Fórum Estadual de Economia Solidária - FEES-MS

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FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS
V P l e n á r i a N a c i o n a l d e
E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r ,
c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m
d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l
I
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P L E N A R I A
M U N I C I P A L D O M S
D O B U R I T I
LOCAL: PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil
Endereço: Rua Miranda, Qd 91, Centro
CEP:79215-000 Dois Irmãos do Buriti - MS
DATA: 04/06/2012
Horário: 07h30min h às 16h30min
D O I S
I R M Ã O S
A partir das 7.00 h as pessoas foram chegando e sendo acolhidas pela equipe local da Secretária da
Assistência Social. Deu-se inicio a Plenária Municipal de Economia Solidária com o cerimonial preparado
pela Secretaria de Assistência Social que contou com a participação das seguintes autoridades presentes:
Sra. Cristiane L.L.Volk I dama do município, Yutaka Tanigushi- representante da Secretaria de
Desenvolvimento Rural, Dilma Gomes representando o FBES (Fórum Brasileiro de Economia
Solidária) e entidade de apoio CUT/MS. A Sra. Cristiane fez uma fala de agradecimento, à comissão
estadual organizadora da plenária por estar levando essa discussão ao município, falou da importância que
estas informações trazem para um maior desenvolvimento do seu município, falou que também
desconhece o que é economia solidaria como a maioria dos presentes mais, que está muito curiosa em ter
esse conhecimento para poder contribuir Agradeceu a presença das pessoas dos assentamentos,
comunidade indígena e demais pessoas presentes pelo esforço em estarem participando mesmo com
chuva. Em seguida passou a palavra para o senhor Yutaka Tanigushi representante da Secretaria de
Desenvolvimento Rural, que também, se apresentou e agradeceu a todos e se colocou a disposição para
estar contribuindo com o que for necessário para um melhor desenvolvimento local. Por ultimo a palavra
foi dada para Dilma, que falou enquanto Fórum Brasileiro, deixando claro, a importância desta parceria
com as Secretárias dos municípios e entidades de apoio uma vez que ela também representa a CUT/MS.
Contamos com participação de mais gestores do município também Maria Regina Nogueira Coordenadoria da Mulher, Jose Marques Silva Conselho de Pastores.
Em seguida a palavra foi passada para Terezinha, que apresentou a Comissão Organizadora
Estadual da plenária Tiana e Dilma representando fórum brasileiro e fórum estadual, Marinalva, Simone e
Terezinha fórum Estadual / Comissão Organizadora Estadual e Mara formadora do CFES/MS.
Terezinha convida todos a formarem uma roda para fazerem a mística de abertura, explicou que irá
jogar o cordão para uma pessoa do grupo, que irá pegar e se apresentar falando nome, de onde veio se é
empreendimento, gestor ou entidade de apoio.
Ao final quando todos já se apresentaram Dilma pede a todos que olhem bem para o barbante
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CEP: 79002-200- Campo Grande-MS
Fone/Fax: 067 3201 0183 / 067 3382 4021
E-mail: [email protected] www.fbes.org.br/ms
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transado e falem o que se parece. Algumas pessoas falam que se parece com uma teia de aranha. Ela
explica então a importância da formação da rede que quando estamos unidos a rede se fortalece, mais no
momento que alguém solta à ponta acontece um emaranhado com a teia. Que no movimento e isso que
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precisamos de união e compromisso de cada um, cada uma para a Rede ser forte, firme.
Foi apresentada a programação que após ser aprovada passou então a leitura do regimento interno
sendo apresentado em data show acompanhado por todos com documento em mãos, o senhor José pediu
explicações sobre algumas siglas que contem o documento e também queria saber se este regimento iria
reger o movimento de Economia Solidária no município que de imediato foi esclarecido às siglas e também
que este Regimento é apenas para este dia, para esta plenária, mais a Comissão aproveitou o momento para
estar falando sobre a importância que depois o município crie o seu regimento conforme as necessidades
locais. Que se crie um fórum municipal de Economia Solidaria. Terezinha fez a pergunta após o termino da
explanação se todos estavam de acordo com o proposto pelo regimento. Todos concordaram e desta forma
foi aprovada então o regimento.
