análise macroeconômica da economia japonesa

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ANÁLISE MACROECONÔMICA DA ECONOMIA JAPONESA 1
2
3
HOECKEL, Paulo Henrique de Oliveira ; CASAGRANDE, Dieison Lenon
1
Trabalho de Pesquisa _UFSM
2
Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),, Santa Maria, RS
RS,
Brasil
3
Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),
(UFSM), Santa Maria, RS
RS,
Brasil
E-mail: [email protected] ; [email protected]
RESUMO
Devido ao destaque do Japão
apão no cenário mundial,
mundial buscou-se
se apresentar os principais dados
macroeconômicos,
econômicos, como sua política comercial, baseados em teorias do comércio, observa
observando as
principais relações comerciais e financeiras, nas áreas de maior destaque da economia japonesa,
para dimensionar e entender quais os principais índices e indicadores econômicos que dão ao Japão
o atual status. O método utilizado foi o indutivo de investigação,
in
utilizando-se
se métodos de
procedimento Monográfico e Histórico, sendo uma pesquisa exploratória,
exploratória tanto bibliográfica quanto
documental. Podemos apontar o Japão como um dos maiores investidores mundiais, decorrente em
parte, por apresentar um superávit no balanço de pagamentos correntes, ao longo do período
estudado. A sua economia apresenta uma grande supremacia das exportações sobre as
importações,
portações, gerando um superávit comercial que contribui para o crescimento do PIB, pelo fato de
ser um exportador líquido de commodities, gerando uma relação final positiva dos termos de troca
líquido.
Palavras-chave: Economia Japonesa;
Japonesa Dados Macroeconômicos; Índices.
1. INTRODUÇÃO
Um dos países mais industrializados do mundo, o Japão é sem dúvida um dos mais
importantes entre as grandes nações que se destacam no cenário mundial. Estabelecido
como um dos maiores responsáveis pelo avanço tecnológico ligado à robótica se destaca
como o país com maior nível tecnológico do mundo. O fato de ser considerada a segunda
maior economia do planeta até o ano de 2009 se deve aos esforços das indústrias e do
governo, junto a uma forte ética no trabalho, e o completo domínio da tecnologia, aliados a
gastos relativamente pequenos com defesa.
Sua economia é altamente eficiente e competitiva em áreas ligadas ao comércio
internacional, mas a produtividade é muito baixa em áreas protegidas, tais como a
agricultura, a distribuição e serviços. O Japão possui
possui uma liderança industrial e técnica, e
uma indústria com força de trabalho bem-educada,
bem educada, altas taxas de poupança e investimento,
intensa promoção do desenvolvimento industrial e do comércio exterior, que produziram
uma economia industrial madura. Como o Japão
Japão tem poucos recursos naturais, o comércio
1
ajudou-o
o a ganhar divisas necessárias para a compra de matérias-primas
matérias primas para a sua
economia.
Segundo Magalhães (2004) o Japão estabeleceu uma profunda reestruturação
estratégica da sua indústria, assentada na revolução
revolução da microeletrônica, que possibilitou
aumentos na produtividade, principalmente na indústria de consumo de bens finais.
O ajuste econômico japonês não se restringiu a políticas macroeconômicas e a
busca do equilíbrio da balança comercial, donde empreendeu
empreendeu uma mudança deliberada na
sua estrutura industrial que não seguiu a orientação do livre mercado, nem dos preços
relativos nem a busca de vantagens comparativas no mercado internacional (TAVARES,
1992).
Este trabalho de pesquisa busca apresentar os principais dados econômicos do
Japão, assim como sua política comercial, baseados
basead
em teorias do com
comércio que
fundamentam e dá sustentação a realidade desse país. Observar as principais relações
comerciais e financeiras, dentro dos setores que englobam as atividades industriais e
agrícolas, nas áreas em que existe um maior destaque na formulação da economia
japonesa.
Contemplaremos
os uma análise dos principais indicadores macroeconômicos, tais
como: PIB, PIB setorial, balanço de pagamentos, déficit público, taxa de inflação, balança
comercial, entre outros. Ainda, busca-se
busca
elaborar e analisar os índices de preços das
exportações e importações,
mportações, bem como os índices dos termos de troca líquido e bruto desta
nação.
