Roteiro de aulas práticas - SOL

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA – BIO 2004
PROFESSOR: Dr. ALEX SILVA DA CRUZ
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BIO 2004 - Embriologia e Ontogenia
BIOLOGIA - Bacharel e Licenciatura
Professor: Dr. Alex Silva da Cruz
BIO 2004 - Embriologia e Ontogenia
Alex Silva da Cruz, Msc
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
DISPOSITIVOS LEGAIS
Os dispositivos legais de Biossegurança no Brasil, são hoje norteados pela Lei Nacional
de Biossegurança, a Lei 11.105 de 24 de março de 2005, que regulamenta os incisos II, IV
e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e
mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente
modificados – OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança –
CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio, dispõe
sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB, revoga a Lei nº 8.974, de 5 de janeiro
de 1995, e a Medida Provisória nº 2.191-9, de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5º, 6º, 7º,
8º, 9º, 10 e 16 da Lei nº 10.814, de 15 de dezembro de 2003, e dá outras providências.
Além dos dispositivos acima mencionados, os órgãos responsáveis pela Biossegurança no
Brasil dispõem de outros dispositivos legais que normatizam e regulamentam os processos
e procedimentos que possam vir a por em risco a saúde dos alunos e pessoas ou causar
danos ao meio ambiente.
RECOMENDAÇÕES PARA O ACESSO E PERMANÊCIAAOS LABORATÓRIOS POR
ALUNOS E VISITANTES
As BPLs (BOAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO) exigem que os visitantes sigam as
seguintes regras, ao entrar nas dependências dos laboratórios do Departamento de
Biologia da PUC GOIÁS:

Não consumir alimentos ou bebidas, não fumar nem mascar chicletes;

Não aplicar cosméticos ou perfumes (maquiagem, cremes, ou outros), nem
manusear lentes de contato;

Não superlotar o laboratório – respeitar a capacidade máxima de cada laboratório
definida pelo técnico ou responsável;

Não pegar em vidrarias ou outros materiais do laboratório, nem ligar ou manusear
equipamentos, sem a autorização do professor responsável;

Não levar nada à boca, nariz ou olhos;

Não inspirar (cheirar) nenhuma substância ou material exposto;
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
Se comportar de maneira adequada para evitar danos e/ou acidentes dentro do
laboratório.

Uso obrigatório de JALECO branco ( manga longa com punho) e calçado fechado;

O material utilizado em sala de aula (livros, cadernos, etc.), bem como as bolsas,
deve ser colocado em bancada livre, e nunca na bancada onde são realizados os
procedimentos práticos (consulte o professor);

O trabalho prático deve ser desenvolvido em bancadas informadas pelo professor;

Não se deve utilizar adereços (brincos, pulseiras, relógios, anéis, dentre outros)
durante o desenvolvimento dos trabalhos práticos;

Jamais considere o ambiente laboratorial segura para exposição, mesmo que no
momento, não esteja em procedimento pratico. A utilização de Jaleco, sapato
fechado, unhas curtas e a não utilização de adereços como acima descritos são de
caráter obrigatório, pensado apenas na segurança dos alunos, neste ambiente.
OBS:
Outras considerações poderão ser realizadas pelo professor durante o decorrer das
aulas práticas.
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Aula prática de embriologia e ontogenia
AULA 1. EIXOS E PLANOS DE SIMETRIA BILATERALE O ESTUDO DE PRÉEMBRIÕES, EMBRIÕES E FETOS.
INTRODUÇÃO
Os eixos e planos de simetria bilateral são usados como referência para estudo de préembriões, embriões e fetos. O domínio dos conhecimentos desses eixos e planos fornece
informações importantes que facilitam a análise de gravuras de cortes e posições relativas
das estruturas representadas; logo, é de grande valia no estudo da Embriologia Humana.
Há três eixos de simetria bilateral: (1) o céfalo-caudal ou rostro-anal, também designado
por Antero - posterior; (2) o dorso – ventral; (3) o transversal. Os cortes de embriões e
fetos podem ser feitos em planos diferentes, resultando em aspectos variados. Os planos
que passam por dois dos eixos citados são: o mediano, o frontal e o transverso. Nesta
aula, identificaremos os eixos e planos de simetria bilateral, faremos secções, em
diferentes planos, no animal escolhido, e identificaremos os tipos de secções das gravuras
contidas neste roteiro de aula.
OBJETIVOS

Realizar procedimentos que possibilitem identificar os três eixos de simetria bilateral
de um animal, e por extensão, o de pré-embriões, embriões e fetos humanos.

Fazer cortes no animal experimental nos planos médios do corpo, para identifica los.

Identificar os eixos de simetria bilateral por onde passam os planos mediano, frontal
e transverso.

Reconhecer em gravuras de pré - embriões, embriões e fetos, o tipo de secção a
que eles foram submetidos.
MATERIAL
Espécimes de camarão (Penaeus sp), adquiridos pelo professor em supermercados ou
peixaria especializada - estiletes ou palitos de extremidades afiladas - lâmina de barbear
ou bisturi - cuba de plástico ou placa de Petri grande – luvas - roteiro de aula prática.
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PROCEDIMENTOS
De posse de um exemplar de camarão, identifique as seguintes regiões de seu corpo:

Cefálica ou anterior - Caudal ou posterior - Dorsal ou superior - Ventral ou inferior – Lateral
direita- Lateral esquerda

Transpasse um estilete da região mediana da cabeça do espécime de camarão à região do
meio da cauda, passando pela região média do corpo do animal.


Que eixo de simetria do animal você está representando?
Atravesse outro estilete da região média do dorso, pelo centro do corpo do animal, até a
região ventral.


Qual o plano de simetria que passa por estes dois eixos?
Transfixar um terceiro estilete da região lateral média direita à região média esquerda.

Como se chama o eixo de simetria representado?

o plano que atravessa, simultaneamente, os eixos céfalo caudal e
transverso?

O que passa pelos eixos dorso - ventral e o transverso?
Respostas:
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Aula prática de embriologia e ontogenia
AULA 2. TIPOS DE CORTE E SECÇÕES ANATÔMICAS EM E FETOS.
INTRODUÇÃO
Os cortes e secções anatômicas são usados como referência para estudo de embriões e
fetos. O domínio dos conhecimentos desses cortes e secções fornece informações
importantes que facilitam a análise de gravuras de cortes e posições relativas de estruturas
representadas ao logo da disciplina de Embriologia. Os cortes de embriões e fetos podem
ser feitos em planos diferentes, resultando em aspectos variados. Os planos que passam
por dois dos eixos citados são: o mediano, o frontal e o transverso. Nesta aula,
identificaremos os eixos e planos de simetria bilateral, faremos secções, em diferentes
planos, no animal escolhido, e identificaremos os tipos de secções.
OBJETIVOS

Realizar procedimentos que possibilitem identificar os cortes Mediano, Sazonal,
Transversal e Longitudinal em fetos Humanos.

