Angiospermas Filo Magnoliophyta

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Angiospermas
Filo Magnoliophyta
Reprodução
Estrutura da flor
Estrutura da flor
Atrativo para
plonizadores
Microsporófilos
– folhas
modificadas
Proteção das outras
peças florais
Apoio para outras peças florais
Sustentação da flor
Megasporófilos–
folhas
modificadas
As angiospermas podem ser monóicas ou dióicas :
Flor e Polinização
Polinização
Transferência de grãos de pólen de uma flor para outra, seguida de
fecundação (união de gametas)
Autopolinização
Polinização cruzada
Mecanismos que impedem a autopolinização.
• Auto-esterilidade: incompatibilidade entre grão-de-pólen e
carpelo da mesma planta.
• Dicogamia: consiste no amadurecimento dos órgãos
reprodutores em épocas diferentes. Protrandria ou protoginia.
• Dioicia: aparecimento de indivíduos com sexos separados: uma
planta masculina e outra feminina;
• Heterostilia: ocorrência, nas flores, de estames com filetes curtos
e estiletes longos;
• Hercogamia: ocorre uma barreira física, que separa o androceu
do gineceu;
Polinização por animais
mamíferos
aves
insetos
Atrativos:
Recompensas:
- cor
- néctar
- odor
- tamanho
- hora de antese (abertura)
- pólen comestível
Anemofilia: é a polinização realizada pelo vento e é o tipo dominante de
polinização abiótica. Ocorre em Gimnospermas e em várias famílias de
Angiospermas, especialmente em Poaceae e Cyperaceae. As flores
polinizadas pelo vento normalmente apresentam as seguintes
características típicas da anemofilia:
a) flores unissexuais, que se apresentam desenvolvidas nas espécies
caducifólias, antes que as folhas se desenvolvam ou que se destacam da
massa de folhas;
b) perianto insignificante ou ausente;
c) brácteas e perianto quando presentes, geralmente verdes ou
castanhos–escuros a avermelhados, estando essa coloração talvez
relacionada com as condições de
temperatura para abertura da flor;
d) odor geralmente ausente;
e) anteras expostas, geralmente com longos filetes flexíveis;
f) estigmas expostos, geralmente com superfície receptiva bastante
ampla, pilosa;
g) grão de pólen pequeno, liso, seco, produzido em grande quantidade;
Síndrome de Cantarofilia
(polinização por besouros)
Características florais:
* Antese diurna; * Odor forte;
* Cor clara, geralmente branco ou esverdeado;
* Pétalas e sépalas geralmente carnosas;
* Flores isoladas, geralmente grandes e actinomorfas;
* Néctar e pólen acessíveis;
* Geralmente com muito pólen e pouco néctar;
* Guias de néctar geralmente ausentes;
Características do visitante:
* Vida diurna;
* Olfato desenvolvido;
* Sentido visual pouco desenvolvido, preferência por
tons de amarelo;
* Alimenta-se de peças florais e de pólen;
* Geralmente penetra na flor; o corpo liso é pouco
adaptado ao transporte de pólen;
* Probóscide curta e aparelho bucal adaptado para
mastigação;
* Usa mais o pólen na alimentação;
* Sem preferência por flores com guias de néctar;
Síndrome de Psicofilia
(polinização por borboletas)
Características florais:
* Antese diurna, não fechando à noite;
* Odor fraco geralmente fresco, agradável;
* Colorido vivo, incluindo vermelho puro;
* Bordas das flores não muito recortadas;
* Flores eretas, radiais, achatadas na parte superior da
corola;
* Muito néctar;
Características do visitante:
* Vida diurna;
* Olfato não muito desenvolvido;
* Sentido visual bem desenvolvido também para cores,
pode ser vermelho;
* Provavelmente não sensível a contornos
profundamente recortados;
* Pousa nas flores;
* Probóscide longa e fina;