2. METODOLOGIA
Este trabalho se utilizará do método indutivo de investigação, em que, a partir de
dados e premissas particulares e específicas sobre os dados conjunturais da economia
japonesa tentará se induzir a uma conclusão verídica acerca da realidade econômica do
país. Seguindo a lógica dessas mesmas razões, os métodos de procedimento utilizados
serão tanto o Monográfico quanto o Histórico. Monográfico
ico porque, a partir de informações
limitadas a respeito dos
s agregados econômicos tem-se
tem se o objetivo de fazer generalizações e
compreender o funcionamento da economia japonesa,
japonesa e Histórico, pois através de uma
análise histórica dos fatos procura-se
procura
entender e contextualizar fatos recentes da economia
japonesa.
2
Quanto ao tipo de pesquisa empregado no trabalho, será a pesquisa exploratória,
que busca proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná
torná-lo mais
explícito. No que se refere a classificação
classificação da pesquisa, o referido trabalho se utilizará tanto
da pesquisa bibliográfica quanto da documental. Da bibliográfica, pois será baseado em
trabalhos e relatórios já publicados acerca dos dados conjunturais do país e da documental,
pois serão analisados
sados periódicos, com os mais diversos dados publicados a respeito das
séries econômicas abordadas nesta pesquisa.
pesquisa Os principais dados macroeconômicos da
economia japonesa até o ano de 2010 foram obtidos junto ao Banco Mundial.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Devido ao seu produto interno bruto de US$ 5,497 trilhões de dólares correntes em
20101, o Japão é atualmente a terceira maior economia mundial, isso ocorre basica
basicamente,
em decorrência da cooperação entre o governo e a indústria, de uma profunda ética do
trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução de desperdício e reciclagem de
materiais e de um orçamento relativamente baixo para a defesa.
Após atingir uma das
as mais elevadas taxas de crescimento econômico no mundo
desde a década de 1960, a economia japonesa abrandou drasticamente no início da década
de 1990, quando a "bolha economia" ruiu, marcado por uma rápida queda do circulante e
dos preços imobiliários. O Japão finalmente se recuperou do seu pior período de
estagnação econômica desde a Segunda Guerra Mundial. O PIB Real do Japão cresceu a
uma média de cerca de 1% ao ano na década de 1990, em comparação ao crescimento na
década de 1980 de cerca de 4% por ano.
ano. Depois de manter vários anos consecutivos de
crescimento no início desta década, a economia japonesa começou a abrandar, em
conformidade com as condições econômicas globais, e o país caiu em recessão no ano de
2008, devido a demanda mundial por seus produtos
pro
ter tombado.
O Banco do Japão relatou uma diminuição da taxa real de crescimento do PIB, onde,
em 2008 essa taxa de crescimento ficou em 1,9% e tem previsão de um declínio de 2,0%
em 2009. A seguir estão dados que resumem o cenário econômico japonês de 2000 a 2008,
com informações sobre o comportamento do PIB, os seus resultados na agricultura,
indústrias e serviços (Gráfico 2),, assim como a sua taxa de inflação, o seu déficit público e
seu balanço de pagamentos.
1
Valor obtido junto ao The World Bank.
3
Assim, o PIB do Japão que em 2000 era de U$S 4,6 trilhões, em 2010 chegou à casa
de U$S 5,497 trilhões de dólares, sendo o terceiro maior do mundo (Banco Mundial, 2010).
A diferença entre o crescimento real e o nominal é efeito da deflação, problema que
atingiu o país nos anos 80 - na chamada década perdida - e do qual o Japão não conseguiu
se livrar (Gráfico 1).
Gráfico 1: Taxa de crescimento real do PIB.
4
(%)
2
0
-2
2000 2001 2002 2003
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Ano
-4
-6
Fonte: Dados da Pesquisa.
Entre as razões
azões para a recessão ocorrida no período de 2002 a 2003, temos que o
panorama econômico japonês se deteriora em 2001, com a queda das exportações e do
consumo interno e o aumento do desemprego, que chega, em meados de 2002, ao recorde
de 5,7%. Com o país à beira da recessão, o PIB, em lugar de repetir a taxa de crescimento
de 2000, cai nesses anos analisados. Internamente, as dificuldades são causadas porque o
país sofre os efeitos dos sucessivos pacotes de estímulo à economia adotados na década
de 1990, que falharam na tentativa de reativar o desenvolvimento e aumentaram a dívida
pública – 140% do PIB, a mais alta entre os países industrializados.
Os anos subsequentes foram marcados por uma leve alta na taxa de crescimento do
PIB, mas, a partir de 2006 e 2007 ocorre novamente uma redução na taxa de crescimento.
Essa queda do sentimento corporativo foi provocada pela redução da demanda externa que
puxou a economia japonesa, dependente de exportações, para uma profunda recessão,
principalmente no ano de 2008.
