibilidade intuitiva, acesso sem fio, entre outros, tem tornado os dispositivos móveis
grandes aliados na área da saúde. Tal aliança deve-se ao fato das inúmeras possibilidades
trazidas pelo desenvolvimento de aplicativos.
A partir da popularidade e abrangência dos aplicativos móveis, a produção destes para
práticas específicas tem apresentado um grande aumento, inclusive em diversos campos da
medicina.
As aplicações são desenvolvidas com foco no auxílio do estudo nas faculdades, objetivam
uma maior facilidade no momento de se transmitir conhecimento, além de possuírem
também características que favorecem o uso clínico e até mesmo auxiliam em cirurgias.
A seguir são listadas algumas das áreas em que este modelo de prática é adotado.
5.1. Ortopedia
Frank e Bhola (2011) apresentam que no campo da ortopedia, os aplicativos móveis são
utilizados para auxiliar a ilustração por parte do cirurgião a um determinado paciente sobre
os procedimentos a serem efetuados por este no momento de diagnosticar a necessidade de
uma intervenção cirúrgica, ou no processo pós-cirúrgico, como a fisioterapia por exemplo.
O aplicativo CARE App providencia ao cirurgião a possibilidade de criar um website
totalmente customizável e personalizar seu aplicativo para atender às necessidades de seus
pacientes. Quando o paciente acessar o website, terá acesso a informações e procedimentos
pós-cirúrgicos específicos, selecionados pelo seu cirurgião, como por exemplo
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demonstrações em vídeo dos exercícios que deverá efetuar semana a semana após a
cirurgia (FRANKO; BHOLA, 2011).
O aplicativo Sigma Knee Replacement App, que é relacionado a próteses de joelho, é uma
combinação entre a educação do paciente e o cirurgião, apresenta ao cirurgião módulos de
informação sobre o design, instrumentos a serem utilizados e vantagens de um
determinado produto. Ao usuário, existe a disponibilidade de interação com um modelo em
3D de um joelho que pode exibir a flexibilidade, extensão e a forma de adaptação de uma
prótese específica após esta ser implantada (FRANKO; BHOLA, 2011).
Outro aplicativo analisado por Franko e Bhola (2011) foi DrawMD, que não é patrocinado
por nenhuma corporação da medicina. O aplicativo é essencialmente um bloco de
rascunhos utilizado para a explicação de anatomia, demonstração ao paciente de sua lesão,
e demonstração de técnicas cirúrgicas. O aplicativo possui em sua memória ilustrações de
partes do corpo e é possível, por meio do uso de uma caneta, ilustrar ao paciente onde um
determinado procedimento ou uma intervenção cirúrgica será realizada, a imagem final da
demonstração pode ser salva e enviada via e-mail ao paciente.
5.2. Doenças Infectocontagiosas
Os aplicativos desenvolvidos para o auxílio ao combate e prevenção das doenças
infectocontagiosas podem ser encontrados em diversas formas de exibição e serem úteis
tanto para médicos quanto para pacientes. Oehler, Smith e Toney (2010) esclarecem que
sua grande maioria são aplicativos educacionais, que procuram enumerar e disponibilizar
informações como, por exemplo, formas de prevenção de uma determinada doença, assim
como podem possuir um caráter mais técnico, voltado aos médicos, tais como a
disponibilização da lista de remédios para o combate a uma determinada doença, ou um
armazenador e disponibilizador de artigos registrados recentemente com novos avanços e
descobertas.
O Skyscape mostra-se como referência neste tipo de aplicativos por compreender diversos
recursos e bancos de dados de informações. Por intermédio do Skyscape é possível ter
acesso ao Antibiotic Essentials, o qual mostra-se um guia conciso e prático ao tratamento e
prevenção de doenças infectocontagiosas como o HIV, fungos, parasitas, entre outros
(OEHLER; SMITH; TONEY, 2010).