* Voadora menos ativa com metabolismo não muito alto;
* Alguma preferência por guias de néctar para inserir a
probóscide;
Síndrome de Melitofilia
(polinização por abelhas)
Características florais:
* Flores com áreas de pouso;
* Néctar escondido, porém não muito;
* Néctar em quantidades moderadas;
* Guias de néctar geralmente presentes;
Características do visitante:
* Vida diurna a crepuscular;
* Olfato similar ao do homem;
* Visão bem desenvolvida, especialmente às radiações
na faixa do amarelo ao azul e ultravioleta;
* Utiliza áreas de pouso;
* Voa em zigue-zague entre as flores, pode vibrar em
alguns tipos de flores ou raspar glândulas de óleo;
* Probóscide geralmente curta;
* Ativa voadora, geralmente alimenta-se e às larvas com
néctar, possuindo adaptações para coleta e transporte
do pólen;
* Alguma preferência por flores com guias de néctar;
Síndrome de Miofilia
(polinização por moscas)
Características florais:
* Antese diurna;
* Odor fraco ou ausente;
* Amarelas, brancas ou azuis;
* Flores geralmente actinomorfas, abertas até tubulosas,
geralmente com pouco néctar;
* Flores pequenas, geralmente reunidas em
inflorescência, órgãos sexuais escondidos;
* Néctar e pólen geralmente acessíveis;
Características do visitante:
* Vida diurna;
* Olfato não bem desenvolvido;
* Pode distinguir as cores, porém parece haver
preferência por tons de amarelo;
* Alimenta-se de néctar e pólen em pequena
quantidade;
* Paira sobre as flores por um certo tempo;
* Probóscide geralmente curta, mas em alguns grupos
até 50 mm;
Síndrome de Quiropterofilia
(polinização por morcegos)
Características florais:
* Antese noturna, a maioria dura somente uma noite;
* Algumas vezes esbranquiçada ou creme;
* Freqüentemente cor parda, acinzentada, raramente
rosa;
* Forte odor à noite;
F* lores solitárias, grandes e rígidas, ou inflorescência
com pequenas flores;
* Grande quantidade de néctar;
* Grande quantidade de pólen em grandes ou muitas
anteras;
Características do visitante:
* Vida noturna;
* Boa visão, provavelmente para orientação próxima;
* Bom sentido de olfato;
* Grandes animais, agarrando-se por polegares em
garras;
* Metabolismo alto;
* Pólen como única fonte de proteína;
Síndrome de Esfingofilia
(polinização por mariposas)
Características florais:
* Antese noturna ou crepuscular, geralmente fechada
durante o dia;
* Forte perfume adocicado a noite;
* A maioria branca ou levemente colorida, algumas
vezes, vermelha ou parda, insignificante;
* Flores horizontais ou pêndulas, porção livre da corola
recurvada ou ausente, anteras versáteis;
* Néctar profundamente escondido em tubos longos ou
esporas, mais estreitos do que em flores visitadas por
pássaros;
* Mais néctar do que em flores de borboletas e abelhas;
* Guias de néctar geralmente ausentes - guiadas pelo
contorno da flor;
Características do visitante:
* Hábito noturno;
* Senso de olfato com preferência instintiva;
* Visão para cores à noite;
* Provavelmente sensível a contornos recortados;
* Voa em frente à flor, sem apoiar-se nela;
• Probóscide muito longa e fina;
Síndrome de Ornitofilia
(polinização por aves)
Características florais:
* Antese diurna;
* Cores vivas, freqüentemente vermelhas ou com cores
contrastantes;
* Paredes das flores resistentes, filetes rígidos ou
unidos, néctar escondido;
* Ausência de odor;
* Néctar abundante;
* Sistema capilar para trazer o néctar para cima ou
evitar seu escoamento;
* Algumas vezes tubos profundos ou cálcar (espora),
mais largo do que em flores de
Borboletas.
