Após mudança de discurso, Banco Central mantém

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26/01/2016
Após mudança de discurso, Banco Central mantém taxa de juros em 14,25% ­ Economia ­ Estadão
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Após mudança de discurso, Banco
Central mantém taxa de juros em
14,25%
ADRIANA FERNANDES E CÉLIA FROUFE
20/01/2016 | 20h20
Diante de uma forte recessão, BC opta por não mexer
nos juros apesar dos riscos inflacionários; decisão
alimenta avaliação de que a autoridade monetária
não tem autonomia
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Mercado foi surpreendido pela declaração de Tombini às vésperas do
CopomFoto: Antonio Cruz|Agência Brasil
BRASÍLIA ­ Numa decisão marcada pela polêmica e
desconfiança de ingerência política da presidente
Dilma Rousseff, o Comitê de Política Monetária
(Copom) do Banco Central manteve a taxa de juros
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Após mudança de discurso, Banco Central mantém taxa de juros em 14,25% ­ Economia ­ Estadão
em 14,25%. Na primeira reunião do ano, os membros
do Copom optaram em não mexer na taxa Selic para
não aprofundar a recessão no País, apesar do risco de
a inflação fechar este ano mais uma vez acima do teto
da meta depois de bater 10,67% em 2015. A decisão não foi unânime. Seis integrantes voltaram
pela manutenção. Os diretores Sidnei Corrêa e Tony
Volpon, no entanto, votaram pela alta da Selic para
14,75%. Dividido e sob críticas generalizadas que
minaram a ainda mais a sua já baixa credibilidade, o
BC evitou uma nova subida da Selic, movimento
combatido fortemente pelo PT e até mesmo por
economistas considerados mais conservadores, que
colocaram em dúvida a eficácia da alta dos juros para
derrubar a inflação na atual conjuntura de crise do
País. "Avaliando o cenário macroeconômico, as
perspectivas para a inflação e o atual balanço de
riscos, considerando a elevação das incertezas
domésticas e, principalmente, externas, o Copom
decidiu manter a taxa Selic em 14,25% ", informa o
comunicado do BC, divulgado após a reunião. Desde
julho, a taxa Selic está no mesmo patamar no atual
ciclo de aperto monetário que teve início em abril de
2013. http://m.economia.estadao.com.br/noticias/geral,apos­mudanca­de­discurso­­banco­central­mantem­taxa­de­juros­em­14­25,1823613
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Após mudança de discurso, Banco Central mantém taxa de juros em 14,25% ­ Economia ­ Estadão
A manutenção da Selic em 14,25% pela quarta vez
consecutiva marca uma reviravolta na estratégia do
BC, que até segunda­feira dava todas as sinalizações
de que iria usar novamente a arma dos juros para
coordenar as expectativas dos agentes econômicos e
mostrar que seria capaz de colocar a inflação na
trajetória do centro da meta de 4,5% em 2017. O cenário mudou depois que o presidente do BC,
Alexandre Tombini, divulgou na terça­feira, poucas
horas antes do início da primeira etapa do
Copom,comunicado alertando para a piora das
previsões para a economia brasileira feitas
pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). O informe provocou abalo no mercado e foi
interpretado como um sinal de rendição de Tombini
às pressões da presidente e uma desculpa para mudar
de estratégia na última hora. Essa percepção
aumentou hoje com as declarações do ex­
presidente Lula minimizando o risco de inflação
em 8% e recomendando ao BC que não subisse os
juros, porque "nem os banqueiros querem".
A incerteza foi tamanha que os investidores passaram
a incluir até mesmo nas apostas a possibilidade de
queda das juros, o que não ocorreu. A mudança do Copom alimentou a avaliação de que o
BC não tem autonomia e foi vista como adesão do BC
ao projeto da presidente de dar uma nova guinada na
política econômica junto com o ministro da Fazenda,
Nelson Barbosa, para garantir a recuperação mais
rápida da economia.
Com a manutenção da Selic nesta quarta, o Brasil
segue disparado como maior pagador de juro real
(descontada a inflação) do mundo. Nas projeções da
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