Dia das Mães Consumidor vai comprar apenas um presente no

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Dia das Mães
Consumidor vai comprar apenas um presente no valor
médio de R$ 104 e pagamento será à vista
Roupas lideram a intenção de compra dos belo-horizontinos.
Preço dos produtos é o item mais avaliado nas lojas
Belo Horizonte, 28 de abril de 2016 – O forte apelo emocional do Dia das Mães levará a
maioria dos consumidores (87,2%) a presentear na data. Apesar disso, o índice é menor
que o registrado no mesmo período do ano anterior (91,2%). Segundo o vice-presidente
da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marco Antônio Gaspar, os
belo-horizontinos estão mais cautelosos na hora das compras por causa da instabilidade
do cenário econômico. Já os entrevistados que não pretendem fazer gastos somam
12,8%. Em 2015, essa era a intenção de 8,8%. Os dados são da pesquisa da CDL/BH
realizada no período de 05 a 19 de abril com 400 consumidores da capital e Região
Metropolitana.
87,2%
12,8%
Sim
Não
Resultado 2015: Sim (91,2%) - Não (8,8%)
E a intenção de compra para este Dia das Mães é maior entre os homens (91,7%) e
também entre os consumidores (homens e mulheres) da classe C/D (92,9%) e com faixa
etária acima de 65 anos (100%). “Importante ressaltar que os belo-horizontinos da classe
E serão o que menos irão presentear”, disse Gaspar. “O motivo é que a renda familiar
dessas pessoas está sendo mais impactada pela pressão inflacionária e pelo aumento da
taxa de desemprego”, completa.
As mães serão as mais presenteadas, segundo 79,9% dos entrevistados. Em seguida,
aparecem: sogra (5,4%); esposa (4,9%); avó (4,0%); filha (1,7%); amiga/vizinha/nora
(1,4%); irmã (1,1%); tia (0,9%) e madrasta (0,7%).
79,9%
5,4%
Mãe
4,9%
Sogra Esposa
4,0%
1,7%
1,4%
1,1%
0,9%
0,7%
Avó
Filha
Amiga/
vizinha/
nora
Irmã
Tia
Madastra
Quantidade de presentes – A maioria dos belo-horizontinos (71,6%) comprará apenas um
presente neste Dia das Mães. Os que irão adquirir dois ou três somam 24,1% e 3,4%,
respectivamente. Em seguida aparecem: quatro presentes (0,6%) e cinco ou mais
presentes (0,3%).
Apenas um presente
71,6%
Dois presentes
24,1%
Três presentes
3,4%
Quatro presentes
0,6%
Cinco ou mais presentes
0,3%
Valor do presente – O consumidor deve gastar, em média, R$ 104,10 com o presente
deste Dia das Mães. No ano anterior, esse valor era de R$ 103,67. O vice-presidente da
CDL/BH explica que o tíquete médio deste ano está maior, pois a pressão inflacionária
está elevando o custo dos produtos. “Apesar disso, os lojistas esperam que o consumidor
gaste mais com o presente das mães (R$ 133,30)”, afirma.
Empresários
Valor médio por
presente
R$ 133,30
Consumidores
Valor médio por
presente
R$ 104,10
Últimos resultados do tíquete médio dos consumidores:
2015: R$ 103,67 - 2014: R$ 102,8 - 2013: R$ 133,08
A maioria dos consumidores (76,3%) pretende desembolsar até R$ 100 com o presente.
Os que têm a intenção de consumir de R$ 100,01 a R$ 150 somam 8,9% dos
entrevistados. Em seguida aparecem: de R$ 150,01% a R$ 200 (5,7%); de R$ 200,01 a R$
250 (2,9%); de R$ 250,01 a R$ 300 (1,7%); de R$ 300,01 a R$ 400 (1,7%); de R$ 400,01 a
R$ 500 (1,4%) e acima de R$ 500 (1,4%).
Até R$ 50
De R$ 50,01 a R$ 100
De R$ 100,01 a R$ 150
De R$ 150,01 a R$ 200
De R$ 200,01 a R$ 250
De R$ 250,01 a R$ 300
De R$ 300,01 a R$ 400
De R$ 400,01 a R$ 500
Acima de R$ 500
37,3%
39%
8,9%
5,7%
2,9%
1,7%
1,7%
1,4%
1,4%
A pesquisa da CDL/BH também apontou qual valor o consumidor deve desembolsar, de
acordo com o tipo de presente escolhido. Quem optar por calçados gastará R$ 73,53. Já o
gasto de quem escolher flores será de R$ 82,50. Os belo-horizontinos que pretendem
presentear com roupas vão gastar R$ 86,61. Em seguida aparecem: utensílios domésticos
(R$ 95,84); perfumes/hidratantes (R$ 98,49) e bijuteria/semi joia (R$ 134,62).
