A IMAGEM NA TUBERCULOSE PULMONAR E EXTRAPULMONAR

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Sec.de Estado da Saúde
A IMAGEM NA TUBERCULOSE
PULMONAR E EXTRAPULMONAR
Acervo de imagens em tuberculose do ICF-CCD/SES-SP
Organizado por: Fernando Augusto Fiuza de Melo
Luis Francisco Ribeiro Médici
Nódulos apicais por
disseminação
linfohematogênica
ICF-SP RX-00
(via ducto torácico, v.cava
superior e câmaras direitas)
Complexo bipolar
de Ranke
Cancro de inoculação
ou nódulo de Gohn
Disseminação
hematogênica
intracelular
Espessamento pleural por contigüidade
Figura RX1 – Imagens residuais da infecção tuberculosa
(pacientes adultos, assintomáticos, sem antecedentes patológicos,
com ou sem história de contágio e prova tuberculínica positiva)
Figura RX2 – Cancro de inoculação ou nódulo de Gohn calcificado em paciente de
39 anos, com história de contágio na infância (mãe) e PPD positivo
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Figura RX3 – Paciente de 53 anos, assintomático e sem patologia pulmonar prévia,
contágio desconhecido, PPD de 23mm, flictenular. À direita com imagem
de um Complexo de Gohn (“sinal do halteres”). À Esq cavidades saneadas,
linfangites e comprometimento hilar
Figura RX4 – Achado radiológico. Paciente do sexo feminino, com 46 anos, sem
queixas respiratórias ou pulmonares atuais ou anteriores, contágio há 12
anos com marido bacilífero, PPD de 22mm. Imagem infraclavicular à E,
melhor vista no detalhe e no corte de TC.
Figura RX5 – Achado radiológico em paciente de 46 anos, durante revisão anual. Dores
torácicas discretas, sem febre ou outras queixas. Negava contágio com TB. PPD
de 22mm. Imagens de nódulos apicais, múltiplos e bilaterais, um deles cavitando,
evidenciadas nos detalhes e cortes de TC.Usou RMP e INH
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Figura RX6 – Paciente de 29 anos, obeso, com fortes dores torácicas à D remissivas
com esforço físico e com o frio. Contágio com TB (irmão há 2 anos). PPD de
19mm. Seqüela pleural à D e nódulos apicais à E na lordótica
Infiltrado primários com
cavitaçôes primárias
ICF-SP
TB primária gânglio-hilar
ou gânglio-mediastinal
Pneumonia caseosa com
Cavidade tísica primária
Lobite média (epituberculose)
Pleuriz primária
TB miliar primária (granulia)
Figura RX7 – Imagens da tuberculosa primária em adulto
e na criança
Figura RX8 – Infiltrado primário em uma paciente de 25 anos, contato de noivo
com TB escarro positivo. Tosse seca por 4 semanas, febres remissivas e
suores noturnos. PPD de 19mm. Fez uso de antibióticos inespecíficos sem
melhora, que ocorreu após uso de drogas antituberculosas
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Figura RX9 – Processo miliar granúlico com formações bolhosas em paciente com
AIDS, CD4 de 80 e carga viral elevada antes do uso de tratamento antiviral
Figura RX10– Linfonodiomegalias hilares, com cavidade apical á Esq e lesões
discretas à Dir, melhores observada na posição lordótica, em paciente
HIV-positivo. A baciloscopia foi negativa e a cultura foi positiva para
o M. tuberculosis
Figura RX11 – Lobite média (segmento superior) em jovem de 16 anos, com
antecedentes de contágio com TB na infância. Diagnóstico confirmado
por cultura positiva para o M.tuberculosis
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Figura RX12 – Pneumonia caseosa em paciente de 22 anos sem antecedentes de
contágio anterior. Tratou como infecção inespecífica sem melhora e com
persistência da imagem. Broncofibroscopia revelou edema e hiperemia de
com lesão elevada recoberta de secreção purulenta e fibrina obstruindo
o segmento anterior do LSE. AP= tuberculose caseosa
Figura RX13 - Radiologia da tuberculose na infância: lesões
miliares e cavidade por desbarrancamento (tísica primária)
Figura RX14 – Tísica primária. Pneumonia caseosa com necrose central e formação
de cavidade por desbarrancamento. Atualmente praticamente não observados
devido a cobertura vacinal (caso cedido pelo Dr.Domênico Capone-RJ)
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Figura RX15 - RX da tuberculose na infância: epituberculose com
atelectasia do segmento posterior do LSD e timo à esquerda
Figura RX16 – Dois tipos de derrame pleural. À esquerda sem lesões pulmonares
em um contato de TB (primário). À direita com lesões pleuro pulmonares
em paciente com contágio na infância (pós-primária) e escarro positivo.
