Protocolo Vigilancia Epidemiologica Cont IV

Propaganda
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Protocolo das Doenças de Veiculação
Hídrica, Alimentar e por Hemoderivados
○
○
○
○
○
○
○
Secretaria Municipal de Saúde
PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE AGRAVOS TRANSMISSÍVEIS
CÓLERA ..................................................................................................................................................... 75
DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS ..................................................................................................... 77
HEPATITES VIRAIS ................................................................................................................................ 80
Manual das ações programáticas
73
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Conduta frente a um caso suspeito
• Notificar imediatamente (via telefone)
Definição de caso suspeito:
Em áreas sem evidência de circulação do
Vibrio cholerae
• Investigar todos os caso suspeitos e confirmados em área silenciosas, preencher
a ficha de investigação.
- qualquer indivíduo, com 5 ou mais anos
de idade, proveniente de área com circulação de Vibrio cholerae, que apresente diarréia aquosa aguda até o décimo dia de sua chegada.
• Caracterizar clinicamente o caso quanto a: evolução dos sintomas; características da diarréia e vômito; grau de desidratação; estimativa do volume de líquido perdido.
- comunicantes domiciliares de caso suspeito, de acordo com o item anterior,
que apresentem diarréia.
• Coletar e encaminhar material para diagnóstico laboratorial: swab retal; swab
fecal; fezes in natura ou papel de filtro.
• Verificar se as medidas terapêuticas estão adequadas ao caso clínico (antibiótico só para casos graves, contra indicação de antieméticos e antidiarréicos).
Em áreas com circulação do Vibrio cholerae
- qualquer indivíduo, com 5 ou mais anos
de idade, que apresente diarréia aguda,
desde que não haja diagnóstico clínico
e/ou laboratorial de outra etiologia; e
• Realizar busca ativa para determinar a
extensão do probelma no território de
abrangência da unidade.
- menores de cinco anos de idade que
apresetem diarréia aguda e história de contato com caso de cólera, num prazo de dez
dias, desde que não haja diagnóstico clínico e/ou laboratorial de outra patologia.
• Comunicar à vigilância ambiental, para
a coleta de material das prováveis fontes de infecção.
Medidas de Controle
Caso Confirmado
• Oferta de água de boa qualidade e em
quantidade suficiente;
Indivíduo com diarréia que apresente isolamento de Vibrio chokerae nas fezes ou vômitos.
Manual das ações programáticas
75
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotixina do Vibrio Cholerae. Manifesta-se desde infecções inaparentes, até casos
graves, com diarréia profusa, vômitos, dor
abdominal, câimbras, desidratação e choque.
A febre não é uma manifestação comum.
○
Aspectos clínicos
○
É o caso em que se pode identificar que a
infecção ocorreu em área diferente daquela
onde foi diagnosticada ou tratada, ou onde teve
a sua evolução. Indivíduo que apresente diarréia aquosa aguda até o décimo dia de sua
chegada proveniente de área com circulação
de Vibrio cholerae.
○
○
○
○
Secretaria Municipal de Saúde
Caso importado
CÓLERA
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Tratamento
• Destino adequado do lixo;
Formas leves e moderadas: hidratação oral
(S.R.O.)
• Educação em saúde;
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Prefeitura Municipal de Aracaju
• Destino e tratamento adequado dos dejetos;
• Higiene dos alimentos;
hidratação
venosa
○
○
○
○
○
○
Formas graves:
antibióticoterapia.
• Estar atento para o comportamento das
diarréias na comunidade.
QUADRO 1
Como avaliar o estado de hidratação do paciente
1. CONDIÇÃO
Bem, alerta
Irritado, intranqüilo
Comatoso, hipotônico
OLHOS
LÁGRIMAS
BOCA E LÍNGUA
SEDE
normais
presentes
úmidas
bebe normal
fundos
ausentes
secas
sedento, bebe
rápido e avidamente
muito fundos
ausentes
muito secas
bebe com dificuldade ou
é incapaz de beber
desaparece
rapidamente
Cheio
normal
(até 3 seg.)
desaparece
lentamente
rápido, débil
prejudicado
(de 3 a 5 seg.)
muito lentamente
(+ de 2 segundo)
muito débil ou ausente
muito prejudicado
(mais de 5 seg.)
