Desenvolvimento e validação de modelo estatístico para inferir o coeficiente de variação ‐ CV médio, a partir da Curva de Adensamento da Carga, dos alimentadores de Média Tensão e circuitos de Baixa Tensão e validação de modelo de fluxo de potência para cálculo das perdas de potência em cada trecho da rede secundária comparando‐as com as perdas medidas em um Projeto Piloto de Medição. OBJETIVOS Disponibilização de modelo estatístico ao setor elétrico de distribuição que permita o cálculo do CV correto dos circuitos de baixa tensão e dos alimentadores, de forma a calcular corretamente as perdas técnicas desses segmentos da rede; Validação do Modelo de Fluxo de Potência para cálculo das perdas de potência em cada trecho da rede secundária de distribuição, comparando-as com as perdas medidas. METODOLOGIA VIGENTE – NORMAS Informações de Mercado/Dados geoelétricos Prodist Módulo 2 Perdas Regulatórias Proret Submódulo 2.6 Prodist Módulo 7 Perda nos Circuitos BT • Metodologia ANEEL – Definiu-se desenhos padrão de redes muito diferentes dos circuitos reais. – Distribuiu uniformemente a carga ao longo dos trechos; – Utilizou uma resistência para o que se denominou de tronco e outra para o Ramal. Resistência tronco = menor resistência (ohm/km) dentre os condutores do circuito. Resistência ramal = segunda menor resistência (ohm/km) dentre os condutores circuito. Perda nos Alimentadores • Metodologia ANEEL: – Fórmula de Regressão Múltipla O condutor tronco é definido com o trecho de alimentador que parte da subestação até o ponto mais próximo desta onde a maior corrente a jusante é menor ou igual à maior corrente de qualquer ramal a montante. O condutor ramal é definido como os trechos que não foram classificados como tronco. Adota-se como comprimento mínimo do ramal o valor referente a 10% do comprimento total do alimentador, logo o comprimento do tronco será 90%, no máximo, do comprimento total. PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS Demonstrar para o Regulador que o Coeficiente de Variação correto dos circuitos BT da Cemig D é maior que o calculado pela metodologia ANEEL, utilizada no cálculo das perdas técnicas do 3º Ciclo; Demonstrar para o Regulador que também o Coeficiente de Variação médio dos alimentadores da Cemig D é maior que o CV do tronco empregado pela ANEEL no cálculo das perdas técnicas do 3º Ciclo; PROBLEMAS A SEREM RESOLVIDOS Subsidiar a Cemig a convencer o Regulador a usar o modelo de fluxo de potência no cálculo das perdas técnicas; Evitar no 4º Ciclo perda de receita associada à cobertura dos custos com compra de energia, pela não utilização de CV correto no cálculo das perdas técnicas dos circuitos de BT, dos ramais e dos transformadores BT. RESULTADOS ESPERADOS Contribuir para aperfeiçoar a metodologia regulatória vigente; Repassar às tarifas o real custo de compra de energia, evitando perda de receita para a Cemig D; Ampliar o conhecimento com o comportamento da carga das redes e clientes; Coeficiente de Variação Perda de Energia = Perda de Potência com Dmédia × 8760 × CP CP = Coeficiente de Perdas CP = 1 + CV2 CV = Desvio Padrão ÷ Dmédia Desvio Padrão = Raiz(média(Di- Dm)2) i= intervalo de medição = 8760 x 4 Dm = Consumo Anual ÷ 8760