Como a maioria das pessoas não sabia o que é Economia Solidária, colocamos então o filme: O que é
Economia Solidária. Após assistirem o filme foi aberto para dialogo.
Perguntamos ao grupo:
 Se alguém perguntasse o que é Economia Solidaria você saberia responder?
 Vocês conhecem alguém que pratique Economia Solidária na sua região?
As pessoas já se reconhecem como Economia solidaria na realidade elas já vivenciam isso tudo, já
praticam apenas não conheciam o nome. Começam a falar o que fazem e o que entenderam.

É preciso se unir para poder vender.

Sozinhos não é ninguém, e tudo se torna mais difícil.

A união faz a força.

Que após participarem da feira local nunca mais faltaram as coisas em casa.

Vontade de organizar grupo.

Agricultura familiar encontra dificuldades em vender sua produção
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Foi explicado pela Comissão Organizadora que a organização do Movimento busca forças e união
para lutar contra o Capitalismo que está imposto pela sociedade, sobretudo, para nos os de menor poder
aquisitivo. O que nos é posto pela sociedade Capitalista é que devemos ser “espertos”, passando os outros
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pra traz, pensando apenas no eu.
Neste modelo de sociedade quanto mais eu consumo mais eu tenho poder, mais eu estou em um patamar
elevado perante a sociedade ai imposta. Que o bom e andar com roupas de grife.
Mais já pra nos do movimento de Economia Solidária não entendemos desta forma, por isso levamos a
reflexão de um consumo consciente onde eu compro apenas o que realmente é necessário, que não preciso
freqüentar shopping para estar bem vestido ou bem alimentado. Que eu posso valorizar a costureira do
meu bairro, comprando muito mais barato, pois desta forma não estarei comprando “marca”. Sem contar
que podemos fazer trocas como no inicio da humanidade. Posso trocar a costura por um pão, por um
artesanato. A troca solidaria são fundamentais para nosso movimento.
Mostrar as pessoas que realmente sozinhas tudo se tornam mais difícil, por isso o movimento vem
chamando a atenção para um trabalho coletivo, autogestão do seu próprio empreendimento. A Economia
Solidária vem resgatar os valores, o companheirismo o amor ao próximo. Para que tudo isso aconteça o
dialogo e fundamental. Desta forma mostramos as pessoas que se elas se organizarem em grupos só terão
a crescer, dificuldades com certeza irão encontrar, muitos desanimarão no meio do caminho, pois o lucro
vem aos poucos.
O Capitalismo esta ai incentivando aos grandes produtores a produzirem cada vez mais de forma
mecanizada com muito agrotóxico, pois os lucros são elevados deixando de se preocupar com saúde das
pessoas, desta forma estão alimentando também a rede farmacêutica, pois as doenças estão ai alastradas
em nossa sociedade. Quando falamos em consumo consciente, bem viver, não podemos deixar de falar da
agricultura familiar que precisa pensar em produzir sem agrotóxico, do pequeno produtor que produz no
fundo de quintal pra abastecer sua família e vender o excesso. Perguntamos então de onde vem à maioria
das hortaliças e frutas para abastecimento do município? Todos foram unânimes em dizer que vem de do
CEASA de Campo Grande.
Fizemos então a reflexão com o grupo que nos entorno do município existem vários assentamentos, com
certeza tem algum tipo de produção, então por que não a prefeitura local, as próprias pessoas, mercados
locais adquirirem produtos da agricultura familiar local, pois desta forma estariam valorizando os seus
produtos e trazendo desenvolvimento local para o próprio município, e dinheiro girando no próprio local.
A V Plenária vem chamar as pessoas que tem a pratica da Economia Solidária e não somente
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grupos organizados a vir somar com movimento para juntos fazermos acontecer esta pratica de Consumo
Consciente, Auto Gestão, valorização do ser humano como já foi dito.
Fizemos um intervalo de 10min. para cafezinho e lanche. Retornamos então com a participação de
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alguns grupos de Empreendimentos que já participam para fazer um balanço da Economia Solidária a
partir das experiências do empreendimento.