Se não tem
sinais de
desidratação
Se apresentou dois ou
mais sinais acima, tem
desidratação
Se apresentou com dois
ou mais sinais, incluindo
pelo menos 1 sinal, tem
desidratação grave
2. EXPLORE
SINAL DE PREGA
PULSO
ENCHIMENTO
CAPILAR(1)
3. DECIDA
(1) O examinador comprime com a própria mão, a mão fechada da criança, durante 15 segundos. O examinador retira a
sua mão e observa o tempo para a volta da coloração normal da palma da mão da criança.
QUADRO 2
ANTIBIÓTICOTERAPIA - DROGAS DE ESCOLHA E POSOLOGIA
Menores de 8 anos
Maiores de 8 anos
Gestantes e nutrizes
Sulfametaxazol (50mg/Kg/dia)
+ trimetropima (10mg/Kg/dia)
Tetraciclina 500mg
Ampicilina 500mg
12/12h
3 dias
6/6h 3 dias
6/6h 3 dias
Fonte: manual de tratamento de cólera - MS
Manual das ações programáticas
76
Modelo Saúde Todo Dia
+
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Definição de Caso
Diagnóstico laboratorial
Será considerado um caso de diarréia aguda aquele em que o indivíduo apresenta fezes
cuja consistência revela aumento do conteúdo líquido (pastodas, aquosas), com aumento
do número de dejeções diárias e duração inferior a 2 semanas.
Embora não seja necessário na rotina do
tratamento das diarréias, em situações especiais de surto ou epidemias deve-se proceder à
indentificação do agente etiológico objetivando
não o tratamento indivudual, mais sim o da
fonte de infecção.
- Início imediato da rehidratação oral
após avaliação incial do paciente;
Muitas vezes, como parte da investigação,
na tentativa de identificar o agente e a fonte de
contaminação, é necessário exame da água e
de alimentos suspeitos.
- Encaminhamento para nível secundário ou terciário se for um caso grave;
Tratamento para prevenir a desidratação
Conduta frente a um caso
- Preenchimento das fichas e planilhas
padronizadas;
- Aumento da ingestão de líquidos como
soro caseiro;
- Avaliação da possibilidade de tratar-se
de cólera (ver capítulo sobre cólera);
- Após cada evacuação, a criança de até
12 meses deve receber de 50 a 100ml; e
100 a 200ml para aquelas acima de 12
meses
- Coleta de material para exame laboratorial nas situações indicadas.
- Manter a alimentação habitual, em especial o leite materno, e corrigir eventuais erros alimentares;
- Orientações ao paciente ou familiares
sobre a conduta a seguir.
Manual das ações programáticas
77
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Trata-se de uma síndrome de etiologia
diversificada, que tem como manifestação
mais evidente aumento de número de evacuação, com fezes aquosas ou de pouca consistência, acompanhada de vômito, febre e dor
abdominal. Em alguns casos há presença de
muco e sangue.
○
Aspectos Clínicos
○
A diarréia pode apresentar casos relacionadas entre si, seja quanto à clínica, à distribuição espaço-temporal, ou à provável fonte
de infecção, que são capazes de caracterizar
um surto. Nessas circunstâncias, deve-se desencadear um processo de investigação que
permita colher as informações necessárias à
eleição de medidas de intervenção. Caracterizar o agravo e definir sua fontes de infecção,
propor manobras que interrompam a cadeia
de transmissão.
○
○
○
○
Secretaria Municipal de Saúde
Conduta frente a um surto
DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS
○
○
○
○
○
○
○
○
○
a) Em menores de 5 anos: Solução 1:1 de
soro glicosado 5% e soro fisiológico
0,9%, 100 ml/kg em 2 horas, seguido de
solução 4:1 (100 ml/kg/24h) + sol. 1:1
(50ml/kg/ 24h+Kcl 10%, 2 ml/100ml de
solução); e
Sinais de desidratação
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Prefeitura Municipal de Aracaju
Solução Recomendada
- Orientar a família no reconheciment de
sinais de desidratação, que implicarão
na procura de serviço de saúde.
