Cap. 8 - Circuitos de Comando 131 CAPÍTULO - 8 CIRCUITOS DE COMANDO 8.1 - FUNÇÕES ) Ordens de comando (pulsos de gatilho) para tiristores: Corrente de disparo (gate) com formas e valores adequados, em instantes especificados. 8.2 - COMANDOS VERTICAL E HORIZONTAL (FIG. 8.1) + iG v1( ωt) R vL - Fig. 8.1 - Retificador monofásico de meia onda. ) Formas de onda (Fig. 8.2): v1 a vL b c vM VC ωt ωt ωt d ωt e 0 α π π+α 0 α π π+α ωt Fig. 8.2 - Formas de onda para a estrutura representada na figura 8.1. (a) Comando Vertical (Fig. 8.2.d) ) Geração de uma onda dente-de-serra, constante na forma e nos valores, sincronizada com a tensão v1(ωt) da rede e em fase com o ciclo positivo, ) O instante de comando α é definido pela interseção da dente-de-serra fixa com a tensão de comando VC (Equação 8.1). α=π Onde: 0 ≤ VC ≤ VM Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência VC VM ;0≤α≤π (8.1) Cap. 8 - Circuitos de Comando 132 (b) Comando Horizontal (Fig. 8.2.e) ) Geração de uma onda dente-de-serra, constante na forma e nos valores, sincronizada com a tensão v1(ωt) da rede; ) A corrente de gate (pulso gate) é produzida no instante em que a dente-deserra torna-se maior do que zero, ) A variação do ângulo α ocorre quando a dente-de-serra é deslocada horizontalmente em relação a v1(ωt). Obs: Nos conversores industriais o comando vertical é praticamente o único empregado. O comando horizontal é empregado nos sistemas simples: controle de intensidade luminosa de pequenas potências ou de velocidade de pequenos motores. 8.3 - TENSÃO DE REFERÊNCIA COSENOIDAL E DENTE-DE-SERRA(FIG. 8.3) vM VC vM ωt VC ωt 0 π α Fig. 8.3 - Tensões de referência. ) O ângulo α em função de VC: (a) Para as ondas dente-de-serra: α=π VC VM (8.2) (b) Para forma cosenoidal: cosα = VM − 2 VC VM Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência ; 0 ≤ VC ≤ VM (8.3) Cap. 8 - Circuitos de Comando 133 0,9Vo VLmed v (ωt) + vL 0 π α π 2 - v( ωt) = 2 Vo sen (ωt) -0,9Vo Fig. 8.4 - Conversor monofásico de onda completa e sua tensão média de saída. ) A tensão média de saída (Equação (8.4)). VLmed = 0, 9 Vo cos α (8.4) ) Expressões (8.5) (onda dente-serra) e (8.6) (onda cosenoidal): V VLmed = cos π C 0,9 Vo VM (8.5) VLmed VM − 2 VC = 0,9 Vo VM (8.6) ) Referência cosenoidal resulta numa característica linear do conversor, ) Apesar da Relação linear ser interessante para a modelização do sitema, a referência em dente-de-serra é mais empregada (solução mais simples). 8.4 - ORGANIZAÇÃO DE UM CIRCUITO DE COMANDO (FIG. 8.5 E FIG. 8.6) C a r g a 3 v5 vR v1 1 2 v4 4 v6 5 iG VC 1. Sincronismo e Geração da dente de serra. 2. Comparador. 3. Oscilador. 4. Porta Lógica E. 5. Amplificação, isolamento e ataque. Fig. 8.5 - Organização básica de um circuito de comando. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência vL Cap. 8 - Circuitos de Comando 134 v1 ωt vR VC ωt v4 ωt v5 ωt v6 ωt iG ωt vL ωt α 0 π 0 α π Fig. 8.6 - Formas de onda de um circuito de comando (carga resistiva). 8.5 - ESTÁGIO DE ATAQUE (FIG. 8.7) ) Características Gerais: - Amplificar os sinais de comando oriundos dos estágios de sinais; - Propiciar o isolamento adequado entre o comando e o tiristor; - Apresentar características de fonte de corrente e não de tensão, - Impedir que uma tensão negativa seja aplicada na junção gatilho-catodo. A Vcc R1 D1 D3 D2 Dz G iG Tp vG R2 T1 K R3 Fig. 8.7 - Estágio de ataque de um circuito de comando. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 135 Tp - Transformador de pulsos (nível de isolamento ordem de 2KV para aplicações envolvendo tensões inferiores a 600V). Construído com núcleos de ferrite (com reduzidas indutâncias de dispersão, para assegurar uma boa reprodução do sinal de comando); T1 - Transistor cuja função é amplificar (ganho forçado) o sinal vG proveniente dos estágios anteriores (Empregado como chave, com baixas perdas); DZ - Diodo zener para desmagnetização do núcleo de Tp no intervalo de tempo em que T1 encontra-se bloqueado; D1 - Diodo de roda livre. Conduz durante a desmagnetização do transformador; R1 - Destinado a limitar a corrente de gatilho do tiristor; D3 - Diodo destinado a impedir o desvio da corrente principal pelo gatilho, D2 - Diodo destinado a impedir que uma tensão negativa seja aplicada na junção gatilho-catodo durante a desmagnetização do transformador. 8.6 - SINCRONIZAÇÃO DO RETIFICADOR DE MEIA ONDA MONOFÁSICA ) Referência sincronizada e em fase com ciclo positivo da tensão de rede(Fig. 8.8). v Rede ωt vR ωt π 0 2π Fig. 8.8 - Sincronização do retificador monofásico de meia onda. ) Circuito (Fig. 8.9). T2 TR R4 C Rede R5 A1 - Vcc C6 R6 A2 R vR D Fig. 8.9 - Circuito gerador de dente-de-serra sincronizado com a tensão de rede. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 136 TR - Trafo para reduzir a tensão da rede para ≅ 10V e propiciar o isolamento; R4 e R5 - Divisor de tensão; A1 - Opera como comparador com zero; A2 - Opera como integrador com constante de tempo dada por R6 e C6. A integração inicia quando ωt = 0. No instante ωt = π a tensão na saída do comparador torna-se positiva e satura o transistor T2, levando a zero a tensão vR. 8.7 - SINCRONIZAÇÃO RETIFICADOR MONOFÁSICO DE ONDA COMPLETA ) Onda dente-de-serra é produzida nos ciclos positivos e negativos (Fig. 8.10): v Rede ωt vR π α1 0 VC α2 π ωt Fig. 8.10 - Tensão de referência para o retificador de onda completa. ) Seja o circuito representado na figura 8.11: vRede Fig. 8.11 - Retificador de onda completa a tiristor. ) Pulso de comando para aos quatro tiristores a cada semi-ciclo. Somente aquele que estiver diretamente polarizado entra em condução (Fig. 8.12): 1N4148 TR Rede + va - 2K2 D 2K2 10K vb +15V A1 56K 1K vc 0,1µF 1N4148 1K vd A2 ve 100K -15V Fig. 8.12 - Circuito de sincronismo para o retificador monofásico de onda completa. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 137 TR - Trafo para isolar o circuito da rede e reduzir a tensão de comando; D - Ponte retificadora de onda completa. Tensão vb é comparada com a tensão v c ; A1 - Opera como comparador (Com nível v c ); A2 - Opera como integrador. Quando vd é negativo, integra a tensão -Vcc, produzindo uma rampa na sua saída. Quando vd torna-se positiva por um intervalo de tempo muito curto, o capacitor do integrador é descarregado e o sistema pode reiniciar uma nova rampa. ) Formas de onda correspondentes (Fig. 8.13): va ωt vb vc vd ωt ωt ve ωt Fig. 8.13 - Sinais para o circuito de sincronismo representado na figura 8.12. 