Estabelecer pontos de referencias: Superior, Inferior, Anterior e posterior.
MATERIAL
Peças humanas preservadas em formol de aproximadamente 9 – 10 meses de idade.
(Pertencente a coleção de estudo do Departamento de Biologia da PUC GOIÁS).
PROCEDIMENTOS
De posse do exemplar, identifique as seguintes regiões de seu corpo:

Posterior e Anterior;

Superior e Inferior;

Secção Mediana;

Secção Sazonal

Secção Longitudinal

Secção Transversal.
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ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Esquematize e explique os tipos de Corte e Secções Anatômicas apresentadas em aula
Prática.
Explicações:
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AULA 3. ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DOS APARELHOS REPRODUTORES
INTRODUÇÃO
O homem e, em geral, animais de reprodução sexuada dispõem de aparelhos
reprodutores, masculino e feminino, constituídos de órgãos cujas atribuições são: produzir
gametas, secretar hormônios, transportar as células sexuais, promover o encontro de
gametas e, em alguns, possibilitar o desenvolvimento interno. Seus órgãos são altamente
adaptados a funções especializadas do processor e produtivo, garantindo a preservação
das espécies animais.
OBJETIVOS

Identificar, nas preparações microscópicas de ovário, os folículos primários,
secundários e terciários ou de Graaf; caracterizá-los e diferenciá-los.

Identificar os diferentes tipos celulares presentes nos canais ou túbulos seminíferos
e reconhecer que sua distribuição topográfica revela a ordem de formação de
células durante a espermatogênese.

Identificar e caracterizar as células testiculares de Sertoli e de Leydig;

Caracterizar a organização estrutural dos seguintes órgãos reprodutores: epidídimo,
canal deferente, vesícula seminal, próstata, uretra, pênis, ovário, tuba uterina, útero
e vagina.
MATERIAL
Microscópios, lâminas fixadas e coradas, óleo de imersão, bibliografia com gravuras para
estudo comparativo.
PROCEDIMENTOS
Analise, cuidadosamente, as preparações microscópicas fixadas e coradas de órgãos
reprodutores de diversos animais, após sua focalização apropriada, ao microscópio óptico.
As lâminas a serem analisadas contém cortes anatômicos de:

Ovário
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
Útero

Vagina

Testículo

Próstata
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Faça desenhos ilustrativos do observado.
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AULA 4. GAMETOGÊNESE MASCULINA E FEMININA
INTRODUÇÃO
A reprodução humana depende de um processo de produção de células haploides – a
gametogênese. As células germinativas primordiais surgem na fase intra - uterina,
precocemente. Cerca de vinte e quatro dias após a fecundação pode-se identificar células
grandes, ricas em fosfatase alcalina, diploides, formadoras da linhagem germinativa,
distintas das demais células do embrião que compõem o soma. Elas passam por uma fase
de proliferação mitótica e sofrem migração até o local onde se formarão as gônadas. Estas
realizarão um processo reducional- a meiose - que difere em período de realização em
homens e mulheres. Este processo permitirá a formação de células com a metade do
número de cromossomos das células somáticas e, após diferenciação, originarão nos
testículos, os gametas ou células sexuais masculinas - os espermatozoides e, nos ovários,
as células sexuais femininas - os óvulos.
OBJETIVOS

Analisar preparações microscópicas fixadas e coradas de testículos e ovários de
animais, mostrando estágios do processo da gametogênese masculina e feminina.

Identificar as espermatogônias, espermatócitos, espermátides e espermatozóides

Diferenciar um folículo primário de um secundário e de um maduro (de Graaf).

Desenhar as estruturas visualizadas e identificá-las.
PROCEDIMENTOS
Analise, cuidadosamente, as preparações microscópicas fixadas.
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Faça desenhos esquemáticos de cada fase dos processos de divisão Mitose e Meiose e
explique as diferenças entre estes dois processos.
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MITOSE
MEIOSE
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MEIOSE
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AULA 5. APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
INTRODUÇÃO
O aparelho reprodutor masculino ou sistema genital masculino é o sistema responsável
pela produção dos gametas masculinos, tal como a maturação e introdução destes no
aparelho reprodutor feminino. Como processos fisiológicos relacionadas a essas funções,
há a produção de hormônios e do sêmen. Sua forma e função está intimamente
relacionada à evolução dos sistemas de acasalamento em primatas e ao conflito sexual
entre macho e fêmea.
OBJETIVOS

Compreender
os
órgãos
do
sistema
genital
masculino:
anatomicamente,
funcionalmente ou embriologicamente.

Divisão anatômica compreende uma parte externa e parte interna;

Parte externa, está o pênis e o escroto, tal como as camadas do testículo;

A parte interna compreende as vias espermáticas, as glândulas acessórias e os
testículos.
PROCEDIMENTOS
Observar modelos didáticos do aparelho reprodutor masculino e discutir a importância dos
órgãos da parte interna e externa. Adicionalmente, compreender o caminho dos SPTZ do
local de sua produção, até sua ejaculação.
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Faça um fluxograma do processo de produção e ejaculação dos SPTZ e explique a
importância das glândulas anexas para este processo.
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AULA 6. APARELHO REPRODUTOR FEMININO
INTRODUÇÃO
Sistema reprodutor feminino é o sistema de órgãos da mulher envolvidos na reprodução. É
constituído por dois ovários, duas tubas uterinas, um útero, uma vagina, uma vulva. Ele
está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve (ou pélvis) constitui um marco
ósseo forte que realiza uma função protetora.
OBJETIVOS

Compreender
os
órgãos
do
sistema
genital
feminino:
anatomicamente,
funcionalmente ou embriologicamente.

Divisão anatômica compreende uma parte externa e parte interna;
PROCEDIMENTOS
Observar modelos didáticos do aparelho reprodutor feminino e discutir a importância dos
órgãos da parte interna e externa. Adicionalmente, compreender os mecanismos de
proteção da vagina e sua importância para o processo de gravidez.
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Faça um fluxograma dos mecanismos de proteção da vagina e explique a importância
deste mecanismos para a sobrevivência dos SPTZ.
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AULA 7. APARELHO REPRODUTOR FEMININO – PEÇAS ANATÔMICAS
INTRODUÇÃO
Sistema reprodutor feminino é o sistema de órgãos da mulher envolvidos na reprodução. É
constituído por dois ovários, duas tubas uterinas, um útero, uma vagina, uma vulva. Ele
está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve (ou pélvis) constitui um marco
ósseo forte que realiza uma função protetora.
OBJETIVOS

