FAHESA - FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS, ECONOMICAS E DA SAÚDE DE ARAGUAÍNA PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO CURSO DE ODONTOLOGIA ARAGUAÍNA/TO DEZEMBRO DE 2010 1 SUMÁRIO 1 Identificação.................................................................................................................... 2 Histórico .......................................................................................................................... 04 3 Justificativa Social........................................................................................................... 06 4 Missão Institucional......................................................................................................... 07 5 Da Coordenação do Curso.............................................................................................. 08 6 Objetivo do Curso............................................................................................................ 09 7 Competências e Habilidades........................................................................................... 10 8 Perfil do Egresso............................................................................................................. 12 9 Organização do Curso................................................................................................... 13 10 Organização Curricular................................................................................................... 14 11 Sistema de Avaliação do Processo de Ensino Aprendizagem...................................... 28 12 Órgãos Colegiados......................................................................................................... 34 03 13 Corpo Discente................................................................................................................ 35 14 Metodologias Inovadoras................................................................................................ 41 15 Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ................................................................... 41 16 Atividades Complementares........................................................................................... 43 17 Estágios Curriculares...................................................................................................... 44 18 Perfil do Corpo Docente...................................................................................... 46 19 Ementário e Respectivas Bibliografias........................................................................... 50 20 Estrutura Física.............................................................................................................. 88 21 ANEXOS........................................................................................................................ 117 2 1. IDENTIFICAÇÃO Mantenedora: Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda – ITPAC Mantida: Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína - FAHESA. Endereço: Avenida Filadélfia, 568, Setor Oeste, Araguaína - Tocantins. CEP: 77.816-540 Telefax: (63) 3411-8500 CNPJ: 02.941.990/0001-98– Inscrição Municipal: 220.391.142.335-1 CORPO ADMINISTRATIVO DIRETOR PRESIDENTE Bonifácio José Tamm de Andrada Advogado DIRETOR FINANCEIRO Nicolau Carvalho Esteves, Médico Especialista em Ortopedia e Traumatologia Mestrado em Finanças e Gestão Empresarial. DIRETOR ADMINISTRATIVO Fábio Afonso Borges de Andrade Médico Especialista em Cardiologia. DIRETORA ACADÊMICA Otávia Borges Naves de Lira Mestre em Gestão, Pesquisa, Desenvolvimento e Tecnologia Farmacêutica – PUC Goiás. COORDENADOR DA ÁREA DE SAÚDE Maria Librada de Godoy Silveira Mestre e Doutora em Odontopediatria COORDENADOR DO CURSO Luzia Helena Silva Cunha Mestrado-Mestre em Dentística – São Leopoldo Mandic- Campinas São Paulo 3 2. HISTÓRICO O Decreto nº 724 de 02 de fevereiro de 1999 do Governador do Estado do Tocantins considera o Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC apto a integrar o Sistema Estadual de Educação. Pelos Decretos 748/99 e 749/99, de 05/03/99, foram autorizados os cursos de Pedagogia e de Ciências Contábeis, que iniciaram suas atividades em 05/04/99, com 120 vagas anuais cada um, sendo 60 vagas por semestre. O Decreto 772/99, de 18/05/99, autorizou a criação do curso de Medicina, também com 120 vagas anuais, 60 por semestre, tendo iniciado suas atividades em 16/08/99. Em 13/10/99, o curso de Enfermagem, com 120 vagas anuais, 60 por semestre, criado pelo Parecer CES nº 130/99, de 23/09/99. Em 1º/02/00, pelo Decreto 894/2000, foi autorizado o curso de Farmácia/Bioquímica, com 120 vagas anuais, 60 por semestre, que teve suas atividades iniciadas em 21/02/00. O curso de Odontologia foi criado em 18/08/00, pelo Parecer CES 07/07/2000, com 120 vagas anuais, 60 por semestre, tendo iniciado suas atividades em 11/09/00. Em 2001, dois outros cursos foram criados pelo Sistema Estadual do Tocantins: Sistema de Informação, pelo Decreto 1.334/01 e Administração, pelo Decreto 1.336/01, ambos de 01/07/01, com os cursos iniciando suas atividades em 06/08/01, com 120 vagas anuais cada um, 60 por semestre. Em 2004, foi criado, também pelo Sistema Estadual de Tocantins, o curso de Educação Física, iniciando suas atividades no segundo semestre de 2004, com 100 vagas anuais, 50 por semestre. E de acordo com o Planejamento da IES foi implantado o curso de Direito, iniciando suas atividades no segundo semestre de 2005, com 240 vagas anuais, sendo 120 por semestre nos turnos matutino e noturno, pelo Sistema Estadual Ensino do Tocantins. 4 2.1 Citação do Ato de Criação Em 16 de outubro de 2000, o ITPAC havia protocolado, na SESU/MEC, solicitação de Credenciamento e Autorização de cursos saindo gradativamente do Sistema Estadual de Ensino do Tocantins para o Sistema Federal Ensino. No dia 13 de dezembro de 2005, foi credenciada a FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, ECONÔMICAS E DA SAÚDE DE ARAGUAÍNA – FAHESA, pelo Sistema Federal através da Portaria nº 4.330 de 13 de dezembro de 2005, publicada no D.O.U. nº 239 de 14 de dezembro de 2005. No mesmo ato foi aprovado o PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional por 5 (cinco) anos, como também o Regimento Interno da FAHESA. Foram autorizados os seguintes cursos: - Enfermagem - Bacharelado, 100 (cem) vagas anuais, turno diurno, Portaria nº 4.331 de 13 de dezembro de 2005. - Ciências Contábeis – Bacharelado, 100 (cem) vagas anuais, turno noturno, Portaria nº 4.332 de 13 de dezembro de 2005. - Farmácia - Bacharelado, 100 (cem) vagas anuais, turno diurno, Portaria nº 4.333 de 13 de dezembro de 2005. - Pedagogia – Licenciatura, 100 (cem) vagas anuais, turno noturno, Portaria nº 4.334 de 13 de dezembro de 2005. - Odontologia - Bacharelado, 100 (cem) vagas anuais, turno diurno, Portaria nº 275 de 19 de junho de 2006. - Medicina - Bacharelado, 80 (oitenta) vagas anuais, turno diurno, Portaria nº 1.127 de 20 de dezembro de 2006. - Administração - Bacharelado, 120 (cento e vinte) vagas anuais, turno noturno, Portaria nº 35 de 16 de janeiro de 2008. - Sistemas de Informação - Bacharelado, 120 (cento e vinte) vagas anuais, turno noturno, Portaria nº 174 de 06 de fevereiro de 2009. - Educação Física – Licenciatura, 100 (cem) vagas anuais, turno noturno, Portaria nº 1.320 de 01 de setembro de 2009, publicada no D.O.U nº 168 de 02/09/2009. O avanço cultural é uma exigência que se instala na região e Araguaína é a principal cidade do norte do Tocantins e de uma promissora região aliada a outros 5 conglomerados urbanos de expressão regional e aguarda oportunidades para crescer, desenvolver-se e alcançar metas sociais de que carece toda a comunidade. 3. JUSTIFICATIVA SOCIAL O Estado do Tocantins, criado em 1988, possui área de 278.000 km2, conta com 1.373.551 habitantes (IBGE, 2010), concentrando 32,49% da sua população em três pólos, a saber: o primeiro na região sul, no município de Gurupi, com 76.275 mil habitantes; o segundo na região central, Palmas, sua capital, com 223.817 mil habitantes; e o terceiro na região norte, no município de, com 149.303 habitantes. De acordo com dados do IBGE (2010), a situação educacional do Estado do Tocantins é de 740.022 alunos matriculados, sendo nos cursos pré-escolar 62.970, Ensino Fundamental 545.120 e Ensino Médio 131.932. A cidade de Araguaína, localizada no centro-norte do Tocantins, é o segundo município mais populoso do Estado, representando um pólo de referência regional, antes mesmo da emancipação do estado. Relaciona-se social e economicamente com a região Sul dos estados do Pará e Maranhão, se articulando com a cidade de Redenção, no território Paraense, assim como, com a cidade de Imperatriz, no território Maranhense. Neste contexto geográfico e econômico vive hoje, um grande contingente populacional. Na convergência dos três Estados mencionados, os cursos superiores em funcionamento privilegiam as áreas de Ciências Humanas, resultando em expressivos déficits de oferta de formação superior em cursos das áreas de Ciências da Saúde; dentre os quais se insere o curso de Odontologia. As Instituições de Ensino Superior - IES existentes no Estado do Tocantins estão atendendo parcela das exigências escolares, porém com uma oferta de vagas inferior à demanda e sem a abrangência necessária de áreas do conhecimento, de forma a possibilitar um desenvolvimento sustentado da região, seja pela formação de recursos humanos qualificados, seja pela produção de conhecimento apropriável pela população. Além disso, a localização geográfica: região amazônica proporciona condições sócio-culturais e ecológicas de alta relevância para aspectos básicos da saúde do país, com reflexos nos meios internacionais. As doenças tropicais decorrentes do meio 6 ambiente amazônico conferem a toda região aspectos de saúde pública que exigem uma ocupação, o que gabarita o município a transformar-se em um pólo de ensino, de pesquisa e de extensão. Neste cenário, há de se considerar a formação de profissionais em Odontologia que convivem com a realidade social da nossa região sendo de grande importância, uma vez que conhecedores das dificuldades e problemas relacionados com a saúde bucal objetivem levar a comunidade uma melhor qualidade de vida. Outro aspecto relevante centra-se na possibilidade de formação de profissionais que permaneçam na sua região de origem, fixando recursos humanos qualificados e especializados em municípios do interior, pela perspectiva de reconhecimento profissional e de oportunidades de aprimoramento funcional. 4. MISSÃO INSTITUCIONAL Promover o desenvolvimento do país, em geral, da região Norte e do Estado de Tocantins, em particular, através da produção do conhecimento e da formação de recursos humanos críticos, éticos e criativos, comprometidos com a construção de uma cidadania qualificadora da vida social e profissional. 4.1. Missão do Curso de Odontologia O Curso de Odontologia tem como missão formar um cirurgião dentista que seja capaz de difundir valores e atitudes como a responsabilidade social que, junto à eficiência técnica, prática e científica, que conduzam o acadêmico para a cidadania, definindo sua conduta profissional, social e ética. 7 5. DA COORDENADORA DO CURSO Dados Pessoais Nome: Luzia Helena Silva Cunha Endereço Profissional Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. Avenida Filadélfia, 568 - Setor Oeste – Araguaína TO. – CEP. 77.816.540 Tel. 63. 3411.8500 Endereço Eletrônico e-mail: profissional - [email protected] e-mail: para contato – [email protected] Carteira de Identidade: 737.057.SSP-MA CPF: 177.163.653-04 Título Eleitoral: 007062511163 - 1 zona – 201 seção - Araguaína TO. Carteira de Trabalho: 50300 Série 00005-TO RG Profissional: CRO. TO. 076 Carteira Nacional de Habilitação: 01683624743 ABO. TO. : 452 Formação Acadêmica / Titulação 2010- Mestrado em Dentística – São Leopoldo Mandic, Campinas São Paulo, Brasil. 2000-2001- - Especialização em Dentística Restauradora – ABO - Goiânia -Goiás. 1980-1983– Graduação - Faculdade Federal de Odontologia do Estado do Maranhão UFMA, Brasil. Formação Complementar 1999 - Aperfeiçoamento em Estética Harmonia e Função - E.A.P –Goiânia-Goiás 8 1999 - Aperfeiçoamento em Estética Harmonia e Função - E.A.P –Goiânia-Goiás 2002 - Curso de Aperfeiçoamento em Dentística Pré-Clínica I e II- E.A.P –Goiânia Goiás 2003 - Curso de Atualização em Dentística Restauradora 2002-2003-Curso de Atualização em Prótese –ABO- Imperatriz-MA. 2009-Curso de Atualização em Odontologia – Fundação de Medicina Tropical –FMT Araguaína -TO 6. OBJETIVOS DO CURSO DE ODONTOLOGIA 6.1. Geral Formar profissionais com capacidade de desenvolvimento intelectual autônomo e permanente, éticos e comprometidos com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, com conhecimentos técnicos, humanísticos, ambientais e histórico-sociais necessários ao entendimento, interpretação e intervenção na realidade nacional e regional. Instrumentalizados com métodos, técnicas e recursos que possibilitem uma atuação condigna e competente, conscientizados do seu papel social e de cidadania, habilitados a exercer a profissão de cirurgiões dentistas em todas as áreas, com base científica e técnica, de forma crítica e reflexiva, capacitados a promover mudanças no processo saúde-doença do ser humano e da coletividade, em todos os níveis, privado ou público, através de ações integradas de saúde, dentro dos princípios éticos e humanistas. 6.2. Específicos 1. Reproduzir e aplicar conhecimentos importantes para a prevenção e manutenção da saúde bucal. 9 2. Identificar problema de saúde bucal em relação problemática nacional de saúde, reconhecido a importância social do cirurgião-dentista. 3. Atender pacientes que necessitam de procedimentos de urgência e emergência, e saber encaminhar o paciente ao atendimento na clínica odontológica do ITPAC. 4. Familiarizar o aluno com o atendimento e com as sintomatologias apresentadas por cada caso clínico; 5. Realizar procedimentos de pulpotomia, pulpectomia, drenagem de abscessos, (uso de dreno e precauções) e como incisar e drenar; 6. Realizar Anamnese e exame clínico odonto-estamatológico encaminhando os pacientes ao tratamento específicos nas demais disciplinas do Curso. 7. Colocar em prática os protocolos clínicos e medicamentosos da clínica integrada; 8. Promover a saúde bucal, em associação com os procedimentos da clínica integrada. 7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 7.1. Gerais A complexidade das áreas de atuação do cirurgião dentista, exigem competências e habilidades específicas, requerendo formação técnico-científica diferenciada. De acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Odontologia, e considerando o caráter interdisciplinar da profissão de cirurgião dentista, o curso deve permitir a integração entre as ciências exatas, biológicas e da saúde, humanas, sociais e odontológicas, despertando, já nos primeiros períodos do curso, o interesse para o desenvolvimento de competências e habilidades gerais, recebendo informações sobre os princípios e fundamentos da profissão, ressaltando sua importância, a responsabilidade do papel social e o compromisso com a cidadania. 10 Sendo assim, o egresso do curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC deverá ser capaz de exercer as seguintes competências e habilidades específicas, extraídas das Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC, que o propiciará um enorme leque de funções e oportunidades, ampliando os postos de trabalho nos setores público ou privado. 7.2. Específicas I. Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo; II. Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas; III. Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; IV. Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem 11 estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; V. Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; VI. Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais. 8. PERFIL DO EGRESSO O egresso do Curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC deverá ter formação generalista, humanista, crítica e reflexiva e atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor técnico e científico. Está capacitado ao exercício de atividades referentes à saúde bucal da população, pautado por princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio e dirige a sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade. Além disso, tem como característica profissional a interdisciplinaridade concebida através das disciplinas fundamentais oferecidas no curso, além de senso ético para o futuro exercício profissional e da capacidade de produção crítica e visão atualizada dos problemas atrelados à realidade nacional e de sua relação com o processo globalizado. Dessa forma, o ensino odontológico tem como principal escopo à formação integral do aluno e não a sua simples informação. O conhecimento, quando 12 amplamente construído, tem melhor resultado do que quando é apenas concedido. O aluno não é um mero receptáculo passivo do conhecimento pré-estabelecido; ele é mais que isso: é um agente intelectual capaz de desenvolver habilidades que lhe permitam aprender a compreender. Atualmente, já não é mais possível vislumbrar a educação como um processo desenvolvido apenas por parte da IES, sem relacionamento com o contexto social. Isto requer dos futuros egressos uma maneira de pensar também "globalizada", ou seja, a capacidade de frente a uma determinada situação onde a tomada de decisão se mostra necessária, encará-la como um todo, buscando em sua bagagem de conhecimentos adquiridos durante o curso de graduação, as possíveis alternativas para a solução do problema com o qual se defronta. O profissional que hoje é exigido, como produto de uma universidade articulada com a sociedade, tem, na FAHESA, o perfil generalista, com sólida formação técnico-científica, humanista e ética, orientada para a promoção de saúde, com ênfase na prevenção de doenças bucais prevalentes e consciente da necessidade e da educação continuada. . 9. ORGANIZAÇÃO DO CURSO O Curso de Odontologia na modalidade de bacharelado tem duração de 04 anos (08 semestres), com regime escolar seriado semestral, turno integral, oferece 100 (cem) vagas anuais e foi estruturado no 2º/2005 para habilitar o egresso como cirurgião dentista. Atualmente contamos com duas estruturas: No 1º/2007, visando atender as diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Odontologia descrita na resolução CNE/CES nº 2 de 19/02/2002 ocorreu à mudança da estrutura do Curso de Odontologia com habilitação para Bacharelado em Odontologia. No processo transitório foi criada uma comissão composta por Professores e Acadêmicos. O entendimento, à época, era que precisávamos refletir sobre que profissional estávamos formando, que profissional deveríamos formar e que problemas 13 o curso apresentava na época. Apesar do longo tempo, com reuniões freqüentes, era difícil chegar a uma proposta final de projeto pedagógico que pudesse resultar na formação do “cirurgião dentista” como institui as diretrizes curriculares. As discussões sobre disciplinas/ementas/programas sempre foram focalizadas na tentativa de contemplar as habilidades e competências inseridas nas grandes áreas do conhecimento: Ciências Exatas; Ciências Biológicas e da Saúde; Ciências Odontológicas. O resultado deste trabalho contempla a reforma curricular, através da atualização de conteúdos e da flexibilização curricular. Nesse sentido, em fevereiro de 2006 a comissão realizou um seminário, no auditório onde a proposta de projeto pedagógico de graduação em odontologia bacharelado em cirurgião dentista foi apresentada e amplamente discutida. O projeto pedagógico foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa - CONEPE, e optou-se pela mudança de estrutura, e adequação para a nova estrutura com vigência a partir do 1º/2007. Atendendo ao Dec. Nº 5.626/2005, o NDE inseriu no currículo do Curso de Odontologia a disciplina de LIBRAS(Língua Brasileira de Sinais ) como disciplina curricular obrigatória consolidando uma nova estrutura a partir de 1º -2011. 10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 14 10.1 . ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO ODONTOLOGIA (VIGÊNCIA 2007/1º SEMESTRE) Essa estrutura curricular está em vigor desde 1º semestre de 2007. Atualmente o curso de Odontologia conta com sete turmas contemplando essa Estrutura Curricular. Habilitação: Bacharelado em Odontologia Carga horária total do curso: 4.383 Horas Turno de Aplicação: Integral Regime: Semestral Vigência: 1º semestre de 2007 Tempo de integralização: Mínimo: 04 anos (08 semestres) Máximo: 07 anos (14 semestres) 1º Período Código Disciplinas C-H. Total. C-H Teórica C-H. Prática. Estágio Prérequisitos ODO-01 Anatomia Humana 72 36 36 0 - ODO-02 Bioinformática 36 18 18 0 - ODO-03 Bioquímica 72 36 36 0 - ODO-04 Biossegurança 36 20 8 8 - ODO-05 Ciências Políticas 36 36 0 0 - ODO-06 Genética e Evolução 54 36 18 0 - ODO-07 Introdução à Odontologia 36 20 16 0 - ODO-08 Língua Portuguesa 54 54 0 0 - ODO-09 Materiais Dentários I 72 30 30 12 - ODO-10 Metodologia Científica 36 36 0 0 - 504 322 162 20 - Carga horária total 504 18 = 28 h/a semanais 15 2º Período C-H. Total C-H Teórica C-H. Prática Estágio Prérequisitos Código Disciplinas ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço 72 36 36 0 - ODO-12 Anatomia Dental e Escultura 108 54 54 0 - ODO-13 Bioestatística 36 24 12 0 - ODO-14 Farmacologia I 72 36 36 0 - ODO-15 Fisiologia Humana 54 36 18 0 - ODO-16 Histologia Humana 54 18 36 0 - ODO-17 Materiais Dentários II 72 30 32 10 - ODO-18 Microbiologia 54 36 18 0 - 522 270 242 10 - Carga horária total 522 h/a 18 = 29 h/a semanais 3º Período Código Disciplinas C-H. Total ODO-19 Embriologia 36 36 0 0 - ODO-20 Farmacologia II 72 72 0 0 - ODO-21 Fisiologia Bucal 72 54 18 0 - ODO-22 Histologia Bucal 54 36 18 0 - ODO-23 Imunologia 36 36 0 0 - ODO-24 Oclusão 90 36 54 0 - 72 52 0 20 - 54 486 36 18 0 - 358 108 20 - Odontologia Social e Preventiva I ODO-26 Patologia Geral Carga horária total ODO-25 C-H Teórica 486 h/a 18 = 27 h/a semanais 16 C-H. Prática Estágio Pré-requisitos 4º Período Código Disciplinas C-H. Total C-H Teórica C-H. Estágio Prática Prérequisitos ODO-27 Anestesiologia 54 36 18 0 ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço ODO-28 Dentística Laboratorial 90 36 54 0 ODO-12 Anatomia Dental e Escultura; ODO-17 Materiais Dentários II 54 34 0 20 - 36 36 0 0 - ODO-31 Patologia Bucal 54 36 18 0 - ODO-32 Prótese Total 90 36 54 0 ODO-33 Psicologia 36 36 - 0 ODO-34 Imageologia 72 36 36 0 ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço ODO-35 Semiologia 54 24 0 30 ODO-04 Biossegurança; ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço. 310 180 50 Odontologia Social e Preventiva II ODO-30 Orientação Profissional ODO-29 Carga horária total 540 ODO-04 Biossegurança; ODO-09 Materiais Dentários I - - 540 h/a 18= 30 h/a semanais. 5º Período Código Disciplinas C-H. Total C-H Teórica C-H. Prática. Estágio Pré-requisitos 90 36 54 0 ODO-04 Biossegurança; ODO-12 Anatomia Dental e Escultura ODO-17 Materiais Dentários II ODO27 Anestesiologia ODO-37 Diagnóstico Bucal 126 54 0 72 ODO-34 Imageologia ODO35 Semiologia ODO-38 Endodontia Laboratorial 108 54 54 0 ODO-12 Anatomia Dental e Escultura ODO-39 Periodontia Laboratorial 90 36 54 0 ODO-22 Histologia Bucal ODO-40 Prótese Fixa Laboratorial 90 36 54 0 ODO-12 Anatomia Dental e Escultura 72 36 36 0 ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço ;ODO20- Farmacologia II ODO-36 Dentística Operatória I ODO-41 Técnicas Cirúrgicas 17 Carga horária total 576 252 252 72 - 576 h/a 18= 32 h/a semanais. 6º Período Código Disciplinas ODO-42 Cirurgia Bucal I C-H. Total C-H Teórica 36 90 C-H. Estágio Prática 54 Pré-requisitos 0 ODO-27 Anestesiologia; ODO-34 Imageologia ODO41 Técnicas Cirúrgicas. ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 270 90 0 180 ODO-28 Dentística Laboratorial ODO-34 Imageologia;ODO-36 Dentística Operatória I ODO-38 Endodontia Laboratorial ;ODO-39 Periodontia Laboratorial ODO-44 Deontologia e Odontologia Legal 36 36 0 0 - 54 18 18 18 ODO-25 Odontologia Social e Preventiva I; 90 36 54 0 ODO-27 Anestesiologia; ODO-28 Dentística Laboratorial; ODO-32 Prótese Total. 216 126 198 ODO-45 Odontologia Social e Preventiva III ODO-46 Prótese Parcial Removível Carga horária total 540 - 540 h/a 18 = 30 h/a semanais 7º período Código Disciplinas ODO-47 Cirurgia Bucal II Clínica de Urgências ODO-48 Odontológicas (Estágio Supervisionado) Clinica Integrada II (Estágio ODO-49 Supervisionado) C-H. Total. C-H Teórica 36 90 C-H. Prática. 54 Estágio Pré-requisitos 0 ODO-42 Cirurgia Bucal I 36 0 0 36 ODO-40 Prótese Fixa Laboratorial; ODO-42 Cirurgia Bucal I ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 180 36 0 144 ODO-40 Prótese Fixa Laboratorial ;ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) ODO-50 Odontologia Social e 36 26 0 10 Preventiva IV Odontopediatria I (estágio ODO-51 Supervisionado) ODO-52 Ortodontia I ODO-25 Odontologia Social e Preventiva I ;ODO29- Odontologia Social e Preventiva II 90 50 0 40 ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 72 36 36 0 ODO-24 Oclusão ODO-53 Trabalho de Conclusão de 18 18 0 0 18 - Curso I – TCC I Carga horária total 522 202 90 230 - 522 h/a 18 = 29 h/a semanais. 8º período Código Disciplinas C-H. Total Clínica Integrada III (Estágio ODO-54 Supervisionado) Implantodontia/Cirurgia TBMF Odontogeriatria e Pacientes ODO-56 Especiais (Estágio Supervisionado) ODO-55 ODO-57 Odontopediatria II (Estágio Supervisionado) ODO-58 Ortodontia II ODO-59 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II Carga horária total C-H Teórica C-H. Prática. Estágio Pré-requisitos 270 36 0 234 ODO-46 Prótese Parcial Removível;ODO-49 Clinica Integrada II (Estágio Supervisionado) 72 36 36 0 ODO-42 Cirurgia Bucal I 18 0 36 ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 54 ODO—51 Odontopediatria I (estágio Supervisionado) 90 36 0 54 72 36 36 0 ODO-24 Oclusão; ODO-34 Imageologia 18 18 0 0 ODO-53 (TCC I Trabalho de Conclusão de Conclusão) 180 72 324 576 576 h/a 18 = 32 h/a semanais. Distribuição da carga horária do curso de Odontologia Formação 3306 h/a Estágio 924 h/a TCC 36 h/a Atividades Complementares 117 h/a Total 4383 h/a 19 - 10.2 ESTRUTURA CURRICULAR COM VIGÊNCIA A PARTIR DE 2011- 1º SEMESTRE Habilitação: Bacharelado em Odontologia Carga horária total do curso: 4.383 Horas Turno de Aplicação: Integral Regime: Semestral Vigência: 1º semestre de 2011 Tempo de integralização: Mínimo: 04 anos (08 semestres) Máximo: 07 anos (14 semestres) 1º Período Código Disciplinas C-H. Total. C-H Teórica C-H. Prática. Estágio Prérequisitos ODO-01 Anatomia Humana 72 36 36 0 - ODO-02 Bioinformática 36 18 18 0 - ODO-03 Bioquímica 72 36 36 0 - ODO-04 Biossegurança 36 20 8 8 - ODO-05 Ciências Políticas 36 36 0 0 - ODO-06 Genética e Evolução 54 36 18 0 - ODO-07 Introdução à Odontologia 36 20 16 0 - ODO-08 Língua Portuguesa 54 54 0 0 - ODO-09 Materiais Dentários I 72 30 30 12 - ODO-10 Metodologia Científica 36 36 0 0 - 504 322 162 20 - Carga horária total 504 18 = 28 h semanais 20 2º Período C-H. Total C-H Teórica C-H. Prática Estágio Prérequisitos Código Disciplinas ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço 72 36 36 0 - ODO-12 Anatomia Dental e Escultura 108 54 54 0 - ODO-13 Bioestatística 36 24 12 0 - ODO-14 Farmacologia I 72 36 36 0 - ODO-15 Fisiologia Humana 54 36 18 0 - ODO-16 Histologia Humana 54 18 36 0 - ODO-17 Materiais Dentários II 72 30 32 10 - ODO-18 Microbiologia 54 36 18 0 - 522 270 242 10 - Carga horária total 522 h/a 18 = 29 h semanais 3º Período Código Disciplinas C-H. Total ODO-19 Embriologia 36 36 0 0 - ODO-20 Farmacologia II 72 72 0 0 - ODO-21 Fisiologia Bucal 72 54 18 0 - ODO-22 Histologia Bucal 54 36 18 0 - ODO-23 Imunologia 36 36 0 0 - ODO-24 Oclusão 90 36 54 0 - 72 52 0 20 - 54 486 36 18 0 - 358 108 20 - Odontologia Social e Preventiva I ODO-26 Patologia Geral Carga horária total ODO-25 C-H Teórica 21 C-H. Prática Estágio Pré-requisitos 486 h 18 = 27 h semanais 4º Período Código C-H. Total Disciplinas C-H Teórica C-H. Estágio Prática Prérequisitos ODO-27 Anestesiologia 54 36 18 0 ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço ODO-28 Dentística Laboratorial 90 36 54 0 ODO-12 Anatomia Dental e Escultura; ODO-17 Materiais Dentários II 54 34 0 20 - 36 36 0 0 - ODO-31 Patologia Bucal 54 36 18 0 - ODO-32 Prótese Total 90 36 54 0 ODO-33 Psicologia 36 36 - 0 ODO-34 Imageologia 72 36 36 0 ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço ODO-35 Semiologia 54 24 0 30 ODO-04 Biossegurança; ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço. 310 180 50 Odontologia Social e Preventiva II ODO-30 Orientação Profissional ODO-29 Carga horária total 540 h 18= 540 ODO-04 Biossegurança; ODO-09 Materiais Dentários I - - 30 h semanais. 5º Período Código Disciplinas C-H. Total C-H Teórica C-H. Prática. Estágio Pré-requisitos 90 36 54 0 ODO-04 Biossegurança; ODO-12 Anatomia Dental e Escultura ODO-17 Materiais Dentários II ODO27 Anestesiologia ODO-37 Diagnóstico Bucal 126 54 0 72 ODO-34 Imageologia ODO35 Semiologia ODO-38 Endodontia Laboratorial 108 54 54 0 ODO-12 Anatomia Dental e Escultura ODO-39 Periodontia Laboratorial 90 36 54 0 ODO-22 Histologia Bucal ODO-40 Prótese Fixa Laboratorial 90 36 54 0 ODO-12 Anatomia Dental e Escultura ODO-36 Dentística Operatória 22 ODO-41 Técnicas Cirúrgicas Carga horária total 576 h 18= 72 36 36 0 ODO-11 Anatomia de Cabeça e Pescoço ;ODO20- Farmacologia II 576 252 252 72 - 32 h semanais. 6º Período Código C-H. Total Disciplinas ODO-42 Cirurgia Bucal I C-H Teórica 36 90 C-H. Estágio Prática 54 Pré-requisitos 0 ODO-27 Anestesiologia; ODO-34 Imageologia ODO41 Técnicas Cirúrgicas. ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 270 90 0 180 ODO-28 Dentística Laboratorial ODO-34 Imageologia;ODO-36 Dentística Operatória I ODO-38 Endodontia Laboratorial ;ODO-39 Periodontia Laboratorial ODO-44 Deontologia e Odontologia Legal 36 36 0 0 - 54 18 18 18 ODO-25 Odontologia Social e Preventiva I; 90 36 54 0 ODO-27 Anestesiologia; ODO-28 Dentística Laboratorial; ODO-32 Prótese Total. 216 126 198 ODO-45 Odontologia Social e Preventiva III ODO-46 Prótese Parcial Removível Carga horária total 540 - 540 h 18 = 30 h semanais 7º período Código Disciplinas ODO-47 Cirurgia Bucal II Clínica de Urgências ODO-48 Odontológicas (Estágio Supervisionado) Clinica Integrada II (Estágio ODO-49 Supervisionado) ODO-50 Odontologia Social e Preventiva IV Odontopediatria I (estágio ODO-51 Supervisionado) ODO-52 Ortodontia I C-H. Total. C-H Teórica 36 90 C-H. Prática. 