FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l I 1 P L E N A R I A M U N I C I P A L D O M S D O B U R I T I LOCAL: PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil Endereço: Rua Miranda, Qd 91, Centro CEP:79215-000 Dois Irmãos do Buriti - MS DATA: 04/06/2012 Horário: 07h30min h às 16h30min D O I S I R M Ã O S A partir das 7.00 h as pessoas foram chegando e sendo acolhidas pela equipe local da Secretária da Assistência Social. Deu-se inicio a Plenária Municipal de Economia Solidária com o cerimonial preparado pela Secretaria de Assistência Social que contou com a participação das seguintes autoridades presentes: Sra. Cristiane L.L.Volk I dama do município, Yutaka Tanigushi- representante da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Dilma Gomes representando o FBES (Fórum Brasileiro de Economia Solidária) e entidade de apoio CUT/MS. A Sra. Cristiane fez uma fala de agradecimento, à comissão estadual organizadora da plenária por estar levando essa discussão ao município, falou da importância que estas informações trazem para um maior desenvolvimento do seu município, falou que também desconhece o que é economia solidaria como a maioria dos presentes mais, que está muito curiosa em ter esse conhecimento para poder contribuir Agradeceu a presença das pessoas dos assentamentos, comunidade indígena e demais pessoas presentes pelo esforço em estarem participando mesmo com chuva. Em seguida passou a palavra para o senhor Yutaka Tanigushi representante da Secretaria de Desenvolvimento Rural, que também, se apresentou e agradeceu a todos e se colocou a disposição para estar contribuindo com o que for necessário para um melhor desenvolvimento local. Por ultimo a palavra foi dada para Dilma, que falou enquanto Fórum Brasileiro, deixando claro, a importância desta parceria com as Secretárias dos municípios e entidades de apoio uma vez que ela também representa a CUT/MS. Contamos com participação de mais gestores do município também Maria Regina Nogueira Coordenadoria da Mulher, Jose Marques Silva Conselho de Pastores. Em seguida a palavra foi passada para Terezinha, que apresentou a Comissão Organizadora Estadual da plenária Tiana e Dilma representando fórum brasileiro e fórum estadual, Marinalva, Simone e Terezinha fórum Estadual / Comissão Organizadora Estadual e Mara formadora do CFES/MS. Terezinha convida todos a formarem uma roda para fazerem a mística de abertura, explicou que irá jogar o cordão para uma pessoa do grupo, que irá pegar e se apresentar falando nome, de onde veio se é empreendimento, gestor ou entidade de apoio. Ao final quando todos já se apresentaram Dilma pede a todos que olhem bem para o barbante Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 1 FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l transado e falem o que se parece. Algumas pessoas falam que se parece com uma teia de aranha. Ela explica então a importância da formação da rede que quando estamos unidos a rede se fortalece, mais no momento que alguém solta à ponta acontece um emaranhado com a teia. Que no movimento e isso que 2 precisamos de união e compromisso de cada um, cada uma para a Rede ser forte, firme. Foi apresentada a programação que após ser aprovada passou então a leitura do regimento interno sendo apresentado em data show acompanhado por todos com documento em mãos, o senhor José pediu explicações sobre algumas siglas que contem o documento e também queria saber se este regimento iria reger o movimento de Economia Solidária no município que de imediato foi esclarecido às siglas e também que este Regimento é apenas para este dia, para esta plenária, mais a Comissão aproveitou o momento para estar falando sobre a importância que depois o município crie o seu regimento conforme as necessidades locais. Que se crie um fórum municipal de Economia Solidaria. Terezinha fez a pergunta após o termino da explanação se todos estavam de acordo com o proposto pelo regimento. Todos concordaram e desta forma foi aprovada então o regimento. Como a maioria das pessoas não sabia o que é Economia Solidária, colocamos então