Demonstrar uma alternativa para a realização de aulas práticas na disciplina de
embriologia e Ontogenia, abordando: segurança no uso destas, paramentação dos
alunos e demonstrar o mais próximo possível as condições reais.
ORIGEM DAS PEÇAS
As peças utilizadas foram provenientes de frigorífico de Goiânia- GO. Vacas, com idade
entre dois e três anos, originária de propriedades de municípios próximos. Os animais não
tinham histórico de apatia, testes para brucelose negativos e vacinas em dias,
emagrecimento progressivo e anorexia e, tendo o proprietário solicitado/ encaminhado
para o abate comercial.
PROCEDIMENTOS
Foram utilizados durante a aula prática os quatro aparelhos reprodutores de bovinos.
Todos os membros foram deixados sobre mesas inox com drenagem de líquidos. A turma
será dividida em quatro grupos e cada grupo ficará responsável por uma peça, para que
desenvolvessem as técnicas recomendadas (incisão de pele, divulsão e secção muscular).
Todos os alunos estavam com equipamentos de proteção individual (EPI’s): Jaleco, luvas,
máscaras, sapato fechado e toca.
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Faça um relatório de aula prática.
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AULA 8. APARELHO REPRODUTOR FEMININO – PEÇAS ANATÔMICAS
INTRODUÇÃO
Em humanos, ocorre proliferação celular intensa, na linha média do epiblasto e, estas
células que formam a linha primitiva avançam da região caudal à região cefálica migrando
entre as células epiblásticas para fomarem o terceiro folheto embrionário – o mesoderma;
também, algumas células invadem o hipoblasto e este passa a constituir o endoderma,
bem como o epiblasto, passa a ser designado ectoderma. Desse modo, forma-se o
embrião trilaminar ou de três folhetos embrionários. Outro evento importante que ocorre na
terceira semana do desenvolvimento humano é a formação do eixo primitivo do embrião ou
notocorda. Surge da proliferação de células de uma estrutura circular que se forma na
extremidade cefálica da linha primitiva, o nó primitivo ou de Hensen. Células migram pela
fosseta do nó primitivo em direção cefálica, e geram a estrutura cilíndrica da notocorda. A
formação do sistema nervoso primitivo ou neurulação inicia-se com proliferação de células
do ectoderma que formam sucessivamente a placa neural, o canal ou goteira neural e,
finalmente, o tubo neural e as cristas neurais. Esses últimos são responsáveis pela
formação do sistema nervosos central e o sistema nervoso periférico. O mesoderma sofre
um processo de segmentação, formando os somitos geradores do tecido conjuntivo
propriamente dito, músculos e ossos, fenômeno chamado de somitização. Também,
graças à interação de folhetos mesodérmicos com o ectoderma e o endoderma surgem as
cavidades do corpo embrionário.
OBJETIVOS
Analise de lâminas de cortes de embriões, em diferentes planos de secção, para
identificação das estruturas citadas acima.
PROCEDIMENTOS
Analise, cuidadosamente, as lâminas de cortes de embriões de rã, faça desenhos do que
observa, e, com uso da bibliografia indicada, interprete as estruturas observadas. Pesquise
sobre a sua origem.
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ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Identifique as semelhanças e diferenças entre o desenvolvimento embrionário de rã e o
desenvolvimento humano.
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AULA 9. ANÁLISE DA CROMATINA SEXUAL X CORPÚSCULO DE BARR PARA
IDENTIFICAÇÃO DO SEXO
INTRODUÇÃO
O Corpúsculo de Barr ou Cromatina sexual é encontrado em indivíduos do sexo feminino,
genótipo XX dos genes sexuais, visível nas células somáticas durante a intérfase. O
corpúsculo de Barr é compensação natural para a dupla carga genética dos indivíduos
femininos da espécie humana. Um dos cromossomos X fica espiralizado, ou seja, inativo,
fazendo com que só um dos alelos x se manifeste. Essa espiralização é aleatória nas
células do organismo, porém o cromossomo X que por acaso possuir alguma anomalia
será preferencialmente inativado. Nos indivíduos masculinos da espécie humana, genótipo
XY, não há corpúsculo de Barr ou cromatina sexual, pois somente se manifesta um
cromossomo X.
OBJETIVOS
Visualizar a cromatina sexual e diferenciar as células masculinas das femininas e também
discutir a ocorrência de síndromes ou anomalias cromossômicas sexuais.
PROCEDIMENTOS
Lâmina - lamínula - óleo de imersão - microscópio - solução de orceína acética a 2% etanol a 95 % - papel de filtro - espátula de madeira ou palito - béquer - placa de petri conta-gotas -células da mucosa oral.
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Examinar as lâminas confeccionadas em aula pratica. Identificar o número de cromatinas
sexuais X ou corpúsculos de Barr dos indivíduos com as seguintes dotações
cromossômicas:
XX__________________________
X0__________________________
XY _________________________
XY __________________________
XXY ________________________
XXXY________________________
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AULA 10. A PLACENTA E AS MEMBRANAS FETAIS
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento embrionário humano exige a participação de estruturas anexas ao
embrião que têm como principais finalidades fornecer nutrientes ao embrião e feto, fazer
sua proteção contra choques e desidratação, produzir hormônios que criam condições
adequadas ao desenvolvimento, fornece células precursoras de gametas, de células
sanguíneas e vasos, dentre outras funções. Esses anexos embrionários são: o saco
amniótico e o saco vitelino, que surgem precocemente a partir da segunda semana do
desenvolvimento humano, do córion que envolve as duas estruturas citadas; a placenta,
órgão de origem mista, embrionária e materna; o cordão umbilical que estabelece a
conexão entre embrião/feto e placenta. Alterações na formação destas estruturas podem
resultar em formação anômala.
OBJETIVOS

Caracterizar os exemplares de placentas humanas disponíveis quanto à forma
dimensões e estrutura

Diferenciar a face materna da placenta da face fetal.

Identificar e caracterizar as partes correspondentes a âmnion e córion.

Discutir as funções desempenhadas pela placenta e membranas fetais.
PROCEDIMENTOS

Analisar, cuidadosamente, as peças de placenta que você dispõe, identificando
suas partes constituintes, componentes estruturais, diferenças na aparência entre
suas distintas faces.

Identificar as peças que fizeram parte do saco amniótico e coriônico, e caracterizalos quanto ao aspecto, posição, relação anatômica com a estrutura placentária
propriamente dita.

Justificar o fato do âmnion e o córion encontrar-se rompidos4.Analisar a estrutura
anatômica do cordão umbilical, identificar seus componentes e caracteriza-los.
BIO 2004 - Embriologia e Ontogenia
Alex Silva da Cruz, Msc
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA – BIO 2004
PROFESSOR: Dr. ALEX SILVA DA CRUZ
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ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Enumere as funções as funções exercidas pela placenta e faça desenhos ilustrativos
indicando o nome dos componentes e suas funções.
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BIO 2004 - Embriologia e Ontogenia
Alex Silva da Cruz, Msc
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA – BIO 2004
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Aula prática de embriologia e ontogenia
AULA 11. O DESENVOLVIMENTO INICIAL DO OURIÇO DO MAR - CLIVAGEM
INTRODUÇÃO
É um processo biológico desencadeado pela fecundação que se manifesta através de
sucessivas mitoses dividindo o ovo, uma única célula em células menores ou blastômeros,
formando uma estrutura pluricelular. A clivagem varia com o tipo de ovo e o ovo se
caracteriza pela quantidade de vitelo presente.
OBJETIVOS
Observações de laminas em modelo de estudo de clivagem: o ouriço do mar.
PROCEDIMENTOS
Use a objetiva de menor aumento para encontrar o campo a ser observado, local onde há
uma concentração maior das estruturas. Mude para a objetiva de aumento médio e passe
a identificar:

Os ovos ou zigotos, os quais possuem uma constituição homogênea.

Os estádios de 2 células, 4 células, 8 células. Compare o zigoto com outro estadio
mais adiantado e verifique como o tamanho total da célula ovo manteve-se quase
idêntico ao do estágio segmentado. A segmentação não interferiu no tamanho total
da estrutura. Os blastômeros resultantes da clivagem nos diferentes estádios
guardam proporções iguais.