Cavidade
(disseminação
p/contiguidade,
imagens filhas,
fissurites e
retrações)
Retrações
atelectásicas
ICF-SP
Esvaziamento
lobar
Cavidades no
segmento 6
(ver RX em perfil)
TB miliar
pós-primária
TB pleural
pós-primária
Disseminação
canalicular
(formação de
infiltrado retículo
nodular)
Figura RX17 – Imagens da tuberculosa pós-primária.
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Figura RX18 – Lesões típicas da tuberculose pulmonar pós-primária ou de reativação
em paciente com escarro e cultura positiva, etilista, de 39 anos. Observar a
cavidade com lesões em seu entorno à Esq., formando lesão piramidal com seu
ápice voltado para a região hilar (“olhando para o hilo”), além de disseminação
broncogênica a Dir
Figura RX19 – Outro caso de tuberculose de reativação com opacidade e cavitações
e entorno nódulo-exudativo à Esq. À Dir imagens reticulo-nodulares. Sintomas
arrastados por 4 semanas, febre, tosse produtiva com episódio de hemoptise,
provavelmente originários das lesões à Esq.
Figura RX20 – Cavidade infraclavicular mascarada pelo primeiro arco costal e pela
clavícula conforme mostra o detalhe do RX frontal em paciente com quadro
de tosse produtiva, febre persistente e suores noturnos. O uso do RX em
lordose permite uma ampla visualização da lesão. Cultura positiva para o M.
tuberculosis (clique 2 vezes)
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Figura RX21 – Processo miliar de nodulações grosseiras e confluentes, com cavidades
e formações bolhosas. Nos cortes tomográficos imagens de brotamento, muito
freqüentes na TB. Quadro recidivante após 2 anos do primeiro tratamento em
paciente HIV positivo que abandonou o uso de antiretrovirais. O mesmo doente
apresentado na Figura RX11
Figura RX22 – Processo miliar confluente em paciente com uso de bloqueador de
TNF-alfa para psoríase. PPD de 9mm. M.tuberculosis recuperado na cultura
de escarro
Figura RX23 – Três casos de MDR-TB pós-primárias de pacientes com diversos
abandonos e irregularidades em tratamentos anteriores. M.tuberculosis
recuperado na cultura de escarro, identificados por métodos fenotípicos
e resistência a RMP, INH e SM. Observe na terceira de cor azulada a
presença de fraturas costais múltiplas que para observador atento pode
se relacionar a grande etilistas, com quedas provocadas pelo vício
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A EVOLUÇÃO DA IMAGEM
DURANTE O TRATAMENTO
E AS SEQUELAS NA
TUBERCULOSE PULMONAR
Inicial
Final
Figura RX24– Duas formas de evolução de cavidades ao final de um tratamento
bem sucedido podem ser observadas num mesmo caso. Uma com resolução
praticamente total (a de cima) e a outra (a de baixo) evoluindo para uma
cavidade saneada
Inicial
10.07.2006
Final
14.03.2007
Figura RX25 – Outra forma de evolução de uma cavidade ao final de um tratamento
e para a formação de tuberculoma como observado acima. Evolução chamada
pelos velhos tisiologistas como evolução psudo-necrótica
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Figura RX26 – Formação de uma cavidade rápida em jovem,
21 anos, inialmente dor torácica, PPD flictenular, e
hemoptise chamada “do alerta” ou “do latido”. Evolui
para formação de tuberculoma com uso da medicação,
porém a TC mostra uma cavidade dentro da imagem
aparentemente sólida na alta
29.11.2003
04.01.2004