R$ 134,62
R$ 86,61
Roupas
R$ 98,49
R$ 82,50
R$ 73,53
Perfume/
Hidratantes
Calçados
Bijuteria/ semi
joia
Flores
R$ 95,84
Utensílios
domésticos
Forma de pagamento - A maioria dos belo-horizontinos (83,1%) pretende realizar suas
compras à vista. Dos que vão utilizar essa forma de pagamento, 56,4% vão pagar o
presente de Dia das Mães com dinheiro. Já 13,5% pretendem pagar no cartão de crédito.
Em seguida estão: cartão de débito (12,9%) e cheque (0,3%). “Ao pagar suas compras à
vista, a pessoa evita assumir dívidas em longo prazo. O que é bom tanto para o
consumidor como para o lojista”, explica Gaspar. “Embora a maior parte dos
entrevistados afirmem sua intenção de pagar à vista, 66,4% dos empresários acreditam
que esse pagamento será parcelado”, completa.
Já os belo-horizontinos que pretendem parcelar o valor de suas compras somam 16,9%.
Assim distribuído: cartão de crédito (15,5%) e cartão da própria loja (1,1%). Os que não
responderam qual forma de pagamento pretendem utilizar nesse Dia das Mães somam
0,3% dos entrevistados.
56,4%
Dinheiro
12,9%
13,5%
Cartão de
débito
Cartão de
crédito (à
vista)
0,3%
Cheque (à
vista)
15,5%
Parcelado
Cartão de
crédito
1,1%
0,3%
Parcelado
Cartão
própria loja
Não
respondeu
Em 2015:
Cartão de débito (34,1%); Dinheiro (32,9%);
À vista Cartão de crédito (18,4%); Parcelado Cartão de crédito (7,8%).
Presente – Roupas lideram a intenção de compra de 41,2% dos consumidores. Em
segundo lugar, aparece a preferência por perfumes/hidratantes (16,9%). Em seguida
estão: calçados (16,7%); bijuterias/semi joias (5,6%); flores (5,4%); utensílios domésticos
(3,3%); eletrodomésticos (2,7%); bolsas e acessórios (2,2%); maquiagem em geral (1,3%);
cama, mesa e banho (1,1%) e outros como produtos para o cabelo, bombons, livros,
dinheiro, smatphones, acessórios, móveis e viagem (3,6%).
Roupas
41,2%
Perfumes/Hidratantes
16,9%
Calçados
16,7%
Bijuterias/ Semi Joias
5,6%
Flores
5,4%
Utensílios domésticos
3,3%
Eletrodomésticos
2,7%
Bolsas e acessórios
2,2%
Maquiagem em geral
1,3%
Cama, mesa e banho
1,1%
Outros
3,6%
Resultado 2015: Roupas (39,9%); Perfumes/cosméticos (14,8%); Calçados (12,4%); Joias (7,6%)
Local de compras – As lojas de rua serão as mais procuradas, de acordo com 61,7% dos
belo-horizontinos. Sendo que 28,9% dos entrevistados realizarão suas compras para este
Dia das Mães no Hipercentro/Região Central. A segunda opção mais citada pelos
consumidores foi a região onde mora (27,8%). Em seguida aparecem: outros centros
comerciais (2,9%); Savassi (1,2%) e Barro Preto (0,9%). Para o vice-presidente da CDL/BH,
o mix de produtos e a oferta de preços menores são alguns dos fatores que atraem cada
vez mais consumidores para o comércio de rua.
Os entrevistados que vão comprar em shopping centers somam 25,2%. Já 2,9% devem
comprar o presente pela internet. E 0,9% pretendem comprar no shopping popular. Os
que afirmaram não ter preferência totalizam 9,5% dos entrevistados.