Com esta mesma objetiva, procure uma estrutura constituída de várias células
compactadas em uma esfera. A partir de 16 blastômeros o embrião é considerado
MÓRULA. Este aspecto deve-se às sucessivas divisões, as quais diminuíram
progressivamente o tamanho dos blastômeros. A estrutura se assemelha a uma
amora, daí a denominação deste estágio.
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ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Esquematize as diferentes fases observadas:
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Aula prática de embriologia e ontogenia
AULA 12. Discussão de Artigo
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E ABANDONO ESCOLAR: CONSCIENTIZAÇÃO DE ALUNOS DE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DE JOÃO PESSOA - PB
Alana Franco da Silva
(1)
, Felipe Vieira Holanda de Almeida
Rachel Linka Beniz Gouveia
(4)
(2)
(2)
(4)
(4)
, Silmery da Silva Brito
, Katy Lisias Gondim Dias , Ana Carolina Luchiari
(3)
Amorim de Vasconcelos
, Darízy Flávia Silva
Centro de Ciências da Saúde/Departamento de Fisiologia e Patologia /PROBEX
RESUMO: Adolescentes têm iniciado cada vez mais cedo a vida sexual. Este fato fomenta os grandes
índices de gravidez na adolescência, principalmente em comunidades carentes, onde a informação a cerca
de métodos contraceptivos é escassa. O objetivo deste trabalho foi propor estratégias para melhorar o
conhecimento de alunos adolescentes do ensino público de João Pessoa - PB sobre o funcionamento do
sistema reprodutor masculino e feminino bem como dos métodos anticoncepcionais, a fim de conscientizá-los
e reduzir as taxas de gravidez na adolescência e abandono escolar. Foi feita uma pesquisa de campo
exploratória, através de visitas a escolas públicas e aplicação de questionários. Os resultados indicaram
pouco conhecimento sobre o sistema reprodutor e quase nenhum acesso aos métodos preventivos da
gravidez. Este resultado variou entre meninos e meninas, que, de forma geral, conheciam preferencialmente
a camisinha. Em seguida, foram elaboradas cartilhas explicativas e oferecidas palestras sobre o tema em
escolas públicas do município de João Pessoa.
Palavras-chave: Gravidez na adolescência; Abandono escolar; Métodos Anticoncepcionais.
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, a adolescência vem ocupando lugar de significativa relevância no contexto das
grandes inquietações que assolam a sociedade de modo global, tanto no campo da educação quanto no
campo da saúde. Os principais problemas que geral tal preocupação com os jovens dizem respeito à saúde
sexual e reprodutiva, a gravidez precoce, o aborto inseguro e as DSTs (ABRAMOVAY; CASTRO; SILVA;
2004).
Especialmente a gravidez e a maternidade na adolescência não planejada, com ênfase na ocorrência
em menores de 16 anos, vêm preocupando profissionais de saúde, pais, educadores e toda a sociedade,
tendo em vista os prejuízos pessoais e sociais, quando associado às precárias condições de vida, com pouco
acesso aos serviços e bens de consumo, contribuindo assim para perpetuação do ciclo de pobreza (GAMA
et. al., 2001).
Segundo Cicco (2005), a gravidez precoce é considerada um problema de saúde pública não só no
Brasil, mas no mundo todo. No Brasil, uma em cada quatro mulheres que dão à luz nas maternidades tem
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menos de 20 anos de idade. De acordo com Sowers Phills (Apud, MAGALHÃES et, al., 2006), quando uma
adolescente engravida, geralmente se vê uma nova e desafiante situação não planejada e até mesmo
indesejada. Na maioria das vezes, a gravidez na adolescência ocorre entre a primeira e a quinta relação
sexual. Quando a jovem tem menos de 16 anos, por sua imaturidade física, funcional e emocional, crescem
os riscos de complicações, como o aborto espontâneo, parto prematuro, maior incidência de cesáreas,
ruptura dos tecidos da vagina durante o parto, dificuldades na amamentação e depressão.
Uma das conseqüências agravantes para o meio social, é que as mulheres são as mais
prejudicadas. Ao engravidar, fatores como a vergonha e preconceito, as influenciam a deixar de freqüentar a
escola, ato que após o nascimento do bebê é justificado pela necessidade de trabalho para o sustento do
filho, uma vez que, em geral, a paternidade não é assumida, e quando é, submetem pai e mãe ao abandono
escolar e ingresso no mercado informal e mal remunerado (OLIVEIRA, 2008).
Embora a gravidez adolescente seja apontada como desfavorável e inoportuna nesta etapa da vida,
a taxa de fecundidade entre meninas de 10 a 19 anos vem aumentando consideravelmente. Dados do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de fecundidade no grupo de
mulheres entre 15 e 19 anos apresentou aumento de 26% entre os anos 1970 e 1991. No mesmo período, a
taxa de fecundidade entre adolescentes de 10 a 14 anos foi duplicada, enquanto que a fecundidade de
mulheres adultas apresentou uma curva decrescente sistemática e significativa. Dados do DATASUS, do
período de 1994 a 1997, continuaram mostrando esta tendência, com a taxa de fecundidade aumentando de
2,0 para 3,2 em cada mil jovens entre 10 e 14 anos, e de 62,2 para 79,3 em jovens de 15 a 19 anos.
Segundo dados da Secretaria de Saúde da Paraíba, somente neste Estado foi registrado aumento de 18
para 25 mil casos de gravidez entre jovens de 10 a19 anos do ano 2000 para o ano 2005. Este fenômeno é
verificado especialmente, mas não exclusivamente, na população de baixa renda, devido a condições de vida
desfavoráveis, desconhecimento sobre o funcionamento do próprio corpo, falta de suporte afetivo da família,
deficiência de programas adequados de educação sexual e falta de acesso a métodos anticoncepcionais
(Carvacho et al., 2008).
Enquanto aumenta o número de casos de gestação entre adolescentes, faltam políticas públicas que
foquem a educação sexual e, principalmente, que estimulem a permanência de jovens mães nas salas de
aula. Há nítida associação entre gravidez precoce, baixa escolaridade e baixa renda. As adolescentes
grávidas estão concentradas nas famílias que ganham até um salário mínimo mensal. Muitas estão fora da
escola antes de engravidarem e, se isso ocorre, as chances de seguirem o caminho da educação formal são
cada vez mais reduzidas, tornando-se necessárias políticas públicas e também a participação da
comunidade no apoio às jovens mães (site: www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/saude/).
Nesse sentido, o presente estudo objetivou (i) inicialmente fazer o levantamento de informações
relevantes dos adolescentes sobe o tema acima abordado, utilizando uma linguagem de fácil acesso e
compreensão, e (ii), posteriormente, elaborar formas didáticas e claras de chamar a atenção dos jovens
sobre a sexualidade, a gravidez e as formas de evitar a concepção, buscando diminuir os índices de gravidez
na adolescência e a evasão escolar.
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DESCRIÇÃO METODOLÓGICA
Este estudo corresponde à pesquisa descritiva, quantitativa, de caráter exploratório, que utilizou
questionários para obtenção das informações relevantes ao tema sexualidade, gravidez e evasão escolar.
Segundo Thomas e Nelson (2002), a pesquisa descritiva baseia-se na detecção de problemas e práticas a
serem melhoradas através da observação, análise e descrição objetiva, cujo método quantitativo implica em
medidas precisas, controle rigoroso das variáveis e análises estatísticas.
O levantamento de dados foi realizado com 466 alunos de 15,8 ± 1,8 anos de idade matriculados em
escolas de ensino fundamental e médio na cidade de João Pessoa – PB. Os limites de idade acima referidos
contemplam os jovens enquadrados com os maiores índices de atividade sexual e gravidez entre
adolescentes.
As escolas participantes deste estudo foram: Escola Estadual de Ensino Fundamental Burity, Escola
Municipal General Rodrigo Octávio (EMGRO), Escola Estadual Escritor José Lins do Rêgo, Escola Estadual
de Ensino Fundamental e Médio Professora Liliosa de Paiva Leite e Escola Estadual de Ensino Médio Lyceu
Paraibano. Este protocolo experimental encontra-se consubstanciado nas normas elencadas na resolução
196 do CONSEPE, a qual regulamenta as diretrizes éticas para realização de pesquisa em seres humanos.
Elaboração de questionário e análise de dados
A abordagem estatística, preferencial na maioria dos estudos científicos, tem como objeto
“populações”, isto é, conjuntos de dados coletados em condições específicas focadas pelo pesquisador.
Neste estudo, o foco da pesquisa foram adolescentes estudantes do ensino médio e fundamental de escolas
públicas em João Pessoa, PB.
Portanto, considerando o exposto e o fato de que a visão qualitativa, para um tema relevante como a
sexualidade adolescente, permite identificar com razoável profundidade perfis característicos deste universo,
optamos pela utilização desta metodologia no estudo do nosso grupo de jovens adolescentes (Neves, 1996).
Quanto à pesquisa de campo propriamente dita, uma vez que a abordagem qualitativa demanda uma
interação mais profunda entre pesquisador e sujeito de forma a evitar respostas superficiais por parte do
entrevistado, e a instigá-lo a uma reflexão que forneçam assim um enfoque diferenciado para a compreensão
da sua realidade, optamos pela utilização de questionário com múltipla escolha pela praticidade do
instrumento de avaliação e obtenção da resposta. Vale salientar que os alunos que participaram da pesquisa
assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, que explicita os direitos do participante ao
anonimato ou à desistência de participar da pesquisa sem nenhuma conseqüência. Os dados coletados
foram tabulados e comparados estatisticamente através do teste de qui-quadrado e teste de Friedman (Zar,
1999).
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Elaboração de material educativo
Após a análise de dados e discussão dos resultados, optamos por organizar uma cartilha didática
que abordasse a fisiologia do sistema reprodutor feminino e masculino, bem como todos os métodos
contraceptivos conhecidos. As cartilhas foram impressas com o apoio financeiro do Centro de Ciências da
Saúde da UFPB e foram oferecidas aos alunos das escolas participantes deste estudo. Concomitante à
disponibilização das cartilhas, foram oferecidas palestras educativas sobre o tema alvo do estudo, com textos
didáticos, imagens ilustrativas, bem como os resultados relevantes obtidos nos questionários respondidos
pelos participantes da pesquisa.
RESULTADOS
A análise dos 466 questionários respondidos pelos alunos das escolas públicas de João Pessoa
mostrou resultados relevantes para que métodos alternativos de educação sexual sejam implantados para a