1. Dª Lourdes do Grupo de Mulheres Boa Esperança do Assentamento P.A Marcos Freire diz
que a primeira conversa deu-se na reunião dos homens, onde elas fazendo o almoço viram a
necessidade delas fazerem alguma coisa, decidiram então pedir a palavra, para que eles avisassem
as suas esposas que haveria uma reunião para mulheres, nessa reunião conversaram e resolveram
fazer bordados, mas não havia matéria prima, então resolveram fazer coleta entre elas para
comprarem os primeiros panos e linhas. Quando voltaram para a 2ª reunião do grupo tinha mais
pessoas do que de primeira vez, mas dividiram o material e começaram seus primeiros panos. Para
comprar mais material foi proposto que cada uma comprasse o seu próprio pano, cada uma iria
colocar o preço que achasse que valia algumas acharam ruim e desanimaram. Mas assim foi feita
mais compra de matéria prima. O grupo hoje conta com Cinco integrantes que não ficaram só no
artesanato, começaram também a produzir biscoitos a partir de um curso dado pelo CEPPEC com
produtos do cerrado, buscaram vários meios para conseguir uma cozinha para produção ate hoje
não conseguiram, mas continuam produzindo e vendendo os produtos em feiras e na CCES, tem
participado de oficinas, formação e cursos, estão participando do Projeto gestão em Rede onde esta
sendo confeccionado o material visual do grupo. Conta que a Economia Solidaria só tem
contribuído para estar abrindo novos caminhos para o grupo.
2. Normelia da Associação de Mulheres Indígenas, Aldeia Água Azul, diz que as mulheres
começaram a se reunir debaixo de um pé de manga onde juntas começaram a fazer pinturas em
tecidos, depois passaram pra cerâmica. Elas conseguiram a aprovação de um projeto para construção
de uma casa para produção. Hoje elas produzem também cestaria em fibra (chapéu, cestas, peneiras
etc..), Elas se reúnem periodicamente...Comercialização é feita por elas mesmas no município,
sobretudo, na feira.
3. Suzana grupo de mulheres área urbana: juntas elas produzem sabão, são um grupo de Cinco
mulheres começaram a sua produção contando com reaproveitamento da matéria prima onde cada
uma saia para conseguir com conhecidos. Buscaram ajuda do prefeito que passou a contribuir com
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valor de R$ 200,00, para aquisição da matéria prima. O prefeito ajudou ate agora, porem devido a
proximidade do prazo para eleição deixou de ajudar o grupo devido as normas pré eleição. O grupo
vem se mantendo vendendo seus produtos para mercado local e alguns órgãos públicos. O que
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dificulta é a legislação.
Desta forma foi exposta pelos grupos a contribuição que a Economia Solidária vem dando para os mesmos
se manterem organizados, através de várias falas, ficou claro que o forte no município é a Feira, que iniciou
há 06 meses, com 08 produtores e hoje já são 30 barracas, sendo insuficiente para a demanda. . Saímos para
o almoço, voltando às 13h e30min.
À tarde iniciamos os trabalhos com o vídeo “O menino e a arvore”. O grupo comentou o vídeo: que na vida
precisamos ter iniciativa, forca de vontade para vencermos os obstáculos que encontramos pela frente. Que
se ficarmos de braços cruzados esperando que as coisas caíssem do céu, não vamos pra frente e preciso
arregaçar as mangas e lutar juntos para o bem de todos.