Hipercentro/ Região Central
28,9%
Na região onde mora
27,8%
Shopping Centers
25,2%
Não tenho preferência
9,5%
Outros centros comerciais
2,9%
Internet
2,9%
Savassi
1,2%
Barro Preto
0,9%
Shopping Popular
0,9%
Recursos – O levantamento da CDL/BH também apontou que 98,0% dos consumidores da
capital não vão utilizar recursos de terceiros para realizar as compras do Dia das Mães. Já
os que vão utilizar totalizam 2,0%, sendo que 1,7% recorrerão ao dinheiro emprestado e
0,3% a empréstimos (banco/financeiras).
Não
98,0%
Sim. Dinheiro
emprestado
1,7%
Sim. Empréstimo
(banco/financeira)
0,3%
Comemoração – Segundo 67,4% dos consumidores, a comemoração do Dia das Mães não
ficará apenas no presente. A maioria (58,0%) deve comemorar a data com um almoço em
casa ou na casa de algum parente. As demais opções citadas foram: almoço fora
(restaurante) (6,1%); jantar fora (restaurante) (1,5%); lanchar fora (0,6%); parque/centro
de diversões (0,6%); cinema (0,3%) e lanche em casa (0,3%).
Almoço em casa/ casa de parente
58,0%
Não vai comemorar
Almoço fora (restaurante)
32,6%
6,1%
Jantar fora (restaurante)
1,5%
Lanchar fora
0,6%
Parque/ Centro de diversões
0,6%
Cinema
0,3%
Lanchar em casa
0,3%
E o valor médio dessas comemorações é de R$ 90,20. “Ao somarmos o valor do tíquete
médio por presente e por comemoração, o gasto total do consumidor com o Dia das
Mães será de R$ 194,30”, afirma o vice-presidente da CDL/BH.
O belo-horizontino que optar por comemorar a data no cinema ou com um lanche em
casa deve gastar R$ 75,01. Em seguida aparecem: almoço em casa/casa de parente (R$
87,30); parque/centro de diversões (R$ 87,50); lanche fora de casa (R$ 100,01); almoço
fora (restaurante) (R$ 108,34) e jantar fora (R$ 125).
R$ 125,00
R$ 108,34
R$ 87,30
R$ 100,01
R$ 87,50
Almoço em Almoço fora Jantar fora Lanchar fora Parque/
casa/ casa de (restaurante) (restaurante)
Centro de
parente
diversões
R$ 75,01
R$ 75,01
Cinema
Lanchar em
casa
Preço dos presentes – Apesar do tíquete médio maior deste ano, 52,1% dos
consumidores afirmam que o valor do presente deste Dia das Mães será menor que o do
ano passado. E o principal motivo é a inflação, de acordo com 52,5% dos entrevistados.
Em seguida aparecem: está sem dinheiro (28,4%); está desempregado (8,2%); está
endividado (6,6%); presente do ano passado tinha valor mais alto (2,7%) e crise
econômica (1,1%). Já 0,5% dos entrevistados não responderam.
Hábitos de consumo – A maioria dos consumidores (87,0%) presenteou no Dia das Mães
do ano anterior. Apenas 13,0% não presentearam nesta data. Avaliando por gênero, o
índice de consumidores que não presentearam no Dia das Mães é maior entre os homens
(15,6%). Entre as mulheres, esse índice é de apenas 10,9%.
10,9%
15,6%
87,0%
89,1%
84,4%
13,0%
Sim
Não
Feminino
Masculino
Os consumidores da capital também foram questionados se eles possuem o hábito de
presentear em outras datas comemorativas, além do Dia das Mães. E a maioria (67,9%)
afirmou que têm esse costume. Os que presenteiam às vezes somam 18,3%. Já 10,0%
fazem isto raramente e 3,2% nunca o fazem. Aqueles que não responderam são 0,6% dos
entrevistados.
46,7%
21,2%
Sempre
Quase
sempre
18,3%
10,0%
Às vezes Raramente
3,2%
0,6%
Nunca
Não
respondeu
Atrativo nas lojas – O preço foi citado por 30,7% dos entrevistados como o item que mais
atrai na hora de realizar as compras. “Esse dado confirma a tendência de outras pesquisas
já realizadas pela CDL/BH. O que o consumidor busca atualmente é comprar um produto
que caiba no orçamento”, explica o vice-presidente da CDL/BH. “Mas isto não quer dizer
que o belo-horizontino está disposto abrir mão da qualidade dos produtos. Tanto que
este item foi o segundo mais citado (20,7%)”, completa.