consolidação do aprendizado sobre sexualidade e prevenção de gravidez.
A maioria dos jovens participantes desta pesquisa mostrou conhecer adolescentes que engravidaram
durante a fase escolar, dos quais a grande maioria optou ou foi levado a deixar a escola para se dedicar aos
filhos (Fig. 1a), resultado preocupante e que demonstra uma relação direta entre a gravidez na adolescência
e o abandono escolar. Em relação à melhor idade para o inicio da vida sexualmente ativa, grande maioria
dos jovens indicou ser preferível a idade entre 18 a 21 anos corroborando com a pesquisa realizada com
estudantes de escolas públicas de Pernambuco, onde 48,4% dos entrevistados alegaram acreditar que a
idade mais adequada seria acima dos 16 anos de idade (ARAÚJO e COSTA, 2009). No entanto, daqueles
que acham que a vida sexual deve ter início entre os 13 e 17 anos, a maioria era do sexo masculino,
enquanto as meninas foram maioria no grupo que prefere ter início sexual entre 22 e 25 anos (Fig. 1b).
Quando questionados sobre a decisão de ter filhos para garantir um relacionamento amoroso, ambos
os meninos e as meninas manifestaram entender que a gravidez não é capaz de manter qualquer
2
relacionamento (χ , p<0,05).
*
Figura 01. a) Conhecimento de 466 alunos (15,8 ± 1,8 anos de idade) do ensino fundamental e médio de
escolas públicas de João Pessoa, PB sobre casos de gravidez adolescente e evasão escolar e b) idade
estimada pelos alunos para o inicio da vida sexualmente ativa em adolescentes. * significa diferença
estatística entre a) indivíduos que conhecem casos de gravidez e b) resposta de meninos e meninas
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2
para a mesma idade (χ , p<0,05). Letras diferentes indicam diferença estatística entre os valores totais
2
de meninos e meninas quanto à idade para iniciar a vida sexual (χ , p<0,05).
O questionamento referente aos hábitos de conversar e esclarecer dúvidas relativas à sexualidade
mostrou que os jovens preferem conversar com amigos a buscar informações com professores ou com a
família (Fig. 2a). Esses mesmos jovens apontaram saber das chances de engravidar na primeira relação
sexual, mas não parece conhecer de forma satisfatória o ciclo reprodutivo, a ponto de indicar o período
menstrual como fase sem riscos para gravidez (Fig. 2b).
b)
100
% respostas
80
80
a
60
40
b
bc
c
20
sim
100
% respostas
a)
não sabem
60
40
20
0
não
a
b
b
0
família
professores
amigos
ninguém
Com quem conversam sobre sexualidade
Pode-se engravidar na primeira Pode-se engravidar no período
relação?
menstrual?
Figura 02. Respostas de 466 alunos (15,8 ± 1,8 anos de idade) do ensino fundamental e médio de
escolas públicas de João Pessoa, PB em relação a a) quem procurar para tirar dúvidas e comentar
assuntos relacionados a sexualidade e b) entendimento sobre a possibilidade de gravidez em uma fase
distinta do ciclo reprodutivo feminino. Letras diferentes indicam diferença estatística entre as
2
respostas dos alunos (χ , p<0,05).
Dos métodos anticonceptivos conhecidos, a camisinha masculina o método mais conhecido entre os
estudantes de escolas públicas da cidade de João Pessoa, sendo que 97.95% dos meninos e 94.4% das
meninas entrevistadas afirmaram ter conhecimento deste método. Comparando estes dados com outro
estudo, realizado na cidade de São Carlos-SP, no ano de 2007, percebemos uma aproximação dessas
médias, na qual 85% dos meninos e 93% das meninas, estudantes de escolas públicas, afirmam ter mais
conhecimento sobre esse método (SILVA, et al, 2007).
Quanto á camisinha feminina, 84,1% dos meninos e 87,7% das meninas afirmou conhecer o método.
Por maior porcentagem de conhecimento entre os adolescentes que, este método de barreira inventado no
final dos anos 80 possua sua divulgação, praticidade e eficácia só têm se tornado conhecida nos dias de
hoje, com ação de educação em saúde, promovida pelos profissionais da saúde através dos novos
programas de políticas públicas, como o Programa Saúde da Família. Tal crescimento pode ser observado,
comparando dados de uma pesquisa realizada no ano de 2006, em Unidades de Referência para DST’s no
Ceará, onde numa amostra com quinze (15) enfermeiros e (11) médicos, apenas um (1) profissional de cada
categoria, indicava o uso do preservativo feminino (OLIVEIRA, et al, 2008).
A pílula anticoncepcional registra nesta pesquisa, 89% de meninas e 73,4% dos meninos que
afirmam conhecer o método. Possui uma predominância feminina por tratar-se de um método hormonal que
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age no sistema reprodutor feminino. Percebemos que o conhecimento junto á este método permanece numa
constante desde sua invenção, na década de 80, muito divulgada junto ao movimento feminista, ao comparar
estes dados com outros coletados no Serviço de Obstetrícia da Associação Hospital de Cotia – SP, onde os
valores quanto ao conhecimento sobre o método variavam quanto á idade, desde 37,5% em adolescentes de
13 anos á 76% em jovens de 19 anos (SCHOR e LOPEZ, 1990).
Em se tratando á contracepção de emergência, conhecida como pílula do dia seguinte, os dados
coletados acusam conhecimento de 63,7% das meninas e 58,6% dos meninos entrevistados. Uma estatística
regular, comparando-a com dados coletados entre alunos de escolas públicas de Pernambuco, realizada em
março de 2009 onde 65,1% dos entrevistados afirmaram ter conhecimento a cerca do método (ARAÚJO e
COSTA, 2009).
A tabelinha é um dos mais primitivos métodos de contracepção. Foi muito usada nas décadas de 70
e 80, porém devido á seu baixo índice de segurança foi dando espaço para métodos mais seguros, conforme
os supracitados. Entretanto, ainda é considerado um método contraceptivo e 35,2% dos meninos e 53,7%
das meninas, participantes da pesquisa alegaram conhecer o método. Em relação ao Dispositivo IntraUterino (DIU) os resultados demonstram que 26,5% dos meninos e 42,5% das meninas obtiveram
conhecimento sobre o método. Se compararmos estes dados à estudos feitos em São Paulo, no ano de
2007, onde a porcentagem de jovens que afirmam conhecer o método da Tabelinha se encontra na média de
22% e os que afirmam conhecer o DIU somam 51%, observaremos que os jovens da cidade de João Pessoa
possuem maiores conhecimentos sobre métodos contraceptivos poucos seguros em relação aos jovens de
São Paulo. E isto influencia diretamente no índice de gravidez indesejada entre adolescentes de cada estado
(SILVA, et al, 2007).
*
Figura 03. Conhecimento sobre métodos anticoncepcionais entre 466 alunos (15,8 ± 1,8 anos de idade)
do ensino fundamental e médio de escolas públicas de João Pessoa, PB. Letras diferentes indicam
diferença estatística entre as respostas dos alunos, sem considerar o sexo (Friedman, p<0,05). *
2
significa diferença estatística entre a resposta de meninos e meninas (χ , p<0,05).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO
O Brasil tem sido apontado como um dos países que apresenta taxa acima da media mundial de
gravidez na adolescência, cerca de 50 nascimentos por 1000 mulheres (Relatório Mundial sobre População
da ONU). Estudos tendem a argumentar que a gravidez na adolescência repercutiria em abandono escolar e
redução da escolaridade (Abeche, 2002). Assim, este estudo tomou como base essa problemática e buscou
dados junto aos adolescentes entre 13 e 20 anos, estudantes do ensino público da cidade de João Pessoa,
PB, com o intuito de poder reforçar o ensino sobre a prevenção da concepção e, conseqüentemente, diminuir
os índices de evasão escolar entre os jovens.
Os adolescentes estudantes do ensino fundamental e médio participantes deste estudo parecem
conhecer os prejuízos de uma gravidez indesejada para a continuidade da vida escolar (Fig. 1a), porém não
conhecem adequadamente o ciclo reprodutivo (Fig. 2b) e os vários métodos de prevenção da gravidez (Fig.
3).
Pesquisas com adolescentes mostraram que os métodos de ensino sobre educação sexual nas
instituições escolares não são esclarecedores, nem informativos, nem explicativos, não possibilitando o
conhecimento adequado sobre os temas de dúvidas dos adolescentes, o que culmina em elevação dos
índices de gravidez e doenças sexuais cada vez mais precoces (OMS, 2004). No estudo aqui apresentado,
podemos notar que apesar da maioria dos adolescentes optarem que o início da vida sexual deve ocorrer
após a maioridade (18 anos), as intenções de uma parte dos alunos, principalmente os meninos, está em
iniciar a atividade sexual após os 13 anos (Fig. 1b), o que nos alerta sobre a necessidade de oferta de
informações sobre a sexualidade ainda mais cedo.
Também foi demonstrado nessa pesquisa que os jovens costumam debater assuntos relacionados à
sexualidade apenas entre si, não buscando conhecimento em outras fontes mais adequadas (Fig. 2a). Diante
desta problemática, se torna de fundamental importância a inserção de profissionais da saúde e da educação
na busca de formas de orientar e oferecer informações relevantes de forma clara e didática.
Nesse sentido, a partir dos resultados encontrados com essa pesquisa, elaboramos uma cartilha
educativa, bastante ilustrada e direcionada aos interesses dos jovens adolescentes, tratando do tema
sistema reprodutor e métodos preventivos da gravidez. Este material foi confeccionado com linguagem
acessível e com contexto no qual o adolescente de 13 a 20 anos pudesse ter interesse na aquisição e leitura.
Sabendo que esses adolescentes têm maior liberdade para questionar e buscar informações com
indivíduos de idade mais próxima deles mesmos, elaboramos palestras sobre o tema que foram
apresentadas por alunos do curso de enfermagem da UFPB, participantes do projeto de Extensão
universitária. Isso possibilitou abertura para o questionamento e maior atenção por parte dos adolescentes.
Nas palestras, iniciamos mostrando os resultados da pesquisa feita com os próprios alunos, a fim de chamar
a atenção para suas respostas e mostrar as falhas e necessidades quanto à orientação sexual.
Devido às observações quanto ao conhecimento sobre métodos preventivos estar fixada nas
camisinhas, como podemos observar na figura 3, foram apresentados aos alunos diferentes métodos,
esclarecendo as eficácias e desvantagens destes. A visualização do objeto contraceptivo e sua forma de
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utilização é uma maneira bastante eficaz de estimular o aprendizado, já que estimula a via auditiva e a visual
concomitantemente. Foi usada essa abordagem visando conscientizá-los de que a prevenção de gravidez
não deve ser a única preocupação, mas também a prevenção contra DSTs. Quando abordamos a tabelinha,
método mais conhecido por meninas do que meninos (fig. 3), enfatizamos a baixa efetividade do método e a