54 Estágio Pré-requisitos 0 ODO-42 Cirurgia Bucal I 36 0 0 36 ODO-40 Prótese Fixa Laboratorial; ODO-42 Cirurgia Bucal I ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 180 36 0 144 ODO-40 Prótese Fixa Laboratorial ;ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 36 26 0 10 ODO-25 Odontologia Social e Preventiva I ;ODO29- Odontologia Social e Preventiva II 90 50 0 40 ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 72 36 36 0 ODO-24 Oclusão 23 Trabalho de Conclusão de Curso I – TCC I ODO -54 Língua Brasileira de Sinais Carga horária total ODO-53 18 18 0 0 36 558 36 0 0 238 90 230 - - 558 h 18 = 31 h semanais. 8º período Código Disciplinas C-H. Total Clínica Integrada III (Estágio ODO-55 Supervisionado) Implantodontia/Cirurgia TBMF Odontogeriatria e Pacientes ODO-57 Especiais (Estágio Supervisionado) ODO-56 ODO-58 Odontopediatria II (Estágio Supervisionado) ODO-59 Ortodontia II ODO-60 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC II Carga horária total C-H Teórica C-H. Prática. Estágio Pré-requisitos 270 36 0 234 ODO-46 Prótese Parcial Removível;ODO-49 Clinica Integrada II (Estágio Supervisionado) 72 36 36 0 ODO-42 Cirurgia Bucal I 18 0 36 ODO-43 Clínica Integrada I (Estágio Supervisionado) 54 ODO—51 Odontopediatria I (estágio Supervisionado) 90 36 0 54 72 36 36 0 ODO-24 Oclusão; ODO-34 Imageologia 18 18 0 0 ODO-53 (TCC I Trabalho de Conclusão de Conclusão) 180 72 324 576 576 h 18 = 32 h semanais. Distribuição da carga horária do curso de Odontologia Formação 3342 h Estágio 924 h TCC 36 h Atividades Complementares 81 h Total 4383 h 24 - Observações: - Em cumprimento a lei Nº 9.795 e Decreto Nº 4.281 de 25/06/2002, os assuntos referente às políticas de Educação Ambiental já contam na Disciplina Ciências Políticas do 1º período. E a Educação nas relações Étino-Raciais e Indígenas, os seus principais tópicos estão contemplados na disciplina Odontologia Social e Preventiva-I do 3º período. - Não caberá Regime Especial, Tratamento Especial e Abreviação da Duração do Curso às atividades que constam de aulas práticas laboratoriais e clínicas, estágios supervisionados e TCC - Trabalho de Conclusão de Curso. - A hora-aula é de 60 (sessenta) minutos de trabalho acadêmico efetivo, que compreende, além de preleções e aulas expositivas, atividades práticas supervisionadas (atividades em laboratórios e biblioteca, trabalhos individuais e em grupo, visitas a empresas e entidades, iniciação científica e outras) previstas no plano de ensino de cada disciplina, realizável nas dependências da instituição ou fora dela. 10. 3 - COMPONENTES CURRICULARES POR CAMPO DE FORMAÇÃO OBRIGATÓRIA. FORMAÇÃO BÁSICA e PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA Anatomia Humana 72 Anatomia Cabeça e Pescoço 72 Anatomia Dental e Escultura 90 Bioquímica 72 Biossegurança 36 Genética e Evolução 54 Introdução à Odontologia 36 Materiais Dentários I 72 25 Materiais Dentários II 72 Fisiologia Humana 54 Fisiologia Bucal 72 Farmacologia I 72 Farmacologia II 72 Histologia Humana 54 Histologia Bucal 54 Microbiologia 54 Embriologia 36 Imunologia 36 Patologia Bucal 54 Patologia Geral 54 Oclusão 90 Psicologia 36 Deontologia e Odontologia Legal 36 Ciências Políticas 36 Língua Portuguesa. 54 Odontologia Social e Preventiva I 72 Odontologia Social e Preventiva II 54 Odontologia Social e Preventiva III 54 Odontologia Social e Preventiva IV 36 Anestesiologia 54 Dentística Laboratorial 90 Dentística Operatória I 90 Orientação Profissional 36 Prótese Total 90 Prótese Parcial Removível 90 Prótese Fixa Laboratorial 90 Imageologia 72 26 Semiologia 54 Diagnóstico Bucal 16 Endodontia Laboratorial 108 Periodontia Laboratorial 90 Técnicas Cirúrgicas 72 Cirúrgia Bucal I 90 Cirúrgia Bucal II 90 Ortodontia I 72 Ortodontia II 72 Implantodontia/Cirúrgica BMF 72 Metodologia Científica 36 Bioestatística 36 Bioinformática 36 Libras 36 TOTAL 3148 ESTÁGIO SUPERVISIONADO CARGA HORÁRIA Clínica Integrada I 180 Clinica de Urgências Odontológicas 36 Clínica Integrada II 144 Odontopediatria I 40 Clinica Integrada III 234 Odontogeriatria e Pacientes Especiais 36 Odontopediatria II 54 Biossegurança 08 Materiais Dentários I 12 Materiais Dentários II 10 27 O. S P I 20 O. S P II 20 O. S P III 18 O. S P IV 10 Semiologia 30 Diagnóstico Bucal 72 TOTAL 924 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CARGA HORÁRIA Trabalho de Conclusão de Curso I 18 Trabalho de Conclusão de Curso II 18 TOTAL 36 11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM De acordo com o Regimento Interno da FAHESA/ITPAC, a avaliação se define: Art. 100. A avaliação do desempenho acadêmico do aluno é feita por disciplina, com apuração no final de cada período letivo, abrangendo sempre os elementos assiduidade e eficiência nos estudos, ambas eliminatórias por si mesmas. § 1º - Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seu curso de acordo com as normas legais; § 2º - Não se aplicará a abreviação de estudos nos estágios curriculares, nem as atividades práticas previstas no Projeto Pedagógico do Curso. Art. 101. O controle da frequência dos alunos é de responsabilidade direta do professor de cada disciplina. Art. 102. A verificação da eficiência do aluno nos estudos é de competência do professor, que deve entregar à Secretaria, obrigatoriamente, os resultados da avaliação periódica para divulgação, dentro dos prazos estabelecidos no Calendário Escolar. 28 Art. 103. Será considerado assíduo o aluno que comparecer a no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da programação de cada disciplina. Art. 104. A avaliação do aluno em cada disciplina será feita por meio de provas ou outros instrumentos, conforme detalhado no Programa de Curso, aprovado pelo Coordenador de Curso e apresentado ao aluno, obrigatoriamente, no início de cada semestre letivo. Parágrafo Único: A prova ou outro instrumento de avaliação deverá ser devolvido com os alunos, na aula seguinte à sua aplicação. Art.105. O aluno que vier a faltar a alguma avaliação, programada ou não no planejamento da disciplina, tem direito à segunda (2ª) chamada, de acordo com a forma e nos casos previstos neste Regimento, e desde que apresente ou encaminhe ao professor da disciplina, no prazo de 3 (três) dias letivos contados a partir do dia seguinte à sua ausência, requerimento e comprovação documental da justificativa na qual este se fundamenta. § 1. Caso não seja possível encaminhar ao professor da disciplina o requerimento e a documentação referidos no parágrafo anterior, serão estes encaminhados, nas mesmas condições e prazo, à Coordenação do Curso, a fim de que esta os faço chegar às mãos do professor para análise e decisão. § 2. Perde o direito à 2ª chamada e à justificação de sua ausência o aluno que não proceder conforme previsto no parágrafo 2º e/ou 3º deste dispositivo, cabendo ainda no caso de requerimento de justificação de ausência apontar precisamente o dispositivo contido na legislação que alberga este pedido. § 3. Cabe ao professor analisar requerimento e documentação, deferindo ou indeferindo o pedido de 2ª chamada e justificação de ausência, no prazo de 3 (três) dias letivos, contados do dia em que os recebeu (inclusive), dando ciência ao aluno de sua decisão ou encaminhando-o à Secretaria das Coordenações de Cursos, para que dê ciência ao aluno do que foi decidido. § 4. Cabe ao aluno buscar junto ao professor da disciplina e/ou junto à Secretaria das Coordenações de Cursos a resposta ao seu requerimento de 2ª chamada e justificação de ausência. 29 § 5. O prazo para a comunicação da decisão do professor junto às Coordenações de Cursos encerra-se às vinte horas do terceiro e último dia. § 6. Se, esgotado o prazo do requerimento, o aluno não obtiver da Coordenação de Cursos a resposta, cabe a ele comunicar o fato á Coordenação do Curso para que esta diligencie junto ao professor da disciplina e faça cumprir este Regimento. § 7. Do indeferimento do requerimento de 2º chamada e justificação de ausência pelo professor da disciplina caberá recurso para o Coordenador de Área, instruído com cópia do requerimento e documentação referentes ao indeferimento do qual se recorre, que decidirá em caráter irrecorrível. § 8. Em situações que se enquadrem na concessão de Regime Especial, a questão das 2ªs chamadas das avaliações perdidas e justificação de ausência seguem seu rito próprio, e são resolvidas dentro dos planos gerais de atividades traçados pelos professores das disciplinas. § 9. A 2ª chamada da avaliação não se confunde com a aplicação de potencial prova suplementar e far-se-á livre de qualquer custo, além de apenas abarcar os mesmos conteúdos exigidos na avaliação perdida. § 10. A 2ª chamada da avaliação realizar-se-á em dia letivo fixado pelo professor da disciplina, podendo inclusive se dar no dia imediatamente posterior à ciência dada ao aluno ou seu representante seu, comprovada, do deferimento do requerimento. Em qualquer caso, não será realizada após o último dia letivo do período. § 11. Dentre outros que possam ser arguidos, para efeitos deste Regimento, são motivos que conferem direito ao aluno à 2ª chamada de avaliações perdidas: I. afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas que, determinando distúrbios agudos ou agudizados, caracterizem a incapacidade física relativa, oriunda de ocorrência isolada ou esporádica, que implique incompatibilidade com a frequência aos trabalhos escolares, tais como doenças infectocontagiosas e/ou eventos que impeçam a locomoção ou que sejam pontualmente incapacitantes; II. prestação serviço militar obrigatório; III. gestação a partir do 8º mês, prolongando-se por 120 dias, ou iniciando-se anteriormente e perdurando por mais tempo, conforme atestado médico; 30 IV. participação em reuniões da CONAES; V. participação em Júri; VI. participação em audiência como parte ou testemunha arrolada; VII. prestação de serviço eleitoral obrigatório. VIII. fortuito ou força maior, com comprovação documental, conforme juízo da autoridade acadêmica pertinente. § 12. Apenas nos casos previstos expressamente na legislação poder-se-á justificar as ausências do aluno, desde que este o requeira e proceda conforme disposto neste Regimento. § 13. Cabe ao aluno que não estiver gozando de Regime Especial, protocolizar junto à Secretaria Geral cópia do Requerimento deferido e da documentação que o acompanha no prazo de 3 (três) dias letivos, a fim de que o fato seja lançado em seus registros acadêmicos e considerado para todos os efeitos, especialmente no tocante à apuração do percentual de freqüência necessário à sua aprovação na disciplina. § 14. As faltas lançadas pelo professor no diário e que contarem com justificativa apresentada nos termos do parágrafo anterior serão desconsideradas para o cálculo da freqüência do aluno na disciplina, desde que o aluno proceda conforme previsto neste Regimento, lançando-se tal observação nos arquivos de sua vida acadêmica mantidos pela Secretaria, que arquivará a documentação comprobatória durante o prazo legal. § 15. Cabe ao professor apor em seu diário escrito as observações quanto às faltas que tenha lançado e que posteriormente tenham sido justificadas da forma aqui prevista. Art. 106. Após a divulgação do resultado de qualquer avaliação, o que deve ocorrer no prazo máximo de 15 (quinze) dias da sua aplicação, o aluno poderá ter acesso à sua avaliação, mediante agendamento com o docente. Art. 107. A critério do docente responsável pela disciplina, poderá ser aplicada uma prova suplementar, envolvendo todo o conteúdo da disciplina, ao final do semestre letivo, com o objetivo de substituir a menor nota obtida pelo aluno nas avaliações anteriores. Tal proposta deverá figurar no programa de curso. Parágrafo único. Caso o docente opte por propor a prova suplementar, qualquer aluno poderá fazê-la, devendo, para tanto, preencher requerimento específico junto à Secretaria e efetuar pagamento junto à Tesouraria. Caso o aluno opte por fazer a prova 31 suplementar, a sua nota nesta prova substituirá a sua menor nota nas outras avaliações, mesmo que isso implique em diminuição da sua nota final. Art. 108. Será considerado aprovado na disciplina em que estiver matriculado, o aluno que, ao final do período letivo, obtiver um mínimo de 60% (sessenta por cento) dos pontos relativos aos elementos de avaliação da mesma. Art. 109. O aluno que, ao final do período letivo, obtiver menos de 40% (quarenta por cento) dos pontos relativos aos instrumentos de avaliação da atividade, estará automaticamente reprovado, sem possibilidade de realização de Exame Especial e/ou Tratamento Especial nos termos do Art. 112. Art. 110. As disciplinas em dependência ou adaptação poderão ser cursadas em turmas de mesmo curso que funcionem em turno diverso daquele no qual venha o aluno a se matricular, quando houver. § 1º Quando a reprovação ocorrer em até 50% das disciplinas, o aluno poderá efetivar a matrícula para o período seriado seguinte, através de uma Proposta de Regularização Curricular. Será permitido matricular-se na(s) disciplina(s) em dependência com frequência obrigatória simultaneamente com as que integram o período referido, desde que: i) haja compatibilidade de horários; ii)sejam obedecidos os pré-requisitos e iii) a carga horária total não ultrapasse 40 (quarenta) horas semanais. § 2º Ocorrendo a reprovação em mais de 50% das disciplinas do período seriado que o aluno estiver cursando, estará este impedido de se matricular no período seguinte, devendo, através de Proposta de Regularização Curricular, matricular-se no mesmo período em que se encontrava, a fim de cumprir obrigatoriamente as disciplinas faltantes para garantir sua progressão no curso nos moldes previstos no § 1º deste Art. 110. Art. 111. O valor da mensalidade a ser paga pelo aluno que, em virtude de proposta, cursar disciplinas de vários períodos, será igual ao somatório dos valores destas disciplinas, apurados estes em relação ao período em que elas são oferecidas nos termos estabelecidos em contrato. Art, 112. O aluno que, ao final do período letivo, tendo sido assíduo na disciplina, obtiver na mesma entre 40% e 59% dos pontos relativos aos elementos de avaliação das disciplinas, poderá fazer Exame Especial e/ou Tratamento Especial. 32 § 1º O Exame Especial consistirá de uma prova ou outro elemento de avaliação e terá o valor de 100 (cem) pontos. Os pontos obtidos no Exame Especial substituirão os pontos obtidos nas avaliações do semestre somente quando forem superiores a ele. § 2º O aluno submetido ao Exame Especial será considerado aprovado na disciplina se obtiver nota igual ou superior a 60% (sessenta por cento dos pontos relativos aos instrumentos de avaliação da disciplina. § 3º Entender-se-á por Tratamento Especial o regime no qual o aluno, assíduo em uma disciplina, mas reprovado na mesma por rendimento, matricula-se naquela disciplina no período letivo seguinte, submetendo-se ás provas ou outros instrumentos de avaliações programadas, desde que não haja restrição no Projeto Político Pedagógico. § 4º O Tratamento Especial só poderá ser concedido uma única vez, na mesma disciplina e o aluno será considerado aprovado se obtiver nota igual ou superior a 60% (sessenta por cento) dos pontos relativos aos elementos de avaliação da disciplina. Caso o aluno seja reprovado, deverá cursar a disciplina com frequência obrigatória. Art. 113. Admite-se o pedido de revisão de prova ou outro elemento de avaliação, quando requerido à coordenação do referido curso, devidamente fundamentado, até no prazo de 48 (quarenta e oito) horas após a divulgação da nota pelo professor. § 1º Deferido o pedido de revisão, imediatamente o coordenador de curso notificará o professor da disciplina para que proceda a revisão no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas após receber a notificação. § 2º A revisão da prova ou outro elemento de avaliação será realizada pelo professor da disciplina, na presença do coordenador do curso ou de outro professor designado por este. § 3º O resultado da revisão será comunicado ao requerente pela coordenação e, em havendo alteração da nota, esta será comunicada à Secretaria. § 4º Ao requerente caberá recurso a Coordenação de Área, instituída como último grau de recursos para revisão de provas ou outros elementos de avaliação. 33 12. ÓRGÃOS COLEGIADOS Constituem-se como órgãos colegiados do curso de Odontologia, o Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), ambos presididos pelo Coordenador de Curso, cuja composição e atribuições são regidas pela legislação do MEC e pelo Regimento Interno da FAHESA. 12.1 Colegiado do Curso Os Colegiados de Curso são órgãos de deliberação intermediária da Faculdade, no campo didático-científico-pedagógico. Compete a cada Colegiado de Curso deliberar sobre todos os assuntos de natureza acadêmica na sua área de atuação. Cada Colegiado terá a seguinte composição: I – Coordenador do Curso, seu presidente; II – Coordenador da Área; III – três representantes do corpo docente, eleitos pelos pares; IV – um representante do corpo discente, indicado pelo Diretório Acadêmico. Os representantes do corpo docente terão mandato de dois anos, permitida uma recondução. O representante do corpo discente terá mandato de um ano, não sendo permitida a recondução. Na ausência do Coordenador do Curso, o órgão será presidido pelo Coordenador de Área. O Colegiado de Curso se reunirá ordinariamente duas vezes em cada semestre, por convocação do Coordenador do Curso, para deliberar sobre os assuntos em pauta, e extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador de Área, por iniciativa própria ou por requerimento de pelo menos 2/3 (dois terços) de seus membros, com pauta definida. 12.2 NDE – Núcleo Docente Estruturante 34 Entender-se-á por NDE o núcleo que deverá ser constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimento na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento o curso. O NDE será normatizado pela IES. 13. CORPO DISCENTE 13.1 Formas de Acesso O acesso ao Curso de Odontologia FAHESA dá-se por meio de processo seletivo realizado pela própria IES com periodicidade semestral, com oferecimento de 50 (sessenta) vagas por semestre. Admite-se ainda, acesso através de transferência de outras IES, observa-se que é aceita a solicitação de transferência para alunos oriundos de outros cursos afins, da mesma área e portadores de diplomas quando houver vagas disponíveis. Admite-se, por fim, em caráter excepcional, as transferências por meio "ex oficio", desde que o processo seletivo originário seja para o Curso de Odontologia e o aluno pleiteante esteja no curso de Odontologia da IES originária. 13.2 Do Processo Seletivo Ressalvado o disposto no Regimento sobre outras possibilidades de admissão, a FAHESA promove o ingresso de candidatos aos Cursos de Graduação mediante Processo Seletivo organizado e aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente, com o objetivo de classificá-los no limite das vagas fixadas para os cursos. 35 A programação e execução do Processo Seletivo cabem à Comissão especialmente organizada para este fim. O preenchimento das vagas é feito por sistema de classificação, podendo se realizar o processo em até (duas) etapas. O resultado do Processo Seletivo é válido apenas para o semestre letivo a que se vincula. As vagas iniciais remanescentes e as vagas geradas pelas evasões nos cursos podem ser preenchidas observada a seguinte ordem e forma de ingresso: I - reintegração; II – transferência; III - ingresso como portador de título de curso superior; IV - reopção. Ainda, o ingresso nos cursos de graduação também se dá pelo Programa Universidade para Todos (PROUNI), exclusivamente por meio de seleção feita pelo Ministério da Educação. 13.3 Apoio ao Discente 13.3.1 Programa de Nivelamento Ofertar vagas que atendam a minorias e garantam o acesso à educação superior, através de programas de compensação de deficiências de sua formação escolar anterior, permitindo-lhes, desta forma, competir em igualdade de condições nos processos de aprendizado, com um Programa de Nivelamento; O Programa de Nivelamento elaborado pela Diretoria Acadêmica da FAHESA, com gerenciamento da Coordenação do Curso de Graduação é acompanhado sistematicamente por Pedagoga indicada pela DIRAC, destina-se exclusivamente aos alunos matriculados no 1º período do Curso, com o objetivo de: 36 - Possibilitar ao aluno a revisão dos conteúdos básicos das disciplinas de Matemática, Língua Portuguesa, Química, enfatizando seus fundamentos através das estratégias de atendimento e do formato das atividades pedagógicas a serem desenvolvidas para superação de dificuldades de aprendizagem; - Reduzir problemas como a evasão ou reprovação do aluno já nas primeiras séries do curso, ensejando, primeiramente, à adoção de métodos pedagógicos que permitam a reorientação do processo ensino-aprendizagem, como também o resgate dos conteúdos não assimilados pelo aluno durante o curso; - Possibilitar aos acadêmicos, a ampliação de conhecimentos e ou habilidades que lhes garantam condições de melhorar seu processo de ensino e aprendizagem em relação às demais disciplinas. - Ministrar aulas de língua portuguesa dinâmicas, para suprir lacunas de Leitura e Escrita evidenciadas pelos alunos. - Revisar as aulas de matemática de forma diferenciadas, para suprir lacunas e despertar o raciocínio lógico evidenciados pelos alunos. - Revisão dos procedimentos de Química para fortalecer a disciplina Bioquímica. É de responsabilidade do Coordenador de Curso juntamente com os professores dos primeiros períodos, realizar levantamento das disciplinas necessárias à capacitação para concretização da Proposta de Nivelamento dos Acadêmicos; As atividades do Programa de Nivelamento serão organizadas e ofertadas de forma paralela às atividades letivas do Curso, proporcionado ao aluno a oportunidade de superar as dificuldades; Será desenvolvido presencialmente, em horários especiais, não coincidentes com os de atividades normais do curso, consistindo em aulas, com Registros em Diários e Histórico Escolar; Para execução das atividades do Programa de Nivelamento serão selecionados pelo Coordenador de Área, Monitores das disciplinas e os mesmos assinarão Termo de Compromisso com o Programa; Os monitores envolvidos no Projeto de Nivelamento serão incumbidos de organizar as execuções das aulas, de elaborar o material necessário para as atividades, de avaliar 37 cada etapa do processo e de encaminhar relatório em formulário específico, para a Direção Acadêmica da FAHESA. 13.3.2 Apoio Pedagógico Um dos princípios pelos quais a Instituição pauta suas ações é o acompanhamento sistemático do desempenho dos alunos de forma a maximizar o seu rendimento e diminuir os índices de retenção e de evasão. Acredita-se que um adequado acompanhamento pedagógico, atividade importante da Coordenação de Curso, pode garantir que o fracasso escolar não seja patologizado, uma das principais razões para a evasão escolar. Além do acompanhamento sistemático realizado pela Coordenação de Curso, professores com tempo de dedicação ao atendimento discente. 13.3.3 Apoio Psico-pedagógico Diretamente vinculado à Diretoria Acadêmica, existe um Serviço de Apoio PsicoPedagógico, coordenado por uma profissional da área de psicologia, com formação em psico-pedagogia e docentes do curso. 13.3.4 estratégias e meios para comunicação interna e externa A FAHESA tem como meta atender de maneira eficiente seus alunos e mesmo a comunidade externa, por considerar componente essencial de sua responsabilidade social. A Faculdade terá uma área específica no em seu site - http://www.itpac.br/, onde estarão disponibilizadas todas as informações necessárias sobre a Instituição e os cursos ofertados, em atendimento tanto ao público interno como o externo. Como veículo de comunicação voltado para o público externo, disponibilizará números de telefone, através dos quais são prestadas as informações requeridas, e, se não 38 disponíveis, serão encaminhadas aos responsáveis que fornecerão as respostas solicitadas. Outros veículos de comunicação são o Portal do Aluno e o Portal do Professor, com acesso através de senhas. É comum o uso de comunicação através da mídia, jornal interno, cartazes, panfletos, banners e outdoors. 13.3.5 Acompanhamento de Egressos A IES como forma de apoiar a iniciativa do estabelecimento da relação com os egressos criará no seu portal um item para o cadastro e relacionamento de egressos. Atualmente a FAHESA no ato do requerimento do diploma atualiza os dados cadastrais dos formandos para possíveis contatos. Nos eventos realizados pela FAHESA, os egressos são convidados a participarem como profissionais, onde também é oportunizado aos mesmos falar sobre suas experiências no mercado de trabalho. Na proposta de Educação continuada os ex-alunos são maioria da clientela nos cursos de Pós-Graduação oferecidos pela FAHESA. 13.3.6 Infra-estrutura para Portadores de Necessidades Especiais A Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde- FAHESA cumpre os Decretos 5.773/2006 e Decretos 5.296/2004, através do Plano de promoção e acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS; O tratamento diferenciado inclui, dentre outros: - assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis; 39 - mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à condição física de pessoas em cadeira de rodas, conforme estabelecido nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT; - serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento; - pessoal capacitado para prestar atendimento às pessoas com deficiência visual, mental e múltipla, bem como às pessoas idosas; - disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; - sinalização ambiental para orientação das pessoas portadoras de necessidades especiais; - divulgação, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida; -disponibiliza equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva, - Compõe a Estrutura Curricular como disciplina optativa de acordo com as exigências legais. - Professor que ministra a disciplina LIBRAS deverá possuir carga horária disponível para atender as necessidades da IES de interpretação e tradução. - O atendimento aos deficientes visuais conta com equipamentos e programas na oficina pedagógica, equipados com computadores, microfone, fones de ouvido, com 40 acompanhamento de monitores devidamente treinados, com utilização dos softwares MecDaisy, Jaws, Dosvox . 14. METODOLOGIAS INOVADORAS A FAHESA/ITPAC através do curso de Engenharia de Produção buscará desenvolver métodos de ensino-aprendizagem que buscam a melhoria da qualidade do curso utilizando-se de práticas pedagógicas inovadoras e avanços tecnológicos que se seguem: Dário eletrônico; Secretaria acadêmica digital; Portal do aluno: matrícula “on line”, emissão de boletos, contratos, acompanhamento de notas, conteúdos programáticos, busca no acervo bibliográfico, materiais didáticos (textos, exercícios, slides, etc.); Aparelhos multimídia; Acesso a internet sem fio; Sala de vídeos; Portal do professor; Portal do Egresso. 15. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO A avaliação está presente em todas as ações, eventos, fenômenos, realizações e produções levadas a efeito pelo ser humano, como a melhor forma para corrigir distorções no transcorrer de um processo, além de bem direcioná-los para o final almejado. As atividades de uma IES não podem deixar de passar pelo processo de avaliação, seja interna ou externa, de processos, de resultado, de impacto, de pessoas e de estruturas. 41 Assim, a opção do Curso de Odontologia da FAHESA e de sua Mantenedora é implementar processos avaliativos em diversos níveis que, em alguns momentos se interfaceiam e em outros se interelacionam e interagem, num diálogo constante. A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados considerando as competências a serem constituídas - e identificar mudanças de percurso, eventualmente necessárias. Nessa nova conjuntura, a avaliação institucional se constitui numa ferramenta essencial para garantir padrões adequados de qualidade acadêmico-científica, indispensável para o planejamento e definição das políticas estratégicas para a gestão. Ao mesmo tempo, esta ferramenta permite uma prestação de contas à sociedade sobre o desempenho do ensino superior como um todo. Nesse contexto, o Programa de Avaliação Institucional da Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína tem como objetivo geral contribuir para a revisão e aperfeiçoamento da Instituição, promovendo a permanente melhoria da qualidade e pertinência das atividades desenvolvidas. Para consolidar esse processo a FAHESA criou sua Comissão Própria de Avaliação, em atendimento às disposições da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES integrado por três instrumentos de avaliação aplicados em diferentes momentos. O processo de auto-avaliação desenvolve-se de acordo com as seguintes etapas: - Divulgação do programa e envolvimento de todos os segmentos da Instituição; - Diagnóstico construído a partir de relatórios Institucionais e questionários diversos; - Transformação dos dados obtidos no diagnóstico em informação. O diagnóstico construído a partir destas diferentes fontes permite à autocrítica e a tomada de decisão o que, por sua vez, possibilita o direcionamento e/ou redirecionamento do curso no que concerne ao atendimento da missão, objetivos e diretrizes propostos. Entretanto, o Projeto Pedagógico do Curso sofre avaliação contínua, não só por parte do Núcleo Docente Estruturante - NDE, mas também por parte dos estudantes, 42 que periodicamente são instados a se manifestar, via pesquisa que preserva o sigilo dos pesquisados, emitindo seus juízos de valor e sugestões sobre qualquer campo institucional e do Curso. Entender-se-á por NDE o núcleo que deverá ser constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimento na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso. O NDE será normatizado pela IES. 16. ATIVIDADES COMPLEMENTARES O currículo do curso de graduação em Odontologia da FAHESA/ITPAC, conforme estabelecido pela sua Diretriz Curricular Nacional e de acordo com a concepção teórico-metodológica, com a missão, com os objetivos e com o perfil profissional traçados em seu projeto pedagógico, é composto pelo conjunto de matérias, disciplinas e atividades agrupadas em núcleos: São entendidas como Atividades Complementares à formação ético-profissional do aluno, assim definidas pela Resolução CNE/CP 2, de 19/02/2002, nos termos do Parecer CNE/CP Nº 28/2001, de 02/10/2001: “atividades extraclasse consideradas relevantes para a formação do aluno”. Nos termos da resolução acima citada, e de acordo com o estabelecido na matriz curricular do Curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC, o cumprimento da carga horária fixada para as Atividades Complementares (81 horas) é requisito indispensável à conclusão do curso, colação de grau e o cumprimento desta carga horária está distribuída ao longo do curso. As Atividades Complementares compreenderam todas as ações realizadas na área do curso, e os alunos optam por qualquer dos seguintes tipos: a) Estágios voluntários, remunerados ou não; b) Cursos complementares; c) Extensão do ensino e: - atividades de extensão (Universitária e/ou Cultural) gerais; - atividades sociais e/ou comunitárias. 