Ainda é possível o acesso ao The 5 Minute Infectious Diseases Consult, que compreende
uma fonte de recursos para o diagnóstico clínico, testes de laboratório e tratamento
adequado à doenças infectocontagiosas, por meio de mais de 500 tópicos ordenados de
forma a apresentarem-se como uma rápida referência (OEHLER; SMITH; TONEY, 2010).
Outro aplicativo analisado por Oehler (2010) foi o Swine Flu Tracker Map, este voltado
especificamente à prevenção da gripe H1N1, informa o usuário sobre os sintomas da gripe
suína, e utiliza um mapa para visualização das áreas mais afetadas pela doença, por
exemplo.
5.3. Acompanhamento da dor
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Em sua maioria os aplicativos relacionados ao acompanhamento da dor permitem ao
usuário o registro e o controle de quaisquer dores que esteja sentindo. Como
funcionalidade básica, os aplicativos exibem um mapa do corpo humano no qual é possível
selecionar a área afetada, criando ou não um diário relatando a intensidade da dor, a
recorrência, providenciando um registro diário que pode vir a ser útil no momento de uma
consulta, por exemplo. Alguns desses aplicativos possuem também dicas de como
amenizar a dor mencionada.
Rosser (2011) analisa que um dos aplicativos que exercem esse tipo de função é o Chronic
Pain Tracker, cujo funcionamento consiste em permitir ao usuário uma marcação
específica da área do corpo na qual sente dor em uma frequência diária ou por hora. O
aplicativo irá gerar um gráfico contendo a intensidade, a duração e a recorrência da dor,
entre outras informações quantitativas que podem ser apresentadas a um profissional da
saúde de modo a auxiliá-lo no momento da prescrição de um medicamento. O aplicativo
também possui uma função de diário que permite ao usuário manter registrada a utilização
do medicamento receitado pelo médico.
5.4. Problemas mentais
Estudos realizados por Susick (2011) demonstraram que muitos dos pacientes portadores
de problemas mentais como esquizofrenia, síndrome de Down e autismo, possuem uma
aceitação e níveis altos de interação com dispositivos computacionais.
Em sua maioria, os aplicativos desenvolvidos para este tipo de segmento, auxiliam os
médicos com uma base de informação ampla e de rápido acesso, assim como possibilitam
a troca de informações entre médicos, gerando um retorno rápido, auxiliando no
diagnóstico e tratamento.
Alguns aplicativos também auxiliam o paciente a lidar com um determinado transtorno,
como, por exemplo, a fobia social, condição em que um paciente concentra a sua atenção
em expressões faciais hostis de forma demasiada. Susick (2011) disserta sobre aplicativo
criado pela universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que apresenta ao paciente
diversas outras expressões, de forma semelhante a um jogo de cartas, para desviar o foco
deste usuário das expressões hostis, assim prevenindo um surto.
O aplicativo Simap, é voltado à proteção dos pacientes portadores do mal de Alzheimer,
causador de grande confusão mental. Segundo Susick (2011) funciona gravando e
atualizando a posição geográfica do paciente a cada três minutos, desta forma enviando
essas informações a médicos e familiares em tempo real. Também é possível estabelecer
um perímetro dentro de uma área e quando o indivíduo ultrapassar tal limite, uma
notificação é enviada ao telefone celular de uma pessoa predefinida.
5.5. Atividades Físicas
Segundo Rabin e Rock (2011) o sedentarismo é indicado como o quarto maior fator de
risco de mortalidade mundial e estima-se que aproximadamente 3.2 milhões de pessoas
falecem por ano em razão de doenças causadas pela falta de atividades físicas. De forma a
incentivar a prática de exercícios físicos, o uso da tecnologia móvel agrega valor por meio
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de aplicativos desenvolvidos para smartphones e tablets que orientam e incentivam os
usuários a realização de exercícios.
Em pesquisa sobre os aplicativos dessa natureza, puderam-se notar as mais diversas
orientações provenientes, desde especificações técnicas sobre exercícios básicos como
flexões, abdominais, entre outros, até acompanhamento em tempo real para corridas ou
caminhadas, com relatórios específicos sobre o desempenho do usuário.