As demais respostas foram: bom atendimento (16,2%); promoções/sorteios (7,7%);
forma/prazo de pagamento (5,9%); educação/cortesia dos funcionários (5,9%);
localização (4,0%); agilidade no atendimento (3,0%); ambiente agradável (2,0%);
marca/grife do produto (1,9%); credibilidade da loja (1,2%); variedade de produtos
(0,4%); entrega (0,3%) e organização da loja (0,1%).
Preço
Qualidade do produto
Bom atendimento
Promoções/ sorteios
Forma/ prazo de pagamento
Educação/cortesia funcionários
Localização
Agilidade no atendimento
Ambiente agradável
Marca/ grife do produto
Credibilidade da loja
Variedade de produtos
Entrega
Organização da loja
30,7%
20,7%
16,2%
7,7%
5,9%
5,9%
4,0%
3,0%
2,0%
1,9%
1,2%
0,4%
0,3%
0,1%
Dificuldades na hora das compras – Para a maior parte dos consumidores (36,4%), o
preço alto dos produtos é o fator que mais dificulta na hora de realizar as compras. Para
Gaspar, esse resultado reflete, novamente, o efeito corrosivo da inflação sobre a renda
das famílias. Em seguida aparecem: atendimento ruim (16,7%); lojas muito cheias/filas
(13,0%); qualidade dos produtos (8,5%); pouca variedade de produtos (6,9%); poucas
vagas de estacionamento (3,5%); juros altos (3,1%); pouca flexibilidade na negociação
(2,8%); poucas formas de pagamento (2,2%); trânsito (0,7%); aparência/estrutura da loja
(0,4%); localização das lojas (0,4%); falta de tempo (0,2%) e indecisão (0,2%). Para 5,0%
dos entrevistados não existe nenhuma na hora de realizar as compras.
Preço alto
Atendimento ruim
Lojas muito cheias/ Filas
Qualidade dos produtos
Pouca variedade de produtos
Nenhum dificuldade
Pouca vaga de estacionamento
Juros altos
Pouca flexibilidade na negociação
Poucas formas de pagamento
Trânsito
Aparência/ estrutura da loja
Localização das lojas
Falta de tempo
Indecisão
36,4%
16,7%
13,0%
8,5%
6,9%
5,0%
3,5%
3,1%
2,8%
2,2%
0,7%
0,4%
0,4%
0,2%
0,2%
Pesquisa de preço - A pesquisa da CDL/BH também mostra que 58,2% dos consumidores
pesquisam com frequência o valor dos presentes em outras lojas antes de finalizar sua
compra. “As elevadas taxas de juros e a pressão inflacionária estão corroendo a renda das
famílias. Com o orçamento mais apertado, os belo-horizontinos acabam pesquisando
mais o preço para equilibrar as finanças”, afirma Gaspar. Os que fazem essa pesquisa às
vezes totalizam 15,2% dos entrevistados. E os que nunca ou raramente pesquisam os
preços somam 14,9% e 11,2%, respectivamente. E 0,5% dos belo-horizontinos não
responderam.
Sempre
43,6%
Quase sempre
14,6%
Às vezes
15,2%
Raramente
11,2%
Nunca
Não respondeu
14,9%
0,5%
Situação financeira – Os consumidores também foram perguntados sobre como está a
sua situação financeira na comparação com o mesmo período do ano anterior. A
percepção da maioria dos entrevistados (37,0%) é de piora. E os motivos mais citados
para essa deterioração financeira foram: inflação alta (47,3%); demissão (23,3%);
endividamento (14,0%); desemprego na família (7,0%) e renda diminuiu (7,0%). “Desde o
último ano, a pressão inflacionária vem corroendo a renda das famílias. Aliado à isto, o
aumento do desemprego tem levado muitos belo-horizontinos ao endividamento”,
completa.
4,3%
Melhorou
muito
23,2%
Melhorou
32,1%
Nada
mudou
31,5%
Piorou
5,5%
3,4%
Piorou muito
Não
respondeu
Para 27,5% dos entrevistados, a situação financeira melhorou neste ano, na comparação
com 2015. E os motivos mais citados foram: conseguiu um novo emprego (53,1%); foi
promovido (18,8%); agora tem uma renda extra (15,6%); quitou as dívidas (9,4%) e
redução dos gastos (1,0%). Segundo 32,1% dos consumidores, nada mudou nesse
período. Os que responderam que não sabem somam 3,4%.
Contato
Assessoria de Imprensa da CDL/BH
Cristina Reis ǀ Débora de Oliveira ǀ Herlane Meira
(31) 3249-1632 / (31) 98751-1473
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