8.8 - SINCRONIZAÇÃO DO RETIFICADOR TRIFÁSICO DE PONTO MÉDIO. v1(ωt) v2(ωt) v3(ωt) T1 T2 + T3 vL - Fig. 8.14 - Retificador trifásico de meia onda. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 138 ) As tensões envolvidas estão representadas na figura 8.15: v3 v1 v2 v3 v1 v2 v3 ωt v R1 α α (T 3) +VM ωt -VM v R2 VC (T 1) ωt VC vR3 (T 2) ωt VC Fig. 8.15 - Sincronização do retificador trifásico de meia onda. ) Fase 1 é sincronizada com a tensão da fase 2; ) Fases 2 e 3 são sincronizadas pelas tensões das fases 3 e 1, respectivamente, ) Tensão de comando Vc deve variar de -VM a +VM. Logo, o ângulo α variará de zero até 180o. ) Tensão de referência vRi torna-se maior que a tensão de comando, é enviado o pulso de corrente de gatilho. ) Técnica de sincronização muito simples (dispensa geradores de rampa), além de propiciarem uma relação linear entre a tensão de saída e a tensão de comando. ) Diagrama de blocos de comando (Fig. 8.16): v1( ω t ) T1 v2( ω t ) T2 v3( ω t ) T3 v R1 Comando T 3 vR3 Comando T 2 v R2 Comando T 1 Fig. 8.16 - Diagrama do comando do retificador trifásico de meia onda. OBS: Este método (para retificador 3φ de ponto médio) não é o único possível. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 139 Módulos de comando integrados (com rampa interna) são muito utilizados. Sendo que, para o perfeito sincronismo (defasamento correto), utilizamse transformadores com conexões do tipo triângulo-estrela (∆-Y). 8.9 - SINCRONIZAÇÃO DA PONTE TRIFÁSICA MISTA v1( ω t ) T1 T2 T3 v2( ω t ) R v3( ω t ) D1 D2 D3 Fig. 8.17 - Ponte mista trifásica. ) Formas de onda (Fig. 8.18), apresenta a rampa que comanda o tiristor T3: v3 -v2 v1 -v3 v2 -v1 v3 -v2 ωt v R3 i G3 0 α vS3 = -v2 π VC ωt ωt ωt Fig. 8.18 - Tensões para a sincronização da ponte trifásica mista. ) Esta rampa é obtida de vS3 (atrasada de 60o em relação à v3(ωt)-tensão de fase). O defasamento é obtido conforme ligações representadas na figura 8.19. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 140 v1( ω t ) T1 v2( ω t ) T2 T3 Carga v3( ω t ) D1 D2 3 -v 3 Comando T1 1 -v 1 Comando T2 2 -v 2 Comando T3 D3 G1 K1 G2K2 G3K3 VComando Fig. 8.19 - Diagrama de sincronização da ponte trifásica mista. 8.10 - SINCRONIZAÇÃO DA PONTE TRIFÁSICA COMPLETA ) Ponte trifásica completa ⇒ Operação em dois quadrantes: ) Ângulos de disparo (α) entre zero e 90o ⇒ Opera como retificador, ) Para α entre 90o e 180o ⇒ Opera como inversor (não autônomo). OBS: Para as estruturas anteriores ⇒ O comando propicia apenas um pulso de corrente de gate para cada tiristor no instante do seu disparo. ) No caso particular da ponte completa, um único pulso não é suficiente: ) A partir do instante em que o tiristor deve entrar em condução deve-se enviar ao gatilho um trem de pulsos com uma duração de 120o, para qualquer valor de α. ) Sincronismo (Fig. 8.20): Ângulo α1 é sincronizado na passagem por zero da tensão v13, tornando-se positiva (Sinais de sincronismo Fig. 8.21). Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 141 T1 α1 = 0 v12 T6 α6 = 0 v13 T2 α2 = 0 v23 T3 α3 = 0 v31 T4 α4 = 0 v21 T5 α5 = 0 v32 ωt Fig. 8.20 - Tensões para ponte de GRAETZ. Tiristor Tensão de Sincronismo T1 v13 T2 v21 T3 v32 T4 v31 T5 v12 T6 v23 Fig. 8.21 - Tabela das tensões de sincronismo dos tiristores. ) Esquema de ligações para obtenção das tensões de sincronismo (Fig. 8.22): v1 ( ω t ) T2 T1 v2 ( ω t ) T3 Z v 3( ω t ) T4 v13 T6 T5 vs T1 v31 T4 v21 T2 v12 T5 v32 T3 v23 T6 v1 v 2 v 3 Fig. 8.22 - Sincronização da ponte trifásica completa. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 142 ) Cada tiristor é comandado por um módulo independente (poder-se-ia utilizar apenas 3 transformadores de sincronismo), ) Módulos devem enviar aos tiristores trens de pulso com duração de 120o a partir da ordem de disparo. ) Formas de onda de um módulo de comando para ponte completa 3φ (Fig. 8.23): vs ωt vR vI Ig VC α ωt ωt 0 π π 0 ωt 120 o 120 o Fig. 8.23 - Formas de onda para um módulo de comando da ponte trifásica mista. Onde: VS - Tensão de sincronismo; VC - Tensão de comando; VR - Rampa sincronizada com a tensão de sincronismo; VI - Sinal intermediário, Ig - Corrente de gatilho de um tiristor. ) Diagrama de blocos para o módulo de comando com sinais representados na Figura 8.23 (Fig. 8.24): VC vS Gerador de Rampa vR Comparador Monoestável vI Porta E Estágio de Ataque Ig Astável Fig. 8.24 - Diagrama de blocos do módulo de comando. 8.11 - DURAÇÃO DOS PULSOS DE GATILHO ) Para uma carga puramente resistiva, um pulso de corrente de gatilho com 10µs de duração é suficiente para colocar um tiristor em condução, Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 143 ) Quando a carga é indutiva, a corrente de gatilho deve ser mantida com o valor adequado ao tiristor durante o tempo necessário para que a corrente de ânodo atinja o valor da corrente de engate ("de disparo") IL. Se a duração do pulso da corrente de gatilho não for suficiente, quando ela se anular o tiristor se bloqueará. ) Para uma carga fortemente indutiva deve-se respeitar a relação (8.7). t≥ LIL E (8.7) OBS: Há casos particulares onde devem ser empregados pulsos de corrente longos em relação à duração necessária para se disparar um único tiristor. ) Seja o Retificador de onda completa monofásico com carga que contenha força contra-eletromotriz (Fig. 8.25): vL Vo ωt iL t1 t2 t3 t1 ωt t2 t3 t1 t2 t3 iG ωt ∆t ∆t Fig. 8.25 - Comando do retificador com carga contendo f.c.e.m. ) Se a duração ∆t do pulso da corrente de gatilho for tal que: ∆t < t 2 − t 1 (8.8) O tiristor não entrará em condução (devido estar polarizado reversamente). ) A solução consiste em aplicar um pulso longo conforme relação (8.9). ∆t > t 2 − t 1 (8.9) ) Caso seja necessário a isolação entre o comando e a rede, empregando-se transformadores de pulso, torna-se impossível o emprego de pulsos longos. Nesses casos a solução ideal é o emprego de um trem de pulsos, conforme figura 8.25. 