Sistema reprodutivo e ecologia da polinização de Alcantarea

Sistema reprodutivo e e cologia da polinização de Alcantare a e xtensa (L.B.Smith)
J.R.Grand (Brome liace ae)
Exemplo: BELISÁRIO, Marcelo (1,2); MATALLANA, Gloria (2,2);(1,2). - 1-Discente; 2-Pesquisador
do Laboratorio de Taxonomia e Biologia Reprodutiva em Plantas, Depto. Botânica, Instituto de
Biologia, UFRJ.
Alcantarea é um gênero restrito ao Brasil, havendo ocorrências pelo estados de Rio de Janeiro,
Espírito Santo e Bahia. Atualmente, o gênero é composto por 15 espécies, entre elas Alcantarea
extensa, encontrada nas encostas rochosas no estado do Espírito Santo. O estudo realizado no
Município de Santa Teresa, teve como objetivo determinar o sistema reprodutivo da espécie assim
como registrar algumas características da fenologia e ecologia da polinização. O estudo foi
desenvolvido entre os meses de outubro de 2005 a julho de 2006. Os experimentos de polinização
controlada, bem como o acompanhamento dos eventos florais e medições de volume e
concentração de néctar, foram realizados em indivíduos mantidos em condições de cultivo no
Museu de Biologia Prof. Mello Leitão (MBML). As fases fenológicas foram acompanhadas em
condições naturais. A espécie possui hábito saxicola, flores de coloração alba, antese noturna com
um período de duração de 24 horas aproximadamente e abundante produção de néctar (volume
X=157±127,1ml e concentração X=16,11±1,68%), respondendo a síndrome de quiropterofilia,
embora visitas por beija-flores foram observadas no período da manhã nos indivíduos mantidos no
jardim do MBML. O período de floração foi de outubro a inicio de fevereiro com um pico no mês de
novembro, quando chega a abrir, num único dia sete flores por indivíduo. O amadurecimento dos
frutos iniciou-se em julho. A. extensa, é fortemente autocompativel (ISI= 1,43 e 100% de formação
de frutos), sendo que a produção natural de frutos foi de 34%, enquanto a polinização cruzada
controlada gerou o dobro (70%). Isso sugere alta predação de flores e frutos em condições naturais
ou baixa eficiencia dos polinizadores. Agradecemos ao MBML, em especial ao Diretor Sr. Helio Q.
Boudet Fernandes.
Link p/ este Trabalho na internet: http://www.57cnbot.com.br/trabalhos.asp?COD=1606
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