43 d) Iniciação científica. Pelo menos 85% do total de 81 horas de Atividades Complementares são realizadas em atividades específicas ao Curso de Odontologia e ao envolvimento do aluno com a profissão de cirurgião dentista. Todas as atividades realizadas são requeridas e comprovadas pelo próprio aluno e entregues ao coordenador do Curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC. Somente são computadas, a título de Atividades Complementares, aquelas realizadas durante o período estabelecido para a integralização do curso. As Atividades Complementares são práticas acadêmicas obrigatórias para os alunos do Curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC abrangem temas fundamentais em Odontologia bem como temas transversais. 17. ESTÁGIOS CURRICULARES O Estágio Supervisionado Curricular tem importância fundamental dentro do Curso de Odontologia, pois é nele que o aluno e futuro profissional tem um contato direto com sua futura área de atuação. Esta atividade é acompanhada e avaliada, permanentemente, assim como o discente, de forma a garantir que o processo seja realmente efetivo e que forneça ao aluno os subsídios ideais para que o mesmo possa aplicá-los em sua área profissional. No Estágio Supervisionado Curricular, que compreende as atividades de aprendizagem social, cultural e profissional, o aluno coloca em ação os conhecimentos adquiridos durante a sua formação universitária, podendo também assimilar outros, uma vez que muitas situações vivenciadas na prática, podem ser completamente novas do ponto de vista acadêmico. Os alunos regularmente matriculados no Curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC realizam atividades de estágio supervisionado dentro da IES, bem como fora da IES, desde as séries iniciais do curso, objetivando a integração dos alunos com a realidade social e econômica da região em que está inserida a 44 Faculdade, possível campo de atuação profissional. A FAHESA/ITPAC fomenta a relação ensino e serviços prestados à comunidade pela IES. Assim, além das atividades preventivas e curativas desenvolvidas nas clínicas odontológicas da FAHESA/ITPAC, atividades externas são implementadas com o propósito de aproximar o aluno das reais condições de saúde da comunidade. 45 18. PERFIL DO CORPO DOCENTE O quadro abaixo mostra o corpo docente do curso de Odontologia, área de conhecimento de cada docente, experiência profissional. PROFESSOR Alline Jesuíno de Oliveira Anelise Ribeiro P. Alencar Anette Kelsei Partata QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA Cirurgião Dentista Cirurgião Dentista Farmacêutica TITULAÇÃO Mestre Mestre Doutora INSTITUIÇÃO CONCEDENTE São Leopoldo -MANDIC (Campinas/SP) EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL Docente Não Docente 07 anos 09 anos REGIME DE TRABALHO Parcial São Leopoldo - MANDIC (Campinas/SP) Horista 07 anos 09 anos Escola Nacional de Saúde Pública/ Cuba 10 anos 24 anos Faculdade São Leopoldo Mandic 01 mês 02 anos Parcial Horista Angélica Pereira Rocha Ogata Cirurgião Dentista Mestre Bethanya Socorro C. Araújo Cirurgião Dentista Mestre Horista Bruno Gonçalves Fisioterapeuta/ Letras Mestre Horista Especialista UNITAU – Taubaté/SP 02 anos 03 anos UNITINS de Colinas -TO 15 anos 10 anos Horista UNIMEP - SP 26 anos 37 anos Parcial Calixta Maria Santos Advogada Carlos Sidney Silveira Cirurgião Dentista Mestre Célio José Cordeiro Soares Cirurgião Dentista Especialista ABO - MA (São Luís) 08 anos 26 anos Horista Cheila Cristiane Mello Cirurgião Dentista Especialista ABO – GO 10 anos 23 anos Horista Christiane Medeiros Florentino Médica Veterinária Mestre UFPE 09 anos 09 anos Horista Consuelo Sanchez Ribeiro Cirurgião Dentista Especialista EEO-ABO/GO 10 anos 25 anos Horista 46 Danilo W. de A. Nascimento. Cirurgião Dentista Especialista ABO - Brasília 10 anos 16 anos Horista David Araújo Mota Cirurgião Dentista Especialista SL Mandic / Brasília -DF 04 meses 03 anos Horista Fabiana de Andrade Bringel Cirurgião Dentista Doutora SL Mandic - Campinas/SP 09 anos 10 anos Parcial Fabíola Maia Sousa P. Lima. Cirurgião Dentista Especialista USP/ FUNBEO - Bauru 08 anos 18 anos Horista Flavia Cristina Fioravante Farmacêutica UFG- Universidade Federal de Goiás 08 anos 11 anos PUC - Campinas 08 anos 15 anos UNITAU 09 anos 27 anos Horista Sociedade Brasileira de Patologistas - SBP 39 anos 39 anos Horista Iara Pinheiro Izaura A.Pereira Maria Cirurgião Dentista Cruvinel Cirurgião Dentista Mestre Mestre Horista UNITAU – Taubaté/SP Horista Especialista Jaime Luciano Klein Cirurgião Dentista Mestre José Ferreira de Menezes Cirurgião Dentista Especialista Katiane Ribeiro Lopes Sistema de Informação Mestre Universidade Federal do Rio Grande do Norte 07 anos Leandro Iwai Ogata Cirurgião Dentista Mestre UNIMAR - Universidade de Marilia 06 anos 10 anos Parcial Lisliane Rossi Leandro Cirurgião Dentista Mestre ITPAC / FAHESA 02 anos 05 anos Horista Luzia Helena Silva Cunha Cirurgião Dentista Mestre São Leopoldo -MANDIC (Campinas/SP) 07 anos 27 anos Integral Marcelo Bressan Corrêa Cirurgião Dentista Especialista UNESP - Araçatuba 09 anos 15 anos Horista Maria Librada Godoy Silveira Cirurgião Dentista Doutora UNESP – Araçatuba 27 anos 36 anos Integral Maria Luiza Seara Cirurgião Dentista Mestre Escola Nacional de Saúde Pública/ Cuba 09 anos 28 anos Parcial Mirian Aparecida Deboni Língua Portuguesa Doutora UFF- Universidade Federal Fluminense 08 anos 11 anos Parcial Universidade Federal de Brasília 03 anos 03 anos Horista Mario de Sousa Lima e Silva Ciências Biológicas Mestre 47 Integral UFT 07 anos 07 anos Horista Mestre FOB - USP / Bauru 07 anos 19 anos Horista Cirurgião Dentista Mestre UNESP - Araçatuba 07 anos 10 anos Parcial Poliana Poian Souza Cirurgião Dentista Mestre Faculdade Estadual Júlio Mesquita Filho 05 anos 09 anos Horista Ricardo Consiglero Guerra Ciências Biológicas Doutor Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho 10 anos Horista Roberto Reijiro Yamashita Cirurgião Dentista 07 anos 07 anos Horista 22 anos 24 anos Horista Meirilane Socorro Leocadio Bibliotecária Patrícia Arantes Silva Cirurgião Dentista Paulo Márcio de M. Pinheiro. Rosa Maria Machado Ferreira R. Psicóloga Especialista Especialista ABO - Palmas Especialista –– IBPEX/ UNAERP Rufino José Klug Cirurgião Dentista Especialista Ass. Hospital de Bauru/SP 10 anos 13 anos Horista Sebastião Ricardo Franco Administrador Especialista ITPAC 07 anos 18 anos Horista Telma Florença da Silva Fiúza Cirurgião Dentista Especialista USP – Bauru 07 anos 25 anos Horista 48 O corpo docente do curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC é constituído por 40 professores disposto entre o ciclo básico e o específico, sendo que 27 são cirurgiões dentistas, distribuídos da seguinte forma: 05 doutores, 18 mestres, sendo que desses, 02 (três) estão cursando doutorado, 16 especialistas sendo que 02 (dois) estão cursando mestrado. O corpo docente do curso de odontologia é composto de profissionais formados em outras regiões do país, que migraram para Araguaína em busca de oportunidade de emprego e parte deste grupo divide seu tempo entre a docência e outras atividades em instituição de saúde. Para minimizar tal realidade e torna-lá fator positivo para a docência a IES tem procurado contratar profissionais com maior tempo possível para atividades acadêmicas, como também dá oportunidade aos professores para qualificarem-se com isso melhorar a titulação e estabelecer vínculo entre o fazer pedagógico e o exercício profissional, oferecendo, deste modo, um profissional cada vez mais comprometido com a construção do conhecimento e o com compromisso social. 19. EMENTÁRIOS E RESPECTIVAS BIBLIOGRAFIAS 1º PERÍODO ANATOMIA HUMANA Conhecimento e estudos em anatomia, sistemas orgânicos em geral e das organizações morfofuncionais dos principais segmentos corpóreos. Bibliografia Básica DANGELO, Jose Geraldo; FATTINI, Carlos Américo. Anatomias humanas, sistêmicas e segmentares. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SPENCE, Alexandre P. Anatomia básica. 2. ed. São Paulo: Mande, 1991. BIOINFORMÁTICA Estudo da odontologia em interação com novas tecnologias de informação, utilizando a informática como ferramenta de apoio à tomada de decisão, utilizando e conhecendo a era da informação como corpo de conhecimento atrelado à vivência profissional. Bibliografia Básica 50 GUIMARÂES Â. M.; LAGES, N. A. C. Introdução à ciência da computação. Rio de Janeiro: LCT, 1998. JR, Edgad B. C. Informática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001. NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Person Eucation do Brasil, 1997. BIOQUÍMICA Conhecimento das características estruturais e aspectos funcionais das biomoléculas e metabolismo celular, evidenciando sua importância na bioquímica da cavidade oral e suas implicações na clínica odontológica. Bibliografia Básica LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de bioquímica. 4. ed. São Paulo, Sarvier, 2006. STRYER, Lubert. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. VIEIRA, E.C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica celular e biologia molecular. 2. ed. São Paulo: Atheneu. 1999. BIOSSEGURANÇA Conhecimento básico de Biossegurança, Normas e Legislação, Técnica de Esterilização, Desinfecção, Riscos de Contágio e Contaminação; Biossegurança 51 em Radiologia; Proteção da Equipe e Paciente; Normas técnica da ANVISA para abertura e funcionamento do Consultório Odontológico, Descarte Seletivo do lixo, Ergonomia no trabalho à duas e quatro mãos. Bibliografia Básica GUIMARÂES, Jr. Jairo. Biossegurança e controle de infecção cruzada em consultórios odontológicos. São Paulo: Santos, 2001. COSTA, F. B.; MELO, Oliveira. Biossegurança em ambientes hospitalares e odontológicos. São Paulo: Santos, 2000. PEDROSO, H. L. Recomendações práticas de biossegurança e esterilização em odontologia. Campinas: Komed. CIÊNCIAS POLÍTICAS Noções de Ciência Política e sua importância no contexto social; poder político e sua formação social; estudo sobre Metapolítica, Micropolítica, Micropolítica e Nunciopolítica; Ciência Política e as outras Ciências Sociais; participação política, liderança e partidos políticos, comunicação e organização política; Formação do Estado e Sistema de Governo; Poder Constituinte e as Constituições; CF/88; seus Princípios Direitos e Garantias Fundamentais; Soberania Nacional, Cidadania e Democracia; As Políticas sociais e sua manutenção. Estudo da construção da identidade nacional, estudo da cultura indígena. Bibliografia Básica 52 AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do estado. 44. ed. São Paulo: Globo, 2003. BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 15. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil. 40. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. GOERTZ, Clifford. 1926 – A Interpretação das Culturas. 1.ed.13.reimpr. Rio de Janeiro: LTC, 2008. MATOS, R. Jogos Indígenas surgem como resistência ao trem desgovernado chamado civilização. In.: REVISTA RDM, O Brasil do futuro passa por aqui. Edição 171, Ano VIII 2007. Cuiabá-MT, 2007. ( p. 20- 22). MELLATI, Julio Cezar. Índios do Brasil. 5ª edição – Brasília-DF : UnB, 1987. (p. 5-10). GENÉTICA E EVOLUÇÃO Explorar conceitos e definições da genética humana, sua origem e evolução. Definindo as características hereditárias e nas possíveis variações cromossômicas relacionadas com a clínica odontológica. Bibliografia Básica COOPER, G. M. A célula: uma abordagem molecular. 3 ª edição Porto Alegre: Artmed, 2004, 718p. GRIFFITHS, A. Koogan, 2001. J. F. et al. Genética moderna. Rio de Janeiro: Guanabara 53 JORDE, L. B. et al. Genética médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. INTRODUÇÃO Á ODONTOLOGIA Visão histórica no Brasil e em alguns países do mundo, a sua evolução nas instituições de ensino. Fornecer subsídios para uma discussão da Estrutura Curricular do Curso de Odontologia. Desenvolver atividades práticas de desenhos das estruturas dentais e de esculturas em cera. Introduzir o aluno na prática de laboratório. Bibliografia Básica AVERY, J. K. Fundamentos da histologia e embriologia bucal. 3. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MADEIRA, M. C. Anatomia do dente. 5. ed. São Paulo: Sarvier, 2007. VIEIRA, G. F. Atlas de anatomia dos dentes permanentes: coroa dental. São Paulo: Santos, 2007. LÍNGUA PORTUGUESA Concepções e teorias sobre o processo de aquisição e desenvolvimento das linguagens oral e escrita nos gêneros textuais, à formação do leitor e a função social da linguagem incluindo a literatura odontológica; Instrumentação nas áreas de produção de textos oral e escrito, considerando suas especialidades. 54 Bibliografia Básica MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2010. BLIKSTEIN, I. Técnicas da comunicação escrita. 27. ed. São Paulo: Ática, 2008. MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português Instrumental. 27. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2008. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007. MATERIAIS DENTÁRIOS I Estudo e treinamento das propriedades físicas, químicas e biológicas dos materiais utilizados em odontologia. Contato e interpretação das técnicas de manipulação bem como meios operantes com instrumentais e equipamentos. Bibliografia Básica ANUSAVICE, K. J. Phillips. Materiais dentários. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. PHILLIPS, R. W. Materiais dentários de Skinner. 11. ed. São Paulo: Santos, 2005. 55 REIS, A; LOGUERCIO A. A. Materiais dentários fundamentos à aplicação clínica. São Paulo: Santos, 2009. restauradores: dos METODOLOGIA CIENTÍFICA I Estudo das diretrizes metodológicas para o trabalho científico nas diversas linhas de pensamento que compõem a teoria do conhecimento; abordagem dos métodos científicos e dos diversos tipos de trabalhos acadêmicos e científicos exigidos no decorrer da graduação. Bibliografia Básica ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Markron Books, 2007. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 2º PERÍODO ANATOMIA DA CABEÇA E PESCOÇO 56 Localização e exposição das estruturas anatômicas das diferentes regiões corpóreas plano a plano com reconhecimento e familiarização das mesmas além de treinamento dos métodos de dissecção, visando a correlação com futuras. Bibliografia Básica CANTISANO, Waldemar et al. Anatomia dental e escultural. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987. DELLA SERRA; Octavio; FERREIRA, Flavio Vellini. Anatomia dental. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1981. MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia do dente. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2000. ANATOMIA DENTAL E ESCULTURA Identificação morfológica das estruturas e elementos dentais naturais humanos, com atenção especial dirigida ao desenho das formas dentais, associado à escultura dental, fatores essenciais para desenvolvimento da habilidade manual e sedimentação das informações colhidas sobre a morfologia dental em tamanho natural. Bibliografia Básica VELLINI-FERREIRA,F. Ortodontia. Diagnóstico e planejamento clínico. Ed. Artes Médicas, ed. 2008. MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia do dente. 5. ed. São Paulo: Sarvier, 2007. VIERA, G. F. e cols. Atlas de Anatomia dos dentes permanentes . 2. ed. São Paulo: Santos, 2007. BIOESTATÍSTICA 57 Estudo da Estatística descritiva voltada para a área da saúde; orientação sobre a coleta, o resumo, a apresentação, análise e a interpretação de dados quantitativos e qualitativos. Bibliografia Básica CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artemed, 2003. CRESPO, Antônio Arnot . Estatística fácil. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2002. VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4. ed. São Paulo: Atlas 2008 FARMACOLOGIA I Estudo da farmacocinética, farmacodinâmica e dos fatores que alteram o efeito dos fármacos no organismo humano. Bibliografia Básica GOODMAN, Lowis S.; GILMAN, Alfred. As Bases farmacológicas. 11. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw Hill, 2006. RANG, H.; DALE, M. RITTER, J. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso. Farmacologia clínica para dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. YAGIELA, J. Farmacologia e terapêutica para dentistas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2000. FISIOLOGIA HUMANA 58 Estudo dos mecanismos de funcionamento dos sistemas orgânicos do corpo humano. Bibliografia Básica AIRES, M.M. Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. GANONG, W. Fisiologia médica. 22. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. GUYTON, HALL JE. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. HISTOLOGIA HUMANA Estudo das características morfológicas das células, da diferenciação dos tecidos, da organogênese e da localização e distribuição dos tecidos formados nos diversos órgãos dos sistemas corporais. Bibliografia básica: GARTNER L, Hiatt JL. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. JUNQUEIRA, Carneiro J. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. ZHANG, S. Atlas de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. MATERIAIS DENTÁRIOS II Noções terapêuticas dos materiais dentários de assepsia, proteção restauração e de fixação. Correlação do órgão dental, suas partes e estruturas com a biocompatibilidade física e química dos materiais; Processo dinâmico, 59 investigativo, teórico e prático da indicação e aplicação da prevenção e reparação do elemento dental. Bibliografia Básica ANUSAVICE, K. J. Phillips. Materiais dentários. 11. ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2006. PHILLIPS, R. W. Materiais dentários de Skinner. 11. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005. REIS, A; LOGUERCIO, A. D. Materiais dentários restauradores: dos fundamentos à aplicação clínica. São Paulo: Santos, 2009. MICROBIOLOGIA Estudo dos conceitos gerais de Microbiologia dando ênfase a Bacteriologia, Micologia e Virologia da Cavidade Bucal. Relações com as patologias, e o papel do cirurgião dentista no processo de diagnóstico de diferentes agentes etiológicos, no seu controle e na efetiva cura. Bibliografia Básica KONEMAM, E. W. et al. Dagnóstico microbiológico: texto e atlas coloridos. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. MINS, C. et al. Microbiologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: ELSEVIER. 2005. SIDRIM, J. J. C. ; ROCHA, M. F. G. Micologia médica à luz de autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 60 TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: 2005. 3º PERÍODO EMBRIOLOGIA Estudo do desenvolvimento embrionário humano com ênfase na cavidade oral e noções básicas sobre desenvolvimento anormal através de procedimentos teóricos e práticos. Bibliografia Básica MOORE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. MOORE, K.L.; PERSAUD,T.V.N. Embriologia clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1998. LANGMAN, T.W. Embriologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 1996. HIB, J. Embriologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan 2006. FARMACOLOGIA II Estudo dos grupos farmacológicos de uso na odontologia com ênfase no mecanismo de ação, nas interações medicamentosas e nas reações adversas. Bibliografia Básica 61 GOODMAN, Lowis S.; GILMAN, Alfred. As Bases farmacológicas. 11. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw Hill, 2006. WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso. Farmacologia clínica para dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SILVA, P. Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. YAGIELA, J. Farmacologia e terapêutica para dentistas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2000. FISIOLOGIA BUCAL Estudos teóricos e práticos sobre o funcionamento do corpo humano, enfatizando a função das estruturas do sistema estomatognático. Bibliografia básica GUYTON AC, HALL JE. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. PERALTA, CC. Fisiologia orofacial: aspectos morfofuncionais básicos. São Paulo: Gráfica e Editora Araçatubense, 2003. SÁ FILHO, F.P.G. Fisiologia oral. São Paulo: Santos, 2004. HISTOLOGIA BUCAL Reconhecimento morfológico dos diversos tipos celulares e dos tecidos que compõem sistema digestório e a cavidade oral. Conhecimento das características estruturais e aspectos funcionais dos sistemas inter-relacionados com os processos da maceração, digestão e absorção dos alimentos. 62 Bibliografia Básica GARTNER, L; HIAAT, JL. Tratado de histologia em cores. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. KATCHBURIAN, E; ARANA, V. Histologia e embriologia oral: texto-atlas correlações clínicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. ZHANG, S. Atlas de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. IMUNOLOGIA Estudo dos conceitos gerais de Imunologia, dos diferentes sistemas de Respostas Imunológicas Adaptativas, da Avaliação do Sistema de Defesa do Hospedeiro e Antígenos Microbianos; das Reações Imunológicas, das Doenças do Sistema Imune e das Reações a enxertos, transplantes e medicamentos. Bibliografia Básica BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. S. Imunologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. KINDT, T. J.; GOLDSBY, R. A.; OSBORNE, B. A. Imunologia de Kuby. 6. ed. Porto Alegre: ARTMED. 2008. SHARON, Jacqueline. Imunologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. OCLUSÃO Estudo da anatomia, fisiologia e biomecânica dos elementos componentes do sistema estomatognático em relação à oclusão dentária em suas condições 63 fisiológicas e patológicas, bem como sua aplicação clínica, através de análise oclusal em pacientes e em articuladores semiajustáveis. Bibliografia Básica CARDOSO, A. C. Oclusão para você e para mim. São Paulo: Santos, 2003. OKESON, Jeffery .P. Tratamento das desordens temporomandíbulares e oclusão. 4. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000. SANTOS JR, José dos Santos. Oclusão: princípios e conceitos. 5. ed. São Paulo: Santos, 1998. ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA I Composição do Currículo Odontológico, História da odontologia. Odontologia atual. Processo saúde doença. Políticas de saúde Etiologia da doença carie, e periodontal. Prevalência e incidência das doenças bucais. Cariologia. Epidemiologia geral. Epidemiologia da doença cárie, periodontal e demais doenças bucais. Métodos de prevenção. Programas de saúde bucal. Índices e indicadores da saúde bucal níveis de prevenção, promoção e atuação do cirurgião dentista. Saúde publica. Os fundamentos de Ecologia e a responsabilidade social do Profissional de Odontologia. Bibliografia Básica CHAVES, Mario M. Odontologia social. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1986. DIAS, Aldo Angelin et al. Saúde bucal coletiva metodologia de trabalho e prática. São Paulo: Santos, 2006. KRIGER, Leo (Coord.). ABOPREV: promoção de saúde bucal. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. 64 KRIGER, Leo (Coord.). ABOPREV: promoção de saúde bucal. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1999. PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal coletiva. 4. ed. São Paulo: Editora Santos, 2000. LOUREIRO, L.; Castro, R.S. (org). Sociedade e Meio Ambiente. São Paulo: Cortez, 2000. LEFF, E. A complexidade ambiental. São Paulo: Cortez, 2000. PATOLOGIA GERAL Estudos das causas gerais de lesão nas diversas estruturas celulares, e nos sistemas circulatórios e nervosos. Bibliografia Básica BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Patologia geral. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. MENEZES FILHO, J.F. Manual de prevenção do câncer bucal. Araguaína: Secretaria Estadual da Saúde, 2006. ROBBINS, Cotran. Patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. ROBBINS, Cotran. Patologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 4º PERÍODO ANESTESIOLOGIA 65 Estudo das técnicas anestésicas locais, intra e extra bucal, agentes anestésicos; estabelecimento de relação entre as disciplinas de Anatomia e Farmacologia para o desenvolvimento técnico científico. Bibliografia Básica ANDRADE, E. D. Emergências médicas em odontologia. 2. ed. São Paulo. Artes médicas. 2004. GOODMAN, Lowis S.; GILMAN, Alfred. As bases farmacológicas. 11. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2010. GRAZIANI, Mario. Cirurgia bucomaxilofacial. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. LIMA, José Roberto de Sá. Atlas colorido de anestesia local em odontologia: fundamentos e técnicas. 2. ed. São Paulo: Santos, 2004. WANNAMACHER, Lenita. Farmacologia clínica para dentistas. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. DENTÍSTICA LABORATORIAL Considerações gerais e fundamentos da Dentistica. Nomenclatura e classificação das cavidades. Princípios gerais dos preparos cavitários. Instrumentos utilizados em dentística. Isolamento do campo operatório. Técnicas de preparo e restaurações com amálgama, resina composta e cimento de ionômero de vidro. Acabamento e polimento das restaurações. 66 Bibliografia Básica BARATIERI, Luis Narciso et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Possibilidades. São Paulo: Santos, 2007. 739p. MONDELLI, José. Fundamentos de Dentística Operatória. São Paulo: Santos, 2010. 131p. MONDELLI, José. Dentística: procedimentos pré clínicos. São Paulo; Santos, 2003. ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA II Estudo dos fatores etiológicos da cárie dentária, enfocando seu desenvolvimento e conseqüência, ressaltando a importância do correto diagnóstico e métodos e níveis de prevenção da doença carie e demais princípios da odontologia preventiva no exercício da profissão de forma integrada e contínua com as demais instancias do sistema de saúde. Bibliografia Básica CHAVES, Mário M. Odontologia social. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1986. KRIGER, Leo (Org.) ABOPREV: promoção de saúde bucal. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2003. PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal coletiva. 4. ed. São Paulo: Santos, 2000. ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL Estudo da ergonomia aplicada à odontologia, discussão de temáticas relacionadas ao mercado de trabalho, importância da relação profissional x cliente, 67 o dia-a-dia do cirurgião dentista de modo a fornecer instrumental complementar ao conhecimento técnico-científico que o auxilie na conquista do sucesso profissional. Bibliografia Básica Barros, O. Bergamaschi. Ergonomia 1: o ambiente físico de trabalho, a produtividade e a qualidade de vida em odontologia. São Paulo: Pancast, 1999. Barros, O. Bergamaschi. Ergonomia 2: o ambiente físico de trabalho, a produtividade e a qualidade de vida em odontologia. São Paulo: Pancast, 1993. Barros, O. Bergamaschi. Ergonomia 3: auxiliares em odontologia. São Paulo: Pancast, 1995. Barros, O. Bergamaschi. PTO: posto de trabalho odontológico, conforto produtividade e rentabilidade. Rio de Janeiro: Dental Press, 1996. PATOLOGIA BUCAL Estudos teóricos e práticos para o acadêmico do curso de odontologia demonstrar conhecimentos básicos, clínicos e histopatológicos das principais doenças de origem buco maxilar, capacitar para o diagnostico das manifestações bucais das doenças sistêmicas que mais afetam a cavidade bucal. Bibliografía Básica NEVILLE, B.W et al. Patologia oral e maxilo facial. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. REGEZI e SCIUBBA, J.J. Patologia bucal. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. TOMMASI, Pancast. Diagnóstico em patologia Bucal. 3. ed. 2000. PRÓTESE TOTAL Introdução à prótese total. Avaliação clínica e radiográfica do paciente desdentado total. Moldagem e modelos individuais, placas bases e plano de 68 orientação. Montagem articulador, seleção e montagem de dentes artificiais. Ceroplastia, inclusão, prensagem, acabamento e polimento da prótese e ajuste oclusal. Bibliografia Básica GOMES, T. Caracterização em prótese total. 2. ed. São Paulo: Santos, 2003. TELLES, D. et al. Prótese total convencional e sobre Implantes. São Paulo: Santos, 2003. TURANO, C. J.; TURANO. Luis M. Fundamentos de prótese total. 8. ed. São Paulo: Quintessência, 2001. PSICOLOGIA Introdução à psicologia aplicada à odontologia, aos processos psicológicos básicos do comportamento, bem como aos aspectos do desenvolvimento da personalidade, da psicopatologia e do ajustamento social do ser humano importante para o cirurgião dentista. Bibliografia Básica BOCK, Ana M. Bahia et al. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. CAIXETA, Marcelo. Psicologia médica. Rio de Janeiro: MEDSI, 2005. SEGER, Liliana. Psicologia e odontologia: uma abordagem integradora. 4. ed. São Paulo: Santos, 2002. 69 IMAGEOLOGIA Estudo teórico e prático para desenvolvimento de habilidades necessárias à execução das diversas técnicas radiográficas bucais. Bibliografia Básica ALVARES, L. Casati; TAVANO, Orivaldo. Curso de radiologia em odontologia. 5. ed. São Paulo: Santos, 2009. FREITAS, Aguinaldo de; ROSA, José; SOUZA, Icleo Faria. Radiologia odontológica. 5. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000. PASLER, Friedrich. A; VISSER, Heiko. Radiologia odontológica. Porto Alegre: Artmed. 2000. SEMIOLOGIA Estudo teórico e prático necessários ao diagnóstico de doenças infecto contagiosas, auto-imunes, crônico degenerativas, metabólicas, neoplásicas, e sistêmicas com manifestações bucais; ressaltando a importância do exame clínico e da solicitação e interpretação de exames complementares para a elaboração do diagnóstico e prognóstico, plano de tratamento. Bibliografia Básica CASTRO, A.L. Estomatologia. Rio de Janeiro: Artes Médicas, 1995. LASKARIS, G. Doenças da boca: texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2007. SONIS, S.T.; FAZIO, R.C.; FANG, L. Princípios e prática de medicina oral. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. TOMMASI, A.F. Diagnóstico em patologia bucal. 2. ed. São Paulo: Pancast, 2002. 