8.12 - MÓDULO DE COMANDO DISCRETO DE BAIXO CUSTO (FIG. 8.26) Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 144 +Vcc R1 TR D1 + v C1 - v1 R3 D2 R2 v3 T1 C1 VC R5 v4 R6 v5 R4 T3 C2 Tp D3 G R7 T2 K Fig. 8.26 - Módulo de comando discreto para um tiristor de pequena potência. ) Circuito muito simples, econômico e com as funções necessárias para um bom comando. ) Formas de onda fundamentais (Fig. 8.27): v1 ωt VC ωt v C1 ωt ωt v3 v4 ωt v5 ωt α iG 0 α ωt π Fig. 8.27 - Formas de onda para o circuito representado na figura 8.26. ) O transformador TR com D1 e C1 produzem a rampa vC1; ) VC representa a tensão de comando do ângulo de disparo; ) A tensão v3 é deslocada verticalmente em relação à massa quando VC varia; ) Quando v3 torna-se positiva, o transistor T1 é saturado, T2 é bloqueado e o transistor unijunção T3 oscila livremente; ) Quando T1 é bloqueado, T2 é saturado e T3 deixa de oscilar; ) Os pulsos gerados por T3 são enviados ao gatilho do tiristor pelo transformador de pulsos Tp. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 145 ) A tensão de comando VC pode ser proveniente dos circuitos de regulação do conversor. Caso se deseje apenas comando manual, a fonte VC pode ser substituída por um resistor variável adequado. 8.13 - MÓDULOS DE COMANDOS INTEGRADOS ) Estão disponíveis no mercado diversos módulos de comando integrados. ) Com o emprego destes CIs, obtem-se uma sensível redução do volume dos circuitos de comando e um aumento considerável na confiabilidade. ) Apresenta-se o módulo TCA785 (Icotron-Siemens) na Fig. 8.28: C12 5 1 2 6 16 = 3 7 1 12 14 4 15 2 3 7 = 4 I 8 5 9 8 R9 10 V11 C10 6 13 Fig. 8.28 - Funções básicas do módulo de comando TCA785. Onde:1 - Detetor de zero; 2 - Memória de sincronização; 3 - Monitor de descarga; 4 - Comparador de controle; 5 - Transistor de descarga; 6 - Unidade lógica; 7 - Regulador interno de tensão, 8 - Fonte de corrente constante. ) Formas de onda principais para o módulo TCA785 (Fig. 8.29): Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 146 v5 ωt v10 V11 ωt v15a αP 0 v14a π αP 0 0 v15b αN ωt π ωt π 0 αN π ωt v14b ωt v3 ωt v7 ωt π 0 2π Fig. 8.29 - Formas de onda principais para o integrado TCA785. ) v5 representa a tensão de sincronização proveniente da rede. v10 é a rampa, disponível no pino 10. O capacitor externo C10 é carregado linearmente por uma fonte de corrente definida pelo resistor externo R9. ) v15 e v14 são os sinais de saída, sincronizados com o ciclo positivo e negativo da tensão de sincronização. A largura desses pulsos é alterada pelo capacitor externo C12. Quando o pino 12 é aterrado a largura do pulso atinge 180o, ou seja, a largura é igual a (180o - α). ) Ao se conectar o pino 6 à terra inibe-se todas as tensões de saída do módulo. ) Para o comando de um Triac emprega-se a tensão v7 (combinação lógica dos sinais v14 e v15). ) A tensão de alimentação é ligada ao pino 16 e pode estar compreendida entre 8 e 18V. OBS: Para corrente de gatilho superiores a 250mA, deve ser empregado um estágio amplificador antes do gatilho. ) Dados técnicos detalhados para projeto (são obtidos com o fabricante do CI). Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência Cap. 8 - Circuitos de Comando 147 ) Na Figura 8.30 apresenta-se um exemplo de comando para um Triac: 220V +15V 1M5 16 6 13 5K 11 8 5 BAY61 15 TCA785 9 47K Carga 14 10 180R A2 A1 8nF Fig. 8.30 - Aplicação do módulo TCA785 para o comando de um Triac. ) A corrente de gatilho é obtida diretamente do integrado; ) Durante o semiciclo positivo da rede, o sinal de comando é fornecido pelo pino 15, ) Durante o semiciclo negativo o sinal de comando é fornecido pelo pino 14. Eletrônica Industrial-Eletrônica de Potência