Características do visitante:
* Vida diurna;
* Visão sensível a vermelho, não a ultravioleta;
* Bico forte;
* Sentido de olfato pouco desenvolvido;
* Grande consumidor de néctar;
* Bico e língua longos;
* Bico grande e largo; corpo grande (Passeriformes);
Adaptações florais da Sapromiofilia (polinização por
moscas varejeiras)
* Antese diurna;
* Odor forte lembrando carne em putrefação;
* Colorido escuro, castanho, púrpura;
* Flores geralmente com tricomas e apêndices nas
partes internas, que funcionam como área de
apreensão;
* Flores em geral isoladas, órgãos sexuais escondidos;
* Guias de néctar, em geral, ausentes;
* Néctar (quando presente) e pólen em geral
escondidos;
Ciclo Reprodutivo
Alternância de gerações:
• FASE DIPLÓIDE (2n) – Esporófito, é a
planta propriamente dita.
• FASE
HAPLÓIDE
(n),
chamada
de
gametófito, e que origina os gametas:
– Gametófito masculino (grão de pólen e tubo
polínico)  origina gametas masculinos no seu
interior (núcleos espermáticos)
– Gametófito feminino (saco embrionário)  origina
gameta feminino (oosfera) e os dois núcleos polares
ESTAME – Formação do pólen
Grãos de pólen
(gametófito)
Microesporângio
ou saco polínico
antera
filete
Formação do Pólen
• MICROESPOROGÊNESE:
– É o processo pelo qual são produzidos os
micrósporos, dentro do microesporângio, ou
sacos polínicos, da antera.
• MICROGAMETOGÊNESE:
– É o desenvolvimento do microgametófito
dentro do grão de pólen maduro até o estágio
de três células.
microesporogênese
Microgametogênese
Formação da Oosfera
• MEGAESPOROGÊNESE:
– É o processo pelo qual é produzido o
megásporo
• MEGAGAMETOGÊNESE:
– É o desenvolvimento do megásporo para
formar
o
megagametófito
(gametófito
feminino ou saco embrionário)
MEGAESPOROGÊNESE
megasporócito
oosfera
zigoto
MEGAGAMETOGÊNESE
Saco
embrionário
Ciclo Reprodutivo
antípodas
Tubo
polínico
Núcleos
polares
oosfera
sinérgides
Mitose (formação dos
núcleos espermáticos)
Fertilização
Monocotiledôneas
Dicotiledôneas
Monocotiledôneas
Dicotiledôneas
Fruto
 No sentido morfológico, é
ovário amadurecido de uma flor.
o
 OVÁRIO persiste formando uma
estrutura auxiliar de PROTEÇÃO e
DISPERSÃO das sementes.
É uma estrutura EXCLUSIVA das
ANGIOSPERMAS
Formação do Fruto
ÓVULO
FECUNDAÇÃO
semente
PAREDE
DO OVÁRIO
pericarpo
epicarpo
endocarpo
mesocarpo
FRUTOS
O fruto é constituído por:
Epicarpo
Pericarpo
Fruto
Semente
–
Revestimento externo.
Mesocarpo –
Porção intermediária, geralmente
suculenta.
Endocarpo –
Porção interna, às vezes endurecida, que corresponde ao caroço.
Esquema de um Fruto:
Tipos de Frutos
Frutos Carnosos
Apresentam pericarpo suculento
Tipos:
- Baga
- Drupa
Frutos Carnosos
b) Drupa
- sementes encerradas
em
um
caroço.
Ex.:
Pêssego, azeitona,
manga, abacate etc.
Fruto Simples Carnosos - Drupa
Frutos Carnosos
a) Baga
- sementes livres.
- sem caroço.
Ex.:
Laranja, melancia,
mamão, uva, tomate
etc.
Fruto Simples Carnosos - Baga
Tipos de Frutos
Frutos Secos
Apresentam pericarpo seco.
Tipos:
- Discente
- Indidcente
Frutos Secos
Podem ser:
a) Deiscentes
Abrem-se quando
maduros.
Ex.:
vagens como a do
feijão e da ervilha.