importância de se conhecer o ciclo reprodutivo de ambos os gêneros sexuais para utilização deste método.
Por fim, procuramos conscientizar os adolescentes sobre os prejuízos de uma gravidez indesejada e
sobre o melhor método de preveni-la: camisinha unida a pílulas anticoncepcionais. Esses dois métodos
unidos evitam tanto a gravidez quanto DSTs. A educação sexual nas escolas, associada a programas de
saúde, é uma medida eficaz de prevenção à gravidez precoce. A pesquisadora Maria Waldenez de Oliveira,
especialista em Educação Comunitária, sugere que a efetiva contribuição da educação na redução da
gravidez na adolescência pode ser conseguida com debates, dentro e fora das escolas, sobre temas como
sexualidade, igualdade de gênero, diversidade étnica e mercado de trabalho para jovens pais. A especialista
alerta que, considerando a baixa taxa de escolaridade das mulheres no Brasil, esses espaços de orientação
podem ser encontrados na própria comunidade onde estão as adolescentes de nível socioeconômico e de
escolaridade baixa. Assim, levar à escola temas com alto impacto socioeconômico, como a gravidez
adolescente, é de grande importância e alavanca as discussões do assunto nas casas dos jovens e nos
ambientes ocupados por eles, tornando-os disseminadores do conhecimento e formadores de mais jovens
atentos às questões sexuais.
REFERÊNCIAS
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aceitação da gravidez. Porto Alegre: UFRGS, 2002.
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ARAÙJO, M. S. P. e COSTA, L.O.B.F. – Comportamento Sexual E Contracepção De Emergencia Entre
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CARVACHO, Ingrid Espejo; PINTO E SILVA, João Luiz; MELLO, Maeve Brito de. Conhecimento de
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GAMA S.G.N., SZWARCWALD, C.L., LEAL, M.C., THEME FILHA, M.M. Gravidez na adolescência como
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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro, v. 28, n. 8, 2006.
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NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa: características, usos e possibilidades. Cadernos de Pesquisas em
Administração, v. 1, n.3, 2º sem., 1996.
OLIVEIRA, N. S. , MOURA, E. R. F. et al. – Conhecimento E Promoção Do Uso De Preservativo Feminino
Por Profissionais De Unidades De Referencia Para Dst/Hiv De Fortaleza – Ce: O Preservativo Feminino
Precisa Sair Da Vitrine. Revista Saúde e Sociedade. Vol. 17, Num.1. São Paulo, 2008.
OLIVEIRA, R. C. – Adolescência, gravidez e maternidade: percepção de si e a relação com o trabalho.
Revista Saúde e Sociedade. Vol. 17, num.4. Agosto – 2008.
OMS - Organização Mundial da Saúde. Saúde reprodutiva de adolescentes: Uma estratégia para ação. Uma
declaração conjunta OMS/FNUAP/UNICEF. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
ONU,
Organização
das
Nações
Unidas.
Relatório
mundial
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populações.
Site:
www.un.org/esa/population/
SCHOR, N. e LOPEZ, F. – Adolescência E Anticoncepção: Estudo De Conheciemento E Uso Em Puerperas
Internadas Por Parto Ou Aborto. Revista de Saúde Pública. Vol. 24, Num. 5. São Paulo, 1990.
SILVA, N. C. B. , BOMFIM, T. , et al – Proposta De Instrumento Para Avaliar Conhecimento De Jovens Sobre
Métodos Contraceptivos. Revista Paidéia, Vol. 17, Num. 38. Ano 2007.
Site: www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/saude/. Acesso em 20/04/2008.
THOMAS, J. & NELSON, J. Métodos de pesquisa em atividade física e saúde. 3ª ed. São Paulo: Artmed
Editora, 2002.
ZAR, JH. Análise Biostatistical. Quarta edição. Upper Saddle River, NJ: Prentice Hall, 1999.
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Leia o artigo acima e preparem para uma discussão em função da temática abordada por
ele:
Aguarde instruções do professor.
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PROFESSOR: Dr. ALEX SILVA DA CRUZ
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Aula prática de embriologia e ontogenia
AULA 13. COMO FAZER OS ALUNOS SONHAREM?
Para sonhar com algo é preciso admirar. E para admirar é necessário conhecer.
Assim, antes de qualquer coisa, desperte o interesse de seus alunos em conhecer
as profissões. Uma forma de fazer isso é aplicar uma espécie de jogo usando uma
dinâmica de grupo que defina uma pontuação para cada atividade que eles fizerem.
Se usada de forma lúdica, a competição é um ótimo estimulante à participação
neste tipo de ação.
Nome da atividade: Escolha Profissional
Objetivo
Estimular a prevenção de gravidez na adolescência por meio da percepção do
impacto que ela pode causar nas escolhas profissional.
Conteúdo
Gravidez na adolescência
Alternativas profissionais
Material necessário
Papel sulfite
Caneta
Bexigas
Tempo estimado
Uma aula
Desenvolvimento
1ª etapa
Comece perguntando aos alunos quem já sabe qual profissão irá seguir.
Provavelmente, poucos irão se manifestar. Mesmo assim, peça para que eles falem
o que gostariam de ser. Isso vai estimular o grupo a pensar sobre as profissões
existentes.
2ª etapa
Divida a turma em quatro grupos e peça que cada grupo se acomode num canto da
sala. Em seguida, peça que cada grupo escolha um relator. Explique que eles farão
o jogo sobre as profissões. Entregue para cada grupo uma folha de papel sulfite,
onde eles deverão escrever o nome de todas as profissões que conhecem, a partir
do momento que for anunciado o início do jogo pelo professor. Eles terão cinco
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minutos para fazer a atividade. Para cada profissão escrita e aceita como tal pelo
professor, o grupo ganha 01 ponto.
3ª etapa
Tem início a competição.
O professor informa que começou a valer o tempo.
Os relatores devem escrever as profissões que seus colegas de grupo falarem.
Durante este tempo, o professor deve passar de grupo em grupo estimulando sua
produção e tirando dúvidas.
Passados os cinco minutos, o professor anuncia o término do tempo e pede para os
relatores de cada grupo se dirigirem ao centro da sala para a leitura em voz alta das
profissões listadas por cada grupo. Cada atividade enunciada deve ser aprovada
como profissão pela maioria dos alunos para que o grupo receba os pontos.
4ª etapa
Agora o professor fala que dois grupos irão representar um garoto e os outros dois
uma garota.
Eles devem construir um personagem com um nome – que não pode ser de
ninguém da turma –, com uma idade aproximada ou igual à deles e na mesma
condição social e econômica.
Em seguida, o grupo deve escolher dentre as profissões que listou, 10 que o seu
personagem teria condições de exercer. E explicar como poderia alcançar esta
formação profissional (concurso pulico, graduação e outros). O relator deve
colocar um S (simbolizando sim) para aquelas que forem escolhidas.
Depois de alguns minutos, quando os grupos estiverem bem concentrados, já
finalizando as escolhas das profissões, o professor deve inserir um fator surpresa:
Ele entrega a cada grupo uma bexiga cheia e diz que isto significa uma
gravidez. Quer dizer que o seu personagem “ficou grávida ou será pai”.
Eles devem reler suas escolhas e ver se será necessária alguma alteração por
conta da novidade. Caso eles julguem que o personagem grávido não conseguirá
atingir seus objetivos tendo engravidado na adolescência, eles devem escrever ao
lado do “S” a sigla “NG” – (que significa não quando grávida(o))
Para atividade listada que recebeu apenas S, o grupo ganha mais um ponto.
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Quando os grupos estiverem prontos, eles devem apresentar seu personagem,
contar quais as profissões que tinham escolhido para ele e quais depois de
aparecer a gravidez ele de fato poderia vir a cursar ou exercer. Justificar
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Peça que os alunos escrevam em uma tira de papel qual o impacto que uma
gravidez na adolescência poderia causar na escolha profissional deles
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Aula prática de embriologia e ontogenia
AULA 14. AS EXPECTATIVAS SOCIAIS DE SER MÃE
Dinâmica adaptada do manual “Trabalhando com mulheres jovens: empoderamento,
cidadania e saúde. Disponível em:
http://www.promundo.org.br/wp-content/uploads/2010/03/trabalhando-com-mulheresjovens.pdf
OBJETIVOS
Professor/a essa atividade tem como objetivo refletir sobre as diferentes formas de ser
mãe e as expectativas sociais e culturais relacionadas à maternidade.
MATERIAIS
Papéis e canetas.
PROCEDIMENTOS
1. Divida os/as participantes em grupos. (Max. 4 grupos monitorados)
2. Peça a cada grupo que construa a história de uma mãe. Enfatize que a única informação
que receberão é de que a personagem é mãe. Todo o resto sobre a vida da personagem
deve ser criado e discutido pelo grupo. Distribua as seguintes questões para ajudar na
discussão:
• Qual é o nome? E a idade?
• Onde ela mora?
• Com quem ela parece?
• O que ela gosta de fazer?
• Ela planejava ser mãe?
• Ela tem outros filhos?
• Ela estuda ou trabalha fora?
• Ela mora com um companheiro?
• O que ela fará nos próximos 5 anos? E em 20 anos?
• O que ela sente sendo mãe?
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3. Escolha um representante de cada grupo e peça que apresente a história para os
demais alunos/ grupo.
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO
Após a apresentação das histórias, use as questões abaixo para iniciar discussões.
As mães das histórias são mães ideais ou existem na realidade? (Opiniões dos
representantes)
Quais são as similaridades ou diferenças entre as histórias dos grupos? (Parecer dos
monitores que acompanhavam os grupos)
Toda mulher deveria ser mãe? Por quê? (Escolher alunos para participar, Recomento
sorteio de 4 alunos/as)
Qual a proporção de meninas que não querem ter filhos? (Amostrar por levantamento de
mãos/ meninas)
Os homens deveriam estar envolvidos nas decisões sobre maternidade? (Amostrar por
levantamento de mãos/ meninas)
Quando uma mulher se torna mãe, o que a sociedade espera dela? (Sortear 2 alunos)
As expectativas sobre como as mães devem ser hoje em dia são iguais ou diferentes das
do passado? Em que sentido?
O que você aprendeu com esta atividade?
REFLEXÃO
Você aprendeu alguma coisa que poderia ser aplicada em sua própria vida?
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Aula prática de embriologia e ontogenia
AULA 15. SISTEMA MUSCULAR ESQUELÉTICO
INTRODUÇÃO
O mesoderme e o mesênquima local são as duas fontes embrionárias primordiais,
responsáveis cada uma a seu modo, pela formação da Musculatura Esquelética.
MATERIAL DE ESTUDO
Embriões de Galinha com 33, 48, 72 horas e 6 dias de incubação.
Coloração: Hematoxilina.
ESTUDO MICROSCÓPICO
I. CORTES SERIADOS TRANSVERSAIS

