SEVERINO, A. A filosofia na formação do jovem e a

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A filosofia na formação do jovem e
a ressignificação de sua experiência existencial
Antônio Joaquim Severino
Introdução
O pleito para a inclusão de componentes de caráter filosófico nos currículos dos diversos
níveis de ensino é respondido, muitas vezes, com a alegação de sua não-pertinência ou da
inoportunidade dos mesmos nos contextos de educação formal. Defende-se inclusive que eventuais
subsídios formativos de cunho filosófico sejam trabalhados transversalmente a partir dos conteúdos
dos demais componentes curriculares. A importância da filosofia nas etapas de formação,
particularmente de crianças e adolescentes é vista, em muitos ambientes, sob forte ceticismo. No
meu entendimento, estamos diante de um grave equívoco, pois, na verdade, a formação filosófica,
em qualquer estágio escolar, é uma presença fundamental e tem muito a ver com o futuro de nossa
sociedade e de nossa cultura. E, com tal demanda, um cuidadoso investimento na sua discussão,
bem como na reivindicação de políticas educacionais sensíveis a essa relevância se impõe.
Do conhecimento e da ação
Todos nós sabemos, até porque sentimos na pele, das dificuldades que estamos enfrentando, no
contexto mais abrangente da sociedade e no espaço mais particular da escola. É a miséria
aumentando, o desemprego apertando, é a crueldade da má distribuição de renda, a corrupção
generalizada, a violência, a exploração no trabalho, a deterioração das relações humanas, até mesmo
no interior da família, e muitas outras formas de brutalidades, desenhando um quadro marcado pela
barbárie. A sobrevivência está difícil, as pessoas deprimidas e estressadas, numa palavra, a vida
humana está cada dia mais pobre de qualidade.
Diante dessas situações, procuram-se soluções mágicas ou desesperadas: pessoas mergulham
fanaticamente nos misticismos religiosos, outros se perdem no hedonismo mais desenfreado, outros
recorrem às drogas ou então partem para a violência, sob todas as suas formas.
Todas essas saídas são equivocadas, levando a novos impasses. Qualquer solução para os
problemas humanos só pode ser produzida e encaminhada pela articulação sistemática das
iniciativas das cabeças e das mãos dos homens, ou seja, ela só pode sair do conhecimento e da
prática dos homens. MaS o conhecimento só pode fecundar a prática através da educação. Existe
apenas uma fonte geradora, que é o conhecimento, uma ferramenta, a prática e uma mediação, a
educação. O conhecimento nos permite elaborar as propostas de solução dos problemas que serão
resolvidos pelas ações concretas, pela prática. Mas só pela educação nós conseguimos fazer com
que o conhecimento possa tornar fecunda a prática.
Por isso, a educação é por demais importante nas nossas vidas, por ser uma mediação
imprescindível, pois sem ela aquilo que nós conhecemos, pensamos, projetamos, não chega lá na
ponta, não vira ação transformadora. Assim, os políticos, os administradores não vão realizar sua
intervenção na sociedade para mudá-la, se eles não se apropriarem do sentido das coisas que a
inteligência produziu. Se isso já é verdade quando falamos da ação técnica sobre o mundo, é muito
mais verdade ainda quando queremos agir sobre as pessoas, sobre a sociedade.
Só que nós não nos apropriamos dos conhecimentos do mesmo modo que um disquete de
computador é gravado. Se assim fosse, seria fácil. No caso dos homens, a aprendizagem é muito
mais complexa e se acompanha de um processo muito mais sofisticado que se chama “formação”,
ou seja, quando falamos de educação na escola, estamos falando não só de ensino/aprendizagem,
mas também, e fundamentalmente, de formação.
O que isso quer dizer? Isso quer dizer que as pessoas, quando precisam passar por instâncias
de educação formal, como a escola, não o fazem apenas para aprender, para serem ensinadas, mas
também para vivenciar um processo de formação que, embora, obviamente, não ocorra só na escola,
precisa ser sistematizado, incentivado, consolidado em situação de educação formal.
Às vezes, acontece que só se vê a escola como lugar de ensino e de aprendizagem e, aí, caimos
no tecnicismo, naquela falsa idéia de habilitação profissional pura. Mas não há qualificação técnica,
profissionalização, se não houver simultaneamente formação.