70 5º PERÍODO DENTÍSTICA OPERATÓRIA I Revisão dos princípios gerais de preparos cavitários para a realização de restaurações diretas em Amálgama e Resina composta. Acabamento e polimento das restaurações. Adesivos dentinários. Preparos e princípios gerais de Restaurações Indiretas (Inlay e Onlay) e Facetas Estéticas. Núcleos de preenchimento (pino intracanal, tipos pinos). Interação dos conhecimentos básicos de Cariologia e fundamentos dos fatores etiológicos da Cárie Dentária. Diagnóstico e Plano de Tratamento. Preenchimento de ficha clínica. Treinamento laboratorial e atendimento ambulatorial de pacientes na Clínica Odontológica. Bibliografia Básica BARATIERI, Luis Narciso et al. Odontologia restauradora: fundamentos e possibilidades. São Paulo: Santos, 2007. IMPARATO, José Carlos; RAGGIO, Daniela Prócida; MENDES, Fausto Medeiros. Selantes de fóssulas e fissuras. São Paulo: Santos, 2008. MIYASHITA, Eduardo; FONSECA, Antonio Salazar (Coords.). Odontologia estética: o estado da arte. São Paulo: Artes Médicas, 2004. MONDELLI, José. Fundamentos de dentística operatória. São Paulo: Santos, 2010. MONDELLI, José. 2003. Dentística: procedimentos pré-clínicos. São Paulo: Santos, 71 DIAGNÓSTICO BUCAL Estudo teórico e prático para realizar o diagnóstico das enfermidades bucais ou sistêmicas com manifestação bucal. Utilizar todos os passos do processo de Semiologia. Aplicar os conhecimentos de Imaginologia para executar tomadas radiográficas e suas interpretações. Bibliografia Básica ALVARES, L. C; TAVANO, O. Curso de radiologia em odontologia. 4. ed. São Paulo: Santos, 2000. BORAKS . Diagnostico Bucal. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2001. CASATI e TAVANO. Curso de radiologia em odontologia. 5. ed. São Paulo: Santos, 2009. FREITAS, A; ROSA, J; SOUZA, I.F. Radiologia odontológica. 5. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000. PASLER, F. A; VISSER, H. Radiologia odontológica: procedimentos ilustrados. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. TOMMASI, A.F. Diagnóstico em patologia bucal. 2. ed. São Paulo: Pancast, 2002. ENDODONTIA LABORATORIAL Estudo da morfologia, fisiologia e patologia da polpa dental humana e dos tecidos periapicais. A etiologia, diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças e injúrias da polpa e condições periapicais associadas. Bibliografia Básica 72 COHEN, Stephen; HARGREAVES, K.M. Caminhos da polpa. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. ESTRELA, Carlos. Ciência endodôntica. São Paulo: Artes Médicas: 2004. LEONARDO, Mário Roberto. Endodontia: tratamento de canais radiculares. 4. ed. São Paulo: Artes médicas, 2005. LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA JÚNIOR, José Freitas. Endodontia: biologia e técnica. 2. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004. PERIODONTIA LABORATORIAL Anatomia e histologia periodontal; Histopatologia periodontal; Etiologia; Classificação; Diagnóstico; Tratamento da Doença Periodontal; Higiene e fisioterapia oral; Epidemiologia da Doença Periodontal; Prevenção; Laboratório. Bibliografia Básica LINDHE, Jan. Tratado de periodontia clínica e implantologia Oral. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. FERRAZ, Cid. Periodontia. São Paulo: Artes Médicas, 1998. v. 5. ROSS, M. H; REITH, E. J. Histologia: texto e atlas. 2. ed. São Paulo: Panamericana. Guananara, 2008. PRÓTESE FIXA LABORATORIAL Estudo dos princípios gerais e introdução ao estudo das próteses fixas, princípios biomecânicos e biológicos e a relação com o planejamento. Bibliografia Básica 73 MEZZOMO, Elio et. al. Reabilitação oral contemporânea. São Paulo: Santos, 2006. MEZZOMO, Elio et. al. Prótese parcial fixa: manual de procedimentos. São Paulo: Santos, 2001. SAITO, T. Preparos dentais funcionais em prótese fixa: princípios mecânicos, biológicos e de oclusão. 2. ed. São Paulo: Santos, 1999. TÉCNICAS CIRÚRGICAS Estudo dos conceitos das técnicas cirúrgicas básicas, inter-relacionadas com as demais disciplinas afins e a cirurgia bucal, conhecimentos de assepsia e anti-sepsia, fundamentos da técnica operatória, terminologia cirúrgica, treinamento básico de incisões e suturas e riscos operatórios. Bibliografia Básica ARAUJO, Maria Amélia Maximo de; VALERA, Márcia Carneiro. Tratamento clínico dos traumatismos dentários. São Paulo: Artes médicas, 1999. MARZOLA, Clovis. Técnica exodônticas. 3. ed. São Paulo: Pancast, 2000. WAY, Lawrence W. Cirurgia: diagnóstico e tratamento. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 6º PERÍODO CIRURGIA BUCAL I 74 Princípios gerais e fundamentos em exodontia, necessidade e oportunidade da exodontia, processo de cicatrização e reparo alveolar, manobras cirúrgicas fundamentais, exodontia pela via alveolar, exodontia por via não alveolar, acidentes e complicações em exodontia. Bibliografia Básica ANDRADE, Eduardo Dias. Terapêutica medicamentosa em odontologia: procedimentos clínicos e uso de medicamentos nas principais situações da prática odontológica. São Paulo: Artes Médicas. 2000. ARAUJO, Maria Amélia Maximo de; VALERA, Márcia Carneiro. Tratamento clínico dos traumatismos dentários. São Paulo: Artes médicas, 1999. GRAZIANI, Mario. Cirurgia bucomaxilofacial. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. GREGORI, Carlos. Cirurgia buço-dento-alveolar. São Paulo: Sarvier, 1996. MARZOLA, C. Técnicas exodônticas. 8. ed. São Paulo: Pancast 2000. CLINICA INTEGRADA I Treinamento clínico integrado de pacientes triados para o tratamento das doenças mais simples e de baixa complexidade (nas áreas de Dentística, Periodontia, Endodontia e Prótese); interpretação de dados para o estabelecimento do diagnóstico, prognóstico e execução de plano de tratamento do paciente de modo a realizar uma terapêutica adequada. Bibliografia Básica 75 BUSATO, Adair Luiz Stefanello. Dentística: restaurações estéticas. São Paulo: Artes Médicas, 2002. ESTRELA, Carlos; Figueiredo, José Antônio P. Endodontia: princípios biológicos e mecânicos. São Paulo: Artes Médicas, 1999. LINDHE, Jan. Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MEZZOMO, Elio. Reabilitação oral para o clínico. 3. ed. São Paulo: Santos, 1999. MIYASHITA, Eduardo; FONSECA, Antonio Salazar (Coords.). Odontologia estética: o estado da arte. São Paulo: Artes Médicas, 2004. DEONTOLOGIA E ODONTOLOGIA LEGAL Estudo da História da regulamentação da odontologia no Brasil, exercer de forma lícita a odontologia, conhecer o Código de Ética odontológica, realizar perícias odonto legais, ter noções de antropologia forense, bem como de direito civil e penal importantes para a odontologia. Elaborar corretamente documentos odontológicos e odonto-legais. Bibliografia Básica Conselho Federal de Odontologia. Código de ética odontológica. Disponível em: http:// www.cfo.org.br. 2006. SILVA, MOACIR. Compêdio de odontologia legal. São Paulo: Medsi, 1997. VANRELL, Jorge Paulete. Odontologia legal e antropologia forense. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2002. 76 ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA III Estudo do desenvolvimento das políticas públicas de saúde, construção do Sistema Único de Saúde (SUS), as políticas nacionais de saúde bucal como Brasil Sorridente e Estratégia de Saúde da Família, metas da Organização Mundial da Saúde e estudo dos índices utilizados nos últimos levantamentos epidemiológicos no Brasil e no mundo. Bibliografia Básica DIAS, Aldo Angelim. Saúde bucal coletiva: metodologia de trabalho e práticas. São Paulo: Santos, 2006. PEREIRA, Antônio Carlos et al. Odontologia em saúde coletiva: planejando ações e promovendo saúde. São Paulo: Artmed, 2003. PEREIRA, Mauricio Gomes. Epidemiologia teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL Conceito e terminologia. Planejamento e Delineador. Classificação dos arcos parcial desdentados. Elementos transferência, prova da armação constituintes metálica, da PPR. Guia de moldagem funcional, registro interoclusal, montagem de modelos em articulador, seleção e prova de dentes artificiais. Entrega da prótese e orientação ao paciente. Bibliografia Básica 77 DAVIS, H. ; STEFFEL, V. L. Prótese parcial removível de Mc CRACKEN. São Paulo: Artes Médicas, 1998. KLIEMANN, C. ; OLIVEIRA, W. Manual de prótese parcial removível. São Paulo: Santos, 2006. ZANETTI, A. L.; LAGANÁ, D. C. Planejamento: prótese parcial removível. São Paulo: Sarvier, 1998. 7º PERÍODO CIRURGIA BUCAL II Desenvolvimento teórico e prático de procedimentos cirúrgicos ambulatoriais envolvendo exodontia simples, múltiplas, cirurgia dos 3º terceiros molares e outros elementos irrompidos, correção cirúrgica de freios e bridas, cirurgia pré-protética, comunicação bucosinusal, tratamento de processos infecciosos de origem dentária e das hemorragias da cavidade bucal. Bibliografia Básica ANDRADE, Eduardo Dias. Terapêutica medicamentosa em odontologia: procedimentos clínicos e uso de medicamentos nas principais situações da prática odontológica. São Paulo: Artes Médicas. 2000. ARAUJO, Maria Amélia Maximo de; VALERA, Márcia Carneiro. Tratamento clínico dos traumatismos dentários. São Paulo: Artes médicas, 1999. GRAZIANI, Mario. Cirurgia bucomaxilofacial. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. GREGORI, Carlos. Cirurgia buco-dento-alveolar. São Paulo: Sarvier, 1996. MARZOLA, C. Técnicas exodônticas. 8. ed. São Paulo: Pancast 2000. 78 CLÍNICA DE URGÊNCIAS ODONTÓLOGICAS Proporcionar ao aluno uma visão interdisciplinar, considerar os saberes, interpretar e vivenciar casos clínicos nos atendimentos urgências, estabelecer condutas. Bibliografia Básica ALVARES, S. Emergência em endodontia: diagnóstico e conduta clínica. São Paulo: Santos, 2004.. BATAZZO, C. A saúde bucal nas práticas coletivas de saúde. São Paulo: Instituto de Saúde, 1995. HOLLAND, R. et al. Endondotia. Araçatuba: Faculdade de odontologia de Araçatuba, 1973. RING, Malvim. E. História ilustrada da odontologia. 3. ed. São Paulo: Mole, 1998. CLINICA INTEGRADA II Diagnóstico, planejamento e tratamento clínico integrado correlato ás disciplina de Cirurgia Dentística, Endodontia, Periodontia, Prótese Parcial Fixa, Prótese Total e Prótese Parcial Removível. Medidas preventivas e curativas de interrelação das disciplinas clínicas no tratamento odontológico integrado. Bibliografia Básica 79 BARATIERI, Luiz Narciso et al. Fundamentos e possibilidades. São Paulo: Santos, 2007. GRUPO BRASILEIRO DE PROFESSORES DE DENTÍSTICA. Dentística: filosofia, conceitos e prática clínica. São Paulo: Artes Médicas, 2005. LEONARDO, R. M. Endodontia: Tratamento de canais radiculares. 4. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2008. 2. vol. LINDHE, Jan. Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MEZZOMO, E. et al. Reabilitação Oral Contemporânea. São Paulo: Santos, 2007. MIYASHITA, Eduardo; FONSECA, Antonio Salazar (Coords.). Odontologia estética: o estado da arte. São Paulo: Artes Médicas, 2004. ODONTOLOGIA SOCIAL E PREVENTIVA IV Capacitação do acadêmico para atuar na gestão e planejamento dos serviços de saúde, vigilância epidemiológica, sistema de Informação de Atenção Básica e estágio supervisionado nos serviços municipais de saúde como parte integrante do processo de aprendizagem. Bibliografia Básica ALMEIDA FILHO, Naomar de; ROUQUAYROL, Maria Zélia. & Saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: Medsi, 2003. Epidemiologia DIAS, Aldo Angelin. Saúde bucal coletiva: metodologia de trabalho e práticas. São Paulo: Santos, 2006. PEREIRA, C. P. Odontologia em saúde coletiva: planejando ações e promovendo saúde. Porto Alegre: Artmed, 2003. PHILIPPE JÚNIOR, Arlindo. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole, 2004. 80 ODONTOPEDIATRIA I Estudo técnico-científico, humanístico, ético e de habilidade para a apropriação e demonstração da capacidade de identificar e aplicar diagnósticos em odontopedriatria, os métodos preventivos, treinamento psico-motor, mantendo ou recuperando a integridade dentária, função mastigatória, fonação e estética, permitindo assim seu bem estar físico e social. Bibliografia Básica CORREA, Maria Salete Nahas Pires. Odontopediatria na primeira infância. 7. ed. São Paulo: Santos, 2010. CORREA, Maria Salete Nahas Pires; DISSENHA, Rosângela Maria Schmitt; WEFFORT, Sôo Young Kim. Saúde bucal do bebê ao adolescente: guia da orientação. São Paulo: Santos, 2005. GUEDES, Antônio Carlos Pinto. Reabilitação bucal em odontopediatria. Santa Cruz do Rio Pardo: Santos, 1999. GUEDES, Antônio Carlos Pinto. Odontopediatria. 7. ed. São Paulo: Santos, 2006. GUEDES, Antônio Carlos Pinto. Manual de odontopediatria. 11. ed. São Paulo: Pancast, 2006. IMPARATO, J. C. P., Selamento da Cárie: uma alternativa para tratamento de lesões de cárie em eentina. São Paulo: Santos, 2010. TOLEDO, Orlando Ayrton de. Odontopediatria: fundamentos para a prática clínica. 3 ed. São Paulo: Premier, 2005. ORTODONTIA I Introdução à Ortodontia, Crescimento e Desenvolvimento Craniofacial, Oclusão Normal, Classificação e Etiologia das Más Oclusões, conhecimentos das relações maxilo-mandibulares dentárias e esqueléticas, normais e anormais, e 81 fatores etiológicos. Desenvolvimento da dentição e Análise de espaço na dentição mista, para identificação de alterações no padrão normal de exfoliação/erupção dentária. Bibliografia Básica MOYERS, Robert E. Ortodontia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. PROFFIT, William R. et al. Ortodontia contemporânea. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. VELLINI-FERREIRA, Flávio. Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1999. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I – TCC Elaboração do Projeto de Pesquisa que norteará o desenvolvimento da monografia ao final do curso, utilizando-se dos métodos, técnicas e normas específicas da metodologia científica. Bibliografia Básica ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho cientifico: elaboração de trabalhos na graduação. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Markron Books, 2007. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 82 LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS EMENTA Estudar os métodos e ferramentas aplicadas à educação dos surdos no Brasil, bem como outros marcos importantes, como sendo a importância da língua e a aquisição da linguagem; Cultura surda; reconhecimento de status lingüístico das línguas de sinais; a língua brasileira de sinais e introdução á gramática da libras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA QUADROS, Ronice Muller de. Linguas de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Reimpressão. Porto Alegre: Artmed, 2008. SILVA, Ângela Carrancho de. Ouvindo o Silêncio: educação, linguagem e surdez. Porto Alegre: Mediação, 2008. QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Reimpressão, Porto Alegre: Artmed, 2008 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, Mônica Pereira dos, Paulino, Marcos Moreira(orgs.). inclusão em educação: culturas, políticas e práticas. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2006. CAIADO, Kátia Regina Moreno. Aluno deficiente visual na escola: lembranças e depoimentos. 2. Ed. – Campinas, São Paulo: autores associados, PUC, 2006. DIEHL, Rosilene Moraes. Jogando com as diferenças e jovens com deficiência. São Paulo: Phorte, 2006. SKLIAR, Carlos. (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. Ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. MAZZOTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil: histórias e políticas públicas. 5. Ed. São Paulo: Cortez, 2005. BEYER, Hugo Otto. Inclusão na escola: de alunos com necessidades educacionais e especiais. Porto Alegre: Mediação, 2005. 8º PERÍODO 83 CLÍNICA INTEGRADA III Aplicação dos atendimentos clínico-integrados, visando restabelecer e manter a saúde bucal dos pacientes, executar procedimentos clínicos complexos de periodontia, endodontia, dentística, cirurgia, radiologia, ortodontia e prótese: Treinamento psico-motor, desenvolver e aperfeiçoar habilidades na elaboração e execução do plano de tratamento. Bibliografia Básica BARATIERI, L. N. et al. Procedimentos preventivos e restauradores. 2. ed. Santos: Quintessência, 2009. BUSATO, A. L. S. et al. Dentística: restaurações em dentes anteriores. São Paulo: Artes Médicas, 2006. CARRANZA JÚNIOR; FERMIN, A. Periodontia clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Elservier, 2007. CUNHA, V. DE P. P.; MARCHINI, L. Prótese total contemporânea na reabilitação bucal . São Paulo: Santos, 2007. FRADEANI, Mauro. Reabilitação estética em prótese fixa. São Paulo: Santos, 2006. LEONARDO, R. M. Endodontia: tratamento de canais radiculares. 4. ed. São Paulo. Artes Médicas, 2008. 2 vol. TODESCAN, R. Atualização na clínica odontológica: o dia a dia do clínico. São Paulo: Santos, 2004. VIEIRA, Dirceu; MONSORES, Danille. Inlay/Onlay estético. São Paulo: Santos, 2007. IMPLANTODONTIA/ CIRURGIA TBMF 84 Estudo e desenvolvimento laboratorial das bases implantodôticas e Cirurgia Traumatologia Buco-Maxilo Facial. Bibliografia Básica DAVARPANAH, Mithridade et al. Manual de implantodontia clínica. Porto alegre: Artmed, 2003. GRAZIANI, Mario. Cirurgia bucomaxilofacial. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. PETERSON, Larry. Cirurgia oral e maxilofacial contemporânea. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. ODONTOGERÍATRIA / PACIENTES ESPECIAIS Condicionamento e tratamento dos pacientes com necessidades especiais na clínica Odontológica, dando ênfase na importância da prevenção das doenças buco-dentárias (Higiene Bucal, dieta, aplicação tópica de flúor e selantes oclusais e orientação aos responsáveis). Bibliografia Básica ANDRADE, D. E; RANALI, J. Emergências médicas em odontologia. São Paulo: Artes Médicas, 2002. MUGAYAR. Pacientes portadores de necessidades especiais. Paulo: Pancast, 2000. 2. ed. São VARELLIS, M. L. Z. O paciente com necessidades especiais na odontologia. 2005. 85 ODONTOPEDIATRIA II Estudo técnico-científico, humanístico, ético e de habilidade para a apropriação e demonstração da capacidade de identificar e aplicar diagnósticos, os métodos preventivos, treinamento psico-motor, mantendo ou recuperando a integridade dentária, função mastigatória, fonação e estética, desenvolvimento normal da oclusão permitindo assim seu bem estar integral. Bibliografia Básica CORREA, Maria Salete Nahas Pires. Odontopediatria na primeira infância. 7. ed. São Paulo: Santos, 2010. CORREA, Maria Salete Nahas Pires; DISSENHA, Rosângela Maria Schmitt; WEFFORT, Sôo Young Kim. Saúde bucal do bebê ao adolescente: guia da orientação. São Paulo: Santos, 2005. GUEDES, Antônio Carlos Pinto. Reabilitação bucal em odontopediatria. Santa Cruz do Rio Pardo: Santos, 1999. GUEDES, Antônio Carlos Pinto. Odontopediatria. 7. ed. São Paulo: Santos, 2006. GUEDES, Antônio Carlos Pinto. Manual de odontopediatria. 11. ed. São Paulo: Pancast, 2006. IMPARATO, J. C. P. Selamento da cárie: uma alternativa para tratamento de lesões de cárie em dentina. São Paulo: Santos, 2010. TOLEDO, Orlando Ayrton de. Odontopediatria: fundamentos para a prática clínica. 3. ed. São Paulo: Premier, 2005. ORTODONTIA II 86 Estudo da Cefalometria e Diagnóstico em Ortodontia; Controle de espaço, apinhamento dentário, mordidas cruzadas, mordida aberta anterior e hábitos bucais deletérios compõem um conjunto de situações e más oclusões comuns no período de 5 a 10 anos de idade; Princípios biológicos da movimentação dentária induzida; atendimento de pacientes em clínica e avaliação dos casos clínicos em pacientes com idades entre 6 e 10 anos. Bibliografia Básica MOYERS, Robert E. Ortodontia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. PROFFIT, William R. et al. Ortodontia contemporânea. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. VELLINI-FERREIRA, Flávio. Ortodontia: diagnóstico e planejamento clínico. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1999. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC - II Construção do trabalho de conclusão de curso, a partir de técnicas metodológicas, com enfoque transdisciplinar pela iniciação científica, sob orientação. Bibliografia Básica ANDRADE, Maria Margarida. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 6. ed. São Paulo: Markron Books, 2007. 87 GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 20. ESTRUTURA FÍSICA 20.1. Perfil técnico da biblioteca Acervo A Biblioteca FAHESA/ITPAC é especializada nas áreas de: Saúde, Educação e Ciências Sociais, Exatas, e tem por objetivo atender aos cursos de Ciências Contábeis, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Odontologia, Pedagogia, Administração, Sistema de Informação, Educação Física, Direito, Engenharia de Produção e Engenharia Civil Dispõe-se de um acervo com aproximadamente 34.000 livros, mais de 465 títulos de revistas e periódicos técnicos científicos, jornais, dissertações, teses e coleção de materiais especiais ( CD-ROMs, Fitas de Vídeo e DVDs etc. ). A biblioteca possui assinatura de 5 jornais de referência regional e nacional. Área (Diretrizes Curriculares MEC) Títulos Volumes Ciências Biológicas e Saúde (1) 5658 13.007 Ciências Exatas e da Terra (2) 199 425 Ciências Humanas e Sociais (3) 5401 14177 Ciências Sociais Aplicadas (4) 2740 5067 Engenharias e Tecnologias 5) 911 1997 Tabela 4: Distribuição de Títulos e Volumes por Área – Biblioteca FASEHA. Plano de Atualização e Expansão do Acervo A Biblioteca FAHESA/ITPAC possui alguns critérios para a atualização e expansão do acervo bibliográfico especializado, considerando-se que, ainda não possuímos uma Política de Desenvolvimento de Coleções formalizada, torna-se necessário criar algumas diretrizes básicas para se evitar a expansão “indiscriminada” do acervo, ou seja, a aquisição de materiais que não atendem aos 88 objetivos propostos pelas ementas das disciplinas dos cursos ministrados pelas Faculdades. Uma Política de Desenvolvimento de Coleções é a elaboração de um plano que visa primordialmente a racionalização da difícil tarefa de selecionar materiais para aquisição, quais as reais necessidades do curso, e o desenvolvimento tecnológico de cada área especifica. Dentro de uma proposta coerente com a missão da IES e dos planos de desenvolvimento da própria instituição, a Biblioteca implantou seu próprio mecanismo para a realização de suas aquisições, de modo que, ao formar a primeira turma de cada curso. O Desenvolvimento de Coleções Abrangência Temática A Biblioteca oferece suporte bibliográfico para dez cursos de graduação distribuídos em Saúde, Humanas, Exatas e Tecnológicas, isso propicia um ambiente bastante homogêneo, no qual será decisiva a aquisição de determinados materiais. Visto que, o fato de ser uma Biblioteca Central enriquece a formação do aluno, pois oferece informações de diversas áreas do conhecimento. Usuários Determinar quem é o nosso usuário, também é um fator que colabora na formação da coleção, pois este é quem realmente tem acesso direto com a coleção identificando suas falhas. Política de Seleção A seleção do material bibliográfico da Biblioteca do ITPAC atende aos seguintes requisitos. Autoridade Verificar junto aos professores a reputação do autor da obras, sua credibilidade. 89 Atualidade Pertinência do assunto ao momento atual. (Observar que as Obras Clássicas não se limitam a sua data de publicação, elas possuem conhecimentos que ainda não estão ultrapassados). Cobertura Observar a temática do acervo da Biblioteca. Formas de Aquisição A modalidade de aquisição mais utilizada para o desenvolvimento da coleção é a compra. Neste sistema, os procedimentos para aquisição de material bibliográfico iniciam-se com o Processo de Seleção, que envolve Coordenadores de Curso, professores e bibliotecários: Coordenadores de Cursos e Professores, semestralmente fazem a revisão do Plano de Ensino da Disciplina e indicam a compra de material bibliográfico ( Livros, fitas de video, CD-ROM(s), Revistas e Periódicos ) para a atualização e complementação da bibliografia exigida. Bibliotecários, através de catálogos de editores e internet, as bibliotecárias encaminham à Coordenação de Curso listas atualizadas de publicações para avaliação dos professores. Também são realizadas compras esporádicas de títulos novos para demonstração. A modalidade de doação também é motivada pela Biblioteca, para o recebimento de periódicos, dissertações, teses e publicações técnicas-científicas dos professores. A modalidade de permuta não está disponível. Critérios para compra Atendendo às solicitações de Coordenadores de Curso, professores e após análise das Bibliotecárias, o processo de aquisição iniciará atendendo as normativas da Instituição para Licitação de Preços. 90 O Critério de número de exemplares atende às exigências mínimas de: - 3 ( três ) títulos para a Bibliografia Básica, sendo 1 exemplar para cada grupo de 10 alunos ( Livro texto ); - 2 ( dois ) exemplares de cada título para a Bibliografia Complementar, visando dar suporte bibliográfico à disciplina e enriquecimento da coleção. Esses itens são considerados para todas as disciplinas dos períodos básicos e profissionalizantes. Publicações Periódicas: Em parceira com as Coordenadorias de Cursos, as bibliotecárias realizam pesquisas na Internet para localizar periódicos técnicos-científicos dentro das temáticas de cada curso, observando o seguinte: Identificação das Bases de Dados que indexam os títulos Lilacs, Medline etc. ( Principalmente para os títulos nacionais ); Consulta ao QUALIS da CAPES que informa o fator de impacto do periódico e a classificação ( Conceitos A,B,C,D ). A política de aquisição de livros e periódicos será respaldada pela vinculação de um percentual de recursos financeiros anuais. Equipe Responsável Kátia Cidalina Santa Brígida Guimarães – Graduação em Biblioteconomia pela UFPA – CRB 2- 1034. Simone de Jesus do Nascimento Diniz - Graduação em Biblioteconomia pela UFPA – CRB 2 -1258 Equipe técnica administrativa: O quadro de colaboradores é igual a 16 (dezesseis) Auxiliares de Biblioteca, distribuídos conforme tabela a seguir. Setor Graduação Quantidad e ATENDIMENTO/ processamento ENSINO MÉDIO 6 91 técnico ATENDIMENTO/ processamento NÍVEL técnico curso” PERIÓDICO NÍVEL SUPERIOR “em 8 SUPERIOR 1 COMPLETO PERIÓDICO PÓS – GRADUAÇÃO 1 Tabela 5: Distribuição de Colaboradores da Biblioteca da FAHESA. Acesso ao Material Bibliográfico O acesso ao acervo é aberto ao público, mas para utilizar os serviços oferecidos pela Biblioteca, o leitor deve estar cadastrado e apresentar sua Carteira de Usuário da Biblioteca Disposição do Acervo A classificação utilizada para organização deste acervo é a CDU (Classificação Decimal Universal). O tipo de catalogação atende as normas do CCAAR2 ( Código de Classificação Anglo-Americano) e ABNT. Formas de Empréstimo e Coleção de Referência O empréstimo de publicações é domiciliar e está disponível apenas para os alunos, professores e funcionários da Instituição, devidamente cadastrados. A Coleção de Referência é composta por dicionários lingüísticos, dicionários técnicos, Enciclopédias, manuais, guias, etc. que estão disponíveis para consultas no recinto da Biblioteca, sendo vetado empréstimo domiciliar. Todos os procedimentos de empréstimos, devoluções e reservas são informatizados. Nível Atual de informatização 92 A Biblioteca FAHESA/ITPAC oferece aos seus usuários diversos serviços, bem como, empréstimos, reservas, pesquisas bibliográficas internas, pesquisas bibliográficas on line etc.. Para atender de modo rápido e eficiente sua clientela, a Biblioteca apresenta-se informatizada. Todos os serviços do Setor de Circulação estão informatizados (Empréstimos, Reservas, Devoluções, Estatísticas, Carta de Cobrança, etc.), e também pesquisas do acervo estão em Bases de Dados Bibliográficas. Os programas utilizados no Projeto de Informatização da Biblioteca são: Criação de Base de Dados e Serviços de Circulação: Software RM CORPORE, módulo RM BIBLIOS. É um programa desenvolvido pela RM SISTEMAS, o qual gerencia a Base de Dados Bibliográfica da Biblioteca e também o Serviço de Circulação (Empréstimos, devoluções, reservas, renovações, relatórios etc.). O programa também emite as carteiras de usuários, códigos de barras para os materiais bibliográficos e etiquetas de identificação das obras. Facilidades para Acesso às Informações (Bases de Dados, Internet) A Biblioteca está equipada com 8 computadores completos, 4 desses localizado no atendimento dos alunos, possuem impressora térmica Bematech e leitor de código de barras. Na sala das bibliotecárias, setor de processamento técnico e setor de periódicos encontram-se 4 computadores completos, 3 impressoras jato de tinta, uma impressora a laser para impressão de trabalho de alunos e um scanner HP 2400. Internet da Biblioteca Na sala onde os acadêmicos acessam Internet, existem 20 computadores completos. Gerenciados por um programa (R2A) desenvolvido para acesso de Internet em ambiente de bibliotecas. A partir do qual cada aluno tem direito a 1 hora de acesso por dia. Onde ele vai acessar através da matrícula e senha. Acesso às informações 93 A Biblioteca conta com alguns serviços On line, que auxiliam na localização de informações científicas que servem de suporte para professores e alunos no desenvolvimento de suas atividades acadêmicas. Através de intercâmbio direto com a BVS – Biblioteca Virtual de Saúde (BIREME) e COMUT – Programa de comutação bibliográfica, tornou-se possível atender com mais eficiência à demanda por artigos científicos, dissertações e tese. BIREME: A BVS possui aproximadamente 15 Bases de Dados Bibliográficas dentre elas estão; LILACS, MEDLINE, BBO – Bibliografia Brasileira de Odontologia, BDENF – Base de Dados de Enfermagem, etc. , essas bases oferecem mais de 5.000 títulos de revistas técnicas-científicas de todas as partes do mundo. O acesso aos artigos é viabilizado através de um cadastro feito pela Biblioteca, no qual um artigo é solicitado e enviado por e-mail, correio ou fax, cobrando-se apenas um valor de cópia. COMUT: Através do CCN – Catálogo Coletivo Nacional é possível a localização e aquisição de cópias de artigos de revistas, capítulos de livros, teses e dissertações publicadas no Brasil. BASE DE DADOS DE ARTIGOS DE PERIÓDICOS: A Base de artigos está em fase de construção, mas utilizará a mesma metodologia de pesquisa da Base de Dados de Livros, como: autor, título e assunto. Espaço Físico A ampliação do espaço físico da Biblioteca acompanha o crescimento da Instituição, à medida que se aumenta o número de alunos, também o espaço é expandido para melhor acomodação da coleção e conforto dos usuários. A área total 1.100 m2. Item Quantidade Box para Estudo Individual 40 cabines Computadores para acesso à Internet 20 PCs Sala para projeção 25 lugares Sala de Estudo em Grupo 8 salas Sala de periódicos 01 sala 94 Tabela 6: Unidades Físicas da Biblioteca da FAHESA. Horário de Funcionamento As salas individuais de estudo, salas para leitura e trabalhos em grupo, Internet e os demais serviços da Biblioteca, funcionam de 2ª a 6ª feira de 7h 30min às 22h 15min, aos sábados de 8h às 15h 45min. Equipamentos de Segurança A Biblioteca possui 5 (cinco) extintores de incêndio. Para a segurança da coleção, a biblioteca possui um Circuito Interno de TV que faz o monitoramento 15 horas/dia. Serviços Empréstimo domiciliar; Consulta local informatizada; Consulta on line Treinamento de usuários através da Calourada; Normalização de Trabalhos Acadêmicos; Comutação Bibliográfica; Pesquisa Bibliográfica; Acesso à Bases de Dados on line; Acesso à Internet; Orientação de TCCs. 20.2. Laboratórios A estrutura de laboratório da FAHESA/ITPAC para o curso de Engenharia de Produção é composta pelas unidades; - Laboratório de Informática, para as atividades introdutórias, linguagem e desenho; - Laboratório de Física, para o desenvolvimento de teste e estudo da matéria e demais atividades relacionados à resistência; 95 - Laboratório de Química, para atividades de bancada das ações relacionadas a química orgânica e inorgânica; - Laboratório de Mecânica, destinado aos testes de instrumentos mecânicos e demais atividades praticas; - Laboratório de Eletricidade. 