Embrião de 33 horas: Corte em nível de Medula Espinhal.
Observe nesse estádio, como o mesoderme na região dorsal média apresenta-se
segmentado. É o Mesoderme Paraxial metamerizado em Somitos. Veja como os somitos
são formados:
o Um conjunto de células centrais.
o Um envoltório de células epiteliais.

Repare no leve estrangulamento existente logo após os somitos. É o Mesoderme
Intermediário.

Note como o Mesoderme Lateral se bifurca formando duas folhas, separadas pelo
Celoma:
o Uma folha mesodérmica que se aproxima do ectoderme.
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Desenhe as diferentes fases observadas:
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Aula prática de embriologia e ontogenia
AULA 16 – 20. DESENVOLVIMENTO DO CORAÇÃO
INTRODUÇÃO
O coração é responsável pelo bombeamento do sangue para o corpo humano e o
entendimento da sua formação é imprescindível para que possamos compreender a
origem das doenças cardíacas congênitas e adquiridas. O coração inicia o seu
desenvolvimento no período fetal, sendo esta etapa a mais rica em transformações. Ao
nascimento o coração já está com a configuração anatômica do coração adulto com
dimensões menores e a partir desse momento inicia sua adaptação normal às várias
etapas do crescimento
MATERIAL DE ESTUDO
Embriões de galinha com 33 a 72 horas de incubação.
Coloração: Hematoxilina
ESTUDO MICROSCÓPICO
I - MONTAGEM TOTAL: EMBRIÃO DE 33 HORAS

