Escola Secundária D. Filipa de Lencastre Aplicações Informáticas Inteligência Artificial Bárbara Pessoa, nº1 João Calhau, nº13 Sebastião Ferreira, nº31 Ano Letivo 2015/2016 Índice Introdução ................................................ 3 Inteligência Artificial ................................... 4 O que é ? ............................................... 4 Finalidades ............................................. 5 Paradigmas .............................................. 7 Linguagens .............................................. 9 Conclusão ................................................ 10 Bibliografia ............................................. 11 2 Introdução Realizamos este trabalho no âmbito da disciplina de aplicações informáticas com o objetivo de aprender mais sobre a inteligência artificial. Neste trabalho vamos expor o que é a inteligência artificial, quais as suas finalidades e linguagens e vamos também falar dos seus paradigmas. 3 Inteligência Artificial O que é ? A inteligência artificial é a inteligência exibida pelas máquinas. É também a ciência que tenta recriar a inteligência humana em mecanismos, ou seja, tenta simular o pensamento humano, os nossos fenómenos cognitivos, através de software. Esta ciência une muitas disciplinas que incluem a computação, a matemática, a psicologia e a neurologia, entre outras. Em computação, o ideal de inteligência artificial é aquela máquina que consiga compreender o ambiente que a rodeia e agir de maneira a maximizar as suas hipóteses de sucesso. Contudo existem certas características que, quando observadas numa máquina, são associadas à inteligência artificial, como a capacidade de aprender (capacidade de melhorar com os erros) ou como a criatividade. 4 Finalidades O principal objetivo dos cientistas com o estudo da inteligência artificial é construir sistemas com certas capacidades. Estas são: a capacidade de dedução, de raciocínio e de resolução de problemas – a dedução lógica já foi conseguida em algumas máquinas. Contudo, quando se trata da resolução de problemas complexos é visível que ainda é necessário muito trabalho para criar inteligência artificial eficiente; a capacidade da representação do conhecimento - isto é, a capacidade de representar informação de forma a que um sistema de computador compreenda; a capacidade de planeamento – para uma máquina ser considerada inteligente tem de ter a capacidade de prever as consequências das suas ações no futuro e ser capaz de escolher com base nestas. Ora, para isto acontecer o sistema tem de ter noção de todas as variáveis possíveis e das suas constantes alterações, ou seja, tem de ser imprevisível; a capacidade de aprendizagem – aprender com a observação dos outros ou com os próprios erros é uma capacidade inerente à inteligência. Existem três tipos de aprendizagem ligadas à inteligência artificial: a aprendizagem não supervisionada, a aprendizagem supervisionada e a aprendizagem por reforço; capacidades linguísticas – o processamento de linguagem natural permite a máquina ler e compreender as línguas que os humanos falam; a capacidade de perceção – esta é a capacidade de uma máquina deduzir aspetos do 5 mundo através de dados recebidos por sensores; a capacidade de movimento e manipulação de objetos – esta capacidade implica outros conhecimentos, tais como a localização, o que nos rodeia e como ir de um sitio para outro; capacidades emocionais – ou seja, ser capaz de compreender as emoções humanas e através delas prever as ações futuras. Ser também capaz de demonstrar empatia, entre outras emoções, mas não senti-la; a capacidade creativa. 6 Paradigmas A inteligência artificial pode ser considerada de várias maneiras, vista de várias perspetivas. Estas perspetivas, isto é, paradigmas diferem uns dos outros em simples aspetos. Por exemplo, certos cientistas consideram que base da inteligência artificial deve ser a inteligência humana enquanto que outros acham que a inteligência humana nada tem a ver com a inteligência artificial, tal como a aerodinâmica dos pássaros nada tem a ver com a engenharia aeroespacial. Estes aspetos são a forma de representar o conhecimento, o tipo de processo usado para raciocinar esse conhecimento e a forma de o adquirir, entre outros. O paradigma mais comum é o paradigma simbólico, mas isto não significa que este seja o mais correto, só significa que é o mais usado. Este paradigma baseia-se no facto de que a capacidade de representação simbólica é a base fundamental da inteligência. O paradigma simbólico despreza os mecanismos responsáveis pela inteligência humana, ou seja, a neurologia, tentado simular esta inteligência sem imitar os mecanismos do cérebro. Este paradigma abrange outros paradigmas como por exemplo: o paradigma baseado na lógica ou “restricionista” - este paradigma defende que as máquinas não deviam imitar o pensamento humano. Em vez disso, estas deviam descobrir a essência do raciocínio abstrato e da resolução de problemas; o paradigma da lógica difusa – este tipo de inteligência artificial, ao contrário da anterior, lida com os problemas qualitativamente em vez de quantitativamente. Esta é uma abordagem mais próxima da humana. Os paradigmas não-simbólicos são aqueles onde a representação simbólica tem menos importância (ou mesmo nenhuma). Estes métodos tentam alcançar a inteligência sem uma representação específica do conhecimeto. Um exemplo 7 deste tipo de paradigmas é o paradigma conexionista. Este paradigma baseia-se na neurologia e afirma que se se construir um sistema com a estrutura do cérebro, este apresentará inteligência. Esta concepção tenta criar software o mais parecido possível com o funcionamento do cérebro humano. As soluções encontradas por este método são aproximadas, ou seja, não são totalmente precisas. Existem muitos outros paradigmas mas nós só vamos falar de mais um, o paradigma probabilista. A validade desta abordagem ainda está a ser discutida dado que esta se foca em problemas específicos. Contudo este método já teve sucesso várias vezes e devido à linguagem matemática comum é mais acessível e, consequentemente, permite a colaboração entre diversas áreas. 8 Linguagens Várias linguagens foram criadas ao longo do tempo com o objetivo do desenvolvimento da inteligência artificial. Entre elas estão o LISP e o PROLOG, as duas linguagens mais utilizadas. O LISP (LISts Processing) é uma notação matemática baseada em listas enquanto que o PROLOG (PROgramming in LOGic) é uma linguagem declarativa baseada na lógica. Existem outras linguagens como IPL (a primeira linguagem inventada para a inteligência artificial), AIML, Planner e Python, entre outras. 9 Conclusão A inteligência artificial é difícil de definir, até porque à medida que a tecnologia se vai desenvolvendo certos sistemas que se consideravam inteligência artificial deixam de o ser. Contudo pode-se simplificar dizendo-se que a inteligência artificial é a inteligência demonstrada pelas máquinas. O único problema desta definição é definir inteligência. Os objetivos da inteligência artificial são, maioritariamente, desenvolver as capacidades de uma máquina até estarem ao nível, ou mais acima, da inteligência humana. Porém existem várias maneiras de olhar para o problema. Cada uma destas maneiras é um paradigma, um método para desenvolver a inteligência artificial. O paradigma mais utilizado é o paradigma simbólico. Várias linguagens foram inventadas para o desenvolvimento da inteligência artificial, entre elas estão o LIST e o PROLOG. 10 Bibliografia https://en.wikipedia.org/wiki/Artificial_intelligence http://www.citi.pt/educacao_final/trab_final_inteligencia_a rtificial/ia.html http://www.acomuna.net/index.php/contra-corrente/3544paradigmas-recentes-da-inteligencia-artificial http://equipe.nce.ufrj.br/thome/grad/nn/mat_didatico/ic_gra d2002_aula3.pdf http://www.lem.ep.usp.br/Pef411/~Cristiano%20Oliveira/Crist ianoOliveira/Paginas/Linguagens.htm https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_programming_languages _for_artificial_intelligence 11