Fruto Simples Secos - Deiscentes
Folículo
Cápsula
Legume
Lomento
Frutos Simples Secos - Deiscentes
opérculo
urna
Cápsula
Frutos Secos
b) Indeiscente
Não
se
abrem
quando
maduros.
Tipos:
1) Cariopse ou grão
Possuem uma só semente
ligada à parede do fruto por
toda a sua extensão.
Ex.: arroz, trigo, milho etc.).
Frutos Secos
2) Aquênio
Possuem
uma
só
semente ligada à parede
do fruto por um só
ponto.
Ex.:
Girassol, castanha de
caju etc.
Frutos Simples Secos - Indeiscentes
Cariopse
Noz
Aquênio
Sâmara
Frutos Secos
3) Sâmara
Possuem a parede do
ovário
formando
expansões aladas.
Ex.: murici, sâmara, ipê,
algodão etc.
Pseudofrutos
- Estruturas carnosas.
- Contem reservas nutritivas.
- Desenvolvem-se a partir de outras
partes da flor que não o ovário.
Pseudofrutos
Podem ser:
• Simples
Provenientes do desenvolvimento do pedúnculo ou do
receptáculo de um só flor.
Ex.: caju, maçã
Pseudofrutos
Resultam de UMA só flor, quando OUTRAS
PARTES florais, além do ovário, participam de
sua constituição. Ex.: maçã, pêra, caju.
Fruto verdadeiro:
aquênio
Pseudofruto
Pseudofruto
é o receptáculo
desenvolvido
é o pedúnculo
desenvolvido
Pseudofrutos
• Pseudofrutos
Compostos
Agregados
ou
Provenientes
do desenvolvimento do
receptáculo de uma única
flor, com vários ovários.
Ex.: morango
Pseudofrutos Compostos ou
Agregados
Muitos ovários de uma ÚNICA FLOR Ex.:
morango, framboesa, fruta-do-conde.
Pseudofrutos
Pseudofruto Múltiplos
ou inflorescência
Provenientes
do
desenvolvimento
de
inflorescências.
Ex.: amora, abacaxi, figo
etc.
Pseudofruto Múltiplos ou
inflorescência
Derivados de ovários amadurecidos de MUITAS
FLORES. Ex.: abacaxi, amora, figo.
SEMENTE
QUIESCÊNCIA
Uma vez dispersa da planta-mãe, a semente representa um organismo
autônomo, sendo que a continuidade do desenvolvimento do embrião
dependerá de uma série de fatores, seja da própria semente, seja do
ambiente. Para que o crescimento do embrião possa ser retomado –isto
é, para que ocorra a germinação–, primeiramente é preciso que as
condições dos ambientes químico e físico sejam favoráveis a esse
processo. Assim, por exemplo, é necessário que a disponibilidade de
água, a temperatura e a concentração de oxigênio no meio não limitem
o metabolismo germinativo. Uma semente quiescente é aquela que
inicia e completa o processo germinativo quando não existe
insuficiência de fatores do ambiente e não há a presença de elementos
tóxicos (como indicadores químicos capazes de impedir a germinação.
Em suma desde que não haja restrição do meio, uma semente
quiescente germinará em um período relativamente curto, produzindo
uma plântula.
DORMÊCIA
Entretanto, há muito constatou-se que algumas sementes não
germinam mesmo quando colocadas em condições
ambientais aparentemente favoráveis, Tais semente–
denominadas dormentes– apresentam alguma restrição
interna ou sistêmica à germinação, restrição esta que deve ser
superada a fim de que o processo germinativo ocorra. Assim,
a dormência em sementes é causada por um bloqueio
situado na própria semente ou na unidade de dispersão ao
contrário da quiescência, que é provocada pela ausência ou
insuficiência de um ou mais fatores externos necessários à
germinação.
Germinação da Semente
• Principais Condições:
 Água (embebição)
 Oxigênio
 Temperatura (normalmente entre 25-30 ºC)
• Outras:
 Choques mecânicos
 Fogo
 Trato digestivo de animais
 Exposição à luz
 Chuvas (lavam o ácido abscísico, que causa dormência)
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