A formação como desenvolvimento ela
sensibilidade para a compreensão da existência
O que vem a ser essa formação? É o amadurecimento, o desenvolvimento dos estudantes como
pessoas humanas. Nós nos formamos quando nós nos damos conta do sentido de nossa existência,
quando tornamos consciência do que viemos fazer no planeta, do porque vivemos. É claro que nós
não nascemos sabendo disso e nem chegamos aos sete anos, na escola, na estaca zero. Embora as
pessoas já venham aprendendo coisas e se formando desde o nascimento, no ambiente familiar e no
ambiente social, só nas instituições formais de ensino, tornadas necessárias em decorrência da
complexidade das sociedades contemporâneas, essa aprendizagem e essa formação passam a ser
trabalhadas de forma intencional e sistemática. O trabalho pedagógico quer dizer isso: pedagogia
como prática educativa significa exatamente conduzir a criança, o adolescente, o jovem ou o adulto,
quando nos ambientes escolares, no caminho da aprendizagem e da formação.
Para tanto, a escola utiliza-se de recursos apropriados para essa dupla tarefa: de um lado,
precisa levar o estudante a desenvolver sua inteligência, para dominar bem o exercício do
conhecimento e, de outro, a desenvolver outras formas de sensibilidade, a desenvolver sua
subjetividade em toda a gama de sensibilidades que a constituem: a inteligência (que é percepção de
conceitos), a consciência ética (que é sensibilidade aos valores morais), a consciência estética (que e
sensibilidade aos valores estéticos, de modo geral), a consciência social (que é sensibilidade aos
valores políticos, ou seja, às relações de convivência na sociedade). É toda esta esfera do exercício
da dimensão subjetiva da pessoa que nos tornam efetivamente humanos. Não bastam a integridade
física, biológica, o bom funcionamento orgânico, as forças instintivas para uma adequada condução
da vida humana. Sem a vivência subjetiva, continuamos como qualquer outro ser vivo puramente
natural, regido por leis pré-determinadas, vale dizer, sem possibilidades de escolhas, sem
flexibilidade no comportamento.
A subjetividade como processo de atribuição de sentido
Mas o que é esta dimensão de subjetividade, de consciência? É a capacidade que temos de
poder identificar, de atribuir sentidos ou significações às coisas e situações e de poder agir de
acordo com esses sentidos e não mecanicamente por força dos instintos ou de outros fatores físicos,
químicos, biológicos, psíquicos, ou melhor, a capacidade de sobrepor a esses fatores naturais um
elemento diferenciado, um motivo significador, que dá sentido a nossos atos.
A educação é então uma atividade, uma prática mediante a qual buscamos aprender a praticar
essa subjetividade e encontrar aí as referências para a nossa vida, para as nossas ações que
constituem de fato nossa existência real. E isso é, de um lado, o que chamamos de conhecimento,
ou seja, somos capazes de representar, mediante símbolos mentais, todas as coisas que são objetos
de nossas experiências, que começam pelos órgãos dos sentidos. Aí dizemos o que são as coisas,
criamos os conceitos que expressamos pelas palavras; mas é também, de outro lado, percepção de
valores, ou seja, atribuímos a todas as coisas que conhecemos um coeficiente valorativo (algo é
bom, é bonito, é útil, é prejudicial, é sagrado etc.), ou seja, tem relação com nossos desejos, nossos
interesses individuais ou coletivos, atende ou não nossos desejos.
Mas, todos esses valores se relacionam com um valor mais fundamental, que é aquilo que nós
encontramos/atribuímos a nós mesmos, como pessoa individual ou como pessoa coletiva, a
sociedade. Daí se falar que o valor básico é a dignidade da pessoa humana, este é o valor maior, a
referência central.
Só que esse processo não é automático, não funciona de modo espontaneista, ele precisa ser
conduzido, guiado. Ocorre que são muitos os obstáculos, que vão dos condicionamentos físicobiológicos, passando pelas determinações psíquicas e chegando às imposições socioculturais. Se, de
um lado, há valores, de outro, há contra-valores e podemos estar ou ficar “alienados”, ou seja, nos
deixar dominar por contra-valores, consciente ou inconscientemente.
O que seria, então, o verdadeiro processo formativo da educação? E todo um esforço para que
saibamos nos situar nesse emaranhado todo, nesse labirinto ambíguo e contraditório, onde somos
obrigados a viver, que é o habitat da espécie humana. O investimento pedagógico-educacional é
este: esclarecer as pessoas para que elas possam transitar, ao longo de sua vida, procurando adequála aos valores positivos de modo a respeitar o valor central que é aquele da dignidade da pessoa
humana, indivíduo ou comunidade. De tal modo que possamos fundar nossas opções em valores
positivos, conscientemente identificados e seguidos, de tal modo que possamos decidir e apoiar
nossas ações nesses valores.