- Administrar soro de rehidratação oral
(SRO) de acordo com a sede. Incialmente a criaçã deve receber de 50 a 100 ml/
Kg, no período de 4 a 6 horas;
b) Em maiores de 5 anos: Soro fisiológico
0,9%, 30 ml/kg em 30 minutos, seguido
de ringer lactado ou solução polieletrolítica, 70ml/kg em horas e 30 minutos
- As criaças amamentadas devem continuar recebendo leite materno, junto com
SRO. Outro tipo de alimento deve ser
suspenso enquanto perdurarem os sinais
de desidratação;
OBSERVAÇÃO
Os antimicrobianos devem ser utilizados
apenas na disenteria e nos casos graves
de cólera. Recomendar-se utilizar Sulfametoxzol + Trimetoprima 50mg/kg/dia, em 2
tomadas, por 5 dias, nos casos de
disenteria. Na cólera grava a indicação é
de tetraciclina para maiores de 8 anos,
50mg/kg/dia divididos em 4 tomadas, por
3 dias. Para os menores de 8 anos, usar
Sulfametoxazol + Trimetoprima 50mg/kg/
dia, divididos em 2 tomadas, por 3 dias.
Quando há identificação de trofozoítos de
giardia lamblia ou entamoeba hystolítica,
é recomendado o Metronidazol, 15 e 30 mg/
kg/dia, respectivamente, dividido em 3 doses durante 5 dias.
- Manter a criança na unidade de saúde
até a rehidratação;
- O uso de sonda nasogástrica - SNG é
indicado apenas em casos de perda de
peso após as 2 primeiras horas de tratamento oral, vômito persistentes,
distensão abdominal com ruídos
hidroaéreos presentes ou dificuldades de
ingestão. Nesses casos, administrar 20
a 30 ml/kg/hora de SRO.
Hidratação parental indicada nos casos de:
- Alteração da consciência;
Monitorização
- Vômito persistentes, mesmo com uso de
sonda nasogástrica;
Processo de elaboração e análise de mensurações rotineiras capazes de detectar alterações no ambiente ou na saúde da população e
que se expressam por mudanãs na tendência
das diarréias.
- A criança não ganha ou perde peso com
a hidratação por SNG;
- Íleo paralítico
Manual das ações programáticas
78
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Melhoria da qualidade da água, destino
adequado de lixo e dejetos, controle de vetores,
higiene pessoal e alimentar. Vigilância mais
MDDA - FLUXO SEMANAL
EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA (Preenche Impresso I)
UNIDADE DE SAÚDE (Consolida em Impresso II)
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (Consolida)
SECRETARIAESTADUAL DE SAÚDE
* Fluxo Semanal, enviar às segundas-feiras
Manual das ações programáticas
79
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
Medidas de Controle
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
apurada dos locais de uso coletivo, tais como
colégio, creches, hospitais, penitenciárias, que
podem apresentar riscos maximizados quando as condições sanitárias não são adequadas. Estimular o uso de águas tratadas através de sistemas coletivos ou domiciliares,
no caso de crianças de creches, deve ser feito
o isolamento daquelas que apresentem diarréia, os cuidadeso entéricos devem ser intensificados, além de reforçadas as orientações
às manipuladoras e às mães. O incentivo ao
prolongamento do tempo de aleitamento materno.
Secretaria Municipal de Saúde
As unidades deverão contabilizar os casos
de diarréia atendidos, por semana epidemiológica, consolidá-los semanalmente no nível
local, onde já deve ser feito uma primeira análise da situação das diarréias. Mapeá-los e confeccionar gráficos de acompanhamento.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Aspectos clínicos
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Prefeitura Municipal de Aracaju
detecta-se no soro o anticorpo da classe
IgM contra o vírus A (Anti HAV-IgM).
Indivíduo que preenche as condições de
caso suspeito e que se estabelece vínculo epidemiológico com caso confirmado de Hepatite A.
HEPATITES VIRAIS
As hepatites virais são doenças provocadas
por diferentes agentes etiológicos, com tropismo primário pelo tecido hepático, que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas.
Têm grande importância, pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas.