Gráfico 2:
2 Composição do PIB por setor.
Agricultura
80%
(%)
Indústria
Serviços
60%
40%
20%
0%
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Fonte: Dados da Pesquisa
4
2007
2008
Variação anual dos preços no consumidor por cento em comparação com a do ano
anterior, os preços no consumidor (Gráfico 3).
Gráfico3: Taxa de Inflação do Japão.
2(%)
1
0
Ano
2000
-1
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
-2
Fonte: Dados da Pesquissa.
Alguns motivos para esta deflação no país até o ano de 2006 seria que os preços no
atacado caíram em um ritmo muito mais rápido durante esses anos, onde houve um
enfraquecimento da demanda doméstica e também a queda dos preços das commodities.
Os baixos preços dos produtos importados também estão contribuindo para a qued
queda dos
preços internos. A dificuldade em elevar os preços faz com que as empresas tenham lucros
baixos, o que tem prejudicado muito os investimentos e causado corte nos gastos.
Estes dados registram o total acumulado de todos os empréstimos menos
reembolsos que são denominados em moeda de origem do país.
Gráfico 4: Dívida Pública do Japão.
300
200
(%)
100
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008 Ano
Fonte: Dados da Pesquisa.
A dívida pública do Japão é a maior dentre os países industrializados e
apresentou grande crescimento nos últimos anos (Gráfico 4).. Principalmente, a partir de
2007 e 2008, com sintomas de forte recessão, esses valores aumentaram substancialmente.
Gráfico 5:
5 Balanço de Pagamentos do Japão.
250.000
200.000
Bilhões de Dólares
150.000
100.000
50.000
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Fonte: Dados da Pesquisa.
5
2007
2008
2009 Ano
Como o Japão apresenta um grande superávit em seu balanço de pagamentos
(Gráfico 5),, esse fator é uma das razões pelas quais o país está entre os primeiros no nível
de investimento mundial. Ao longo da série temporal, percebe-se
percebe se que o Japão apresenta um
crescimento positivo em seu saldo de pagamentos, mas em 2008 e 2009 ocorre uma
redução nesse saldo, em decorrência da instabilidade financeira do sistema comercial
mundial. Analisando esse gráfico, podemos concluir que o Japão é exportador líquido de
mercadorias.
Os dados da Balança de Pagamentos são baseados na metodologia da 5 ª edição do
Fundo Monetário Internacional, no Manual da Balança de Pagamentos (1993). Os dados
relativos ao total mundial refletem erros, omissões e assimetrias nas estatísticas da balança
de pagamentos em conta corrente, bem como a exclusão de dados de organizações
internacionais e um número limitado de países. Calculada como a soma do saldo de cada
um dos países. Assim sendo o saldo em transações correntes excluindo excepcionais
financiamentos.
Esses dados registram um país líquido do comércio de bens e serviços, mais o lucro
líquido de rendas, juros, lucros e dividendos, pagamentos e transferência líquida (como os
fundos de pensões e remessas de trabalhadores) para com o resto do mundo dur
durante o
período especificado. Estes valores são calculados com base em uma taxa de câmbio, ou
seja, não em paridade de poder de compra (PPC).
Uma característica notável da balança de pagamentos do Japão nos últimos anos foi
o aumento do excedente na balança de rendimentos. Renda é um dos itens da conta
corrente e consiste essencialmente de juros ganhos sobre obrigações e outros títulos,
dividendos e lucros de filiais estrangeiras de empresas japonesas. Outro importante item da
conta corrente é o comércio de "bens e serviços." Em 2006, a receita excedente foi de cerca
de 13,7 trilhões de
e ienes, o que corresponde a 69% do total do superávit em conta corrente.
Os bens e serviços excedentes foram de 7,3 trilhões de ienes, cerca de metade do montante
da renda excedente.
A razão para o aumento do superávit em conta corrente do Japão é a acumulação de
ativos financeiros externos. No final do ano de 2006, o Japão registrava ativos líquidos de
215 trilhões de ienes (1,8 trilhões de dólares) na sua posição de investimento
investimento internacional,
nessa posição, os Estados Unidos lideram com cerca de 21% de todos os investimentos
feitos no planeta, o Japão e a China vem revezando no segundo e terceiro lugar nos últimos
anos com cerca de 18% de todos os investimento realizados no planeta.
planeta. Comparando com
os outros países, o Japão foi o país que indicou o maior valor de ativos líquidos. O montante
6
líquido do Japão de ativos financeiros externos tem sido o maior do mundo nos últimos
anos.