Um exemplo de aplicativo apresentado por Rabin e Rock (2011) para tal suporte é o
miCoach, no qual é possível determinar um objetivo, como por exemplo a participação em
uma corrida ou a perda de peso. O aplicativo interage e providencia o melhor plano de
ações para alcançar o objetivo definido pelo usuário. É possível, por meio do uso de GPS,
acompanhar a distância percorrida e a velocidade média efetuada em uma corrida ou
caminhada, quantidade de calorias queimadas, entre outras informações.
6.
COMBATE AO HÁBITO DE FUMAR
Boulos, Wheeler, Tavares e Jones (2011) informam que existem, atualmente, diversas
frentes de atuação contra o hábito de fumar, o combate pode ser efetuado das mais diversas
formas e existem métodos químicos assim como métodos psicológicos para auxiliar o
abandono.
Para Boulos et al. (2011) é consenso que o primeiro passo para atingir este objetivo é o
diálogo, deve-se avaliar o grau de dependência do usuário e se realmente há o desejo de
abandonar tal vício. Recomenda-se que os médicos busquem trabalhar a motivação do
paciente em todas as reuniões ou consultas de acompanhamento. A diminuição gradual ou
a interrupção abrupta do hábito de fumar possui a mesma probabilidade de sucesso e
quando existe um nível maior de dependência, a intervenção química mostra-se necessária,
por intermédio de tratamentos com medicamentos.
Alguns tratamentos químicos feitos para combater a dependência da nicotina são, por
exemplo, tratamento com Bupropina, antidepressivo responsável pela diminuição da
fissura pelo cigarro, e o uso da terapia de reposição da nicotina, possuindo como exemplo
de aplicação, as gomas de mascar e os adesivos de nicotina (BOULOS et al., 2011).
Rigotti (2011) afirma que independentemente da forma escolhida no auxílio ao tabagista,
tal como da ferramenta utilizada por este, o apoio e acompanhamento constante é
necessário para a aquisição de tal objetivo, tanto no caso de um tratamento químico como
psicológico.
Boulos et al. (2011) ainda apresenta que existem práticas de acupuntura que alegam
auxiliar no combate ao hábito de fumar, assim como grupos de autoajuda e terapias em
grupo.
Balbani e Montovani (2005) ressaltam que é importante a existência do desejo real para o
abandono completo por parte do usuário minimizando os riscos de recaída durante o
processo de abandono.
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Conforme demonstrado neste artigo, é possível encontrar os mais diversos tipos de
aplicativos móveis no auxílio em determinadas áreas da saúde, também existem atualmente
aplicativos que vem ao encontro do desejo de uma determinada pessoa abandonar o vício e
a dependência causada pela nicotina.
Existem diversos aplicativos para smartphones que possuem a intenção de auxiliar o
abandono ao hábito de fumar, tais aplicativos possuem características e funcionalidades
específicas e alguns deles estão listados na sequência deste artigo. A listagem e descrição
das características e funcionalidades dos aplicativos foram obtidas no artigo divulgado por
Abroms, Padmanabhan, Thaweethai e Phillips (2011) além de pesquisa de caráter
exploratória, por meio das app stores e da internet em geral.
6.1. iQuit Smoking
O aplicativo iQuit funciona a partir das informações digitadas pelo usuário, com relação a
frequência com que fuma. Baseado nessas informações, o aplicativo planeja uma rotina
para o usuário, de forma que ele possa parar de fumar gradualmente. A cada cigarro, o
aplicativo vai incrementando o tempo de espera dos intervalos.
O iQuit também possui a funcionalidade de conexão com o Facebook, possibilitando uma
ajuda extra por parte dos amigos.
O iQuit marca, a cada cigarro fumado, um Life Point, ou seja, um ponto de vida que foi
perdido em razão deste ultimo cigarro. Dessa forma, o aplicativo controla a quantidade de
cigarros fumados no mesmo dia, sua frequência, e permite também a definição de uma
meta por parte do usuário. Consequentemente, baseia-se nessa meta para calcular a rotina,
objetivando o encerramento do hábito de fumar por parte do paciente.