o filme: O que é Economia Solidária. Após assistirem o filme foi aberto para dialogo. Perguntamos ao grupo: Se alguém perguntasse o que é Economia Solidaria você saberia responder? Vocês conhecem alguém que pratique Economia Solidária na sua região? As pessoas já se reconhecem como Economia solidaria na realidade elas já vivenciam isso tudo, já praticam apenas não conheciam o nome. Começam a falar o que fazem e o que entenderam. É preciso se unir para poder vender. Sozinhos não é ninguém, e tudo se torna mais difícil. A união faz a força. Que após participarem da feira local nunca mais faltaram as coisas em casa. Vontade de organizar grupo. Agricultura familiar encontra dificuldades em vender sua produção Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 2 FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l Foi explicado pela Comissão Organizadora que a organização do Movimento busca forças e união para lutar contra o Capitalismo que está imposto pela sociedade, sobretudo, para nos os de menor poder aquisitivo. O que nos é posto pela sociedade Capitalista é que devemos ser “espertos”, passando os outros 3 3 pra traz, pensando apenas no eu. Neste modelo de sociedade quanto mais eu consumo mais eu tenho poder, mais eu estou em um patamar elevado perante a sociedade ai imposta. Que o bom e andar com roupas de grife. Mais já pra nos do movimento de Economia Solidária não entendemos desta forma, por isso levamos a reflexão de um consumo consciente onde eu compro apenas o que realmente é necessário, que não preciso freqüentar shopping para estar bem vestido ou bem alimentado. Que eu posso valorizar a costureira do meu bairro, comprando muito mais barato, pois desta forma não estarei comprando “marca”. Sem contar que podemos fazer trocas como no inicio da humanidade. Posso trocar a costura por um pão, por um artesanato. A troca solidaria são fundamentais para nosso movimento. Mostrar as pessoas que realmente sozinhas tudo se tornam mais difícil, por isso o movimento vem chamando a atenção para um trabalho coletivo, autogestão do seu próprio empreendimento. A Economia Solidária vem resgatar os valores, o companheirismo o amor ao próximo. Para que tudo isso aconteça o dialogo e fundamental. Desta forma mostramos as pessoas que se elas se organizarem em grupos só terão a crescer, dificuldades com certeza irão encontrar, muitos desanimarão no meio do caminho, pois o lucro vem aos poucos. O Capitalismo esta ai incentivando aos grandes produtores a produzirem cada vez mais de forma mecanizada com muito agrotóxico, pois os lucros são elevados deixando de se preocupar com saúde das pessoas, desta forma estão alimentando também a rede farmacêutica, pois as doenças estão ai alastradas em nossa sociedade. Quando falamos em consumo consciente, bem viver, não podemos deixar de falar da agricultura familiar que precisa pensar em produzir sem agrotóxico, do pequeno produtor que produz no fundo de quintal pra abastecer sua família e vender o excesso. Perguntamos então de onde vem à maioria das hortaliças e frutas para abastecimento do município? Todos foram unânimes em dizer que vem de do CEASA de Campo Grande. Fizemos então a reflexão com o grupo que nos entorno do município existem vários assentamentos, com certeza tem algum tipo de produção, então por que não a prefeitura local, as próprias pessoas, mercados locais adquirirem produtos da agricultura familiar local, pois desta forma estariam valorizando os seus produtos e trazendo desenvolvimento local para o próprio município, e dinheiro girando no próprio local. A V Plenária vem chamar as pessoas que tem a pratica da Economia Solidária e não somente Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l grupos organizados a vir somar com movimento para juntos fazermos acontecer esta pratica de Consumo Consciente, Auto Gestão, valorização do ser humano como já foi dito. Fizemos um intervalo de 10min. para cafezinho e lanche. Retornamos então com a participação de 4 4 alguns grupos de Empreendimentos que já participam para fazer um balanço da Economia Solidária a partir das experiências do empreendimento. 