ELETROMAGNETISMO: da magia da eletricidade e do magnetismo à

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ELETROMAGNETISMO:
da magia da eletricidade e do magnetismo à
descoberta das ondas electromagnéticas
Lucília Brito
Departamento de Física da
Universidade de Coimbra
Parte III
✔ A indução electromagnética: leis de Faraday e de Lenz;
✔ As equações do electromagnetismo: a contribuição de
Maxwell;
✔ As equações de onda para o campo electromagnético;
✔ Maxwell e a unificação do electromagnetismo com a
óptica;
✔ A experiência de Hertz: produção e detecção de ondas
electromagnéticas;
✔ Uma aplicação: utilidade e funcionamento dos
transformadores.
V1 −
V
� V2
Q
�
C =
= εr C
Faraday e Henry… por que não a V
simetria?
Q
�
C = � = εr C
εr
V
Experiências de Faraday
ke
εr
ke
�
Q
C� =
= εr C
�V
� · n̂ dS
ΦB =
B
S
As leis de Faraday e de Lenz
εind
ΦB =
dΦB
=−
dt
�
S
� · n̂ dS
B
Gerador de corrente alternada
Quando as bobinas rodam numa região de campo
� · n̂ A
ΦB = N B
magnético uniforme
� · n̂ A
ΦB = N B
ε(t) = εmax sin(ω t + α)
�
C
� · t̂ d� = µ0 Iint
B
�� × r̂
µ
Id
0
� =
dB
4π
r2
ε(t) = εmax sin(ω t + α)
�
C
� · t̂ d� = µ0 Iint
B
�� × r̂
µ
Id
0
� =
dB
4π
r2
Um condutor em movimento num campo
magnético uniforme
O movimento do condutor
origina a corrente induzida
A corrente induzida
contribui para “travar”
o condutor
� =
dB
4π
r2
�
F�mag
= q �v × B
Um condutor em movimento
num
campo magnético uniforme
gerador de Faraday:
A força magnética sobre as cargas do disco
“arrasta” os eletrões para o centro (ou seja, as
cargas positivas para a periferia): a d. d. p.
estabelecida origina a corrente I
B(r) × 2πr = µ0 I
dφ
εp (t) = −Np
dt
µ0 I
�
B=
êφ
2πr dφ
εs (t) = −Ns
dt
�
s B
F�magεs==q �vN×
εp
Np
1 dφ 2
VεPp (t)
− V=C −N
= pωBr0
2 dt
As reflexões de Maxwell…
James Clerk Maxwell --- 1831-1879
continuando…
As leis do eletromagnetismo
LLe
Lei de Gauss para o campo elétrico
Lei de Gauss para o campo magnético
Leis de Faraday (e de Lenz): a variação temporal de fluxo
magnético cria um campo elétrico
Lei de Ampère – Maxwell: os campos magnéticos
são criados por correntes elétricas I …
mas também podem
resultar de variações
com o tempo do fluxo
elétrico!
Se os fenómenos elétricos e os fenómenos magnéticos estão
relacionados... vou “jogar” com as equações que os
descrevem…
Algum tempo depois…
A velocidade da luz
autor e data
Olaus Roemer
1676
método usado
valor obtido
variação no perı́odo observado da
órbita dos satélites de Júpiter
226 870 km/s
devido à variação da distância entre a Terra e Júpiter
Bradley
1727
variação na direção da luz vinda
de estrelas perpendiculares à órbita
da Terra devido à velocidade da Terra
299 649 km/s
H. Fizeau
1849
tempo levado pela luz a percorrer
nos dois sentidos o caminho entre
Montmartre e Suresnes (∼ 9 km)
312 146 km/s
H. Fizeau e L. Foucault
1875
desvio produzido num feixe de luz
usando um espelho rotativo
em movimento rápido
299 918 km/s
Valor atual: c = 299 792, 458 km/s
Rev. of Modern Physics, 72, nº2 (2002) pg. 447
A luz visível e as “luzes” que não vemos são
Da magia da eletricidade e do magnetismo à
descoberta das ondas electromagnéticas
O espetro eletromagnético
O “anel mágico” de Heinrich Hertz
1887
produção de
ondas
hertzianas
Fmag = q �v × B
�mag = q �v × B
�
F
�mag = q �v × B
�
F
Por que razão usar corrente alternada?
  O transformador
dφ
εp (t) = −N
dφp
εp (t) = −Np dφ dt
εp (t) = −Np dt
dt
dφ
dφs
ε
(t)
=
−N
s
εs (t) = −Ns
dφ dt
dt
εs (t) = −Ns
dt
ε s ε s Ns Ns
= =
εεps εp N
Nps Np
=
εp
Np
Eficiência de um transformador
★ potência fornecida  potência transferida?
transformador ideal
transformador “gastador”
dt
Transporte de energia
εs
Ns
=
porquê
εp em
Np alta tensão?
1
VP − VC = ωBr02
2
Pdiss.
Vp Ip = Is Vs
Vp Ip = Is Vs
P =V I
Pdiss.
2
P
= RI 2 = R 2
V
2
P
= RI 2 = R 2
V
V2
P
=
Pdiss.
RP
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