Daí a atual insistência de que o grande compromisso da educação, nos dias de hoje, é com a
construção da cidadania. É que este conceito, tal como visto atualmente, significa a qualidade de
vida em que as pessoas, todas elas sem exceção, viveriam de acordo com sua dignidade, usufruindo
de todos os bens naturais e culturais de que precisam para viver, e sendo protegidas de todas as
opressões que comprometem sua dignidade.
Da necessidade da filosofia
É por tudo isso que não pode haver educação, verdadeiramente formativa, sem a participação,
sem o exercício e o cultivo da filosofia, em todos os momentos de formação das pessoas, do ensino
fundamental ao superior. É que só o conhecimento técnico-científico não é capaz de nos revelar
todas essas dimensões dos valores da dignidade humana, da cidadania, uma vez que concentram em
ensinar o que são as coisas, como elas funcionam e como o homem pode manipulá-las para fazer,
construir, transformar os objetos materiais. Não há dúvida de que as ciências, como conhecimento
objetivo do mundo físico e social, ajudam muito, fornecendo sobretudo referências empíricas,
eliminando mil dúvidas, ignorâncias e erros. Desse modo, ajudam a que avaliemos melhor as coisas.
Mas, de per si, os conhecimentos científicos não podem expressar uma razão para nossas escolhas
existenciais, para formarmos nossa escala valorativa, para nos sensibilizar à dignidade da vida
humana.
É preciso recorrer à modalidade do conhecimento filosófico que é onde desenvolvemos nossa
visão mais abrangente do sentido das coisas e da vida, que nos permite buscar, com a devida
distância crítica, a significação de nossa existência, e o lugar de cada coisa nela. É o que
comumente expressamos ao nos referir ao “pensar”, ao refletir, ao argumentar, ao demonstrar,
usando dos recursos naturais, comuns, da nossa subjetividade.
Nessa tarefa, a filosofia também não pode ser substituída pela religião. Costuma-se perguntar
se uma determinada religião não poderia nos indicar quais são os valores mais preciosos,
dispensando assim a reflexão filosófica. O ensinamento de uma doutrina religiosa não pode
substituir, no caso da formação humana, a reflexão filosófica, começando pelo motivo de que a
dignidade da pessoa humana implica o exercício da liberdade para que cada um possa escolher sua
religião. Ainda que, antropologicamente falando, a religiosidade seja uma dimensão fundamental da
existência dos homens, não se pode impor às pessoas uma forma histórica concreta de religião. A
formação humana, tal qual deve ser realizada no processo educacional, é naturalmente laica, é
antropológica, de tal modo que conceitos e valores aceitos pela mediação da fé não podem substituir
os conceitos e valores construídos filosoficamente.
Igualmente pode-se desenvolver uma argumentação análoga com relação às ideologias
políticas, igualmente de livre opção e de prática pelas pessoas e pelas famílias. Mas assim como a
escola não pode ser identificada com uma igreja, ela também não pode identificar-se com o partido
político, e nenhuma doutrina partidária pode ser imposta ou propagandeada no espaço propriamente
pedagogico-institucional. Sem dúvida, também a experiência política é fecunda para a formação
humana, ela ajuda a construir a cidadania, mas, pela sua natureza, sua intervenção pedagógica não
deve ocorrer na escola.
Assim como a religiosidade, a politicidade dos homens só deve ser trabalhada na escola
mediante a construção do conhecimento científico e da reflexão filosófica, e não na sua dinâmica
prática e na sua funcionalidade ideológica.
Mas poder-se-ia perguntar ainda se a formação educativa não deveria ser feita através do
cultivo da afetividade, da emoção. Afinal, fala-se muito atualmente que até a inteligência é
emocional. Certamente, a formação dos jovens pressupõe igualmente a educação dos sentimentos
mas isto só pode ser significativo se o educando entender, com os recursos de sua subjetividade, o
próprio sentido de suas emoções.
A filosofia e a ressignificação da
experiência nas situações de ensino
Isso nos leva ao cerne da questão do porquê da necessária iniciação à prática da filosofia na
educação das pessoas de todas as idades. Se com a formação do ser humano, a educação busca
passar-lhe conhecimentos, valores, normas de conduta, portanto, se está visando a uma mudança na
sua vida, está-se intervindo na vida dele, propondo-lhe determinadas escolhas, o único processo
legítimo de fazê-la é apresentando-lhe uma justificativa: e esta só pode ser assimilada e apropriada
pelo educando se ela fizer sentido para ele, se ele a entender e compreender, pois só essa
compreensão pode tornar a proposta desejada e dinâmica, ou seja, eficaz, levando-o a novas
decisões e a ações coerentes com essas decisões. De qualquer outra maneira, estaríamos violentando
a autonomia e a dignidade dos educandos.