Tiana então foi convidada a fazer a analise de conjuntura do movimento, contando como o movimento
surgiu, quando? Colocou slides contando quando o movimento surgiu no MS onde aconteceram as primeiras
discussões. No ano de 2003, no mês de junho, ocorreu uma exposição de produtos e reunião com os
expositores, promovidos pelo governo do estado, em Campo Grande, através da Fundação do Trabalho
(Funtrab) e Delegacia Regional do Trabalho (DRT) onde houve algumas informações sobre a Economia
Solidária. Tiraram-se representantes para participarem em nome de MS na Plenária Nacional que criou o
Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES). As pessoas que foram ao retornarem não se envolveram
para criar o Movimento no estado. A Funtrab e a DRT que continuaram motivando e procurando envolver os
trabalhadores (as). Ouve então uma necessidade de nova articulação Em outubro de 2003, com uma
Plenária ocorrida por ocasião da Festa dos Municípios, promovida pelo governo do estado - Funtrab, onde
todos os expositores foram convocados a fechar seus estandes e comparecer com o mínimo de informação,
portanto, a plenária foi um tanto confusa. Estiveram presentes a Profª. Sônia Cruppa, representando a
Senaes/MTE e o Sr. Ademar Bertucci, representando o FBES, que aos poucos foram contando o processo
que vinha sendo desenvolvido na organização do FBES. No final do segundo dia foram indicadas 03 pessoas
para comporem a Coordenação Nacional do recém criado FBES. No final de 2003, quando da 1ª Reunião da
Coordenação Nacional do FBES, MS estava lá representado. Foi criado uma Equipe Pró Fórum no estado,
que atuou no sentido de organizar o Fórum Estadual de Economia Solidária (FEES/MS), até que em
22/05/05, o mesmo foi criado. Nesta mesma data foi organizado os Grupos de Trabalhos (GT), de acordo
com os Eixos do movimento, ou seja, GT de Formação; Produção, Comercialização e Consumo; Finanças
Solidárias e Marco Legal. Porém, os dois GT que avançaram em nosso estado, contribuindo
consideravelmente com as demandas levantadas foram: o GT de Comercialização e o de Formação, este
último inclusive na criação do CFES-CO. A forma de organização é baseada em núcleos nos bairros, nos
assentamentos, aldeias, onde deve haver reuniões mensais, não só com produtores, mas com outros membros
da comunidade que queiram integrar o movimento. Representantes de vários núcleos dentro de um
município se articulam nos Fóruns Municipais. Representantes dos Fóruns Municipais e/ ou Núcleos se
reúnem em Plenárias Estaduais que por sua vez elegem a Coordenação do Fórum Estadual, indicando
representação por regiões do estado. Assim foi feita esta conjuntura de como o movimento foi organizado no
estado e como se encontra hoje contando com alguns fóruns Municipais que é o que nos da Coordenação
Estadual estamos motivando para que cada Município venha constituir seu fórum.
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Após esta conjuntura houve alguns questionamentos feitos por exemplo pelo senhor Jose: quis saber se o
movimento vem para substituir os movimentos sociais que já temos ai. Tiana explica então que não que o
movimento vem para somar e não dividir ou substituir, mas sim somar as lutas de forma articulada.
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Em seguida dividimos em Sete grupos de trabalhos para estudarem o documento sendo que cada um ficaria
com questões referente ao numero do seu grupo proposto pela V Plenária. As questões são referentes ao
seguinte tema:
1. Sustentabilidade
2. Autogestão e autonomia
3. Economia Popular
4. Emancipação econômica e política dos Empreendimentos de Economia
Solidária
5. Território e Territorialidade
6. Diversidades
7. Cidadania, organização da sociedade e relação entre o movimento de Economia
Solidária e o Estado
GRUPO 01 – Suzana, Normelia Alves, Jaqueline F. Fernandes, Wandeneise, Eugenia,
Cintia da Silva, Matheus Felipe, Roberta Silva.
a) Na contraposição ao capitalismo, o que efetivamente queremos?
Resposta: Construir para consolidação do movimento de ECOSOL afirmando-o como movimento social
contra o capitalismo, por uma nova sociedade e organização.
b) Vamos reafirmar antigas ideologias ou estamos querendo construir uma nova cultura
política? Como descrevemos a nossa cultura política?
Resposta: Queremos contribuir para consolidação do movimento de Economia Solidária. -Queremos uma
política sincera, sem corrupção, ensinar nossos filhos para um futuro melhor com educação, honestidade,
aprender a respeitar a opinião dos outros.
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c) O que é para nós sustentabilidade? O que isto efetivamente implica quando nos
relacionamos com a natureza e com o mercado capitalista? O que isto significa quando
nos relacionamos dentro da economia solidária na ótica da cooperação e da
solidariedade?
Resposta: E o fundamento inicial para o desenvolvimento que queremos, na questão de saúde, educação
cultura, justiça econômica, e soberania alimentar, isso significa quando nos relacionamos entre-nos, na ótica
da cooperação da solidariedade podendo trabalhar a perspectiva do bem viver.
d) O que entendemos por “bem viver”? Qual é a sua relação com emancipação e a
prática de valores de cooperação e solidariedade?
