revista HealthARQ_9Ed

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CONSTRUÇÃO
Instituto especializado
Desafios da readequação
de espaços
Com mais de dez anos, Unidade Morumbi
da Rede São Luiz ainda é modelo de Retrofit
A
unidade Morumbi
do Hospital São
Luiz (SP), inaugurada em setembro de
2000, segue os princípios
de qualidade de atendimento, conforto e eficiência da rede. É uma
instituição moderna que
possui
Pronto-Socorro
Adulto e Infantil, assim
como UTI para as duas
classes e um completo
Centro de Diagnósticos.
O seu Centro de Diagnósticos tem equipa-
mentos de alta tecnologia para realizar exames
de tomografia computadorizada, ressonância
magnética, mamografia,
endoscopia, entre outros. Com 21,2 mil m² de
área construída, a unidade tem capacidade de
176 leitos. Desses, 116
são apartamentos, 32
são leitos em UTI (Adulto
e Infantil) e 16 na Semi-Intensiva.
Sua obra foi dividida em
duas etapas, a primeira
contemplando as áreas
de serviço do hospital
e edifício garagem e o
corpo principal da instituição. Porém, o prédio
no qual a unidade foi
instalada não havia sido
projetado para receber
um centro de saúde de
alta complexidade, mas
sim tornar-se um edifício
comercial. “Isso trouxe-nos alguma dificuldade
durante o processo de
execução das obras, pois
precisamos transformar
“Nenhum hospital pode nascer de uma prancheta de
arquitetura sem que a base operacional e a engenharia
clínica das unidades participem do processo”
Marcio Moraes,
Diretor Presidente da RFM Construtora
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o local para que pudesse
atender o requisitos do
setor”, relata Marcio Moraes, Diretor Presidente
da RFM Construtora, responsável pela obra.
Porém, a preocupação
da empresa não deu-se
apenas com as adequações. A escolha dos materiais que seriam usados
no processo também foi
feita de maneira cuidadosa, uma vez que o principal fator determinado
pela Rede São Luiz foi a
funcionalidade aliada a
qualidade dos produtos.
“Não foi difícil atendermos a essas exigências,
pois a RFM já detinha o
certificado ISO 9001. Aliás, na época éramos a
única construtora no Brasil com este certificado
para a área hospitalar”,
conta Moraes.
Outro quesito no qual
esta obra esteve à frente
das construções daquele período foi em relação aos cuidados com o
meio-ambiente. Mesmo
tendo sido construído
anteriormente a lei de
resíduos sólidos do município de São Paulo, o
prédio atendia a todas as
normas de sustentabilidade exigidas internacionalmente.
O setor de Engenha-
ria Clinica foi grande
aliado dos engenheiros
que estavam à frente
da construção, uma vez
que colaboraram com a
concepção operacional.
“São eles quem detêm
as informação de todos
os procedimentos que o
hospital necessita e a interligação de cada setor
no modo de operação, diríamos que nenhum hospital pode nascer de uma
prancheta de arquitetura
sem que a base operacional e a Engenharia Clínica
das unidades participem
do processo”, finaliza o
Diretor Presidente da
RFM Construtora.
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