Assim, se os conhecimentos científicos nos ajudam a entender as coisas, são os conhecimentos
filosóficos que nos ajudam a compreende-las, ou seja, a situá-las no conjunto de sentidos que
norteiam a existência humana, a atribuir-lhes um sentido articulado numa rede maior de sentidos
dessa existência, em sua complexa condição de unidade e de totalidade.
Desse modo, sendo a filosofia um imprescindível subsídio de formação, ela pode e deve estar
presente desde o momento em que a pessoa tenha condições para começar a pensar. Parece, então,
totalmente acertada a proposta de ensino de filosofia para crianças, desde os tempos da escola
fundamental, pois toda criança é sensível a justificação, ou seja, não só é capaz de pensar mas
também de compreender o pensamento. Daí a pertinência dos esforços que vêm sendo feitos,
partindo da pressuposição das capacidades das crianças, com vistas a estimular e a desenvolver essa
dimensão reflexiva do pensamento já com elas, no ensino fundamental, na linha de uma educação
para o pensar, pois o que se tem em mente é justamente ajudar a criança a se apropriar de conceitos
e valores, a praticar seu pensamento, no sentido mesmo de exercer sua subjetividade lógica, ética e
estética. E isso é essencialmente formativo.
No que concerne à formação dos adolescentes no ensino médio, a formação filosófica é ainda
mais imprescindível e, por isso, é preciso lutar contra os fetos e providenciar para que sejam criadas
as condições para que seu ensino venha a ocorrer de forma sistemática. Para inserir-se no mundo da
cultura contemporânea, ao qual estarão sendo iniciados no curso médio, os adolescentes precisam se
dar conta do significado de sua existência histórica, do significado de sua paulatina inserção no
mundo do trabalho, da sociabilidade e da cultura simbólica. Cabe aos componentes filosóficos
ensejar um processo de análise, de reflexão e de discussão, mediante o qual eles possam lidar de
maneira adequada com a própria subjetividade no enfrentamento com a objetividade das condições
circunstanciais de suas vidas concretas. Só assim eles poderão ser ajudados na sua auto-construção,
como sujeitos pessoais autônomos, cidadãos membros de uma sociedade histórica.
E o que não dizer da formação de nível universitário!... Neste nível, estas exigências se tornam
ainda mais pertinentes, tal o papel da filosofia na tarefa de emancipação do homem. Já que o único
instrumento de que o homem dispõe para se libertar, para se inserir efetivamente nas mediações
históricas de sua existência real, é o conhecimento, torna-se de extrema necessidade o aporte da
reflexão filosófica sobre a realidade histórica do existir humano, de modo que o profissional
universitário possa se dar conta de todas as significações humanas que envolverão seu agir no
âmbito da sociedade.
Conclusão
Muitos são os desafios que continuamos enfrentando no que diz respeito às mediações
didático-pedagógicos para a iniciação dos sujeitos educandos, de todas as faixas etárias, à reflexão
filosófica. Trata-se de um campo aberto a variadas iniciativas, criativas e críticas, para a
implementação de estratégias que possam assegurar a fecundidade da formação filosófica a partir
das mediações curriculares. Mas, os componentes curriculares de cunho filosófico complementam e
articulam as contribuições formativas de todas as demais disciplinas e de todas as demais práticas
educativas. Daí até se poder dizer que a filosofia, como postura geral de reflexão, atua como uma
gestora da interdisciplinaridade, na medida em que lhe cabe assegurar uma visão integrada de todos
os aspectos da existência histórica real dos educandos. Essa busca de compreensão deve ser feita
mediante recursos que os levem a perceber, de maneira significativa, o mundo de sua
contemporaneidade, já que este é o seu contexto existencial. Como esta cultura contemporânea só é
inteligível se se acompanhar sua gênese antropológica e seu desdobramento histórico, impõe-se que
se leve os estudantes a refletirem sobre a formação dessa cultura, num resgate de sua temporalidade.
Entendo que a filosofia deve se fazer presente nos currículos escolares para iniciar os jovens a uma
visão sintetizadora da realidade humana, tanto do ponto de vista histórico-temporal como do ponto
de vista sócio-estrutural.
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