6.2. iGuides - Stop Smoking, now!
Trata-se de um guia, repleto de informações úteis quanto aos malefícios que o tabagismo
traz, incluindo dicas e procedimentos para que o usuário deixe de fumar. O aplicativo
também inclui informações em forma de guia para a manutenção do desejo de fumar, no
caso de uma eventual recaída.
É um guia bastante completo que busca, por meio da informação, conscientizar o usuário
de todas as doenças trazidas pelo uso constante da nicotina, além de práticas para o
combate ao vício e formas de administração do período em que se pode haver maior
propensão a recaídas e crises de abstinência.
6.3. SmokeLess
O aplicativo SmokeLess possui funcionalidades diversas, as quais são listadas abaixo:
•
•
•
•
Variedade de dicas e informações sobre o tabagismo;
Oferece suporte para combater a vontade de fumar;
Controle da quantidade de cigarros fumados por dia;
Gera gráficos indicando quantos cigarros foram consumidos e quanto dinheiro foi
gasto num determinado período de tempo;
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•
Permite o compartilhamento de mensagens entre usuários.
O aplicativo propõe-se a auxiliar o usuário por intermédio de suas funcionalidades a
conscientizarem-se sobre os malefícios trazidos pelo hábito de fumar, além do prejuízo que
pode ocorrer financeiramente, ilustrando tudo por meio de gráficos.
O sistema de mensagens permite que exista um apoio por parte de outros usuários que
estejam enfrentando o mesmo procedimento para parar de fumar.
6.4. Quit Smoking with Andrew Johnson
Desenvolvido por Andrew Johnson, esse aplicativo possui como objetivo atuar sobre o
desejo do usuário em fumar. Trata-se de auto-hipnose, ou seja, a indução de hipnose por
parte do próprio usuário, no momento em que tem a vontade e o desejo de fumar, o usuário
ativa o aplicativo e ouvirá, por meio de seu smartphone sons relaxantes para que controle
seu impulso.
6.5. My quitline
O aplicativo My Quitline possui o funcionamento bastante básico: coloca o usuário em
contato com profissionais que irão orientá-lo quanto ao controle e a eventual erradicação
do hábito de fumar. Tal contato é efetuado via telefone, podendo também ser feito online,
via chat.
6.6. Electric Smoke
Simula todo o processo de fumar na tela do iPhone, utiliza o microfone do aparelho para
identificar o que seria a tragada no cigarro e o assoprar da fumaça, desta forma ele substitui
todo o procedimento de fumar por uma versão eletrônica do ato.
Segundo o fabricante, após algumas experiências com o aplicativo, o fumante passa a não
ter a necessidade de fumar novamente, pois todo o processo já é realizado pelo aplicativo.
6.7. Utilização de mensagens de texto
Embora não seja um aplicativo em si, por fazer parte das funcionalidades dos aparelhos de
telefonia móvel, pode-se considerar como uma das formas existentes de combate ao fumo a
utilização de mensagens de texto por intermédio do celular.
O artigo escrito por Obermayer, Riley, Asif e Jean-Mary (2004) é baseado no
funcionamento de um programa no qual o público alvo é composto por estudantes de
faculdade com idades entre 18 e 24 anos.
Inicialmente, o estudante faz um cadastro em um website indicando seus hábitos como
fumante, além de estipular uma data para deixar de fumar, a partir dessa etapa, são
enviadas mensagens de texto ao usuário como forma de incentivo para que consiga superar
o vício, tais mensagens possuem o envio intensificado à medida que a data de parada
definida pelo usuário se aproxima.
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Obermayer et al (2011) ainda mencionam que a maior dificuldade encontrada neste tipo de
abordagem é a aceitação dos usuários, que acabam por não cumprir com o cronograma, tal
como o abandono por parte dos participantes.
É importante ressaltar que diversos outros aplicativos encontram-se disponíveis no
mercado, tais como aplicativos que apenas informam os malefícios do cigarro, aplicativos
no formato de calendário, no qual o usuário pode controlar todo o seu progresso para
abandonar o tabagismo, ou aplicativos com atuação mais ampla controlando os gastos com
cigarros, frequência de consumo, entre outras funcionalidades.