21. ESTRUTURA FÍSICA/ACADÊMICA O prédio onde funciona a faculdade encontra-se muito bem situado, em região de fácil acesso. As instalações físicas estão sendo construídas atendendo às demandas de crescimento dos cursos e são projetadas de acordo com especificações técnicas de uso, visando o melhor desenvolvimento das atividades. As instalações são bem iluminadas e arejadas. Considerando o clima da região e para maior conforto todas as dependências da Instituição dispõem de sistema de refrigeração. 21.1. Núcleo de Iniciação Científica e de Extensão – NICE O Núcleo de Iniciação Científica do Curso de Direito (NICE) é “projeto piloto da FAHESA/ITPAC e foi projetado para possibilitar aos estudantes de qualquer curso desta IES, ou ainda de outras entidades conveniadas com esta, auxílio no desenvolvimento de atividades e práticas ligadas à iniciação científica e à extensão. Trata-se de estrutura institucional voltada para pesquisas diagnósticas e propositivas internas e externas, capazes de determinar necessidades emergentes no âmbito da IES e da comunidade, além de propor soluções e fomentar ações direcionadas para a realização destas, tais como, por exemplo, atividades 96 complementares de várias espécies, monitorias, nivelamento etc., projetos e programas de extensão, pesquisas etc.. Finalidade A finalidade essencial do NICE é fornecer aos estudantes suporte logístico e recursos humanos suficientes para fomentar e auxiliar o desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso, artigos técnico-científicos, pesquisas e ações de extensão, publicação e divulgação de trabalhos, atividades complementares etc., como já se disse. Busca-se criar um ambiente capaz de incentivar os estudantes e professores à produção autônoma de conhecimento, individualmente ou em equipes, incentivando fortemente enfoques marcados pela interdisciplinaridade e transversalidade. O NICE integra o sistema de atendimento institucional ao Corpo Discente e ao Corpo Docente desta IES, funcionando ainda como espaço privilegiado para o oferecimento de suporte pedagógico para ambos. Estruturação O NICE conta com instalações apropriadas para estudos em grupo, monitorias e atividades de nivelamento, bem como orientações em geral, tanto de estudantes quanto de professores. Apresenta ambiente totalmente climatizado, que se divide em área de recepção, pesquisa e estudos, e gabinetes de trabalho para professores em tempo integral e parcial, destinados a seus estudos e pesquisas, bem como à orientação de estudantes e colegas noviços. Todas as suas áreas são equipadas com computadores e acesso à internet, inclusive wireless, conforme layout, e conta ainda com arquivos, armários e todo o mobiliário necessário ao desempenho de suas finalidades, incluindo impressora a laser. Funcionamento 97 O funcionamento do NICE é marcado pelo dinamismo e pela flexibilidade, procurando-se manter sempre membro do Corpo Docente presente para orientação de estudantes e colegas. As orientações são agendadas entre orientandos e orientadores, visando facilitar o desenvolvimento profícuo de estudos e pesquisas. Professores em tempo integral e em tempo parcial contam com gabinetes onde podem utilizar seu tempo extraclasse com estudos, elaboração de projetos de extensão, pesquisas e orientações, atividades complementares etc.. As atividades de nivelamento e monitorias são também agendadas, de modo a garantir-se o máximo aproveitamento e adequação às necessidades daqueles a quem devem atender. Arranjo físico do NICE 98 31.2 Sala de Aula São 31 salas de aula com 80 m² cada, com capacidade para atender 60 alunos por turma, e mais 18 salas de 60 m² cada, com capacidade para atender 40 alunos por turma, e 2 salas com 50.56m2, uma sala de 152.20m² e mais uma sala no térreo de 120m2 para eventuais seminários e reuniões. Todos os cursos dispõem de equipamentos (televisão, DVD, tela de projeção e retroprojetores, data-show, projetor de slide e conversores). As salas de aula estão localizadas nos Blocos D, E, F, G e H. Layout da disposição dos blocos – pavimento térreo 99 Layout da disposição dos blocos - pavimento superior 100 31.3 Diretório Acadêmico Foi destinado ao Diretório Acadêmico um espaço de 43,50m². 31.4 Reprografia do Diretório Acadêmico . A Instituição disponibilizou uma área de 36m² para os Diretórios Acadêmicos, local onde foi implantado o serviço de fotocópias. Arranjo físico e a disposição dos equipamentos. 31.5 Administração 101 A Administração da Instituição ocupa hoje uma área de 623 m², estão instalados em rede administrativa 109 microcomputadores que atendem as atividades pedagógicas, administrativas e financeiras, sendo que os equipamentos de uso consulta internet, laboratórios de informática, servidores e da área administrativa, pedagógica e financeira da um total de 274 computadores. Bloco da Administração m² Recepção 37,51m2 Diretoria 65m2 Diretoria Acadêmica 40,32m2 Contabilidade 39,09m2 Triagem / Terraço 17,04m2 Sup. de Pessoal 40,96m2 Sup. Administrativa 41,26m2 Centro de Orientação Acadêmica 36,86m2 Compras 23,75m² Banheiro Feminino 16,94m2 Banheiro Masculino 16,94m2 Tecnologia da Informação 55,m2 Seplan 24,48m2 Sala de Reunião 29,05m2 Copa 18,36m2 Telefonia 8,24m2 Repografia 22,33m2 Tabela 7: Unidades Administrativas Instaladas no Bloco de Administração da FAHESA / ITPAC Layout 102 Secretaria e Departamento Financeiro com uma área total de 508m², sendo que 107m² dessa área é destinada ao atendimento personalizado aos alunos. 31.6. Sala dos Professores Os professores estão instalados em uma sala de 80m², com armários individuais, mesas de reunião e 04 computadores interligados em rede local e internet 24 horas. Layout 103 Os professores e alunos a IES possuem a disposição os Recursos Áudio Visuais necessários para realização das atividades acadêmicas. Recursos Áudio Visuais Os recursos são alocados conforme demanda, através de agendamento prévio de no mínimo 24 horas na recepção. Descrição Quant. Retroprojetor 30 Projetor de slide 06 Epscópio 01 DV D 06 TV 20" 12 Videocassete 14 Conversor (equipamento que converte a imagem do computador para 05 a TV de 29" ) TV 29" 08 Microsistem 03 104 Gravador K-7 de mão 01 Filmadora 01 Máquina Fotográfica 01 Tela de projeção 10 Data Show 27 Máquina fotográfica digital 02 Cx de som amplificada 06 Tabela 8: Equipamentos – Recursos Áudio Visuais 31.7. Coordenação de Laboratórios A Coordenação de Laboratório está localizada no bloco A, equipada com 01 impressora, 01 microcomputador interligado em rede e internet 24 horas. Layout 31.8. Coordenação de Cursos A Sala de Coordenação de Curso possui uma área de ..... 2 188m . A Coordenação de Área da Saúde e Área de Humanas está equipada com 15 (quinze) microcomputadores, 02 (duas) impressoras em rede local e Internet 24 105 horas. Os coordenadores possuem salas independentes e devidamente equipadas com computadores, impressoras e internet 24 horas , para atender às necessidades acadêmicas. Layout 31.9 Áreas de Uso Comum e Instalações Sanitárias A instituição oferece espaços de acordo ao corpo docente e discente como bebedouros com filtros instalados em todos os blocos. Há 09 banheiros masculinos/ femininos para uso dos alunos (16,94 m² cada), além de 2 banheiros para o pessoal administrativo. Em todos os sanitários há box adaptados para atender aos portadores de necessidades especiais. Foi construído um vestiário masculino e feminino com chuveiro e armários para uso dos funcionários administrativos inclusive dos técnicos e auxiliares de laboratórios. Layout 106 31.10. Telefonia / Recepção A telefonia teve sua estrutura toda modificada para melhor atendimento. Foi trocado o PABX Espacial Analógico por um PABX Temporal Digital onde temos 100 ramais virtuais para receber ligações simultaneamente com espera programada agilizando o atendimento do cliente /acadêmico. Layout 107 31.11. Sala de Vigilância Armada Foi construída uma sala para uso exclusivo dos vigilantes contratados para segurança armada na Instituição, 01 posto 12x36 horas diurnas, 2 postos de 12x36 horas noturnos, 4 postos de 24 horas de vigilância armada, sempre que há necessidade como em feriados prolongados ou eventos na instituição são contratados mais reforços, todo esse processo é em regime terceirização de serviços. 31.12. Manutenção Foi construída um galpão especializado para manutenção do patrimônio, com sala, banheiro, bancadas e estantes para agilizar os reparos. 31.13 Almoxarifado Encontra-se nesse espaço o estoque de insumos necessários às atividades acadêmicas da IES, bem como, matérias para o serviço de higiene e limpeza das instalações. 108 Layout 31.14. Auditório O auditório foi equipado com o que existe de mais moderno em termo de som ambiente, tem capacidade para 500 pessoas. Layout 109 31.15. Ginásio de Esportes Unidade poliesportiva com arquibancada e quadra de esportes multiuso. Layout 31.16 Rede Administrativa – Estrutura da Tecnologia da Informação Para gestão de toda a unidade organizacional da FAHESA/ ITPAC, a instituição possui a seguinte Estrutura Tecnológica – Equipamentos e Localização: - Tecnologia da Informação: 1 Servidor RM – DELL POWEREDGE 2600, INTEL DUPLO XEON 2.4 GHZ, 3GB RAM DDR, 6 HD 36 GB SCSI 10.000 RPM, FITA DAT PARA BACKUP, MONITOR DE 15” .28, Placa de Rede Intel 100/1000 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM. 110 1 Servidor ARN – DELL POWEREDGE 1900, INTEL XEON 1.86 GHZ, 4 GB RAM, 2 HD 250 GB SATA, Placa de Rede 10/100/1000 MBPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X. 4 Estações – Intel Core 2 Duo E7400 2.8GHz, 2 GB RAM, HD 320GB, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Placa Vídeo Geforce 7200gs, Mouse, Teclado, DVD-ROM, Monitor 19 LCD”, Gabinete 4 Baias ATX. Servidores de Internet: 1 Servidor de Internet – DELL POWEREDGE 1900, INTEL XEON 1.86 GHZ, 4 GB RAM, 2 HD 250 GB SATA, Placa de Rede 10/100/1000 MBPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X. 1 Firewal – DELL POWEREDGE 2600, INTEL DUPLO XEON 2.4 GHZ, 3GB RAM DDR, 6 HD 36 GB SCSI 10.000 RPM, FITA DAT PARA BACKUP, MONITOR DE 15” .28, Placa de Rede Intel 100/1000 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM. - Atendimento: 7 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ 2 GB de memoria HD 160GB MONITOR 17 LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. Secretaria: 4 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ 2 GB de memoria HD 320GB MONITOR 17 LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 3 Estações - PENTIUM 4 3.2 2GB de memoria HD 80GB MONITOR SAMSUNG 17 LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. 2 Estações - PENTIUM 4 3.0 512GB de memoria HD 80GB MONITOR SAMSUNG 17 LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. Financeiro: 111 5 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ, 2GB RAM, HD 160GB, MONITOR 17” LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 3 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ 1GB RAM HD 80GB MONITOR 17 LCD” , Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 3 Estações - PENTIUM 4 2.4 GHZ 512MB HD 40GB MONITOR LCD 17”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. 2 Estações - PENTIUM 4 2.4 GHZ 512MB HD 40GB MONITOR PROVIEW 15” , Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. - Superintendência Administrativa: 4 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ, 2GB RAM, HD 160GB, MONITOR 17” LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. - Recepção e Telefonia: 1 Estação - PENTIUM 4 1.7, 1GB Ram, HD 30, MONITOR 15” LCD, Placa de Rede 10/100, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. 2 Estações - CORE 2 DUO 2.20, 2GB Ram, HD 80 GB, MONITOR 17” CRT Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. - Seplan: 3 Estações - CORE 2 DUO 2.20, 2GB Ram, HD 80 GB, MONITOR 17” LCD Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. - Recursos Humanos: 2 Estações - CORE 2 DUO 2.20, 2GB Ram, HD 80 GB, MONITOR 17” LCD Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. - Departamento de Pessoal: 3 Estações - CORE 2 DUO 2.2 GHZ 2GB RAM HD 80, MONITOR 17” LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. 1 Estação - Pentium 4 3.0 GHZ 512GB RAM HD 40, MONITOR 17” CRT, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. - Departamento de Comunicação: 112 1 Estação - AMD ATHLON XP 2.2GHZ 256MB HD 40GB MONITOR PROVIEW 15” , Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. 2 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ 2GB de memoria HD 250GB MONITOR 17 LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. 1 Estação - PENTIUM 4 3.0 GHZ HT 1GB HD 40GB MONITOR PROVIEW 15”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, DVD-ROM, Gabinete ATX. - Contabilidade: 1 Estação - AMD ATHLON XP 1.15 GHZ 256 MB memória HD 20 GB MONITOR PROVIEW 15”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CDROM, Gabinete ATX. 2 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ 2GB de memoria HD 250GB MONITOR 17 LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. 1 Estação - PENTIUM 4 3.0GHZ 512 MB memória HD 80 GB MONITOR PROVIEW 15” , Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. 1 Estação - PENTIUM 4 3.0 GHZ 512 MB memória HD 40 GB MONITOR PROVIEW 15”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. - Compras: 3 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ 2GB de memoria HD 250GB MONITOR 17 LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. - Almoxarifado: 2 Estações - CORE 2 DUO 2.2GHZ 2GB de RAM HD 250GB MONITOR 17 LCD, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM 52X, Gabinete ATX. - Biblioteca: 113 5 Estações - CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 80GB MONITOR LCD 15” AOC, Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX 1 Estação - CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 80GB MONITOR LCD 19” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 1 Estação - PENTIUM 4 3.0 GHZ 512 MB memória HD 40 GB MONITOR LCD 17”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. - Sala Internet Biblioteca: 24 Estações - Celeron 2.0 1GB RAM HD 80GB MONITOR LCD AOC 15” , Placa de Rede Wireless, Mouse, Teclado, Gabinete ATX - Coordenação de Laboratórios: 1 Estação - PENTIUM 4 3.0 GHZ 512 MB memória HD 40 GB MONITOR 17 CRT”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. - Coordenação de Cursos: 3 Estações - PENTIUM 4 3.0 GHZ 512 MB memória HD 40 GB MONITOR LCD 17”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. 1 Estação Direito – CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 80GB MONITOR LCD 19” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 1 Estação Educação Física – PENTIUM 4 3.0 GHZ 512 MB memória HD 40 GB MONITOR LCD 17”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CDROM, Gabinete ATX. 1 Estação Medicina – CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 80GB MONITOR 17 CRT” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 1 Estação Odontologia – CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 160GB MONITOR LCD 17” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 1 Estação Farmácia – CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 80GB MONITOR 17 CRT”, Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 1 Estação Enfermagem – CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 320GB MONITOR LCD 19” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 114 1 Estação Ciências Contábeis – CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 320GB MONITOR LCD 19” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 1 Estação Administração – CORE 2 DUO 1GB RAM HD 150GB MONITOR LCD 17”, Placa de Rede, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. 1 Estação Pedagogia – CORE 2 DUO 1GB RAM HD 150GB MONITOR PROVIEW 15”, Placa de Rede, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. 1 Estação Sistema de Informação - CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 320GB MONITOR LCD 19” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. 1 Estação Engenharias - CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 320GB MONITOR LCD 19” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. - Sala dos Professores: 2 Estações - ATHLON XP 2.0 GHZ 256 MB HD 30 GB MONITOR PROVIEW 15”, Placa de Rede Wireless, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. 2 Estações - PENTIUM 4 1.6 HD 10GB 256 RAM MONITOR PROVIEW 14, Placa de Rede Wireless, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. - Coordenação da Área de Saúde: 1 Estação - CORE 2 DUO 2.4 2GB RAM HD 320GB MONITOR LCD 19” , Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. - COPPEX: 3 Estações - PENTIUM 4 3.0 GHZ 512 MB memória HD 40 GB MONITOR CRT 17”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete TX. 1 Estação - PENTIUM 4 3.0 GHZ 512 MB memória HD 40 GB MONITOR LCD 19”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. - Diretoria Acadêmica: 2 Estações - CORE 2 DUO 2.4, 2GB RAM, HD 320GB, MONITOR LCD 17”, Placa de Rede, Mouse, Teclado, Gabinete ATX. - Coordenação da Área de Humanas: 115 1 Estação - SEMPROM 2.6 GHZ 256 MB HD 80 GB MONITOR 14”, Placa de Rede, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. - Salas de Aulas e Multimídias: 24 Estações – Intel Dual Core E5200 2.5GHz, 2 GB RAM, HD 20GB, CDROM, Teclado, Mouse, Gabinete ATX com Data Show. - Farmácia Escola: 4 Estações – Intel Dual Core E5200 2.5GHz, 2 GB RAM, HD 250GB, MONITOR 18,5” LCD, DVD-ROM, Teclado, Mouse, Gabinete ATX. - Clinica Odontológica: 1 Estação – Intel Dual Core E5200 2.5GHz, 2 GB RAM, HD 80GB, Monitor 15” CRT, CD-ROM, Teclado, Mouse, Gabinete ATX 3 Estações – PENTIUM 4 3.0 GHZ 512 MB memória HD 40 GB MONITOR 17 CRT”, Placa de Rede 10/100 MPS PCI, Mouse, Teclado, CD-ROM, Gabinete ATX. 116 ANEXOS 117 ANEXO 1 – REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO MANUAL ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2010 118 INTRODUÇÃO O estágio curricular obrigatório abrange desde as atividades de observação até a realização do confronto dos aspectos teóricos verificados em aula com a prática odontológica, abrindo espaços para o desenvolvimento da interpretação e da reflexão do que foi observado e não apenas a reprodução do que foi ministrado em aula. É a oportunidade de conhecer e diagnosticar problemas, sugerindo e implementando ações técnicas, gerenciais, sociais e profissionais num todo coerente com as perspectivas da profissão odontológica. “O estágio curricular representa uma oportunidade de associar e documentar os conhecimentos adquiridos durante o curso, as habilidades que o profissional precisa desenvolver para saber fazer e as atitudes que representam no posicionamento pessoal face às exigências da sociedade”. Desta forma, no que tange o domínio cognitivo, o principal objetivo a ser desenvolvido é identificar, preparar e compreender os princípios básicos de psicologia, prevenção, preparos cavitários, terapia pulpar, cirurgias, próteses, doenças bucais e suas terapias, mantendo ou recuperando o desenvolvimento normal da oclusão. Considerando o desenvolvimento do domínio afetivo do acadêmico, e assumir sua responsabilidade profissional, na indicação e manuseio dos materiais e instrumentos, durante o relacionamento com os pacientes, colegas e demais membros da comunidade. Já quanto ao domínio psico-motor, o futuro profissional deverá executar preparos cavitários, manipular corretamente os materiais restauradores, segundo técnicas e princípios atualmente reconhecidos como de caráter cientificamente adequados e clínicos. Logo, o estágio propiciará condições para que o acadêmico, mais cedo possível, entre em contato com a realidade, pela observação ou pelo desenvolvimento de atividades em grau crescente de complexidade. E que, por força da realidade, seja gradativamente desafiado a compreender a prática profissional e a lidar com suas múltiplas dimensões; a posicionar-se como profissional, a confrontar criticamente o que é ensinado com o que é praticado, seja do ponto de vista técnico-científico, seja em termos éticos, induzindo mudanças no ensino e na própria prática. A realização do estágio é de grande importância, uma vez que atende tanto ao aspecto de terminalidade do curso, como também fornece subsídios suficientes para o efetivo exercício profissional. Além de ser aspecto imprescindível para integralização do curso. Projeto de Estágio Estágio Curricular O Curso de Odontologia da FAHESA-ITPAC apresenta mais de 20% (vinte) da carga horária total do curso na forma de estágio curricular sob supervisão docente, visando à formação ampla do cirurgião dentista. Os estágios são desenvolvidos de forma articulada e com complexidade crescente ao longo do processo de formação profissional. As disciplinas que oferecem esse tipo de atividade são as seguintes: Biossegurança (1P): Observação e reflexão por meio de acompanhamento dos aspectos relativos à Biossegurança durante o funcionamento das Clínicas Integradas. Materiais Dentários I e II (1P e 2P): Observação e reflexão por meio de acompanhamento do diversos materiais dentários durante o funcionamento das Clínicas Integradas. Odontologia Social e Preventiva I, II, III e IV (3P, 4P, 6P e 7P): Interação com a comunidade por meio de visitas domiciliares, levantamentos epidemiológicos, palestras educativas visando à promoção de saúde bucal, acompanhamento de atendimento no SUS. Semiologia (4P): Anamnese e exame clínico de pacientes que serão posteriormente encaminhados para as diversas clínicas do curso. Diagnóstico Bucal (5P): Anamnese e exame clínico-radiográfico, diagnóstico e tratamento de lesões bucais em pacientes que serão posteriormente encaminhados para as diversas clínicas do curso. 2 Clínica Integrada (6P, 7P e 8P): Atendimento clínico integrado de complexidade crescente a pacientes da comunidade. Clínica de Urgências Odontológicas (7P): Atendimento clínico de urgência a pacientes da comunidade. Além dos atendimentos de urgência e emergência, serão também atendidos pacientes para o reencaminhando do paciente às disciplinas de estágios com especialidade de acordo com sua necessidade e adequação do meio para restabelecer a função novamente ao paciente. Odontopediatria I e II (7P e 8P): Atendimento clínico integrado de complexidade crescente as crianças da comunidade. Odontogeriatria e Pacientes Especiais (8P): Atendimento clínico integrado a idosos e a pacientes com necessidades especiais da comunidade. E todos os casos não atendidos pela rede municipal de saúde. A duração do Estágio Supervisionado Curricular nas disciplinas citadas acima corresponde à carga horária da respectiva disciplina constante na matriz curricular do curso. Estágio Supervisionado I corresponde ao 1º a 4º período do curso, no total de 92 horas/semestrais. Com a realização do Estágio Supervisionado I, a instituição pretende, com os acadêmicos do 1º ao 4º períodos o desenvolvimento de uma mentalidade crítica e analítica das oportunidades e dos problemas da comunidade. Tais estágios consistem principalmente em atividades de observação, reflexão e crítica. Os principais objetivos a serem buscados são: Visão da profissão Odontológica; Segurança, Procedimentos laboratoriais e Comunicação. As atividades a serem desenvolvidas consistem de: Observação profissional; Registro; Contato com locais de atividades e atendimento na Clínica Odontológica, como observador. Educação e promoção de saúde bucal, palestras em diversos locais da comunidade, medição do índice de CPOD e Ceo realizando IHOS, em escolas da rede municipal e estadual de ensino e creches, visando melhorar a vida da comunidade. 3 Estágio Supervisionado II, no 5º período do curso, no total de 72 horas/semestrais. O estágio Supervisionado II no 5º período é importante para o aluno realizar o primeiro atendimento ao paciente, realizando amamnese, exame clínico oral, exames complementares e RX odontológico. Realizar diagnósticos clínicos, radiográficos e histopatológico; prognóstico, tratamento e orientação terapêutica das doenças do sistema estomatognático. Preenchimento da ficha clínica para posterior encaminhamento do paciente a Clínica Odontológica para o atendimento específico e necessário. Estágio Supervisionado III, no 6º período do curso, no total de 198 horas/semestrais. O estágio Supervisionado III no 6º período é um atendimento clínico integrado das especialidades de Dentística, Endodontia e Periodontia ao paciente da comunidade realizando procedimentos de baixa e média complexidade. Nesse período o estagiário vivencia problemas cotidianos no atendimento odontológico, com caráter multidisciplinar, correlacionando o conhecimento teórico adquirido à sua vida acadêmica. Medidas preventivas e curativas de inter relação onde o estagiário é capacitado também para atuar nas diferentes áreas do modelo de saúde vigente no país, o Sistema Único de Saúde, incluindo promoção de saúde, prevenção e assistência. Diagnóstico e condutas clínicas para alterações pulpares. Técnicas restauradoras com materiais odontológicos diretos Tratamento Periodontal Básico Tratamento endodôntico de dentes uni e birradiculares Estágio Supervisionado IV, realizado no 7º período, no total de 230 horas/semestrais. 4 O estágio Supervisionado IV no 7º período é um atendimento clínico integrado das especialidades de Dentística, Endodontia, Periodontia e Prótese fixa ao paciente da comunidade de média e alta complexidade. Atendimento de Urgência e Emergência priorizando os casos de dor, hemorragias, procedimentos cirúrgicos. Onde o estagiário é capacitado para atuar nas diferentes áreas do modelo de saúde vigente no país, o Sistema Único de Saúde, incluindo promoção de saúde, prevenção e assistência. Diagnóstico, planejamento e tratamento clínico infantil correlato às disciplinas afins. Estágio Supervisionado V, realizado no 8º período, no total de 324 horas/semestrais. O estágio Supervisionado V no 8º período é um atendimento clínico com o domínio técnico-científico, humanístico, ético e de habilidade que os estagiários adquiriram durante os períodos passados, demonstrando capacidade de identificar e aplicar os métodos preventivos, curativos, restauradores, psico-motor, mantendo ou recuperando a integridade dentária, devolvendo ao paciente o desenvolvimento normal da função mastigatória, oclusão, forma, fonação e estética. Permitindo seu bem estar físico e social. Fazendo diagnósticos, planejamentos, prognósticos, seus métodos e meios. Tornar o estagiário competente para atuar com pacientes com necessidades especiais e com crianças, exercendo nesses pacientes as especialidades de forma conjunta, convergente, das demais especialidades aprendidas anteriormente. Diagnóstico, planejamento e tratamento clínico infantil correlato às disciplinas afins. Os Estágios Supervisionados em Odontologia visam preparar o profissional para o mercado de trabalho, integralizando o conhecimento teórico e prático adquirido ao longo da formação acadêmica. Os Estágios Supervisionados Curriculares devem ser cursados por todos os alunos regularmente matriculados no Curso de Odontologia da FAHESA LEGISLAÇÃO 5 A lei 6.494 de 07/12/1977 dispõe sobre os estágios de estabelecimentos de ensino superior e o decreto 87.497 de 18/08/82 regulamenta esta lei. A realização do estágio curricular, por parte do estudante, não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza. PARÂMETROS ORIENTADORES PARA O CURSO DE ODONTOLOGIA O estágio curricular obrigatório realizado ao longo do curso representa papel decisivo na formação profissional. A duração do Estágio Supervisionado Curricular nas disciplinas citadas acima corresponde à carga horária da respectiva disciplina constante na matriz curricular do curso. Ao aluno regularmente matriculado no Curso de Odontologia da FAHESAITPAC é dado o direito de cursar o Estágio Supervisionado Curricular: Para a aprendizagem e o desenvolvimento das atividades teóricas e práticas, com ênfase no atendimento clínico do paciente de forma integrada e multidisciplinar. A supervisão do estágio dar-se-á de forma direta através do acompanhamento e orientação do aluno por meio de observação contínua e direta das atividades desenvolvidas no estágio, ao longo de todo o período letivo, pelo Professor Supervisor. Na supervisão direta, a presença de um Professor Supervisor é obrigatória em todas as atividades do estágio. O Estágio Supervisionado Curricular tem por objetivo fomentar a relação que há entre as atividades de ensino e prestação de serviço da FAHESA, através do exercício prático da área de formação do cirurgião dentista. Representa uma forma de atendimento integral multidisciplinar que o aluno presta à comunidade, em atividades supervisionadas realizadas no espaço físico da Clínica Odontológica da FAHESA. Através das atividades teóricas e práticas são objetivos do Estágio Supervisionado Curricular: A realização do estágio traz uma série de benefícios ao acadêmico , tais como: 6 Propicia a aplicação prática dos conteúdos que obteve na Instituição de Ensino; Estimula seu estudo, já que percebe a finalidade de seu aprendizado; Facilita a compreensão das matérias que está estudando, já que muita coisa ele terá visto na prática; Mostra a realidade do mercado de trabalho; Propicia contato com o campo profissional; Favorece a percepção de suas próprias dificuldades e a busca de seu aprimoramento; Possibilita o desenvolvimento do relacionamento interpessoal; Incentiva a observação, o exercício do senso crítico construtivo e estimula a criatividade; Permite que você conheça a filosofia e as diretrizes, a organização e o funcionamento das empresas e instituições em geral. É um treino prático de caráter técnico (curricular), social, cultural e atitudinal, que permite aplicar conhecimentos teóricos, através da vivência em situações reais do exercício da futura profissão. Observações que o aluno deve estar ciente ao iniciar o estágio curricular: Quando você está estagiando, deve ficar atento a alguns detalhes importantes, pois cada local tem suas características próprias, e exige comportamentos adequados à sua filosofia de trabalho. SEJA amigo e prestativo. SEJA cordial. Fale e aja com sinceridade. Tudo o que você fizer, realize com todo prazer. SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar ou em dar respostas. Saber encorajar, dar confiança e elevar os outros é sempre positivo. PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Aprender e saber elogiar são atitudes de um vencedor. ESTEJA atento a alguns detalhes: FALE com as pessoas. Nada é tão agradável e animado quanto uma palavra alegre, particularmente hoje em dia, quando precisamos mais de "sorrisos amáveis". 