Note como o tubo endocárdico pende para o lado direito em forma de U. Esta
primeira mudança externa morfológica, é devido ao desaparecimento do Mesocárdio
Ventral e ao Crescimento do Tubo Cardíaco Único.

Procure identificar a morfologia desse tubo neste estadio Num processo simultâneo,
os vasos sanguíneos externos na zona opaca, se desenvolvem em direção
centrípeta, ao passo que, os vasos anexos ao coração são direccionalmente
centrífugos. Desenhe o embrião de 33 horas, ressaltando a região cardíaca.34
II - MONTAGEM TOTAL: EMBRIÃO DE 48 HORAS

Veja como a forma em U do tubo cardíaco se modificou em α. Esta transformação
deve-se aos seguintes fatores:
a) grande crescimento dentro da cavidade pericárdica
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b) o desaparecimento completo do Mesocárdio Ventral
c) Flexuras e Rotação de 90 graus da extremidade cefálica para a direita.

Compare a morfologia externa cardíaca do embrião de 48 horas, com o embrião de
33 horas. Observe como as divisões regionais do coração se apresentam mais
nítidas agora. Neste estadio o coração apresenta as quatro regiões bem distintas.
a) A região cardíaca mais próxima do telencéfalo é o Bulbo de onde saem as Aortas
ventrais ramificadas em Arcos aórticos da faringe.
b) A posição mais saliente do α é a região do Ventrículo. Esta forma em α é devido a uma
torção o que leva a porção caudal do tubo cardíaco para uma posição mais cefálica.
c) Em posição posterior ao Ventrículo encontra-se o Átrio.
d) Na região mais caudal do tubo ou na base do α está o Seio Venoso de onde saem o
Ducto de Curvier - confluência das veias cardinais anterior e posterior, cuja estrutura não
podemos observar.
II - MONTAGEM TOTAL: EMBRIÃO DE 72 HORAS

Observe como a torção do tubo cardíaco aprofundou-se aproximando as duas
extremidades do tubo.

Note como o Bulbo devido a torção se coloca sobre o Seio Venoso, situado mais
próximo a região ventral interna.

Veja como o Ventrículo, neste estádio, aparece na região mais caudal. O átrio não
se pode observar em primeiro plano.
III. CORTES SERIADOS TRANSVERSAIS
EMBRIÃO DE 24 HORAS
Nestes cortes seriados pode-se observar a origem dos primórdios dos tubos pareados do
coração.

Procure nos cortes, a região onde o embrião apresenta-se com o intestino anterior
ventralmente aberto. É a Entrada do Intestino Anterior, onde se encontram os
Primórdios Endoteliais Cardíacos ou tubos cardíacos pares.
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EMBRIÃO DE 48 E 72 HORAS
Nesses cortes do embrião, o coração se apresenta como uma grande cavidade, onde
sempre se pode observar um envoltório externo denominado de Epimiocárdio, uma
membrana fina interna chamada de Endocárdio. No interior há células soltas: são os
hemocitoblastos.

Procure interpretar os cortes transversais do coração embrionário e identificar as
diferentes câmaras cardíacas: Bulbo Aórtico, Ventrículo, Átrio, Seio Venoso.
o No embrião de 48 horas, o seu referencial será o Mesocárdio Dorsal.
o No embrião de 72 horas, os referenciais serão o Diencéfalo com o Cálice
Óptico e o Telencéfalo com a Placa Olfativa.

Identifique ainda os vasos sanguíneos: Aorta descendente, Arcos Aórticos e Veias
Vitelínicas.
ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA:
Desenhe as diferentes fases observadas:
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