Líbano O Líbano é um país da Ásia Ocidental, ex-colônia francesa, situado na região do “Oriente Médio”, na costa do mar Mediterrâneo, fazendo fronteiras com a Síria e Israel. Sua localização dita em sua história momentos de violência, peculiaridades antropológicas e atribuiu ao país uma identidade única em razão da diversidade étnica e religiosa. Estima-se que o país possua aproximadamente 4 milhões de habitantes e que sua área total seja de 10.400 km². Teve sua independência declara em 1941, mas reconhecida em 1943; durante os períodos de 1975-1990 o país viveu sob guerra civil que atrapalhou com a economia do país que era impulsionada pelo turismo, a capital Beirute era conhecida com “Paris do Oriente Médio”. Contudo, no fim da guerra impulsionaram-se esforços para retomar a imagem e economia do país. Com o fim da guerra Beirute, a capital do país, desfrutou da estabilidade até que o grupo terrorista Hezbollah e o Estado de Israel travaram uma guerra de junho de 2006 até agosto do mesmo ano. O Líbano está presente no conflito árabe-israelense desde a proclamação do Estado de Israel em 1948 quando o próprio Líbano, Egito, Síria, Iraque e Jordânia, iniciaram hostilidades contra Israel. Inicialmente, os árabes levaram vantagem frente aos enfrentamentos, porém Israel os derrotou devido à falta de coordenação das tropas árabes, e também por causa do financiamento aos judeus pelos EUA e da Europa Ocidental. Desta forma, desde 48 os enfrentamentos entre árabes, principalmente Egito, Jordânia e Síria, e israelenses foi constante e consequentemente o Líbano foi gravemente afetado, isso porque desde 1949 começou uma grande migração de palestinos para o sul do país, número crescente até os dias de hoje (2014) que representa 400 mil habitantes, sendo a rede de noticias BBC há no Líbano 1 refugiado palestino para cada 3 libaneses. Devido a grande população palestina no sul do Estado libanês, a OLP– Organização para Libertação da Palestina – migrou-se para lá após serem expulsos da Jordânia, acusados de fomentar revoltas. Sendo assim, os enfrentamentos entre judeus, libaneses e palestinos passou a ser mais constante. O primeiro marco histórico desses enfrentamentos foi em 1978, quando o Líbano, em guerra civil, foi invadido por Israel que desejava frear a violência por parte dos palestinos, o que não ocorreu acarretando uma segunda invasão em 1982, desta vez eficaz, que consequentemente promoveu a expulsão da OLP no território libanês. Ainda que vitorioso, Israel não retirou suas tropas do Líbano, apenas movendo-as para uma zona mais próxima da fronteira. Em 1985 o Hezbollah, movimento de resistência xiita libanês, iniciou uma luta armada contra as tropas de Israel para findar a ocupação do mesmo no território árabe. Ao fim da guerra civil, todas as outras facções presentes no Líbano concordaram em se desarmar, exceto o Hezbollah e o Exército; que estavam em enfrentamento entre si. A luta entre eles ocasionou em 2000, a retirada das tropas israelenses no país, que migraram para o lado da fronteira judia. Durante os próximos seis anos (2000-2006) o Hezbollah passou a controlar a presença de israelenses no território libanês, a lutar pela liberdade de cidadãos libaneses em prisões israelenses, usando como permuta a captura de soldados israelenses, sem parar com os ataques transfronteiriços. Em 2006 as hostilidades de acirraram, e a chamada Segunda Guerra do Líbano, ou Sexta Guerra Israelo-Árabe iniciou, quando em 12 de julho, dois jipes israelenses que rondavam a fronteira do país foram atacados pelo Hezbollah. Tal ataque proporcionou a morte de 3 soldados, 2 sequestrados e 2 que ficaram gravemente feridos, e consequentemente o estopim da guerra. Os ataques do Hezbollah foram respondidos com a maior ação militar israelense em território árabe, contando com fogos de artilharia, ataques aéreos e bombardeio naval sobre mais de 40 locais distintos no sul do Líbano. Houve destruição em massa do território libanês, mais de 1.200 libaneses morreram, 900 mil desabrigados e 157 guerreiros israelenses. A ONU só envolveu-se no conflito um mês após o inicio da guerra. O Conselho de Segurança então aprovou a resolução 1701, que determinava, além de outros pontos, a cessão das hostilidades, a retirada das tropas israelenses do território libanês, o desarmamento do Hezbollah e o reforço das forças armadas libanesas por uma armada internacional, a UNIFIL, a fim de proteger a fronteira do Líbano com Israel. A resolução foi acatada pelas partes, e o cessar-fogo ocorreu em agosto do mesmo ano. No entanto, o Hezbollah ainda não foi desarmado, e o Líbano não reconhece a existência de Israel. Referência http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/08/100818_libano_palestinos_refugiad os_dg.shtml http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=149 http://www.iranews.com.br/noticia/11499/israel-siria-libano-palestina-e-o-gas-dolevante http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/33197/apos+libertacao+de+presos+pal estinos+israel+bombardeia+sul+do+libano+em+resposta+a+lancamento+de+foguetes. shtml