Resposta: Ter saúde, paz, amor ao próximo alem de tudo cuidando da natureza, bem viver e’ se divertir
com segurança e não ter cuidado só com você, mas também com o próximo.
GRUPO 02 – Andréia Zandona, Elza Neves, Cleuza, Marcilene Santos, Edvaldo Pereira, Roberto.
a) O que entendemos por autogestão?
Resposta: No nosso entendimento autogestão e um grupo que sabe definir tudo o que quer; aumento de
produção, logística, de conhecimento e desenvolvimento para assim aumentar sua capacidade de produção e
mercado.
b) Como temos exercitado a autogestão no cotidiano: nos fóruns, nos empreendimentos e
organizações?
Resposta: Sabendo dividir o trabalho: produção, venda e lucro.
c)
Há relação entre autogestão e sustentabilidade?
Resposta: Autogestão e sustentabilidade estão juntos, e ter a capacidade de se auto-sustentar e ter união dos
membros, mais conhecimento e desenvolvimento, para assim alimentar sua capacidade de produção.
d) Para ampliação de nossa capacidade de ação e organização, como temos renovado nossas
coordenações.
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O grupo não respondeu
e) Que propostas temos para construir uma sociedade autogestionária?
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Resposta: Trabalhar unidos, com ética e responsabilidade.
GRUPO 3 – Yutaka Taniguchi, Rosangela Miranda, Conceição Santos, Lenice de Souza, Ana Maria
Gonçalves, Venancia Batista.
a) Qual o significado da economia popular para o movimento da economia solidaria?
Resposta: E o movimento de um grupo com interesses comuns que produzem agregando valores e sendo
comercializado em conjunto.
b) Como nos relacionamos com a economia popular e problematizamos as “facilidades”
Ofertadas pelos caminhos individuais, a exemplo da inscrição no MEI (Micro empreendedor
(Individual)?
Resposta: ) Através de organizações, como: grupos, associações e cooperativas.
c) Quais as estratégias para ampliar nossa relação com a economia popular? Como anunciar
as possibilidades da economia solidaria, inclusive na construção do próprio país?
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Resposta: ) Estratégia será construção de uma rede de comercialização de todos os grupos de Economia
Solidaria de abrangência nacional.
d) Como denunciar as artimanhas políticas e técnicas do sistema dominante?
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Resposta: Fortalecendo e articulando os grupos para sua autodefesa através de encontros, seminários,
conferencias e congressos para fundamentar-se diante das artimanhas do sistema dominante, através de um
controle social.
GRUPO 4 – Joelma, Lenice, Maria deFátima, Darci Ribeiro, José Marques.
a) O que entendemos por mercado? Como projetamos que deva ser a economia?
Resposta: Mercado, atividade de compra e venda. Contenções de despesas e de consumo com juros mais
baixos.
b) O que entendemos por empreendimentos emancipados de um ponto de vista político e
econômico? A construção da autonomia passa pela criação de outro tipo de mercado?
Resposta: Empreendimento emancipado se da quando o empreendedor não depende de empréstimos,
aluguel, e nem favor político. A construção da autonomia passa pela construção de outro tipo de mercado;
troca compra a vista, e a produção própria.
c) Como nos relacionamos com o mercado capitalista sem abrir mão de princípios, valores e
práticas da economia solidária?
Resposta: Deixando de comprar a prazo, deixando de emprestar dinheiro em bancos ou agiotas.
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d) Olhando para os territórios, o quanto temos nos dedicado à organização de redes e
cadeias solidárias? Quais as dificuldades encontramos?
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Resposta: Vender o leite. Depois que passamos a entregar o leite para a Cooperativa à venda ficou
satisfatória.
GRUPO 5 – Maria de Fátima, Jadete, Tereza, Lourdes, Frederico, Roseli da Silva
a) O que consideramos como território?
Resposta: Espaço de identidade, de disputa de poder e de projetos de sociedade e de economia e cooperação
solidária.
b) O que fazer para fortalecer a nossa identidade e disputar o projeto político?