29.11.2003
28.05.2004
30.03.2004
28.05.2004
Figura RX27 – Evolução de um esvaziamento lobar superior D para atelectasia total
parecendo que a lesão apresentou resolução completa. Na verdade, como se
observa na evolução, o lobo inferior pouco comprometido expande e empurra
o lobo atelectasiado para o mediastino
Figura RX28– Quando o esvaziamento lobar ocorre na presença de lesões adjacentes
importantes a expansão não ocorre. O esvaziamento se mantém ou evolui para
a formação de bolha como no caso acima. Pode ocorrer expansão da bolha por
mecanismos valvulares brônquicos, de difícil abordagem
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Figura RX29 – Evolução de um esvaziamento do sub-segmento superior E ocupado por
bola fúngica em uma paciente asiática migrante da cidade de Bejin. Apresentou
recidiva da doença com bacilo MDR (resistente a R, H, S e E) identificado como
da cepa W ou “bejin”. Cura após 18 meses, com esquema terapêutico alternativo
para TBMR usado no Brasil
Figura RX30 – Imagens raras, resultantes de antigos procedimentos terapêuticos
invasivos – colapsoterapia por pneumotórax seqüenciado pela técnica de
Jacobeus, em pacientes idosos. A terapia tinha como objetivo colapsar
cavidades, na crença de que a cavidade favorecia a morbimortalidade
da doença.
Figura RX31 – A colapsoterapia com pneumotórax repetidos foi seguida de abordagem
cirúrgica, com retirada de arcos costais ou de lobos pulmonares. Tais condutas,
algumas vezes provocavam, além das seqüelas próprias, fístulas bronco-pleurocutâneas de difícil cicatrização, como ocorreu no caso acima
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Figura RX32 – Os procedimentos invasivos tiveram seu ápice nas ressecções cirúrgicas
desde retirada de segmentos, lobos ou mesmo de todo um dos pulmões. O caso
acima é de paciente com 86 anos submetido a pneumonectomia Esq aos 20 anos
AS IMAGENS NA
TUBERCULOSE
EXTRAPULMONAR
Figura RX33 – TB de coluna – Mal de Pott. Acunhamento de vértebra
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Figura RX34 – Espondilocistite por TB com abscesso epidural. O caso escrofulou
com drenagem de material exudativo (abscesso frio) com recuperação
do bacilo na cultura. TB relacionada ao uso de TNF-alfa. Diversos
recursos de imagens
2
1
3
Figura RX35 – Imagens na tuberculose renal – Urografia escretora
1) TB nos 2 rinscom alargamento calicial e obstrução ureteral
2) Nefrectomia à Esq. e comprometimeto específico no rim Dir
3) Rim excluso à Esq com cavitção. Punção mostra alargamento uretreral
1
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Figura RX36 – Tuberculose pericárdica:
1) Derrame pericárdico
2) Pericardite constritiva
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Figura RX37 – Paciente infértil submetida a uma histerosalpingografia que revelou
dilatações proximais das trompas (“sinal do cachimbo”) e lesões de
alargamento/estreitamento distais (“contas de rosário”). Associando os
achados ao contágio anterior com TB e PPD de 22mm, o diagnóstico foi
de salpingite tuberculos
Figura RX38 – Tuberculose intestinal, comprometimento ceco-ileal
Instituto Clemente Ferreira - SP
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“Uma casa que trata o tuberculoso
e não a tuberculose...”
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