7 SORRIA para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir. Faça uma economia! CHAME as pessoas pelo nome. A música mais leve para muitos ainda é ouvir o seu próprio Nome. PROCURE apresentar um excelente trabalho. É fundamental para o nosso crescimento o que fazemos pelos outros. PEÇA sugestões e interaja com as pessoas, estimulando sugestões de melhoria e reclamações construtivas, durante a realização do estágio. CUIDE de sua apresentação pessoal, sendo discreto na sua forma de se vestir. ZELE pelo material do local de estágio. VERIFIQUE sempre a qualidade de suas tarefas. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Curso de Odontologia: 924 horas 30 horas acompanhamento a atendimento na Clínica Odontológica 68 horas: vivenciar o PSF, acompanhar o atendimento no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), palestras, medição do índice de CPOD em escolas da rede municipal e estadual, Pioneiros Mirins, Programa Ação Global 102 horas: Semiologia e Diagnóstico na Clínica Odontológica e Laboratório de Radiologia 688 horas na Clínica Odontológica 36 horas na Clínica de Urgências e Emergências OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR 1. Preparar o profissional para o mercado de trabalho; 2. Integralizar o conhecimento adquirido ao longo da formação acadêmica; 3. Permitir a vivência profissional, na comunidade, visando o desenvolvimento das habilidades técnico-científica, culturais e de relacionamento humano, visando à melhor qualificação do futuro profissional; 8 4. Promover a articulação teoria/prática que deve ser iniciada e desenvolvida ao longo do curso; 5. Propiciar condições para aquisição de maiores conhecimentos e experiências no campo profissional; 6. Promover a integração da instituição com a comunidade; 7. Proporcionar condições de treinamento específico, assegurando ao aluno a aplicação, aprimoramento e complementação dos conhecimentos adquiridos, visando uma capacitação profissional promissora; 8. Instrumentalizar o acadêmico para a busca ativa de conhecimento; 9. Instrumentalizar o acadêmico para atualizar conhecimentos que já domina; 10. Estimular e exercitar o acadêmico par ao raciocínio interdisciplinar nos atos de atenção à saúde, próprios da atividade odontológica; 11. Dar condições para aperfeiçoamento das relações odontológicas – usuários – profissionais de saúde, através de atividades voltadas à orientação ; 12. Oferecer subsídios à identificação de preferências no campo de futuras atividades profissionais. 13. Colocar o aluno em contato com materiais, técnicas e instrumentos, 14. Disponibilizar de elementos para pesquisar, atuar e divulgar as informações científicas; 15. Instigar e despertar interesse aos conteúdos trabalhados, 16. Manter o aluno atualizado quanto aos materiais e técnicas, tanto as tradicionais quanto às inovadoras; 17. Compreender a realidade que a sociedade impõe a partir de uma postura ética profissional; 18. Proporcionar ao aluno uma postura crítica diante de decisões coletivas; 19. Propiciar aos alunos assumir posturas de auto-crítica; 20. Reconhecer a si mesmo como sujeito de seu conhecimento; 21. Desenvolver a capacidade de atuar como agente de saúde integrado ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO ESTÁGIO Credenciamento e autorização 9 Poderá haver necessidade de confecção da credencial de estágio (crachá), conforme modelo fornecido pela Coordenação, para ser utilizado durante o desenvolver do estágio. Todo o material de estágios e prontuários ficará organizado e arquivado na Recepção da Clínica Odontológica. METODOLOGIAS APLICADAS NOS ESTÁGIOS Para as atividades teóricas, constituem campo do Estágio Supervisionado Curricular, as salas de aula. Enquanto que para o desenvolvimento das atividades práticas de atendimento a pacientes, os ambientes da Clínica Odontológica da FAHESA/ITPAC, e nas Instituições de Ensino Público (creches e escolas), Centro de Especialidades Odontológicas do Município e PSF. Trabalhos e pesquisas; Seminários; Discussão em grupos; Palestras; Planejamento e Execução de Atendimento Clínico ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICA A cada período letivo, a estrutura organizacional do Estágio Supervisionado Curricular será formada pelo Coordenador do Curso, Professor Coordenador do Estágio (Professor Responsável pela disciplina) e Professores Supervisores que compõem o quadro de docentes da disciplina. O Estágio Supervisionado Curricular tem um Professor Coordenador (Professor Responsável pela disciplina) indicado pelo Coordenador do Curso de Odontologia, no início do período letivo. Professor Responsável pela disciplina do Estágio Supervisionado Curricular: Compete ao Professor Responsável pela disciplina do Estágio Supervisionado Curricular: I. Articular-se com a Coordenação do Curso e demais professores da disciplina para organização e desenvolvimento das atividades do estágio; 10 II. Organizar e manter atualizada a documentação dos alunos com atividades de Estágio Supervisionado Curricular; III. Informar aos alunos as normas, procedimentos e critérios de avaliação do estágio; IV. Promover reuniões com os professores do estágio sempre que necessário; V. Realizar avaliação docente e discente das atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado Curricular; VI. Atender os Professores Supervisores da disciplina e alunos. - Supervisão do Estágio Curricular A supervisão do estágio dar-se-á de forma direta através do acompanhamento e orientação do aluno por meio de observação contínua e direta das atividades desenvolvidas no campo do estágio, ao longo de todo o período letivo, pelo Professor Supervisor. Na supervisão direta, a presença de um Professor Supervisor é obrigatória em todas as atividades do estágio. Compete ao Professor Supervisor da disciplina do Estágio Supervisionado Curricular: I. Competências gerais: a. Orientar, acompanhar e avaliar os alunos durante as atividades do Estágio Supervisionado Curricular; b. Comparecer, quando convocado, às reuniões e demais promoções de interesse do Estágio Supervisionado Curricular; c. Orientar os alunos estagiários na elaboração e desenvolvimento das atividades relacionadas ao Estágio Supervisionado Curricular; d. Receber e analisar o controle de freqüências, relatórios e outros documentos dos alunos estagiários; e. Consultar, quando necessário, o Professor Coordenador do Estágio Supervisionado Curricular; f. Proceder à avaliação de todas as atividades teóricas e práticas realizadas pelos alunos estagiários; 11 g. Solicitar reuniões com o Professor Coordenador do Estágio Supervisionado Curricular e/ou Coordenador do Curso, quando se fizerem necessárias. II. Competências específicas: a. Preencher a documentação comprobatória das atividades realizadas pelos alunos estagiários; b. Orientar os alunos estagiários na elaboração e execução do plano de tratamento, de acordo com as necessidades apresentadas pelos pacientes atendidos nas atividades clínicas; c. Solicitar assinatura do paciente no Termo de Consentimento Esclarecido para Tratamento Dentário na Clínica Odontológica da FAHESA/ITPAC autorizando a realização do plano de tratamento proposto; d. Providenciar atendimento clínico a todos os pacientes agendados; e. Reavaliar o tratamento realizado pelos alunos estagiários ao término dos mesmos; f. Encaminhar os pacientes cujos tratamentos foram concluídos à Central de Triagem; g. Solicitar, quando necessário, o protocolo de atendimento das disciplinas clínicas integradas ao aprendizado da disciplina; h. Não permitir o atendimento de pacientes por alunos que não tenham os materiais e/ou instrumentais solicitados pela disciplina, atribuindo nota zero aos mesmos na ficha individual de avaliação; i. Permitir o atendimento de pacientes desde que possuam prontuários. j. Controlar a presença e participação dos alunos estagiários nas atividades clínicas, respeitando os horários de aula estabelecidos pelo Colegiado de Curso; k. Atender as convocações do Professor Responsável pelo Estágio Supervisionado Curricular, para elaboração e correção das provas bimestrais oficiais e, quando solicitado, analisar os pedidos de revisão de notas atribuída ao aluno, após a publicação oficial das notas, em edital; l. Participar, sob a coordenação do Professor Responsável pelo Estágio Supervisionado Curricular, das reuniões bimestrais para discussão e 12 parecer final quanto às notas atribuídas aos alunos referentes ao aproveitamento; m. Avaliar e classificar os pacientes a serem atendidos pelos alunos objetivo do Estágio Supervisionado Curricular, considerando o grau de complexidade dos procedimentos a serem realizados, durante as atividades clínicas da disciplina; n. Quando necessário se ausentar, apresentar ao Professor Supervisor do Estágio Supervisionado Curricular, memorando contendo a justificativa, o período, nome e assinatura do professor substituto, com, no mínimo, sete dias de antecedência. Compete ao aluno: I. Competências gerais: a. Informar-se e cumprir as normas e regulamentos do Estágio Supervisionado Curricular, firmando termo de compromisso de estágio com a disciplina/curso; b. Respeitar e obedecer às normas e regulamentos disciplinares do Curso de Odontologia; c. Apresentar relatórios das atividades desenvolvidas aos Professores Supervisores, quando solicitado. II. Competências específicas: a. Cumprir rigorosamente os horários das aulas teóricas e práticas estabelecidos pelo Colegiado de Curso; b. Ausentar-se das atividades práticas somente com autorização de um dos Professores Supervisores presente na clínica. O não cumprimento do disposto acima acarretará atribuição de falta ao aluno e lhe será atribuída nota zero na avaliação prática diária; c. Apresentar-se uniformizado, de acordo com as normas do curso; 13 d. Para o atendimento clínico dos pacientes agendados, o aluno deverá possuir todos os instrumentais e materiais de consumo solicitados pela disciplina; e. Fazer uso dos equipamentos de proteção individual (EPIs), durante o atendimento clínico dos pacientes; f. Iniciar o tratamento do paciente somente após avaliação e assinatura do plano de tratamento por um dos Professores Supervisores, bem como, autorização do paciente através da assinatura do Termo de Consentimento Esclarecido para Tratamento Dentário na Clínica Odontológica da FAHESA/ITPAC g. Solicitar avaliação de um Professor Supervisor antes, durante e ao final de cada trabalho clínico; h. Cumprir corretamente a ergonomia em clínica; i. Comunicar ao Professor Supervisor ou funcionário responsável pela clínica, qualquer irregularidade no funcionamento dos equipamentos; j. Tratar respeitosamente pacientes, funcionários, colegas e professores. DO PROFESSOR ALOCADO COMO SUPERVISOR / RESPONSÁVEL DO ESTÁGIO CURRICULAR OU DA DISCIPLINA. - Garantir o cumprimento do programa de ensino da disciplina pela qual é responsável (freqüência e relatórios); - Responsabilizar-se pedagógica e profissionalmente pelas ações dos alunos no setor de estágio pelo qual é responsável; - Zelar pelo cumprimento deste regulamento; - O professor supervisor e os demais professores da disciplina têm a responsabilidade de acompanhar regularmente procedimentos diários realizados na clínica; 14 Fica o professor titular da disciplina e os demais professores responsáveis pela avaliação conceito final, como condição de aprovação ou retenção do aluno no período. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO E CRITÉRIO DE APROVAÇÃO APROVAÇÃO Será considerado aprovado na disciplina que envolver o estágio supervisionado o aluno que: I - cumprir a atividades de estágio, conforme previsto neste regulamento; II - Alcançar o conceito mínimo (60 pontos) para sua aprovação, de acordo com os critérios no plano de ensino da disciplina; III - Enfim, o conceito final na disciplina envolvida considera: 1. Freqüência do aluno; 2. Ficha de observação do aluno FAHESA/ITPAC. 3. Relatório final avaliado pelo professor supervisor e demais professor da disciplina; 4. Conceito obtido na avaliação semestral. A nota atribuída ao aluno pelo desenvolvimento da atividade prática em clínica deve ser registrada pelo Professor Supervisor da disciplina do Estágio Supervisionado Curricular, na ficha individual do aluno e, se necessário, justificada por escrito na mesma. Compete ao Professor Responsável pela disciplina do Estágio Supervisionado Curricular, juntamente com os Professores Supervisores, o registro das atividades, 15 freqüências e notas atribuídas ao aluno bimestralmente, no Diário de Classe e eletronicamente no controle informatizado. Serão considerados aprovados na disciplina os alunos que obtiverem nota parcial superior a 60 pontos. Em cada uma das etapas de avaliação, o aluno será avaliado através de avaliações objetivas, avaliação conceitual ou subjetiva que totalizam 60 pontos. NORMAS GERAIS 1. O estágio deve desenvolver suas atividades consoantes com os aspectos científicos e técnicos dentro da Odontologia, com um comportamento ético e social voltado para a saúde da população, respeitando o Código de Ética em Odontologia. 2. O estágio deverá obedecer às normas internas da Instituição a que for designado, colaborando para o bom funcionamento da mesma. 3. O aluno estagiário deverá manter sigilo profissional de acordo com os procedimentos éticos enfatizados pelo professor supervisor e local de estágio. 4. O aluno estagiário deverá seguir as normas proteção individual EPIS, segundo o protocolo estabelecido pela disciplina, de preferência com uso de crachá. 5. O aluno estagiário, como um agente de saúde deve adquirir uma postura que promova orientações de saúde geral e bucal á população (segundo os critérios da disciplina). 6. Cada aluno estagiário terá uma ficha de controle de freqüência e modalidades de atendimentos desenvolvidos, com controle diário de suas atividades no local do estágio, devidamente assinada pelo professor supervisor e/ou profissional do estágio. 16 7. Cada estagiário deverá elaborar um relatório ao término de seu estágio dirigido ao professor supervisor da disciplina, contendo as suas impressões, dificuldades, limitações e habilidades desenvolvidas. 8. Quaisquer solicitações e/ou diligências deverão ser encaminhadas ao professor supervisor, que as analisará junto com a coordenação do curso, deliberando acerca das mesmas. 9. O aluno estagiário deverá cumprir toda a carga horária determinada para cada modalidade de estágio a que foi destinado. 10. A ausência às atividades de estágio só poderá ser justificada: - Com atestado médico ou odontológico devidamente preenchidos, judicial ou militar, sendo que o mesmo deverá ser entregue no primeiro dia de retorno à atividades, ao professor de estágio da sua área. - Se a ausência estender-se por mais de um período o aluno estagiário deverá comunicar o fato a Coordenação de Curso. - Por motivo de morte de parentes próximos (pais, cônjuges, filhos avós, sogro, sogra, primos, tios, cunhados), por até 07 (sete) dias, devendo o aluno comunicar o fato ao professor do estágio, bem como apresentar atestado de óbito após término de seu afastamento. - Por motivo de casamento, licença paternidade ou apresentação de trabalho científico, por no máximo 03 (três) dias úteis. - O período perdido poderá ser reposto segundo critérios do professor de estágio em concordância com a Coordenação. - Ausências não devidamente justificadas incorrerão no conceito final do aluno, segundo normas gerais de freqüência instituídas na disciplina de vinculação do estágio. 17 - Quaisquer casos aqui não citados serão analisados em conjunto: professor, Coordenação e acadêmicos. 11. O aluno deverá estar disponível para, caso necessário e segundo as modalidades de opção, ser escalado aos sábados, recessos e campanhas públicas, considerando-se feriados aqueles alistados no calendário normal da Instituição. 12. Em caso de reprovação na disciplina, o aluno será incluído em nova turma, no próximo período, mesmo que a organização das turmas já esteja definida. 13. Em caso de transgressão disciplinar, aplicar-se-á, por ordem: - Advertência verbal pelo professor responsável, comunicada a Coordenação do curso. - Advertência escrita do professor responsável com aprovação da Coordenação do curso. Em ocasiões que: 1. Transgredir normas, deliberadamente, após advertência verbal; 2. Desrespeitar o supervisor ou profissional do estágio, pessoas ligadas à instituição de estágio ou equipe de trabalho, ou pessoas atendidas pelo aluno. 3. Cometer erros em prejuízos da coletividade. Em ocasiões que: 1. Agredir fisicamente qualquer pessoa acima citada; 2. Praticar atos desonestos ou anti-éticos, incompatíveis com a dignidade acadêmica e profissional. 3. Práticas delitos sujeitos à ação penal. - Punição disciplinar institucional. 18 ANEXO 2 – REGULAMENTO DO PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMTARES Atividades Complementares 2010 19 1. REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA FAHESA/ITPAC Art. 1°. As atividades complementares têm por finalidade oportunizar ao acadêmico a realização de atividades autônomas e flexíveis centradas em temáticas da saúde. Representam instrumentos úteis e válidos para a formação e o aprimoramento básico do futuro Cirurgião Dentista. Art. 2º. As atividades complementares do Curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC serão compostas no mínimo com uma carga horária de 117 (cento e dezessete) horas, a ser cumpridas por todos os acadêmicos do curso de Odontologia. Art. 3º. As atividades complementares compreenderão as seguintes modalidades: I. Iniciação a docência; II. Congressos Científicos, Encontros Científicos, Cursos de Qualificação e Aperfeiçoamento. Eventos centrados em temáticas da saúde, com a participação de cirurgiões dentistas, como seminários, simpósios, congressos, conferências e palestras ou outros cursos pertinentes e úteis à formação do acadêmico. Art. 4º. As atividades de extensão e pesquisa compreenderão as seguintes modalidades: I. Pesquisas científicas; II. Projetos e programas de extensão. Art. 5º. No caso de atividades realizadas em áreas afins à Odontologia, caberá ao Colegiado de Curso autorizar o registro de atividades e o cômputo da carga horária, considerando sua pertinência e utilidade à formação do acadêmico que fixará, nestes casos o limite de horas a serem computadas. Art. 6°. O acadêmico não necessita realizar todas as atividades elencadas nos artigos anteriores, mas é obrigatória a participação de todos os acadêmicos em pelo menos 1 (uma) atividade de cada área de ensino, pesquisa ou extensão. 20 Art. 7°. O controle, o registro e o cômputo da carga horária das atividades complementares serão realizada em formulário próprio “Grade de Atividades Complementares” - Carga Horária Mínima = 117 Horas, (anexo I) pela Coordenação de Cursos, mediante a apresentação, pelo acadêmico, dos documentos comprobatórios das respectivas cargas horárias, devendo nessa ocasião apresentar o documento original e fotocópia autenticada simples. Art. 8º. O acadêmico não necessita realizar todas as atividades complementares, mas é obrigatória a participação de todos os acadêmicos (as) em pelo menos uma (01) atividade correspondente ao anexo III, porém deverá cumprir no mínimo a carga horária de cento e dezessete horas ao final do curso. Art. 9º. A Coordenação de Curso é responsável por informar à Secretaria da FAHESA/ITPAC o resultado semestral das atividades complementares atestando em Ata de Resultados Semestrais (Anexo III) o cumprimento ou não da carga horária mínima de 20 horas. Art. 10º A secretaria da FAHESA / ITPAC é responsável por computar o resultado final das atividades complementares atestando em ata (Anexo IV), o cumprimento ou não da carga horária mínima de 117 horas. Art. 11º. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelos órgãos competente, colegiado de curso, revogando-se todas as demais disposições em contrário existentes sobre a matéria. 2. REGULAMENTO DE ESTUDOS INDEPENDENTES Art. 12º. As atividades realizadas em estágios extracurriculares irão complementar a formação do acadêmico sendo recebidas como estudos independentes e obedecerão aos seguintes critérios: Art. 13º. Os estudos independentes compreenderão as seguintes modalidades: 21 I – Estágios extracurriculares; 1. Será necessário para fins de comprovação do estágio extracurricular: Apresentar certificados/ declaração descrevendo carga horária e atividades realizadas, assinadas pela direção da instituição e cirurgião dentista responsável. Art. 14º. O Estágio extracurricular poderá também ser computado como atividade complementar até o máximo de 40% do total de horas de estágio extracurricular. II - Atividades práticas na comunidade. Palestra na comunidade, escolas, creches, centros de saúde; Mutirões em saúde; Aplicação Tópicas de Flúor e Técnicas de Escovação e Higiene Oral em eventos da IES. 1. Será necessário para fins de comprovação das atividades práticas na comunidade: Apresentar relatórios, certificados, fitas de vídeo devidamente assinadas pelo professor /profissional ou entidade responsável pelo evento, com a carga horárias e a descriminação das atividades desenvolvidas. 22 ANEXO I - GRADE DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES - CARGA HORÁRIA MINÍMA= 117 HORAS GRUPOS DE ATIVIDADES MODALIDADES DE ATIVIDADES Iniciação a Docência ATIVIDADES COMPLEMENTARES ATIVIDADES DE PESQUISA Cursos de Aperfeiçoamento Pesquisa Científica Projeto e programa de extensão ATIVIDADES DE EXTENSÃO Eventos CARACTERISTICAS E AVALIAÇÕES DAS ATIVIDADES Devem ser pertinentes as disciplinas do currículo plenas do curso de Odontologia. Contempla cursos oferecidos pela instituição e órgãos de saúde. Os projetos e programa de pesquisa devem ser orientados por docentes do curso, exceto o TCC e devem ser atestados pelo professor responsável pelo projeto com total de horas empregada para a pesquisa. Coordenados por docentes da FAHESA/ITPAC e aprovado pela coordenação de pesquisa e extensão (COPPEX) Centrados em temática de saúde, como seminários, simpósio, congressos, conferencias. DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS Relatório Certificado Atestado e relatório de desempenho pelo professor responsável Certificado Certificados ANEXO II - GRADE DE ESTUDOS INDEPENDENTES – CARGA HORARIA MÍNIMA 40 HORAS GRUPOS DE ATIVIDADES MODALIDADES DE ATIVIDADES Estágio Extracurricular CARACTERISTICAS E AVALIAÇÕES DAS ATIVIDADES Devem ter convênio com instituições que tenham reconhecimento da FAHESA/ITPAC ESTUDOS INDEPENDENTES Atividades práticas na comunidade Participação em campanha de aplicação de flúor, mutirões em saúde, Palestra sobre higiene bucal. DOCUMENTOS COMPROBATÓRIOS Certificado e Relatório fornecido pela entidade conveniada Relatório, certificado, fotos e fitas de vídeo. ANEXO III - Atividades complementares do Curso de Odontologia – Carga Horária mínima de 117 (cento e dezessete) horas ATA DE RESULTADOS SEMESTRAIS Semestre ___ /___/___ Acadêmico (a) Data Atividades ____________________________ Assinatura do Coordenador (a) Instituição produtora do evento Carga Horária Odontologia /outro Responsável Data: ______/_____/______ ANEXO IV - PARECER FINAL SOBRE A CONCLUSÃO DA CARGA HORÁRIA COMPLEMENTAR Tendo sido ajustado o cumprimento das atividades complementares entre a Coordenação de Curso e o Acadêmico (a) supra identificado, atestamos para os devidos fins que a carga horária mínima de 117 (cento e dezessete) horas foi integralmente cumprida. Araguaína (TO), ________de __________de 2010. De acordo: Secretário Geral: ____________________________________________________ Coordenadora do Curso de Odontologia: _________________________________ Acadêmico (a): _____________________________________________________ 2 ANEXO 3 –REGULAMENTO DO PROGRAMA DE TCC TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2010 3 NORMATIVAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC INTRODUÇÃO De acordo com o protocolo pedido de criação do Curso de Odontologia ao Conselho Estadual de Educação do Estado do Tocantins, em 18 de outubro de 2000, pelo Decreto 1.058/00, do Governador do Estado na formação de Cirurgião Dentista, tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos necessários para o domínio dos princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura crítica de artigos técnicos científicos e a participação na produção de conhecimentos. Para o atendimento da exigência legal faz-se necessário à criação, a implantação e a implementação do Trabalho de Conclusão de Curso, bem como de normas que venham a regular sua existência plena e ainda garantir o alcance dos objetivos a que se destina. Para atender a essa necessidade o Coordenador do Curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC estabelece que ao final do Curso, o aluno deve apresentar o Trabalho de Conclusão de Curso. Assim, fica estabelecido que o Trabalho de Conclusão de Curso passa a ser obrigatório para todos os alunos do Curso de Odontologia, individualmente ou em dupla e representa parte da avaliação do aluno, ressaltando-se que nenhuma outra modalidade avaliativa poderá substituí-lo. 4 OBJETIVOS O objetivo geral do TCC é propiciar ao corpo discente a produção de conhecimento científico na área da ciência odontológica, mediante trabalho de pesquisa, normatizado metodologicamente e embasado por sólidos princípios científicos. São objetivos específicos da elaboração do TCC: a) Dinamizar as atividades acadêmicas; b) Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de sua capacidade científica e criativa na sua área de formação; c) Realizar experiências de pesquisa e extensão; d) Correlacionar teoria e prática na área estudada; e) Permitir a interação entre corpo docente e discente; f) Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de sua capacidade e criativa em assuntos de seu interesse. INSTRUÇÕES NORMATIVAS RELATIVAS AO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) DO CURSO DE ODONTOLOGIA DA FAHESA/ITPAC DISPOSIÇÕES GERAIS Art.1º A presente normativa tem como finalidade regulamentar às atividades referentes à elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, como requisito para obtenção de grau de Bacharel em Odontologia. 5 Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC constitui-se numa atividade obrigatória aos alunos do Curso de Odontologia da FAHESA/ITPAC. Art. 3º O objetivo geral do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC é propiciar ao corpo discente a produção de conhecimento científico na área da ciência odontológica, mediante trabalho de pesquisa, normatizado metodologicamente e embasado por sólidos princípios científicos. DO INÍCIO E DA CONCLUSÃO Art. 4º O Trabalho de Conclusão de Curso iniciará, no sétimo período, e terminará, obrigatoriamente, quando findar o oitavo período. Art. 5º O Trabalho de Conclusão de Curso terá a duração de 2 (dois) semestres letivos. DAS COMPETÊNCIAS Art. 6º Compete à Coordenação do Curso a supervisão do Trabalho de Conclusão de Curso. Art. 7º Compete à Coordenação do Curso: O acompanhamento das atividades de elaboração e defesa dos Trabalhos de Conclusão de Curso, de acordo com estas normas; I. Manter contato com os orientadores do TCC, visando ao aprimoramento e à solução de problemas relativos ao seu desenvolvimento e ao acompanhamento da execução dos planos de trabalho dos TCC’s; 6 II. Apresentar este Regulamento aos alunos e aos orientadores do TCC; III. Organizar a apresentação dos TCC’s; IV. Manter arquivo atualizado de todos os TCC’s aprovados; V. Homologar os projetos e respectivos planos de trabalho. VI. Estabelecer o cronograma semestral de execução do TCC – prazos de entrega de projetos, relatórios, e defesa. Compete ao orientador: I – Aprovar o tema do TCC e submetê-lo a aprovação do coordenador; II – Estabelecer e cumprir o horário e o local de atendimento aos alunos; III – Orientar e aprovar o plano de trabalho; IV – Orientar e acompanhar o trabalho em todas as suas etapas; V – Participar como membro da banca examinadora; VI – Entregar, ao coordenador, 03 (três) exemplares do TCC, em data a ser fixada pelo mesmo; VII - Atentar para a assiduidade dos orientados e avaliar seu desempenho, conforme o desenvolvimento do trabalho. VIII – Entregar, ao coordenador, parecer e avaliação sobre as atividades do orientando. Compete aos alunos: I – Escolher o orientador; 7 II – Discutir e participar da seleção do tema do TCC; III – Elaborar projeto e plano de trabalho, sob a supervisão do orientador; IV – Cumprir as normas deste Regulamento; V – Participar das reuniões e outras atividades para as quais for convocado pelo orientador ou coordenador; VI – Respeitar o cronograma de trabalho, de acordo com o plano aprovado pelo orientador; VII – Cumprir o horário de atendimento estabelecido; VIII – Entregar 03 (três) exemplares do TCC, ao orientador, no prazo estabelecido. DA ORIENTAÇÃO Art. 9º A escolha do professor orientador é de caráter pessoal do acadêmico, mediante análise dos nomes constante em lista disponibilizada pela Coordenação do Curso de Odontologia. § 1º O professor escolhido, se aceitar a indicação, comunicará a Coordenação do Curso de Odontologia de sua decisão, mediante termo de aceite, por escrito, na forma do modelo em anexo. § 2º Cada professor orientará até 4 (quatro) duplas, devendo proceder às orientações em horários previamente estabelecidos entre as partes. 8 § 3º A orientação acontecerá nas dependências da Instituição e excepcionalmente conforme critérios previamente acordados entre professor e alunos, não cabendo ônus para a Instituição quanto a deslocamentos ou diárias. Art. 10º A co-orientação, em hipótese alguma, será remunerada e somente acontecerá em caso de consenso entre orientador e orientando. DA MATRÍCULA Art. 11º A matrícula efetivar-se-á com a entrega na coordenação de Curso do Termo de aceite de Orientação e do Termo de Compromisso, devidamente preenchidos e assinados pelas partes. Art. 12º Para efeito de contagem de prazo considerar-se-á a data da entrega do Termo de Compromisso na Coordenação de Curso. DA ELABORAÇÃO Art. 13º A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso será dividida em duas partes assim distribuídas: Um semestre para desenvolvimento do projeto e revisão bibliográfica e um semestre para desenvolvimento do tema escolhido até conclusão final e apresentação. Art. 14º O orientador previamente escolhido acompanhará os acadêmicos em todas as fases de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, ou seja, desde a escolha do tema até sua apresentação. 