1. Dª Lourdes do Grupo de Mulheres Boa Esperança do Assentamento P.A Marcos Freire diz que a primeira conversa deu-se na reunião dos homens, onde elas fazendo o almoço viram a necessidade delas fazerem alguma coisa, decidiram então pedir a palavra, para que eles avisassem as suas esposas que haveria uma reunião para mulheres, nessa reunião conversaram e resolveram fazer bordados, mas não havia matéria prima, então resolveram fazer coleta entre elas para comprarem os primeiros panos e linhas. Quando voltaram para a 2ª reunião do grupo tinha mais pessoas do que de primeira vez, mas dividiram o material e começaram seus primeiros panos. Para comprar mais material foi proposto que cada uma comprasse o seu próprio pano, cada uma iria colocar o preço que achasse que valia algumas acharam ruim e desanimaram. Mas assim foi feita mais compra de matéria prima. O grupo hoje conta com Cinco integrantes que não ficaram só no artesanato, começaram também a produzir biscoitos a partir de um curso dado pelo CEPPEC com produtos do cerrado, buscaram vários meios para conseguir uma cozinha para produção ate hoje não conseguiram, mas continuam produzindo e vendendo os produtos em feiras e na CCES, tem participado de oficinas, formação e cursos, estão participando do Projeto gestão em Rede onde esta sendo confeccionado o material visual do grupo. Conta que a Economia Solidaria só tem contribuído para estar abrindo novos caminhos para o grupo. 2. Normelia da Associação de Mulheres Indígenas, Aldeia Água Azul, diz que as mulheres começaram a se reunir debaixo de um pé de manga onde juntas começaram a fazer pinturas em tecidos, depois passaram pra cerâmica. Elas conseguiram a aprovação de um projeto para construção de uma casa para produção. Hoje elas produzem também cestaria em fibra (chapéu, cestas, peneiras etc..), Elas se reúnem periodicamente...Comercialização é feita por elas mesmas no município, sobretudo, na feira. 3. Suzana grupo de mulheres área urbana: juntas elas produzem sabão, são um grupo de Cinco mulheres começaram a sua produção contando com reaproveitamento da matéria prima onde cada uma saia para conseguir com conhecidos. Buscaram ajuda do prefeito que passou a contribuir com Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l valor de R$ 200,00, para aquisição da matéria prima. O prefeito ajudou ate agora, porem devido a proximidade do prazo para eleição deixou de ajudar o grupo devido as normas pré eleição. O grupo vem se mantendo vendendo seus produtos para mercado local e alguns órgãos públicos. O que 5 5 dificulta é a legislação. Desta forma foi exposta pelos grupos a contribuição que a Economia Solidária vem dando para os mesmos se manterem organizados, através de várias falas, ficou claro que o forte no município é a Feira, que iniciou há 06 meses, com 08 produtores e hoje já são 30 barracas, sendo insuficiente para a demanda. . Saímos para o almoço, voltando às 13h e30min. À tarde iniciamos os trabalhos com o vídeo “O menino e a arvore”. O grupo comentou o vídeo: que na vida precisamos ter iniciativa, forca de vontade para vencermos os obstáculos que encontramos pela frente. Que se ficarmos de braços cruzados esperando que as coisas caíssem do céu, não vamos pra frente e preciso arregaçar as mangas e lutar juntos para o bem de todos. Tiana então foi convidada a fazer a analise de conjuntura do movimento, contando como o movimento surgiu, quando? Colocou slides contando quando o movimento surgiu no MS onde aconteceram as primeiras discussões. No ano de 2003, no mês de junho, ocorreu uma exposição de produtos e reunião com os expositores, promovidos pelo governo do estado, em Campo Grande, através da Fundação do Trabalho (Funtrab) e Delegacia Regional do Trabalho (DRT) onde houve algumas informações sobre a Economia Solidária. Tiraram-se representantes para participarem em nome de MS na Plenária Nacional que criou o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES). As pessoas que foram ao retornarem não se envolveram para criar o Movimento no estado. A Funtrab e a DRT que continuaram motivando e