3.1. Balança Comercial
A balança comercial do Japão
apão no ano fiscal 2008 registrou um déficit de US$ 7,346
bilhões, o primeiro em 28 anos, as exportações caíram 16,4% no ano de 2008 em
comparação com o período anterior, para 71,14 trilhões de ienes (US$ 720,577 bilhões), e
as importações desceram 4,1%, aos
aos 71,87 trilhões de ienes (US$ 727,97 bilhões).
Dados os impactos das políticas monetária e fiscal expansivas, adotadas pela
demanda doméstica, a balança comercial japonesa se caracterizou pela obtenção de
contínuos superávits, que resultam do reduzido ritmo
ritmo de crescimento econômico do país,
que imprimiu um baixo dinamismo à demanda doméstica por produtos importados.
O saldo comercial do Japão, medido em dólares, foi crescente nos primeiros anos da
década de 90, registrou, em 1994, seu maior nível, aproximadamente US$ 144 bilhões, de
acordo
rdo com as estatísticas do FMI.
FMI A partir de 1996, o saldo reduziu-se,
se, atingindo US$84
bilhões, o que reflete, parcialmente, o rápido movimento de apreciação do iene frente ao
dólar ocorrido em 1995.
Recentemente as importações
portações têm vindo a aumentar. Isto porque os japoneses estão
a comprar mais bens estrangeiros, cujos preços vêm declinando,, devido à forte apreciação
do Iene, e porque foram adotadas políticas de promoção para importar e corrigir o
desequilíbrio comercial.
O valor total das importações em 2005 foi de aproximadamente 56,95 trilhões de
ienes ($ 516,7 bilhões), contra 65,66 trilhões de ienes ($ 595,7 bilhões) para as exportações
(Gráfico 6).. Os principais itens exportados foram automóveis e materiais de tran
transporte,
representando 23,1% do total. Outras categorias principais exportadas foram máquinas
elétricas (22,2%) e outras máquinas (20,3%), incluindo computadores.
Gráfico 6: Exportações, Importações e balança comercial ( Milhões de dólares).
Exportações
Importações
Saldo Comercial
Bilhões de Dólares
1000000
800000
600000
400000
200000
0
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Ano
Fonte: Dados da Pesquisa.
7
Percebe-se
se que ao longo dessa série temporal, as exportações japonesas sempre
foram maiores que as importações, ou seja, é fato sumariamente predominante no Japão
um superávit na balança comercial.
Desde a recuperação no pós-guerra,
pós
após a injeção
eção de capital do Plano Marshall, o
Japão sustenta seu desenvolvimento econômico na performance da indústria. Perante o
limitado mercado interno, principalmente por razões geográficas, as exportações líquidas
sempre se caracterizaram como parcela significativa
signifi
na composição do PIB
IB japonês.
Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, o governo e a indústria de
cooperação representaram o domínio das altas tecnologias, e uma defesa relativamente de
pequena atribuição (1% do PIB), o que ajudou a avançar com extraordinária velocidade para
a posição de segunda maior economia tecnologicamente poderosa no mundo. Hoje, medido
sobre uma paridade de poder de compra (PPC)
(PP ) com base, o Japão é a terceira maior
economia do mundo após os EUA e da China.
O setor industrial
ustrial do Japão é fortemente dependente da importação de matérias
matériasprimas e de combustíveis. Um pequeno setor agrícola é altamente subsidiado e protegido,
com rendimentos entre os mais altos do mundo. Normalmente, auto-suficiente
auto suficiente em arroz, o
Japão importa cerca de 60% dos seus alimentos calóricos. Por três décadas, em termos
globais, o crescimento econômico real foi espetacular - de 10% em média na década de
1960, a 5% em média na década de 1970, e de 4% em média na década de 1980. O
crescimento desacelerou acentuadamente na década de 1990, com média de apenas 1,7%,
em grande parte devido à efeitos depois de investimentos ineficientes e um trunfo da bolha
no preço final dos anos 1980 que é exigido um período prolongado de tempo para as
empresas a reduzir excesso
esso de dívida, capital e trabalho. Em outubro de 2007, depois do
período de pós-guerra
guerra este foi o mais longo período de expansão econômica japonesa, que
terminou após 69 meses e o Japão entrou em recessão em 2008, em 2009 marca um
retorno próximo de 0% para
ra as taxas de juro.