9 AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO Art. 15º O Trabalho de Conclusão de Curso será objeto de avaliação mediante Banca Examinadora. Art. 16º A Banca Examinadora será composta de 03 (três) membros sendo seu presidente o orientador do Trabalho de Conclusão de Curso em questão e os demais de livre escolha da Coordenação do Curso em acordo com o orientador. § 1º Os membros escolhidos para compor a Banca Examinadora serão convidados com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data fixada para apresentação. § 2º O convite deverá ser por escrito, contendo os nome dos alunos, o título do trabalho, nome do orientador, a composição da banca, o dia, a hora e o local do exame e obrigatoriamente, será acompanhado de uma cópia do Trabalho de Conclusão de Curso a ser examinado. § 3º A Banca Examinadora poderá a seu critério solicitar correções no trabalho, nesse caso os alunos terão o prazo de 10 dias para efetuar as correções solicitadas. Art. 17º O Trabalho de Conclusão de Curso valerá globalmente 100 pontos, sendo que a apresentação oral valerá 40 (quarenta) pontos e a análise da monografia 60 (sessenta) pontos,sendo 10 pontos para o painel (banner) ou e 50 pontos para o trabalho escrito. 10 Art. 18º O valor mínimo para aprovação do Trabalho de conclusão de Curso será de 60 (sessenta) pontos. Art. 19º O tempo máximo para apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso será de 30 (trinta) minutos e o mínimo de 20 (vinte) minutos. Após a apresentação será destinado 20(vinte) minutos para perguntas pela Banca Examinadora. Art. 20º Os alunos terão um prazo máximo de 10(dez) dias, após a defesa, para entregar à Coordenação do Curso de Odontologia, 1 (um) exemplar do Trabalho de Conclusão de Curso para fim de registro na Biblioteca da Instituição. § 1º A versão final deverá apresentar capa dura, na cor vinho, com letras douradas, contendo o nome da Instituição, do autor, título e subtítulo, se houver, local e data. § 2º O não cumprimento do disposto no parágrafo retro terá como sanção a retenção da nota pela secretaria, até que seja cumprida a exigência. Art. 21º A apresentação será registrada em ata, conforme formulário próprio, oferecido pela Instituição, que ficará arquivada na Secretaria, atendendo assim as exigências legais. DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 22º Casos omissos serão levados aos orientadores, que informarão a Coordenação do Curso de Odontologia, que deverá, em consenso, decidir e deliberar sobre o assunto. 11 ANEXOS DO TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO – TCC FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO – CEP 77.816-540 Fone: (63) 3411 – 8500 – www.itpac.br CNPJ – 02.941. 990/0001 – 98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335- TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO Nome dos Acadêmicos: 1________________________________________________________________________ 2______________________________________________________________________ Período: ( ) 7º ( ) 8º Título do Projeto: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Nome completo do (a) Orientador (a): _________________________________________________________________________ Nome completo do (a) Co-orientador (a): Comunicado em _____/_____/2010. Assinatura do (a) Orientador (a) Assinatura do (a) Co-orientador (a) FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO – CEP 77.816-540 Fone: (63) 3411 – 8500 – www.itpac.br CNPJ – 02.941. 990/0001 – 98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335- TERMO DE ACEITE DE BANCA EXAMINADORA Nome dos Acadêmicos: 1________________________________________________________________________ 2________________________________________________________________________ Período: ( ) 7º ( ) 8º Título do Trabalho: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Nome completo do (a) 1º Examinador (a): _________________________________________________________________________ Nome completo do (a) 2º Examinador (a): Comunicado em _____/_____/2010. Assinatura do (a) 1º Examinador (a): Assinatura do (a) 2º Examinador (a): FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO – CEP 77.816-540 Fone: (63) 3411 – 8500 – www.itpac.br CNPJ – 02.941. 990/0001 – 98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335- ATA DE ORIENTAÇÃO DATA: ____/____/____ INÍCIO:____:____horas TÉRMINO:____:____horas Orientações dadas (o que foi discutido no dia) Data para o próximo encontro Observações: Tarefas para o próximo encontro Assinatura do Orientador ________________________ _______________________ Assinatura dos Acadêmicos (as) FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO – CEP 77.816-540 Fone: (63) 3411 – 8500 – www.itpac.br CNPJ – 02.941. 990/0001 – 98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335- APRESENTAÇÃO DE TCC – ODONTOLOGIA 2010 Regras Gerais 1. O Orientador será o presidente da mesa, responsável pelas orientações gerais e controle do tempo do trabalho. 2. Tempo de apresentação Mínimo: 20 minutos Máximo: 30 minutos 3. Argüição: Tempo máximo de 10 minutos por examinador (sugestões, perguntas e resposta) 4. Após a argüição, somente os 3 componentes da mesa permanecem na sala para avaliação dos graduandos. (máximo de 10 minutos) Trabalho escrito = 50 pontos Painel (Banner) = 10 pontos Apresentação oral e argüição = 40 pontos (pode ser diferente dependendo do desempenho de cada graduando) É feita a média das notas dos 3 componentes da mesa e o aluno estará aprovado com 60 pontos ou mais. 5. Após a divulgação do conceito (Aprovado ou Reprovado), será concedido 5 minutos para agradecimentos dos graduandos. 6. Os graduandos terão prazo máximo de 10 dias, para fazer as devidas correções e entregar 1 CD contendo o arquivo do TCC corrigido (CD de acordo com as normas da Biblioteca),um Trabalho Impresso com capa dura revisado e corrigido e o Artigo do Trabalho (não é obrigatório) para a Coordenação de Curso, juntamente com um ofício assinado pelo orientador confirmando que as correções pertinentes foram feitas. 7. ATENÇÃO: Somente após a entrega do CD, Trabalho Escrito e do ofício assinado pelo orientador é que a Secretaria será autorizada pelo Coordenador a emitir Certificado de Conclusão do período para os alunos aprovados em todas as disciplinas do Curso de Odontologia. 8. Ficará sob a responsabilidade do Orientador a entrega das declarações de participação para a Banca Examinadora. FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO – CEP 77.816-540 Fone: (63) 3411 – 8500 – www.itpac.br CNPJ – 02.941. 990/0001 – 98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335- ATA DE REUNIÃO DE BANCA EXAMINADORA DA APRESENTAÇÃO DE TCC DO CURSO DE ODONTOLOGIA Aos ___ (___________________) dias do mês de __________ de 2010, na sala G ___, às ____ horas, realizou-se a apresentação (avaliação), para a Banca Examinadora, do Trabalho de Conclusão de Curso da FAHESA - ITPAC, intitulado: _______________________________________________________ ________________________________________________________________ Graduando(a): Banca Painel Examinadora 10 pts Trabalho escrito 50 pts Apresentação Oral 40 pts Total 100 pts Orientador(a) 1º Examinador(a) 2º Examinador(a) Média Final Graduando(a): Banca Painel Examinadora 10 pts Trabalho escrito 50 pts Apresentação Oral 40 pts Orientador(a) 1º Examinador(a) 2º Examinador(a) Média Final Ass. Orientador(a): _______________________________________ Ass. 1º Examinador(a): ____________________________________ Ass. 2º Examinador(a): ____________________________________ Total 100 pts FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO – CEP 77.816-540 Fone: (63) 3411 – 8500 – www.itpac.br CNPJ – 02.941. 990/0001 – 98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335- AVALIAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DE TCC DO CURSO DE ODONTOLOGIA TÍTULO: ________________________________________________________ ________________________________________________________________ ________________________________________________________________ PAINEL E TRABALHO ESCRITO: (60 PONTOS) Critérios de Avaliação Formatação (15 p) (Normas TCC; ortografia, impressão) Coesão (10 p) (relação entre as partes do TCC) Qualidade do conteúdo(15 p) Relevância do tema para o Clínico Geral (10p) Painel (10 pontos) Total (60 pontos) Graduandos(as): APRESENTAÇÃO ORAL E ARGÜIÇÃO: (40 PONTOS) Graduando(a) # 1 Graduando(a) # 2 Critérios de Avaliação Material Didático (10 p) Coerência com TCC (10 p) Domínio na exposição (10 p) Domínio na argüição (10 p) Total (40 pontos) Nome do Examinador (a):___________________________________________ Assinatura do Examinador (a):_______________________________________ Araguaína, _____ de junho de 2010. FAHESA - Faculdade de Ciências Humanas, Econômicas e da Saúde de Araguaína. ITPAC - INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS LTDA. Av. Filadélfia, 568 – Setor Oeste – Araguaína – TO – CEP 77.816-540 Fone: (63) 3411 – 8500 – www.itpac.br CNPJ – 02.941. 990/0001 – 98 – Inscrição Municipal – 220.391.142.335- TCC DO CURSO DE ODONTOLOGIA À Coordenação Odontologia Eu, ________________________________________________________, orientador (a) do Trabalho de Conclusão de Curso da FAHESA - ITPAC, intitulado: __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________, apresentado pelos acadêmicos (as) __________________________________________________________________ _________________________________________________________________, confirmo que as correções pertinentes foram feitas e autorizo a entrega do CD com o arquivo do TCC para posterior divulgação pela Biblioteca. Ass. Orientador (a): _______________________________________ Araguaína, _______ de junho de 2010. ORIENTAÇÕES PARA ENTREGA DA VERSÃO CORRIGIDA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE ODONTOLOGIA Passo 1. Modificar a versão preliminar conforme sugestões da banca; Passo 2. Cópia eletrônica em CD-ROM organizar: Arquivo contendo cópia do trabalho, seguindo as normativas da biblioteca do ITPAC, onde o texto em Word deve ser convertido para documento em PDF. Arquivo contendo o resumo veja o modelo abaixo. Passo 3. Entregar duas cópias do CDs para a Coordenação do Curso, onde uma será disponibilizada para a biblioteca e outra para ser arquivada pela coordenação. OBSERVAÇÃO: o aluno que não entregar o material no prazo receberá conceito NI (não informado), comprometendo o processo de formatura. MODELO DE RESUMO A SER ENCAMINHADO JUNTO COM O CDROM DA VERSÃO DA MONOGRAFIA HIGIENE BUCAL DE BEBÊS DE 0 A 6 MESES Danielle Firmino de Sousa Oliveira Hanielle Guimarães Moura Alline Jesuino de Oliveira M.Sc. Rua Dom Bosco nº 117 Setor Alasca 77.813-650 – Araguaína, Tocantins Email: [email protected] . A higienização da boca de bebês edentados, é de grande importância para a manutenção de sua saúde bucal. Apesar de haver questionamentos sobre a necessidade da limpeza antes do irrompimento dental, a maioria dos autores acredita que a mesma favorece o estabelecimento de uma microbiota saudável para a chegada dos primeiros dentes, além de motivar a criança a ter bons hábitos de higiene. Esta limpeza deve ser feita uma vez ao dia com o uso de uma compressa de gaze ou ponta de fralda envolta no dedo indicador e umedecida em água filtrada ou fervida, ou ainda, solução de água oxigenada diluída na proporção de 1:3. É fundamental que o cirurgião-dentista atue em nível de prevenção, através da conscientização dos pais sobre a necessidade de cuidados constantes com a boca do bebê, fazendo com que isto resulte na manutenção de um estado de saúde bucal satisfatório no futuro. Palavras-chave: bebês, higiene bucal, odontopediatria, saúde bucal. ANEXO 4 – MANUAL DE BIOSSEGURANÇA Manual de Biossegurança 2010 2 MANUAL BIOSSEGURANÇA 1. APRESENTAÇÃO A adoção de medidas de biossegurança em laboratórios cuja principal função é o ensino, constituiu antes de uma exigência legal, um elemento curricular de aprendizagem uma vez que visa instaurar no aluno, futuro profissional, competências necessárias à proteção da saúde em seu espectro mais amplo. É em função disso, que o Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – FAHESA/ITPAC elaborou, a partir de pesquisa bibliográfica e busca junto a outras manualizações já existentes, este documento denominado manual de Biossegurança. Constituiu fonte de consulta e estabelecimento normal de comportamento que sujeita todos os usuários do Complexo Laboratorial da FAHESA/ITPAC. 2. INTRODUÇÃO Os líquidos biológicos e os sólidos os quais manuseamos nos laboratórios, são, quase sempre, fonte de contaminação. Os cuidados que devemos ter para não haver contaminação cruzada dos materiais, não contaminar o pessoal do laboratório, da limpeza, os equipamentos, o meio ambiente através de aerossóis e os cuidados com o descarte destes materiais fazem parte das “Boas Práticas em Laboratório Clínico” (BPLC), seguindo as regras da Biossegurança. Para cada procedimento deve existir uma regra definida em Manuais, Resoluções, Normas ou Instruções Normativas. Inicialmente chamamos atenção para observância dos seguintes procedimentos: 1. O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem. 2. Aos responsáveis pelos grupos cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras, sendo os mesmos responsáveis diretos por abusos e falta de capacitação profissional para utilizar os equipamentos, reagentes e infra-estrutura. 3 3. Antes de utilizar qualquer dependência que não seja a do laboratório em que se encontra trabalhando, o estudante deverá pedir permissão ao responsável direto pelo mesmo. 4. Para sua segurança, procure conhecer os perigos oferecidos pelos produtos químicos utilizados no seu trabalho. 5. Procure inteirar-se das técnicas que você utiliza. O conhecimento dos porquês pode ser muito útil na solução de problemas técnicos. Ciência não é mágica. 6. Na dúvida, pergunte. 7. Ao perceber que um aparelho está quebrado, comunique imediatamente ao chefe do setor, para que o reparo possa ser providenciado. 8. Ao perceber algo fora do lugar, coloque-o no devido lugar. A iniciativa própria para manter a ordem é muito bem-vinda e antecipadamente agradecida. 9. Planeje bem os seus protocolos e realize os procedimentos operacionais dos mesmos. 10. O acesso ao laboratório e biotério deve ser restrito a pessoas que, realmente, manuseiem o microorganismo. 11. O trânsito pelos corredores com material patogênico deve ser evitado ao máximo. Quando necessário, utilize bandejas. 12. Aquele que nunca trabalhou com patógenos, antes de começar a manuseá-los, deve: Estar familiarizado com estas normas; Ter recebido informações e um treinamento adequado em técnicas e conduta geral de trabalho em laboratório (pipetagem, necessidade de manter-se a área de trabalho sempre limpa, etc.) 13. O estudante deverá ficar sob a supervisão de um professor, antes de estar completamente capacitado para o trabalho em questão. 14. Saída da área de trabalho, mesmo que temporariamente, usando luvas (mesmo que o usuário tenha certeza de que não estão contaminadas), máscara ou avental, é estritamente proibida. Não se deve tocar as luvas em maçanetas, 4 interruptores, telefone, etc. (Só se deve tocar com as luvas o material estritamente necessário ao trabalho). 15. Seja particularmente cuidadoso para não contaminar aparelhos dentro ou fora da sala (use aparelhos extras, apenas em caso de extrema necessidade). 16. Em caso de acidente: A área afetada deve ser lavada com água corrente em abundância; Álcool iodado deve ser passado na área afetada (com exceção dos olhos, que devem ser lavados exaustivamente com água destilada); Em caso de ferida, deve ser lavada com água corrente e comprimida de forma a sair sangue (cuidado para não aumentar as dimensões da ferida deve ser tomado); O acidente deve ser comunicado, imediatamente, ao responsável pelo setor e à direção da Instituição para discussão das medidas a serem adotadas; . 17. As normas de trabalho com material patogênico devem ser lidas com atenção antes de se começar a trabalhar com os mesmos. 18. Recomendação final para minimizar o risco de acidentes: não trabalhe sob tensão. 3. BIOSSEGURANÇA 3.1. Definição Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se promova à contenção do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos ao 5 trabalhador, paciente e meio ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado. Os métodos utilizados para se obter esta contenção, representam as bases da biossegurança e são ditos primários ou secundários. A contenção primária, ou seja, a proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho contra a exposição a agentes infecciosos, é obtida através das práticas microbiológicas seguras e pelo uso adequado dos equipamentos de segurança. A contenção secundária compreende a proteção do ambiente externo contra a contaminação proveniente do laboratório e/ou setores que manipulam agentes nocivos. Esta forma de contenção é alcançada tanto pela adequada estrutura física do local como também pelas rotinas de trabalho, tais como descarte de resíduos sólidos, limpeza e desinfecção de artigos e áreas, etc. 3.2. Tipos de Riscos 3.2.1.Riscos de Acidentes 3.2.2.Riscos Ergonômicos 3.2.3.Riscos Físicos 3.2.4.Riscos Químicos 3.2.5.Riscos Biológicos 3.2.1 . Riscos de Acidentes Considera-se risco de acidente qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar sua integridade, bem estar físico e moral. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc. 3.2.2 . Riscos Ergonômicos 6 Considera-se risco ergonômico qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento e transporte manual de peso, o ritmo excessivo de trabalho, a monotonia, a repetitividade, a responsabilidade excessiva, a postura inadequada de trabalho, o trabalho em turnos, etc. 3.2.3. Riscos Físicos Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, ultra-som, materiais cortantes e ponteagudos, etc. 3.2.4. Riscos Químicos Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. 3.2.5. Riscos Biológicos Consideram-se agentes de risco biológico as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros. Classificação de risco biológico: Os agentes de risco biológico podem ser distribuídos em quatro classes de 1 a 4 por ordem crescente de risco, classificados segundo os seguintes critérios: Patogenicidade para o homem. Virulência. 7 Modos de transmissão Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes. Disponibilidade de tratamento eficaz. Endemicidade. Classes de risco biológico: Classe de Risco I - Escasso risco individual e comunitário. O Microrganismo tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importância veterinária. Ex: Bacillus subtilis Classe de Risco II - Risco individual moderado, risco comunitário limitado. A exposição ao agente patogênico pode provocar infecção, porém, se dispõe de medidas eficazes de tratamento e prevenção, sendo o risco de propagação limitado. Ex: Schistosoma mansoni Classe de Risco III - Risco individual elevado, baixo risco comunitário. O agente patogênico pode provocar enfermidades humanas graves, podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra, entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento. Ex.: Mycobacterium tuberculosis Classe de Risco IV - Elevado risco individual e comunitário. Os agentes patogênicos representam grande ameaça para as pessoas e animais, com fácil propagação de um indivíduo ao outro, direta ou indiretamente, não existindo profilaxia nem tratamento. Ex.: Virus Ebola 8 4. MÉTODOS DE CONTROLE DE AGENTES DE RISCO Os elementos básicos para contenção de agentes de risco: BOAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO – Observância de práticas e técnicas microbiológicas padronizadas. Conhecimento prévio dos riscos. Treinamento de segurança apropriado. Manual de biossegurança (identificação dos riscos, especificação das práticas, procedimentos para eliminação de riscos). 4.1. Recomendações Gerais Nunca pipete com a boca, nem mesmo água destilada. Use dispositivos de pipetagem mecânica. Não coma, beba, fume, masque chiclete ou utilize cosméticos no laboratório. Evite o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no laboratório. Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes químicos, material infeccioso e animais, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como antes de deixar o laboratório. Objetos de uso pessoal não devem ser guardados no laboratório. Utilize jalecos ou outro tipo de uniforme protetor, de algodão, apenas dentro do laboratório. Não utilize essa roupa fora do laboratório. Não devem ser utilizados sandálias ou sapatos abertos nos laboratórios. Utilize luvas quando manusear material infeccioso e animais. 9 Não devem ser usados jóias ou outros adornos nas mãos, porque podem impedir uma boa limpeza das mesmas. Mantenha a porta do laboratório fechada. Restrinja e controle o acesso do mesmo. Não mantenha plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado com o trabalho dentro do laboratório. Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo uma extração de dente), deve abster-se de trabalhar com patógenos humanos. Descontamine todas as superfícies de trabalho diariamente e quando houver respingos ou derramamentos. Observe o processo de desinfecção específico para escolha e utilização do agente desinfetante adequado. Coloque todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e a prova de vazamento, antes de removê-los do laboratório para autoclavação. Descontamine por autoclavação ou por desinfecção química, todo o material com contaminação biológica, como: vidraria, caixas de animais, equipamentos de laboratório, etc..., seguindo as recomendações para descarte desses materiais. Descontamine todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção. Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas. Use-as somente quando não houver métodos alternativos. Seringas com agulhas ao serem descartadas devem ser depositadas em recipientes rígidos, a prova de vazamento e embalados como lixo patológico. Vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação, devem ser colocadas em caixa com paredes rígidas rotulada “vidro quebrado” e descartada como lixo geral. Saiba a localização do mais próximo lava olhos, chuveiro de segurança e extintor de incêndio. Saiba como usá-los. Mantenha preso em local seguro todos os cilindros de gás, fora da área do laboratório e longe do fogo. 10 Zele pela limpeza e manutenção de seu laboratório, cumprindo o programa de limpeza e manutenção estabelecido para cada área, equipamento e superfície. Todo novo funcionário ou estagiário deve ter treinamento e orientação específica sobre BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS e PRINCÍPIOS DE BIOSSEGURANÇA aplicados ao trabalho que irá desenvolver. Qualquer acidente deve ser imediatamente comunicado à chefia do laboratório, registrado em formulário específico e encaminhado para acompanhamento junto a Comissão de Biossegurança da Instituição. Fique atento a qualquer alteração no seu quadro de saúde e dos funcionários e alunos sob sua responsabilidade, tais como: gripes, alergias, diarréias, dores de cabeça, enxaquecas, tonturas, mal estar em geral, etc... e notifique imediatamente à chefia do laboratório. 4.2. Barreiras Primárias 4.2.1. Equipamento de Proteção Individual – EPI Genericamente, podem ser considerados equipamentos de proteção individual todos os objetos cuja função é prevenir ou limitar o contato entre o operador e o material infectante. Desta forma, oferecem segurança aos funcionários e alunos desde objetos simples como as luvas descartáveis, até equipamentos mais elaborados como os fluxos laminares. Porém, é fundamental que o pessoal tenha consciência de que os equipamentos de proteção individual (EPIs) não substituem a prática das técnicas microbiológicas seguras. Entre elas, estão o conhecimento preciso do funcionamento e o uso correto e apropriado destes equipamentos de proteção. A maioria dos EPIs, se usados adequadamente promovem também uma contenção da dispersão de agentes infecciosos no ambiente, facilitando a preservação da limpeza do laboratório. Por exemplo, não atender telefone de luvas; não abrir as centrífugas antes da parada completa da mesma, não abrir o visor frontal do fluxo durante procedimento, entre outros. 11 O uso de determinados EPI está condicionado a conscientização e à adesão dos usuários dos laboratórios às normas de biossegurança, uma vez que o pessoal deve “vesti-los”. Estes equipamentos são empregados para proteger o pessoal do contato com agentes infecciosos, tóxicos ou corrosivos, calor excessivo, fogo e outros perigos. A roupa e o equipamento servem também para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção.São exemplos: luvas, máscaras, aventais, visores, óculos de proteção, protetores auriculares, etc. LUVAS As luvas são usadas como barreira de proteção prevenindo contra contaminação as mãos ao manipular material contaminado, reduzindo a probabilidade de que microrganismos presentes nas mãos sejam transmitidos durante procedimentos. O uso de luvas não substitui a necessidade da LAVAGEM DAS MÃOS porque elas podem ter pequenos orifícios inaparentes ou danificar-se durante o uso, podendo contaminar as mãos quando removidas. Usar luvas de látex SEMPRE que houver CHANCE DE CONTATO com sangue, fluídos do corpo, dejetos, trabalho com microrganismos e animais de laboratório. Usar luvas de PVC para manuseio de citostáticos (mais resistentes, porém menos sensibilidade). Lavar instrumentos, roupas, superfícies de trabalho SEMPRE usando luvas. NÃO usar luvas fora da área de trabalho, NÃO abrir portas, NÃO atender telefone. Luvas (de borracha) usadas para limpeza devem permanecer 12 horas em solução de Hipoclorito de Sódio a 0,1% (1g/l de cloro livre = 1000 ppm). Verificar a integridade das luvas após a desinfecção. NUNCA reutilizar as luvas, DESCARTÁ-LAS de forma segura. 12 JALECO Os vários tipos de jalecos são usados para fornecer uma barreira de proteção e reduzir a oportunidade de transmissão de microrganismos. Previnem a contaminação das roupas do pessoal, protegendo a pele da exposição à sangue e fluidos corpóreos, salpicos e derramamentos de material infectado. São de uso constante nos laboratórios e constituem uma proteção para o profissional. Devem sempre ser de mangas longas, confeccionados em algodão ou fibra sintética (não inflamável). Os descartáveis devem ser resistentes e impermeáveis. O uso de jaleco é PERMITIDO somente nas ÁREAS DE TRABALHO. NUNCA EM REFEITÓRIOS, ESCRITÓRIOS, BIBLIOTECAS, ÔNIBUS. Jalecos NUNCA devem ser colocados no armário onde são guardados objetos pessoais. Devem ser descontaminados antes de serem lavados. Jalecos utilizados em biotérios NÃO devem ser utilizados em trabalhos nas Cabines de Segurança Biológica. VISORES OU ÓCULOS Devem ser usados em todos os procedimentos com risco de impacto ou de espirrar sangue, hemoderivados, fluidos orgânicos ou produtos químicos. PROTETORES AURICULARES Estão indicados em setores onde a medição de ruído mostra índices insalubres para os funcionários e alunos. 13 OUTROS EQUIPAMENTOS Óculos de Proteção e Protetor Facial (protege contra salpicos, borrifos, gotas, impacto); Máscara (tecido, fibra sintética descartável, com filtro HEPA, filtros para gases, pó, etc.) Avental cirúrgico; Avental impermeável; Sapatilha descartável (pró-pé); Macacões, macacões impermeáveis; Uniforme de algodão, composto de calça e blusa; Gorros descartáveis; Luvas de borracha, amianto, couro, algodão e descartáveis. 4.2.2. – Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) São equipamentos que possibilitam a proteção do pessoal do laboratório, do meio ambiente e da pesquisa desenvolvida. São exemplos: Fechar as portas do laboratório. Evitar circulação de pessoas no laboratório durante o uso da cabine. Ligar a cabine e a luz UV de 15 a 20 minutos antes de seu uso. Descontaminar a superfície interior com gaze estéril embebida em álcool etílico ou isopropílico a 70%. Lavar as mãos e antebraços com água e sabão e secar com toalha ou papel toalha descartável. Passar álcool etílico ou isopropílico a 70% nas mãos e antebraços. Usar jaleco de manga longa, luvas, máscara, gorro e pró-pé quando necessário. Colocar os equipamentos, meios, vidraria, etc. no plano de atividade da área de trabalho. Limpa todos os objetos antes de introduzi-los na cabine. 14 Organizar os materiais de modo que os ítens limpos e contaminados não se misturem. Minimizar os movimentos dentro da cabine. Colocar os recipientes para descarte de material no fundo da área de trabalho ou lateralmente (câmaras laterais, também, são usadas). Usar incinerador elétrico ou microqueimador automático (o uso de chama do bico de Bunhsen pode acarretar danos no filtro HEPA e interromper o fluxo de ar causando turbulência. Usar pipetador automático. Conduzir as manipulações no centro da área de trabalho. Interromper as atividades dentro da cabine enquanto equipamentos como centrífugas, misturadores ou outros equipamentos estiverem sendo operados. Limpar a cabine, ao término do trabalho, com gaze estéril embebida com álcool etílico ou isopropílico à 70%. Descontaminar a cabine (a descontaminação poderá ser feita com formalina fervente; aquecimento de paraformaldeído (10,5g/m3) ou mistura de formalina paraformaldeído e água com permanganato de potássio. (35 ml de formalina e 7,5 g de permanganato de potássio). Deixar a cabine ligada de 15 a 20 minutos antes de desligá-la. Não introduzir na cabine objetos que causem turbulência. Não colocar na cabine materiais poluentes como madeira, papelão, papel, lápis, borracha. Evitar espirrar ou tossir na direção da zona estéril (usar máscara). A cabine não é um depósito, evite guardar equipamentos ou quaisquer outras coisas no seu interior, mantendo as grelhas anteriores e posteriores desobstruídas. Não efetue movimentos rápidos ou gestos bruscos na área de trabalho. Evite fontes de calor no interior da cabine, utilize microqueimadores elétricos. O emprego de chama só quando absolutamente necessário. Jamais introduzir a cabeça na zona estéril. A projeção de líquidos e sólidos contra o filtro deve ser evitada. As lâmpadas UV não devem ser usadas enquanto a cabine de segurança estiver sendo utilizada. Seu uso prolongado não é necessário para uma boa 15 esterilização e provoca deterioração do material e da estrutura da cabine. As lâmpadas UV devem ter controle de contagem de tempo de uso. Os recipientes para descarte de material devem estar sobre o chão, carrinhos ou mesas ao lado da cabine de segurança. Papéis presos no painel de vidro ou acrílico da cabine, limitará o campo de visão do usuário e diminuirá a intensidade de luz podendo causar acidentes. PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE A disposição inadequada dos resíduos gerados em laboratório, poderão constituir focos de doenças infecto-contagiosas se, não forem observados os procedimentos para seu tratamento. O lixo contaminado deve ser embalado em sacos plásticos para o lixo tipo 1, de capacidade máxima de 100 litros, indicados pela NBR 9190 da ABNT. Os sacos devem ser totalmente fechados, de forma a não permitir o derramamento de seu conteúdo, mesmo se virados para baixo. Uma vez fechados, precisam ser mantidos íntegros até o processamento ou destinação final do resíduo. Caso ocorram rompimentos freqüentes dos sacos, deverão ser verificados, a qualidade do produto ou os métodos de transporte utilizados. Não se admite abertura ou rompimento de saco contendo resíduo infectante sem prévio tratamento. Havendo derramamento do conteúdo, cobrir o material derramado com uma solução desinfetante (por exemplo, hipoclorito de sódio a 10.000 ppm), recolhendo-se em seguida. Proceder, depois, a lavagem do local. Usar os equipamentos de proteção necessários. Todos os utensílios que entrarem em contato direto com o material deverão passar por desinfecção posterior. Os sacos plásticos deverão ser identificados com o nome do laboratório de origem, sala, técnico responsável e data do descarte. Autoclavar à 121 C (125F), pressão de 1 atmosfera (101kPa, 151 lb/in acima da pressão atmosférica) durante pelo menos 20 minutos. 