procurando envolver os trabalhadores (as). Ouve então uma necessidade de nova articulação Em outubro de 2003, com uma Plenária ocorrida por ocasião da Festa dos Municípios, promovida pelo governo do estado - Funtrab, onde todos os expositores foram convocados a fechar seus estandes e comparecer com o mínimo de informação, portanto, a plenária foi um tanto confusa. Estiveram presentes a Profª. Sônia Cruppa, representando a Senaes/MTE e o Sr. Ademar Bertucci, representando o FBES, que aos poucos foram contando o processo que vinha sendo desenvolvido na organização do FBES. No final do segundo dia foram indicadas 03 pessoas para comporem a Coordenação Nacional do recém criado FBES. No final de 2003, quando da 1ª Reunião da Coordenação Nacional do FBES, MS estava lá representado. Foi criado uma Equipe Pró Fórum no estado, que atuou no sentido de organizar o Fórum Estadual de Economia Solidária (FEES/MS), até que em 22/05/05, o mesmo foi criado. Nesta mesma data foi organizado os Grupos de Trabalhos (GT), de acordo com os Eixos do movimento, ou seja, GT de Formação; Produção, Comercialização e Consumo; Finanças Solidárias e Marco Legal. Porém, os dois GT que avançaram em nosso estado, contribuindo consideravelmente com as demandas levantadas foram: o GT de Comercialização e o de Formação, este último inclusive na criação do CFES-CO. A forma de organização é baseada em núcleos nos bairros, nos assentamentos, aldeias, onde deve haver reuniões mensais, não só com produtores, mas com outros membros da comunidade que queiram integrar o movimento. Representantes de vários núcleos dentro de um município se articulam nos Fóruns Municipais. Representantes dos Fóruns Municipais e/ ou Núcleos se reúnem em Plenárias Estaduais que por sua vez elegem a Coordenação do Fórum Estadual, indicando representação por regiões do estado. Assim foi feita esta conjuntura de como o movimento foi organizado no estado e como se encontra hoje contando com alguns fóruns Municipais que é o que nos da Coordenação Estadual estamos motivando para que cada Município venha constituir seu fórum. Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l Após esta conjuntura houve alguns questionamentos feitos por exemplo pelo senhor Jose: quis saber se o movimento vem para substituir os movimentos sociais que já temos ai. Tiana explica então que não que o movimento vem para somar e não dividir ou substituir, mas sim somar as lutas de forma articulada. 6 6 Em seguida dividimos em Sete grupos de trabalhos para estudarem o documento sendo que cada um ficaria com questões referente ao numero do seu grupo proposto pela V Plenária. As questões são referentes ao seguinte tema: 1. Sustentabilidade 2. Autogestão e autonomia 3. Economia Popular 4. Emancipação econômica e política dos Empreendimentos de Economia Solidária 5. Território e Territorialidade 6. Diversidades 7. Cidadania, organização da sociedade e relação entre o movimento de Economia Solidária e o Estado GRUPO 01 – Suzana, Normelia Alves, Jaqueline F. Fernandes, Wandeneise, Eugenia, Cintia da Silva, Matheus Felipe, Roberta Silva. a) Na contraposição ao capitalismo, o que efetivamente queremos? Resposta: Construir para consolidação do movimento de ECOSOL afirmando-o como movimento social contra o capitalismo, por uma nova sociedade e organização. b) Vamos reafirmar antigas ideologias ou estamos querendo construir uma nova cultura política? Como descrevemos a nossa cultura política? Resposta: Queremos contribuir para consolidação do movimento de Economia Solidária. -Queremos uma política sincera, sem corrupção, ensinar nossos filhos para um futuro melhor com educação, honestidade, aprender a respeitar a opinião dos outros. Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 7 FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l c) O que é para nós sustentabilidade? O que isto efetivamente implica quando nos relacionamos com a natureza e com o mercado capitalista? O que isto significa quando nos relacionamos dentro da economia solidária na ótica da cooperação e da solidariedade? Resposta: E o fundamento inicial para o desenvolvimento que queremos, na questão de saúde, educação cultura, justiça econômica, e soberania alimentar, isso significa quando nos relacionamos entre-nos, na ótica da cooperação da solidariedade podendo trabalhar a perspectiva do bem viver. d) O que entendemos por “bem viver”? Qual é a sua relação com emancipação e a prática de valores de cooperação e solidariedade? Resposta: Ter saúde, paz, amor ao próximo alem de tudo cuidando da natureza, bem viver e’ se divertir com segurança e não ter cuidado só com você, mas também com o próximo. GRUPO 02 – Andréia Zandona, Elza Neves, Cleuza, Marcilene Santos, Edvaldo Pereira, Roberto. a) O que entendemos por autogestão? Resposta: No nosso entendimento autogestão e um grupo que sabe definir tudo o que quer; aumento de produção, logística, de conhecimento e desenvolvimento para assim aumentar sua capacidade de produção e mercado. b) Como temos exercitado a autogestão no cotidiano: nos fóruns, nos empreendimentos e organizações? Resposta: Sabendo dividir o trabalho: produção, venda e lucro. c) Há relação entre autogestão e sustentabilidade? Resposta: Autogestão e sustentabilidade estão juntos, e ter a capacidade de se auto-sustentar e ter união dos membros, mais conhecimento e desenvolvimento, para assim alimentar sua capacidade de produção. d) Para ampliação de nossa capacidade de ação e organização, como temos renovado nossas coordenações. Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 7 FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l O grupo não respondeu e) Que propostas temos para construir uma sociedade autogestionária? 8 Resposta: Trabalhar unidos, com ética e responsabilidade. GRUPO 3 – Yutaka Taniguchi, Rosangela Miranda, Conceição Santos, Lenice de Souza, Ana Maria Gonçalves, Venancia Batista. a) Qual o significado da economia popular para o movimento da economia solidaria? Resposta: E o movimento de um grupo com interesses comuns que produzem agregando valores e sendo comercializado em conjunto. b) Como nos relacionamos com a economia popular e problematizamos as “facilidades” Ofertadas pelos caminhos individuais, a exemplo da inscrição no MEI (Micro empreendedor (Individual)? Resposta: ) Através de organizações, como: grupos, associações e cooperativas. c) Quais as estratégias para ampliar nossa relação com a economia popular? Como anunciar as possibilidades da economia solidaria, inclusive na construção do próprio país? Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 8 FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l Resposta: ) Estratégia será construção de uma rede de comercialização de todos os grupos de Economia Solidaria de abrangência nacional. d) Como denunciar as artimanhas políticas e técnicas do sistema dominante? 9 9 Resposta: Fortalecendo e articulando os grupos para sua autodefesa através de encontros, seminários, conferencias e congressos para fundamentar-se diante das artimanhas do sistema dominante, através de um controle social. GRUPO 4 – Joelma, Lenice, Maria deFátima, Darci Ribeiro, José Marques. a) O que entendemos por mercado? Como projetamos que deva ser a economia? Resposta: Mercado, atividade de compra e venda. Contenções de despesas e de consumo com juros mais baixos. b) O que entendemos por empreendimentos emancipados de um ponto de vista político e econômico? A construção da autonomia passa pela criação de outro tipo de mercado? Resposta: Empreendimento emancipado se da quando o empreendedor não depende de empréstimos, aluguel, e nem favor político. A construção da autonomia passa pela construção de outro tipo de mercado; troca compra a vista, e a produção própria. c) Como nos relacionamos com o mercado capitalista sem abrir mão de princípios, valores e práticas da economia solidária? Resposta: Deixando de comprar a prazo, deixando de emprestar dinheiro em bancos ou agiotas. Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l d) Olhando para os territórios, o quanto temos nos dedicado à organização de redes e cadeias solidárias? Quais as dificuldades encontramos? 