Carnaval e doenças sexualmente transmissíveis

Propaganda
BOLETIM DE SAÚDE
Qualidade de vida
Edição nº 01
Boletim de Saúde
Janeiro 2016
Carnaval e Doenças
Sexualmente Transmissíveis (DST)
Conhecer para prevenir
As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são variadas e
podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar disso,
elas podem ter sintomas parecidos. Não sinta vergonha de
conversar com o profissional de saúde e de tirar dúvidas
sobre sexo ou qualquer coisa diferente que esteja
percebendo ou sentindo. Veja as principais queixas dos
pacientes que são portadores das doenças sexualmente
transmissíveis mais comuns:
• Corrimento pelo vagina e/ou colo do útero (branco, cinza
ou amarelado) pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor
durante a relação sexual, além de cheiro ruim na região.
DSTs prováveis: Tricomoníase, Gonorreia, Clamídia.
• Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser
amarelo purulento ou mais claro – às vezes, com cheiro ruim,
além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como
dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DSTs prováveis: Gonorreia, Clamídia, Tricomoníase, Micoplasma.
• Feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou
não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas
ou não de “íngua” na virilha.
DSTs prováveis: Herpes genital, Sífilis, Cancro mole,
Linfogranuloma venéreo.
• Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são
pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer
como uma couve-flor.
DST provável: Infecção pelo Papiloma Vírus Humano (HPV).
Dr. Rodolfo Milani Jr. | CRM 41.807 & Equipe de Qualidade de Vida
Fonte: Sintomas das DST. Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. http://www.saude.sp.gov.br/
Gonorhea. JAMA Patient Page. January 9, 2013
É importante
avisar o parceiro
O controle das doenças sexualmente
transmissíveis não se dá somente por
meio do tratamento de quem busca
ajuda nos serviços de saúde. Para
interromper a transmissão dessas
doenças e evitar a reinfecção, é
fundamental que os parceiros sejam
testados e tratados com orientações
de um profissional de saúde.
Os parceiros devem ser alertados
sempre que uma DST é
diagnosticada. É importante repassar
a eles informações sobre as formas de
contágio, o risco de infecção, a
necessidade de atendimento em
uma unidade de saúde e a
importância de evitar contato sexual
até após o tratamento e orientação.
Lembre também para não utilizar
automedicação. Algumas infecções,
como a gonorreia, estão ficando
resistentes aos antibióticos utilizados
no passado.
Download