16 As lixeiras para resíduos deste tipo devem ser providas de tampas. Estas lixeiras devem ser lavadas, pelo menos uma vez por semana, ou sempre que houver vazamento do saco. RESÍDUOS PERFUROCORTANTES Os resíduos perfurocortantes constituem a principal fonte potencial de riscos, tanto de acidentes físicos como de doenças infecciosas. São compostos por agulhas, ampolas, pipetas, lâminas de bisturi, lâminas de barbear e qualquer vidraria quebrada ou que se quebre facilmente. PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O DESCARTE DOS PERFUROCORTANTES Os resíduos perfurocortantes devem ser descartados em recipientes de paredes rígidas, com tampa e resistentes à autoclavação. Estes recipientes devem estar localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso dos materiais. Os recipientes devem ser identificados com etiquetas autocolantes, contendo informações sobre o laboratório de origem, técnico responsável pelo descarte e data do descarte. Embalar os recipientes, após tratamento para descontaminação, em sacos adequados para descarte identificados como material perfurocortantes e descartar como lixo comum, caso não sejam incinerados. A agulha não deve ser retirada da seringa aplicação de injetáveis. Exceto em casos de coleta de sangue, onde a agulha deve ser retirada para não ter hemólise da amostra sanguínea. No caso de seringa de vidro, levá-la juntamente com a agulha para efetuar o processo de descontaminação. Não quebrar, entortar ou recapear as agulhas. 17 RESÍDUOS QUÍMICOS Os resíduos químicos apresentam riscos potenciais de acidentes inerentes às suas propriedades específicas. Devem ser consideradas todas as etapas de seu descarte com a finalidade, de minimizar, não só acidentes decorrentes dos efeitos agressivos imediatos (corrosivos e toxicológicos), como os riscos cujos efeitos venham a se manifestar a mais longo prazo, tais como os teratogênicos, carcinogênicos e mutagênicos. São compostos por resíduos orgânicos ou inorgânicos, tóxicos, corrosivos, inflamáveis, explosivos, teratogênicos, etc. Para a realização dos procedimentos adequados de descarte, é importante a observância do grau de toxicidade e, do procedimento de não mistura de resíduos de diferentes naturezas e composições. Com isto, é evitado o risco de combinação química e combustão, além de danos ao ambiente de trabalho e ao meio ambiente. Para tanto, é necessário que a coleta destes tipos de resíduos seja periódica. Os resíduos químicos devem ser tratados antes de descartados. Os que não puderem ser recuperados devem ser armazenados em recipientes próprios para posterior descarte. No armazenamento de resíduos químicos devem ser considerados a compatibilidade dos produtos envolvidos, a natureza do mesmo e o volume. PROCEDIMENTOS PARA HIGIENE DO AMÁLGAMA E MERCÚRIO DO PESSOAL 1. Todo pessoal envolvido na manipulação do mercúrio (assistentes, alunos e funcionários) devem ser alertado para o perigo potencial de seu vapor e a necessidade de se observar boas práticas para a higiene de mercúrio; 2. Todo pessoal de Odontologia deve trabalhar em espaços bem ventilados; 18 3. Os locais nos quais se vai trabalhar com mercúrio devem ser forrados com material impermeável, que facilite a limpeza posterior; 4. É preferível um piso liso de pedra contínuo sem emendas, subindo 10 cm nas paredes; 5. O equipamento para mercúrio e amálgama deve ser usado apenas em áreas que possuem superfícies impermeáveis, com bordas adequadas, de modo que o mercúrio derramado ou excesso de amálgama sejam confinados e sua recuperação facilitada; DA MANIPULAÇÃO 6. Deve-se manter o mercúrio em recipientes inquebráveis e firmemente fechado; 7. Deve ser dada a preferência para cápsulas que permaneçam selados durante a amalgamação; 8. Cápsulas reutilizáveis devem ser fachadas após o uso. Capsulas para ao uso único devem der imersas em solução fixadoras radiográficas, em um recipiente com tampa rosqueável, ata a dispensa diária, adequada, conforme recomendação de varias entidades; 9. Dispensadores de mercúrio devem ser manipulados com cuidado e periodicamente examinados, uma vez que alguns podem apresentar vazamento de mercúrio; 10. O orifício do dispensador de mercúrio deve ser examinada após o uso , quanto a existência de algum mercúrio residual. Qualquer gota pequena de mercúrio remanescente deve ser descartada; 11. A remoção de excesso de mercúrio, antes da condensação, se possível, deve ser evitada, selecionando-se um material com proporção liga/mercúrio mais apropriado; 12. Devem ser usados, preferencialmente, amalgamadores com redoma de proteção; 13. Deve ser adotado uma técnica sem contato direto com o mercúrio e com o amálgama, em todas as ocasiões; 14. Todos os restos de amálgama e mercúrio devem ser recuperados e armazenados em recipientes de plástico fechados, imersos em solução fixadora radiográfica e posteriormente encaminhada ao órgão competente (vigilância sanitária); 15. Deve ser imediatamente recolhido qualquer quantidade de mercúrio derramado no ambiente; 19 16. Sempre evitar o aquecimento do mercúrio (ou do amálgama, ou ainda o de qualquer equipamento usado com amálgama). Os instrumentos com eles contaminados devem ser limpos, antes do processo de esterilização sob aquecimento (autoclave, ebulição); 17. Deve ser evitado o uso de condensadores de amálgama ultra-sônicos; 18. Deve ser usados jatos de água e sugadores de alta pôtencia, quando se remove restaurações de amálgama ou durante o polimento de restaurações novas; 19. São necessários o uso de óculos de proteção, luvas, gorro e máscara, tanto pelo o profissional operador, como pelo o pessoal auxiliar ( protocolo de biossegurança); 20. Quaisquer matériais descartáveis, contaminados com mercúrio ou amálgama, devem ser colocados em recipientes plásticos fechados, saco selado de polietileno ou de plástico semelhante (ou ainda conforme orientação da vigilância sanitária); 21. Os sistemas de esgoto por onde os restos de amálgama podem penetrar (por exemplo, cuspideiras, pias e sistemas de sucção) devem ser protegidos com rolos plásticos, dos quais os restos de amálgama possam ser retirados e armazenados, como é descrito no item 14; 22. Quando da contaminação acidental pelo mercúrio, da pele (lavar cuidadosamente com água e sabão comum), ingestão, inalação, olhos, etc., procurar assistência medica; 23. Não é permitido comer, beber ou fumar no laboratório e na clínica; 24. É desejável que, se um problema de higiene em mercúrio tiver a probabilidade de existir, o pessoal seja submetido a analise (de urina ou sangue) de mercúrio periódico; 25. O ambiente onde houver a possibilidade de contaminação pelo o mercúrio (pisos, paredes, pia, filtro de ar condicionado, etc.), deve ser descontaminado, conforme o protocolo; Obs.: Estas recomendações sobre cuidados com o uso do mercúrio são pela “ADA”, “GBMD” e “FDI”. 20 Clínica Odontológica 21 PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA O controle da infecção é do interesse de todos que freqüentam um determinado ambiente clínico, sendo portanto, obrigação coletiva e indistinta a colaboração para que essa meta possa ser alcançada. Existe a serviço do Curso de Odontologia um quadro de funcionários, encarregado da limpeza básica das clínicas. Esses funcionários recebem orientações e treinamento adequado para desempenharem suas funções com competência com o objetivo de garantir o bem comum. Dessa forma, docentes, alunos, funcionários e os próprios pacientes, cada qual no que lhes diz respeito, têm por obrigação moral, ética e legal, em colaborar para que a segurança nos trabalhos seja a melhor possível. Entendemos que cada disciplina tem suas características e problemas peculiares, derivando daí, diferentes níveis de risco em relação ao controle ambiental e às possibilidades de infecção cruzada. Mesmo assim sendo, alguns pontos são convergentes e relacionam-se a todas as disciplinas, destacando-se entre esses o passo inicial e fundamental de biossegurança que é a realização de um exame clínico sistematizado, ordenado e completo. A anamnese deve incluir todos os detalhes mórbidos atuais e pregressos do paciente, reconstituir a história médica, antecedentes familiares, tratamentos médicos anteriores e atuais e exames laboratoriais feitos. Além desse aspecto básico as atividades de prestação de serviços odontológicos podem ser vistas sob três categorias: 1. Tarefas que envolvam exposição aos fluidos e tecidos corpóreos e riscos potenciais de borrifos e espirro dos primeiros. Todo indivíduo envolvido nesta categoria deve valer-se de medidas protetoras. 22 2. Tarefas que rotineiramente não envolvam a exposição aos elementos citados acima mas que, eventualmente, podem se sujeitar aos procedimentos da categoria 1. Os meios de proteção devem estar facilmente disponíveis. 3. Tarefas que nunca envolvam o indivíduo nas condições expostas na categoria É importante observar que ocorrem situações clínicas em que essas categorias de tarefas se misturam. Partindo dessa classificação de tarefas cada disciplina deve se adequar dentro de suas reais necessidades, caracterizando por um lado a ausência de exageros injustificáveis e de outro combatendo a displicência e a negligência, sobretudo precisamos todos nos imbuirmos de real vontade política para que possamos em futuro breve ter todas necessidades de biossegurança convenientemente solucionadas. Segue neste documento um elenco de observações e de atitudes que cada disciplina deverá seguir na proporção de suas características e necessidades. Alguns tópicos são de aplicação indistinta a todas as especialidades odontológicas, outros poderão lograr dispensa conforme o campo de atuação da disciplina. Será critério de cada docente, de cada aluno e de cada funcionário o quanto ele preza a sua saúde e a da comunidade em que exerce seu trabalho. A Clínica Odontológica constitue ambiente de alto risco no que tange à infecção cruzada, de vez que, com elevada frequência reúnem em um só momento dezenas, quando não mais de uma centena de pessoas, em um mesmo ambiente clínico. Isso requer que medidas sérias e efetivas sejam adotadas por todos que se utilizam do ambiente clínico de modo a tornar possível o controle sobre as possibilidades de infecção cruzada. A transmissão de agentes infecciosos de uma pessoa para outra requer uma fonte de infecção (pessoas ou ambiente); um veículo ou vetor (sangue, 23 saliva, água, restos teciduais, instrumentos, equipamentos, ar, etc.) e uma via de transmissão (inalação ou inoculação). Destarte a infecção cruzada pode ocorrer: 1. dos pacientes para o profissional e equipe auxiliar; 2. dos profissionais e equipe auxiliar para os pacientes 3. de um paciente para outro via pessoal ou meios odontológicos 4. via fômites, podendo atingir tanto os pacientes, quanto o pessoal de serviço. Doenças infecciosas de maior preocupação para a Odontologia a) De origem viral 1. Hepatite [A,B, não A e não B (inclui a hepatite C) e D]. 2. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). 3. Infecções herpéticas [herpes simplex, tipos 1 e 2; varicela zoster (VZV); vírus Epstein- Barr (EPV); citomegalovírus (CMV) e herpesvírus humano 6 (HHV-6). 4. Infecções comuns do trato respiratório superior vírus da gripe, rinovírus, adenovírus. 5. Infecções causadas pelo vírus coxsakie (patologias das mãos, pés e boca, hepangina). 6. Verrugas infecciosas [papilomavírus humano (HPV)]. 7. Viroses T - linfotrópicas humano I (HTLV-1). 8. Rubéola. b) De origem bacteriana 1. Infecções estafilocócicas (lesões supurativas, osteomielites, infecções urinárias). 2. Infecções estreptocócicas (escarlatina, febres reumáticas, endocardites, nefrites). 24 3. Tuberculose. 4. Sífilis. 5. Legionelose. 6. Blenorragia de transporte orofaríngeo. Essa relação de doenças infecto-contagiosas deixa bastante claro que são inúmeras as possibilidades de transmissão desses quadros patológicos de um indivíduo para outro, na medida em que não se atue de forma preventiva. Diversos procedimentos vem sendo recomendados e inúmeros estudos estão sendo realizados para compor uma avaliação mais próxima do real. As rotinas de desinfecção, esterilização e a normatização de procedimentos de biossegurança, embora ainda constituam campo de controvérsias e assunto gerador de polêmicas, devem ser rigidamente obedecidas. Em princípio, entendemos ser desejável - no mínimo - o que segue: A) Atenção ao paciente Antes de iniciar qualquer intervenção solicitar ao paciente que faça um bochecho com solução anti-séptica (por exemplo, gluconato de clorexidina a 0,12% - Periogard). Anti-sepsia da face do paciente. Aplicável a situações de preparo para cirurgia intrabucal, conforme rotina de cada disciplina. Antes de inserir o isolamento absoluto promover sempre à profilaxia dental usando taça de borracha e uma pasta profilática ou pedra pomes em pó veiculada em gluconato de clorexidina a 0,12%. Sempre proteger o paciente e o próprio campo operatório com pano de campo descartável,uso de pro pés, óculos de proteção e fornecer um guardanapo de papel absorvente. B) Atenção do profissional e pessoal auxiliar 25 Lavagem das mãos: sabonete líquido com característica anti-séptica. Secagem das mãos com papel toalha Vestimentas: uniforme branco completo,uso de pro-pés, avental branco longo (descartável após cada período de clínica), máscara, luvas e gorro descartáveis, óculos de proteção (Óculos normais não substituem os de proteção. Sendo necessário usar os óculos de proteção sobre os normais). Uso de sobre luvas descartáveis: aplicável a qualquer situação fora do campo operatório (saídas para radiografias e respectivo processamento, preenchimento de fichas, etc.). As sobre luvas deverão sempre ser de único uso, ao retornar ao campo operatório deverão ser descartadas. Caso necessite outra saída do campo operatório usar outro par de sobre luvas. Quando do trabalho com próteses que são retiradas do paciente lavar com água e sabão anti-séptico, aplicar um agente desinfetante adequado ao material enxaguar abundantemente e só depois disso depositar sobre o campo operatório. Recorte, vazamento de modelos e troquéis devem ser efetuados diante do uso de avental, gorro, máscara, luvas e óculos de proteção. Moldes e modelos deverão ser abundantemente lavados em água corrente antes de ser levados dos ambientes clínico para o laboratório. Quando o material de moldagem permitir, aplicar um agente anti-séptico específico. Durante a confecção de coroas provisórias, placas de mordida, próteses removíveis de transição, próteses fixas provisórias, o paciente, o profissional e a equipe auxiliar devem estar completamente protegidos, principalmente no que respeita aos olhos, impondo o uso de óculos de proteção. Todo material empregado em polimentos (discos, tiras de lixa, etc.) devem ser descartados após o uso. Escovas, pedras montadas, 26 brocas e outros produtos não descartáveis após primeiro uso deverão ser lavados e autoclavados. Polimento de coroas, pontes e próteses totais em torno com escovas ou discos e cones de feltro deve ser realizado com gorro, máscara, avental e óculos de proteção, estando o agente abrasivo (pedra pomes em pó ou branco Espanha e outros) aglutinado em solução de hipoclorito de sódio a 1% (solução de Milton) Articuladores e seus componentes, moldeiras e outros materiais ou instrumentos que entram em contato com fluidos orgânicos, devem ser lavados e autoclavados quando possível. C) Atenção aos instrumentos e materiais É desejável a eliminação total (esterilização) ou parcial (desinfecção) da carga microbiana dos instrumentos e materiais a serem empregados nos tratamento dos pacientes. Procedimentos: Com as mãos protegidas (preferentemente por luvas de borracha grossa), protegido por avental e óculos lavar em água corrente os instrumentos contaminados e imergi-los em uma solução de glutaraldeído a 2% (Sterigard, Cidex, Glutacide, Glutarex, Anti G Plus Ativado) por 30 minutos em uma cuba plástica com tampa. Enxaguar o material em água corrente, seguindo-se sua imersão em solução detergente concentrada ou de característica desincrostante por 30 minutos em caixa plástica com tampa. Sendo possível e dispondo de equipamento de ultra-som para limpeza imergir os instrumentos em solução desincrostante por tempo 27 suficiente a uma correta limpeza (o tempo varia segundo a capacidade de cada aparelho, sendo, portanto fundamental, consultar o manual fornecido pelo fabricante). Retirar o material da imersão e com o mesmo produto proceder à escovagem e novo enxaguar em água corrente, seguindo-se a secagem com pedaços de pano de campo descartável ou papel toalha. Esterilização: calor seco Calor úmido autoclave (varia o tempo conforme condições de uso) Meio químico glutaraldeído a 2% por 10 horas em caixa de plástico estufa a 160º por duas horas com tampa Desinfecção glutaraldeído a 2% por 30 minutos em caixa de plástico com tampa A desinfecção não substitui a esterilização, porém existem materiais que não podem ser esterilizados, devendo, portanto receber ao menos desinfecção tendo em vista a necessidade de manutenção de uma cadeia asséptica. D) Atenção aos equipamentos e às superfícies de trabalho Antes de dispor seu material para o desenvolvimento do trabalho do dia e no intervalo para troca de pacientes, aplicar fenol sintético (Germpol, Duplofen, Fenol-Rio, Fenolabor) a uma esponja umedecida em água e esfregar as superfícies de trabalho (superfície da bancada auxiliar, alça do refletor, pontas de alta e de baixa rotação, seringa tríplice, botoneira da cadeira, encosto da cabeça, encosto do mocho, a superfície do carrinho auxiliar e as pontas da unidade de sucção). Em seguida atomizar o produto sobre essas mesmas superfícies e deixar secar naturalmente de modo a obter um bom nível de efeito residual. Posteriormente cobrir as superfícies de trabalho com panos de campo descartáveis esterilizados. Atomizar ainda o produto de forma mais abundante 28 na bacia da cuspideira. O fenol sintético é um produto altamente tóxico, por tal, durante seu manuseio e aplicação proteger-se com óculos, luvas e máscara. E) Aplicação de barreiras Botoneira da cadeira, alça do refletor, encosto do mocho e as pontas da unidade de sucção-aplicar filme de PVC (Magipack, Rolopack ou similar) Superfícies da bancada e do carrinho auxiliar cobrir com pano de campo descartável Pontas: caneta de alta rotação, envolver em protetor descartável de látex. Outras pontas: envolver com filme de PVC Seringa tríplice: preferentemente usar pontas descartáveis, não dispondo desse produto, cobrir com tubo plástico descartável (canudo de refrigerante). Substituir as barreiras a cada troca de paciente F) Descarte de material contaminado Todo material contaminado deverá ser descartado em condições específicas. Sacos de plástico, na cor branca, com indicação de material contaminado para todos os produtos que não sejam cortantes ou perfurantes. Latas, embalagens de plástico rígido ou caixa de papelão resistente para agulhas, bisturis ou outros produtos cortantes ou perfurantes. Quando do uso de sugadores que não descarregam os fluidos aspirados diretamente no esgoto inserir no frasco coletor uma solução de alto poder anti-séptico (Lisoform bruto ou água sanitária servem como exemplo). Quando for esvaziar o frasco coletor é fundamental 29 estar de luvas grossas para limpeza, óculos de proteção e máscara, despejando os resíduos diretamente na rede de esgoto, lavando a seguir o frasco e recarregando-o com o agente anti-séptico. G) Outros aspectos comportamentais importantes Estratégias para diminuir o aerossol em ambiente clínico; Use sempre que possível isolamento com dique de borracha; Sempre que possível use sugadores; Posicione adequadamente o paciente a fim de poder controlar os fluxos de líquidos; Preferentemente não utilize a seringa tríplice na forma de spray; Regule a saída da água de refrigeração ao necessário para evitar o aquecimento das estruturas dentárias, impedindo fluxo líquido exagerado. Antes de inserir um filme radiográfico intrabucal em posição para uma tomada radiográfica envolva-o em um filme de PVC (Magipack ou similar). Após a exposição, remova a barreira protetora e a descarte em local apropriado (nunca no interior da caixa de revelação ou na lixeira da câmara escura). Promova a desinfecção dos produtos que serão levados para o laboratório acorde instruções das disciplinas que demandam serviços complementares em outro ambiente. Procure educar seu paciente para que o uso da cuspideira se restrinja ao mínimo possível e quando ela for utilizada a lavagem e desinfecção da bacia deverá ter lugar. PROCEDIMENTOS PARA HIGIENE DO AMÁLGAMA E MERCÚRIO DO PESSOAL 30 1. Todo pessoal envolvido na manipulação do mercúrio (assistentes, alunos e funcionários) devem ser alertado para o perigo potencial de seu vapor e a necessidade de se observar boas práticas para a higiene de mercúrio; 2. Todo pessoal de Odontologia deve trabalhar em espaços bem ventilados; 3. Os locais nos quais se vai trabalhar com mercúrio devem ser forrados com material impermeável, que facilite a limpeza posterior; 4. É preferível um piso liso de pedra contínuo sem emendas, subindo 10 cm nas paredes; 5. O equipamento para mercúrio e amálgama deve ser usado apenas em áreas que possuem superfícies impermeáveis, com bordas adequadas, de modo que o mercúrio derramado ou excesso de amálgama sejam confinados e sua recuperação facilitada; DA MANIPULAÇÃO 6. Deve-se manter o mercúrio em recipientes inquebráveis e firmemente fechado; 7. Deve ser dada a preferência para cápsulas que permaneçam selados durante a amalgamação; 8. Cápsulas reutilizáveis devem ser fachadas após o uso. Cápsulas para ao uso único devem der imersas em solução fixadoras radiográficas, em um recipiente com tampa rosqueável, ata a dispensa diária, adequada, conforme recomendação de varias entidades; 9. Dispensadores de mercúrio devem ser manipulados com cuidado e periodicamente examinados, uma vez que alguns podem apresentar vazamento de mercúrio; 10. O orifício do dispensador de mercúrio deve ser examinada após o uso , quanto a existência de algum mercúrio residual. Qualquer gota pequena de mercúrio remanescente deve ser descartada; 11. A remoção de excesso de mercúrio, antes da condensação, se possível, deve ser evitada, selecionando-se um material com proporção liga/mercúrio mais apropriado; 12. Devem ser usados, preferencialmente, amalgamadores com redoma de proteção; 31 13. Deve ser adotada uma técnica sem contato direto com o mercúrio e com o amálgama, em todas as ocasiões; 14. Todos os restos de amálgama e mercúrio devem ser recuperados e armazenados em recipientes de plástico fechados, imersos em solução fixadora radiográfica e posteriormente encaminhada ao órgão competente (vigilância sanitária); 15. Deve ser imediatamente recolhido qualquer quantidade de mercúrio derramado no ambiente; 16. Sempre evitar o aquecimento do mercúrio (ou do amálgama, ou ainda o de qualquer equipamento usado com amálgama). Os instrumentos com eles contaminados devem ser limpos, antes do processo de esterilização sob aquecimento (autoclave, ebulição); 17. Deve ser evitado o uso de condensadores de amálgama ultra-sônicos; 18. Deve ser usados jatos de água e sugadores de alta pôtencia, quando se remove restaurações de amálgama ou durante o polimento de restaurações novas; 19. São necessários o uso de óculos de proteção, luvas, gorro e máscara, tanto pelo o profissional operador, como pelo o pessoal auxiliar ( protocolo de biossegurança); 20. Quaisquer matériais descartáveis, contaminados com mercúrio ou amálgama, devem ser colocados em recipientes plásticos fechados, saco selado de polietileno ou de plástico semelhante (ou ainda conforme orientação da vigilância sanitária); 21. Os sistemas de esgoto por onde os restos de amálgama podem penetrar (por exemplo, cuspideiras, pias e sistemas de sucção) devem ser protegidos com rolos plásticos, dos quais os restos de amálgama possam ser retirados e armazenados, como é descrito no item 14; 22. Quando da contaminação acidental pelo mercúrio, da pele (lavar cuidadosamente com água e sabão comum), ingestão, inalação, olhos, etc., procurar assistência medica; 23. Não é permitido comer, beber ou fumar no laboratório e na clínica; 24. É desejável que, se um problema de higiene em mercúrio tiver a probabilidade de existir, o pessoal seja submetido a analise (de urina ou sangue) de mercúrio periódico; 32 25. O ambiente onde houver a possibilidade de contaminação pelo o mercúrio (pisos, paredes, pia, filtro de ar condicionado, etc.), deve ser descontaminado, conforme o protocolo; Obs.: Estas recomendações sobre cuidados com o uso do mercúrio são pela “ADA”, “GBMD” e “FDI”. ROTINA DE ATENDIMENTO APÓS OCORRÊNCIA DE ACIDENTE OCUPACIONAL 1. Todo acidente com exposição percutânea ou permucosa com matéria orgânica de qualquer paciente atendido nas Clínicas Odontológicas do ITPAC deverá ser encaminhado imediatamente ao Pronto Atendimento do Hospital Regional e posteriormente notificado ao Coordenador da Clínica Odontológica. 2. A notificação deverá ser feita em impresso próprio e assinada pelo Professor Responsável da Clínica em questão e encaminhada para o Coordenador da Clínica Odontológica. 3. O aluno acidentado deverá ser orientado pelo professor a lavar a área acidentada com água corrente (em grande volume) e sabão. Se houver ferimento pérfuro-cortante aplicar (sem friccionar) PVPI aquoso ou álcool etílico a 70%. (Contato com mucosa, conjuntiva ocular, nariz ou boca, lavar intensamente com água ou soro fisiológico). 4. Orientação e apoio psicológico deverá ser oferecido pelo Prof. Assistente 5. Exames a serem realizados (solicitação sob responsabilidade do Pronto Atendimento do HR) Paciente/fonte: anti-HIV, HbsAg, e HVC e outros se necessário. Aluno acidentado: anti-HIV, HbsAg, e HVC quando já imunizado contra HVB solicitar o anti HBs. Acompanhamento sorológico após 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 12 meses 6. Se houver risco para AIDS (paciente soropositivo) após caracterização do acidente, seguir medidas preventivas (imediatamente após o acidente) Esquema anti-retroviral indicado pela Secretaria de Estado da Saúde – 33 Quimioprofilaxia básica (AZT*, 3TC* e um IP*) durante 30 dias. *AZT=zidovudina *3TC+lamivudina *IP=Inibidor de protease As drogas serão adquiridas pelo acadêmico. Após o atendimento inicial, no PA do HR, o aluno deverá ser encaminhado ao ambulatório de Clínica Médica do HR para acompanhamento e avaliação dos efeitos colaterais da medicação em uso. 7. Se houver risco para HVB: Imunização ativa (pós-acidente imunoglubulina hiperimune) e vacina. 8. Se houver Risco para HVC:- sem recursos profiláticos Se o resultado do anti-HVC for + encaminhar o aluno para o ambulatório de Clínica Médica do H.R. Observações importantes: A melhor profilaxia para a exposição ocupacional ao HIV permanece sendo o respeito às normas de biossegurança. A exposição ocupacional ao HIV deve ser tratada como uma emergência médica, uma vez que a quimioprofilaxia deve idealmente ser iniciada imediatamente após o acidente. A indicação da quimioprofilaxia na exposição ocupacional deve ser cuidadosamente avaliada considerando-se principalmente o risco do paciente/fonte estar ou não infectado pelo HIV. Quando indicada, a duração da quimioprofilaxia é de 4 semanas. O indivíduo exposto deve realizar o teste anti-HIV no momento do acidente, para verificar sua condição sorológica. Caso negativo, repetir com 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 12 meses. Maiores informações, consultar "Manual de condutas em exposição ocupacional o material biológico" do Ministério da Saúde. 34 FICHA DE NOTIFICAÇÃO DE ACIDENTE OCUPACIONAL Preencher sempre em 3 vias: sendo que 1ª via: encaminhamento ao P.A. do HR; 2ª via: encaminhamento à Coordenação da Clinica Odontológica e a 3ª : deve ser entregue ao aluno acidentado. 1. Identificação do aluno Nome: ____________________________________.nº de matrícula ___________ Endereço.__________________________________.Telefone: _______________ Sexo:........Masculino Feminino Idade: ___________ Período de graduação: __________ 2. Caracterização do acidente (especificar o instrumento causador do acidente): Descrição: _________________________________________________________________ __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ Data: ___/___/___Hora do acidente: __:__ Local: Clínica Odontológica I Clínica Odontológica II Clínica de Urgências Disciplina onde ocorreu acidente: _______________________________________ Professor Responsável: ______________________________________________ 3. Identificação do paciente-fonte Nome._____________________________________.Nº de Registro ___________ Sexo: Masculino Feminino Endereço: ___________________________________ Idade: ____________________________ Telefone ___________________________ Observações: (itens importantes registrados durante a anamnese): __________________________________________________________________ __________________________________________________________________ 4. Conduta (Pronto Atendimento do HR) Medicação: SIM Qual?____________________________________________ NÃO Encaminhado para Clínica Médica SIM NÃO _________________________________________________________________ Araguaína,..........de..............................200.... 35 _______________________ _____________________ _________________ Médico P.A. /HR Prof. Resp. pelo ambulatório Aluno 36