10 Resposta: Vender o leite. Depois que passamos a entregar o leite para a Cooperativa à venda ficou satisfatória. GRUPO 5 – Maria de Fátima, Jadete, Tereza, Lourdes, Frederico, Roseli da Silva a) O que consideramos como território? Resposta: Espaço de identidade, de disputa de poder e de projetos de sociedade e de economia e cooperação solidária. b) O que fazer para fortalecer a nossa identidade e disputar o projeto político? Resposta: Se organizarem em grupos buscando políticas publica e a emancipação da Ecosol. c) Que estratégias utilizar para identificar nos territórios os atores e movimentos sociais aliados para articularmos forças que ajudem no desenvolvimento territorial, solidário e sustentável? Resposta: Fazer reuniões nas comunidades criando assim grupos e associações. Identificar os movimentos sociais no município p/articular forcas que ajudem os grupos e associações a se desenvolverem e se fortalecerem sustentavelmente. Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 10 FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l d) Como articular a ação no território com a luta mais ampla do projeto político? 11 11 Resposta: Unindo forças e articular os grupos buscando entender o projeto político de cada um. GRUPO 6 – Rosilene, Ivonete, Maria Regina, Ester Reginaldo. a) Como consideramos as especificidades das diversidades em nossas lutas? Resposta: Povos Indígenas através das Associações de Mulheres em todo tipo de artesanato e principalmente de cultura indígena ex.. cerâmica, bijuteria de casca de coco, anéis colares, brincos. É também os artesanatos feitos com fibra da bananeira. Tanto Rural como Indígena trabalhando com palestras sobre a saúde da mulher. b) Como evidenciamos as diversidades na empreendimentos e organizações? nossa organização, nos fóruns, Resposta: Com a juventude do município temos o pro jovem, a patrulha mirim, banda, tocando a vida (curso de violão), queremos implantar curso de designer e também um espaço só para o jovem onde seria implantado curso profissionalizante, local para lazer. Também espaço especifico para feira. Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l c) Como desmontamos as estruturas existentes que apresentam relações de poder verticais e opressoras? 12 Resposta: Evidenciando os espaços de comercialização que é a feira, onde á uma diversidade de grupos étnicos, vários produtos como: artesanato, doces, pães, hortifruto granjeiro. GRUPO 7 – Cristiane Volk, Alessandra, Luciana, Maria da Gloria, Geiseane, Edilaine, Bárbara. a) Quais as prioridades para garantir a visibilidade da economia solidaria tanto na relação com a sociedade, quanto com o Estado? Resposta: União, Parceria e divulgação. b) Quais critérios temos para estabelecermos nossa relação com o Estado? Como isto se relaciona com um novo marco regulatório para a relação do Estado e com as organizações da sociedade civil? Resposta: O comprometimento, cada um fazendo a sua parte e contribuindo para um bom rendimento da sociedade. c) O que consideramos prioritário na articulação com os outros movimentos em nível nacional e internacional? Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 12 FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l Resposta: A interação desses movimentos para interagir nas discussões para ingressar na importação e exportação. 13 d) Que prioridades definimos para a nossa atuação em espaços internacionais que já participamos, a exemplo da RIPESS e do Espaço por um Mercosul Solidário? 13 Resposta: Força de vontade para nos unir, vontade de aprender sempre mais para expandir etc.. e) Observando a estrutura de participação no sistema político brasileiro, quais mudanças propomos? Resposta: Mais parcerias, oportunidades de divulgação em outras regiões e cidades, melhores condições de espaços e material nas produções e comercialização. Pedimos que cada representante do grupos viesse a frente para apresentação do que fizeram. Em seguida voltamos aos nossos lugares. Terezinha lembrou a necessidade de escolher delegados para estarem vindo para Conferencia Estadual dizendo da necessidade que sejam pessoas atuantes e que venham defender os interesses