Resposta: Se organizarem em grupos buscando políticas publica e a emancipação da Ecosol.
c) Que estratégias utilizar para identificar nos territórios os atores e movimentos
sociais
aliados para articularmos forças que ajudem no desenvolvimento territorial, solidário e
sustentável?
Resposta: Fazer reuniões nas comunidades criando assim grupos e associações. Identificar os movimentos
sociais no município p/articular forcas que ajudem os grupos e associações a se desenvolverem e se
fortalecerem sustentavelmente.
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d) Como articular a ação no território com a luta mais ampla do projeto político?
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Resposta: Unindo forças e articular os grupos buscando entender o projeto político de cada um.
GRUPO 6 – Rosilene, Ivonete, Maria Regina, Ester Reginaldo.
a) Como consideramos as especificidades das diversidades em nossas lutas?
Resposta: Povos Indígenas através das Associações de Mulheres em todo tipo de artesanato e
principalmente de cultura indígena ex.. cerâmica, bijuteria de casca de coco, anéis colares,
brincos. É também os artesanatos feitos com fibra da bananeira. Tanto Rural como Indígena
trabalhando com palestras sobre a saúde da mulher.
b) Como evidenciamos as diversidades na
empreendimentos e organizações?
nossa
organização,
nos
fóruns,
Resposta: Com a juventude do município temos o pro jovem, a patrulha mirim, banda, tocando a
vida (curso de violão), queremos implantar curso de designer e também um espaço só para o
jovem onde seria implantado curso profissionalizante, local para lazer. Também espaço especifico
para feira.
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c) Como desmontamos as estruturas existentes que apresentam relações de poder
verticais e opressoras?
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Resposta: Evidenciando os espaços de comercialização que é a feira, onde á uma diversidade
de grupos étnicos, vários produtos como: artesanato, doces, pães, hortifruto granjeiro.
GRUPO 7 – Cristiane Volk, Alessandra, Luciana, Maria da Gloria, Geiseane, Edilaine, Bárbara.
a) Quais as prioridades para garantir a visibilidade da economia solidaria tanto na relação com a
sociedade, quanto com o Estado?
Resposta: União, Parceria e divulgação.
b) Quais critérios temos para estabelecermos nossa relação com o Estado? Como isto se
relaciona com um novo marco regulatório para a relação do Estado e com as organizações da
sociedade civil?
Resposta: O comprometimento, cada um fazendo a sua parte e contribuindo para um bom
rendimento da sociedade.
c) O que consideramos prioritário na articulação com os outros movimentos em nível nacional e
internacional?
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CEP: 79002-200- Campo Grande-MS
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FÓRUM ESTADUALDE ECONOMIA SOLIDÁRIA – FEES-MS
V P l e n á r i a N a c i o n a l d e
E c o n o m i a S o l i d á r i a : B e m v i v e r ,
c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m
d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l
Resposta: A interação desses movimentos para interagir nas discussões para ingressar na
importação e exportação.
13
d) Que prioridades definimos para a nossa atuação em espaços internacionais que já
participamos, a exemplo da RIPESS e do Espaço por um Mercosul Solidário?
13
Resposta: Força de vontade para nos unir, vontade de aprender sempre mais para expandir etc..
e) Observando a estrutura de participação no sistema político brasileiro, quais mudanças
propomos?
Resposta: Mais parcerias, oportunidades de divulgação em outras regiões e cidades, melhores
condições de espaços e material nas produções e comercialização.
Pedimos que cada representante do grupos viesse a frente para apresentação do que fizeram.
Em seguida voltamos aos nossos lugares. Terezinha lembrou a necessidade de escolher delegados para
estarem vindo para Conferencia Estadual dizendo da necessidade que sejam pessoas atuantes e que venham
defender os interesses do município. Que sejam respeitados as normas do regimento interno que diz:

50% de representantes
Empreendimentos;

25% de representantes de Entidades de Apoio, Assessoria e Fomento a Economia Solidária;

25% de representantes de Gestores Públicos de Políticas Públicas de Economia Solidária;
de
Empreendimentos
Econômicos
Solidários
e/ou
Redes
de
Parágrafo Primeiro- É fundamental a representação étnica, racial, de gênero, comunidade tradicional,
diversidade das cadeias produtivas e regionais dos empreendimentos Econômicos Solidários;
Parágrafo Segundo- Para serem eleitos representantes os/as participantes deverão ter participação integral
na Plenária Municipal/Local, comprovada em todas as listas de presença.