O setor financeiro japonês não foi fortemente exposto ao sub-prime
sub
de hipotecas ou
os seus instrumentos derivativos e, vencidos os primeiros efeitos do arrocho de crédito
global, mas uma quebra acentuada do investimento empresarial e da procura global de
exportações do Japão, no final 2008 empurrando Japão em uma recessão
recessão maior ainda. País
com enorme dívida pública, o que totaliza aproximadamente 170% do PIB, e ao
envelhecimento da população são dois grandes problemas a longo prazo.
Hoje, é possível fabricar produtos em quase qualquer lugar, porque a tecnologia não
está limitada
imitada pelo clima ou solo como a agricultura; custos de transporte caíram; capital é
8
fluido e existem pessoas qualificadas por todo o lado. Relacionado a esse "não natural"
estado crítico é outro fato que a teoria do livre comércio não leva em conta: Em u
um grande e
complexo mundo, várias nações podem ter uma vantagem comparativa no mesmo campo.
Assim, eles tornam-se
se rivais na tentativa de conquistar a maior quota de mercado mundial
quanto possível.
A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
Dese
imento coloca as
medidas que "revelou" vantagem comparativa para o país em indústrias transformadoras
diversas; também têm vantagens comparativas em termos de componentes eletrônicos; em
equipamentos de transporte (principalmente automóveis e caminhões) e em máquinas não
elétricas. Em tecnologia da informação e da eletrônica de consumo, a China, Japão e
Cingapura são rivais, como os Estados Unidos têm
t
perdido terreno, mas ainda perto o
suficiente para recuperar a sua vantagem com um pouco de esforço.
esforço
O gráfico 7 nos mostra os índices de preços das exportações e importações.
Gráfico 7: Índice de preços (unit value) das exportações e das importações e termos de troca
líquido ( Px/Pm) com base 1981=100.
Exportações
Importações
Termos de troca líquido
Valor Unitário
1981=100
200
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Ano
Fonte: Dados da Pesquisa.
O índice de termos de troca líquido, após a análise do gráfico acima, apresenta uma
série de altos e baixos no período em questão, tendo diminuído bruscamente nos últimos
anos.
4. CONCLUSÕES
A partir desta análise,, em traços gerais,
gerais a economia do Japão apresenta um
uma
estrutura econômica moderna, tendo como principais elementos o complexo de indústria,
comércio, finanças e agricultura,, sendo esta estrutura baseada principalmente na área da
9
tecnologia avançada aonde se encontra a maior parte de seus investimentos. O avançado
estágio
io de industrialização do Japão está ligado a um grande e poderoso fluxo de
informação e a uma rede de transportes fortemente desenvolvida. Um dos traços mais
marcantes dentro da economia é a importância relativa do comércio internacional que
assegura um dos maiores fluxos de rendimentos no mundo.
O Japão se apresenta como um dos maiores investidores mundiais, em parte devido,
por apresentar no período analisado, sempre um superávit no balanço de pagamentos
correntes, chegando em 2008 com um saldo de aproximadamente 200 bilhões de dólares. O
país também apresentou, nesta série temporal, uma grande supremacia das exportações
sobre
e as importações, gerando também um superávit comercial, fato que contribuiu para o
crescimento do PIB, mesmo com uma gradativa redução na taxa de crescimento do mesmo
nas últimas décadas. Altíssima divida pública e deflação até o ano de 2006, devido à que
queda
dos preços das commodities, são fatores que assombram o Japão.
A relação final, de termos de troca líquido positivos, decorre do fato de o país ser um
exportador líquido de commodities, temos um período (até 1995) em que houve um
crescimento no índice de termos de troca líquido, devido ao fato de um crescimento do
preço das commodities exportadas pelo país. A partir de 1995, percebe-se
percebe se uma gradual
redução nos termos de troca, pois o preço das importações apresentaram um gradual
crescimento.
REFERÊNCIAS
MAGALHÃES, A. P. A Dinâmica Concorrencial e as Limitações do Poder Público da
a Análise dos Atos
de Concentração no
o Mercado Bancário: A Concentração Permite a Liderança do Capital Nacional.
Trabalhos Acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2004.
TAVARES, M. C. Ajustes e Reconstrução nos Países Centrais: a Modernização Conservadora.
Economia e Sociedade, nº1, agosto 1992.
THE WORLD BANK. Data Indicator. Disponível em: <http://data.worldbank.org/indicator
http://data.worldbank.org/indicator>. Acesso em:
Junho/2011.
WORLD
TRADE
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Database.
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Disponível
<http://stat.wto.org/Home/WSDBHome.aspx?Language= Acesso em: Junho/2011.
<http://stat.wto.org/Home/WSDBHome.aspx?Language=>
10
em:
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