Também é possível encontrar aplicativos que buscam oferecer aos usuários a sensação de
hipnose para que possam controlar o desejo de reposição de nicotina do organismo.
7.
CONCLUSÃO
A tecnologia da informação tem se destacado de forma significativa nos mais diversos
segmentos do mercado, a saúde, mostra-se um deles. Além de ser um mercado em
crescimento constante, é um mercado em cujo qual é completamente viável que exista uma
aliança com a tecnologia.
O presente artigo exemplificou situações variadas nas quais a tecnologia móvel auxilia nas
mais diversas vertentes de atuação da medicina contribuindo como uma nova fonte de
pesquisa no assunto para pessoas que desejam abandonar o vício, auxiliar outras pessoas
ou enriquecer novas pesquisas.
O Quadro 1 apresenta um resumo das diferentes técnicas pelas quais a tecnologia pode
contribuir no combate ao hábito de fumar.
Técnica
Controle da quantidade de cigarros fumados
(incluindo o estabelecimento de metas)
Controle do dinheiro gasto com o hábito de fumar
Redes sociais (ajuda de pessoas de sua rede de
relacionamento)
Mensagens de texto
Disponibilização de informações (malefícios do
cigarro, como parar de fumar, etc.)
Suporte no controle do impulso de fumar (por
exemplo, por meio de sons relaxantes)
Contato online com profissionais especializados
no combate ao hábito de fumar
Simulação eletrônica do hábito de fumar
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•
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•
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•
•
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Aplicativo
iQuit Smoking;
SmokeLess.
SmokeLess.
iQuit Smoking;
SmokeLess.
SmokeLess.
iGuides - Stop Smoking, now!;
SmokeLess.
SmokeLess;
Quit Smoking with Andrew
Johnson.
My quitline.
• Electric Smoke.
Quadro 1: Elaborado pelos autores.
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7.1. Implicações e recomendações para prática.
Este estudo apresenta opções de aplicativos móveis que auxiliam no combate ao hábito de
fumar, porém é importante registrar a recomendação de que pessoas que desejam parar de
fumar não devem se limitar à utilização dos aplicativos apresentados e que poderão obter
melhores resultados se forem acompanhadas por um profissional especializado no assunto,
que atuará no combate à dependência, por exemplo, com intervenção psicológica ou
medicinal.
Vale também ressaltar que independente das ferramentas ou profissionais que auxiliem
uma pessoa a parar de fumar, o desejo de parar de fumar dessa mesma pessoa continuará
sendo uma importante variável nesse processo e deverá ser o primeiro passo.
7.2. Limitações do Estudo
Pode-se considerar uma limitação do presente artigo o fato de a maior parte da bibliografia
consultada ser escrita na língua inglesa, assim como vale ressaltar a falta de uma avaliação
prática dos aplicativos pesquisados e apresentados neste documento, pois não houve um
estudo sobre a utilização por parte de uma gama de usuários para composição e análise de
efetividade desses aplicativos.
7.3. Sugestões de pesquisas futuras
Partindo das limitações mencionadas, podem-se seguir novas pesquisas analisando
individualmente de forma mais detalhada os aplicativos apresentados não somente por
meio de suas especificações técnicas conforme realizado nesse artigo. Tais pesquisas
podem oferecer novas variáveis para se realizar uma melhor análise comparativa entre os
aplicativos.
Numa segunda abordagem, pode-se realizar uma pesquisa de campo por intermédio da
análise de um determinado grupo de pessoas que possuam o desejo de parar de fumar e
recebam o auxílio de algum dos aplicativos apresentados e outro determinado grupo de
pessoas que possuam o desejo de parar de fumar e não recebam o auxílio de algum dos
aplicativos. Com o acompanhamento frequente, medição dos resultados e comparação dos
resultados entre os grupos poderá se mensurar qual a efetividade de tais aplicativos no
combate ao fumo.
8.
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