Parágrafo Terceiro- Não havendo participante suficiente dos segmentos (entidade de apoio e fomento e
gestores) as vagas serão destinadas aos empreendimentos.
O total de delegado por Municípios ficou decidido pela Coordenação Estadual e que será por numero de
habitantes conforme tabela abaixo;
Representantes (valor exato)
REGIÃO
Municípi Populaç
os
ão
Núcleos/Fór
um
EES EAF Gesto
res
Plená
rias Delegados
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Total
inteiro
EESs EAFs
(50%) (25%)
Gestores
(25%)
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c o o p e r a ç ã o e a u t o g e s t ã o p a r a u m
d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l
MESORREGIÃO
PANTANAIS
DE MS
Microrregião
Baixo Pantanal
14
3
Corumbá
103.772
Ladário
7
3
2
2
10
10
SIM
4
2
1
1
6
6
3
1,5
1,5
SIM
3
1
1
1
4
4
2
1
1
31
1
3
3
24
24
1
1
10
10
5
2,5
2,5
1
1
8
8
4
2
2
1
6
6
3
1,5
1,5
21
146
146
73
34
34
123.425
19.653
Porto Murtinho
Microrregião
Aquidauana
4
Aquidauana
79.831
45.623
Anastácio
23.846
Dois Irmãos do
Buriti
10.362
Sim
12
Sim
5
1
4
Sim
1
10
Miranda
Total
78
1.605.99
4
147
19
24
Fonte:Nº de Municípios: SEPLAN/SPE
Fonte: IBGE, Resultados do Censo 2010.
Critérios utilizados na distribuição das vagas:
Total Delegados da Plenária Estadual
Convidados
Observadores
Total de participantes
146
14
14
174
a) Minimo 04 delegados por plenárias locais
b) Movimento de Economia solidária organizado no município com base no levantamento do FEES/MS
novembro/2011
c) População do município com base no censo do IBGE 2010
d) Convidados = 10% do total de delegados
e) Observadores = 10% do total de delegados
Obs. No caso das EAF e gestores quando o número não for inteiro os dois seguimentos decidem levando em
conta o envolvimento com o Movimento
Após ter feito toda essa memória a orientação foi que se reunissem da seguinte forma, para escolherem os
representantes para a Plenária Estadual:
 Rural
 Indígenas
 Gestores e Entidade de apoio
 Urbano
Conforme tabela o Município tirará 06 delegados então serão 03 EES01 de cada representação(Rural,
Urbano e Indígena). Que ficou da seguinte forma:
 URBANO: JOSE MARQUES (Conselho de Pastores)
 RURAL: SEBASTIANA DE LOURDES CRIVELLI (Assentamento Marcos Freire)
 INDIGENA: ESTER REGINALDO VITORINO (Aldeia Água Azul)
 GESTOR:YOUTAKA TANIGUCH (Secretaria de Desenvolvimento Rural) e IVONETE
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
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d e s e n v o l v i m e n t o j u s t o e s u s t e n t á v e l
ENTIDADE DE APOIO: CLEUZA AMELIA DOS SANTOS




SUPLENTES:
URBANO: Ana Maria Gonçalves
RURAL: Rosangela Felix de Mirnda ( Assentamento Marcos Freire)
INDIGENA: Normelia Alves Reginaldo (Aldeia Água Azul)
GESTOR: Jadete Roberto
Estes serão os representantes eleitos na Plenária com seus respectivos suplentes.
Finalizando o dia colocamos os eleitos na roda e pedimos a todos que levantássemos a mão em direção aos
eleitos simbolizando uma energização para que os mesmos se sintam fortalecidos para enfrentar esta nova
caminhada. Nós da Comissão Organizadora Estadual validamos esta plenária.
Dois Irmão do Buriti/ MS 04 DE JUNHO DE 2012.
Relatoria: TEREZINHA FÁTIMA DE JESUS
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