do município. Que sejam respeitados as normas do regimento interno que diz: 50% de representantes Empreendimentos; 25% de representantes de Entidades de Apoio, Assessoria e Fomento a Economia Solidária; 25% de representantes de Gestores Públicos de Políticas Públicas de Economia Solidária; de Empreendimentos Econômicos Solidários e/ou Redes de Parágrafo Primeiro- É fundamental a representação étnica, racial, de gênero, comunidade tradicional, diversidade das cadeias produtivas e regionais dos empreendimentos Econômicos Solidários; Parágrafo Segundo- Para serem eleitos representantes os/as participantes deverão ter participação integral na Plenária Municipal/Local, comprovada em todas as listas de presença. Parágrafo Terceiro- Não havendo participante suficiente dos segmentos (entidade de apoio e fomento e gestores) as vagas serão destinadas aos empreendimentos. O total de delegado por Municípios ficou decidido pela Coordenação Estadual e que será por numero de habitantes conforme tabela abaixo; Representantes (valor exato) REGIÃO Municípi Populaç os ão Núcleos/Fór um EES EAF Gesto res Plená rias Delegados Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms Total inteiro EESs EAFs (50%) (25%) Gestores (25%) FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l MESORREGIÃO PANTANAIS DE MS Microrregião Baixo Pantanal 14 3 Corumbá 103.772 Ladário 7 3 2 2 10 10 SIM 4 2 1 1 6 6 3 1,5 1,5 SIM 3 1 1 1 4 4 2 1 1 31 1 3 3 24 24 1 1 10 10 5 2,5 2,5 1 1 8 8 4 2 2 1 6 6 3 1,5 1,5 21 146 146 73 34 34 123.425 19.653 Porto Murtinho Microrregião Aquidauana 4 Aquidauana 79.831 45.623 Anastácio 23.846 Dois Irmãos do Buriti 10.362 Sim 12 Sim 5 1 4 Sim 1 10 Miranda Total 78 1.605.99 4 147 19 24 Fonte:Nº de Municípios: SEPLAN/SPE Fonte: IBGE, Resultados do Censo 2010. Critérios utilizados na distribuição das vagas: Total Delegados da Plenária Estadual Convidados Observadores Total de participantes 146 14 14 174 a) Minimo 04 delegados por plenárias locais b) Movimento de Economia solidária organizado no município com base no levantamento do FEES/MS novembro/2011 c) População do município com base no censo do IBGE 2010 d) Convidados = 10% do total de delegados e) Observadores = 10% do total de delegados Obs. No caso das EAF e gestores quando o número não for inteiro os dois seguimentos decidem levando em conta o envolvimento com o Movimento Após ter feito toda essa memória a orientação foi que se reunissem da seguinte forma, para escolherem os representantes para a Plenária Estadual: Rural Indígenas Gestores e Entidade de apoio Urbano Conforme tabela o Município tirará 06 delegados então serão 03 EES01 de cada representação(Rural, Urbano e Indígena). Que ficou da seguinte forma: URBANO: JOSE MARQUES (Conselho de Pastores) RURAL: SEBASTIANA DE LOURDES CRIVELLI (Assentamento Marcos Freire) INDIGENA: ESTER REGINALDO VITORINO (Aldeia Água Azul) GESTOR:YOUTAKA TANIGUCH (Secretaria de Desenvolvimento Rural) e IVONETE Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 14 15 FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS V P l e n á r i a N a c i o n a l d e E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r , c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l ENTIDADE DE APOIO: CLEUZA AMELIA DOS SANTOS SUPLENTES: URBANO: Ana Maria Gonçalves RURAL: Rosangela Felix de Mirnda ( Assentamento Marcos Freire) INDIGENA: Normelia Alves Reginaldo (Aldeia Água Azul) GESTOR: Jadete Roberto Estes serão os representantes eleitos na Plenária com seus respectivos suplentes. Finalizando o dia colocamos os eleitos na roda e pedimos a todos que levantássemos a mão em direção aos eleitos simbolizando uma energização para que os mesmos se sintam fortalecidos para enfrentar esta nova caminhada. Nós da Comissão Organizadora Estadual validamos esta plenária. Dois Irmão do Buriti/ MS 04 DE JUNHO DE 2012. Relatoria: TEREZINHA FÁTIMA DE JESUS Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, 1.500-Centro CEP: 79002-200- Campo Grande-MS Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021 E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms 15