- Hepatite B - Indivíduo que preenche as
condições de suspeito, do qual detectase, antígeno de superfíie contra o vírus
da hepatite B (HBs Ag) e/ou anticorpo
IgM contra o vírus B (anti-HbcIgM).
- Hepatite C - Indivíduo que preenche as
condições de suspeito do qual detecta-se
RNA do HCV no soro, ou anti-HCV positivo por ELISA, em duas amostras diferentes e aminotranferase (ALT) uma vez e
meio maior que o limite máximo normal.
Definição de caso suspeito
Indivíduo que apresentar:
- Icterícia aguda e colúria
- Óbito em que se detecte antígeno ou RNA
do vírus C em tecido, quando não foi
possível a coleta de soro.
- Icterícia aguda, colúria e elevação das
aminotransferases
- Hepatite D - Detecção de anticorpos contra o vírus D em indivíduo portador crônico da Hepatite B
- Elevação da dosagem de aminotransferases
- História de exposição percutânea ou
mucosa a sangue e/ou secreções, ou
contato sexual ou domiciar com indivíduo sabidamente HBs Ag reator e/ou anti
HBc reator.
- Hepatite E - Detecção de anticorpos da
classe IgM (anti-HDV IgM) contra o vírus
da hepatite E, em pacientes não reatores
a marcadores de hepatite A e B agudas.
- História de contato de paciente com
hepatite viral aguda confirmada
Conduta frente a um caso suspeito
- Acolhimento
- História de exposição percutânea a sangue de indivíduo sabidamente anti-HCV
reator.
- Agendar consulta médica para avaliação e solicitação de exames específicos
(marcadores sorológicos) e inespecíficos
(aminotransferases)
Caso confirmado
- Notificar e inciar investigação epidemiológica
- Hepatite A - Indivíduo que preenche as
condições de caso suspeito, do qual
Manual das ações programáticas
80
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
.
Controle de vetores mecânicos
- Encaminhar para unidade especializada (se necessário). Núcleo de hepatites
virais
.
Uso de drogas injetáveis
- Hospital Universitário
.
Uso de sangue e hemoderivados
- Realizar encerramento do caso.
.
Bloqueio vacinal com a vancina contra hepatite B
○
○
○
Manipulação de alimentos
○
.
○
Controle da qualidade de água de
consumo
.
Tratamento específico
Não existe nas formas agudas. As formas
crônicas de hepatite B e C devem ser tratados
em serviços especializados que realizrm a pesquisa de marcadores sorológicos.
Uso de presevativo
- Acompanhar os resultados dos exames
inespecíficos e específicos
FLUXO DE VIGILÂNCIA EM HEPATITES VIRAIS
Suspeita de Hepatite A
Atendimento
Educação em saúde
Notificar
Iniciar Investigação
Solicitar Anti-HAV IgM
Anti-HAV IgM (-)
Anti-HAV IgM (+)
Acompanhamento
Alta
Encerramento do caso
Solicitar Sorologia
HBV e HCV
Hepatite A Aguda
Manual das ações programáticas
81
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
.
○
- Alimentar o Programa de Vigilância
Epidemiológica de Agravos Transmissíveis quanto a resultado de exames e
evolução clínica
○
○
○
○
○
○
Secretaria Municipal de Saúde
- Acompanhar a evolução clínica do paciente
- Realizar visita domiciliar para determinar as fontes e mecanismos de transmissão, implementando as medidas de
controle específicas:
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Prefeitura Municipal de Aracaju
○
○
○
○
○
Suspeita de Hepatite B Aguda
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Solicitar Hbs Ag e Anti-HBc IgM
Hbs Ag (+)
Anti-HBc IgM (+)
Hbs Ag (-)
Anti-HBc IgM (+)
Infecção Aguda
Solicitar Hbs Ag.
e Anti-HBs
em 6 meses
Hbs Ag (+)
Anti-HBc IgM (-)
Hbs Ag (-)
Anti-HBc IgM (-)
Infecção Aguda ou
Falso-Positivo
Não Infectado
Solicitar
Anti-HBc IgM
em 15 dias
Se exposição
recente, repetir
exames em 15 dias
Anti-HBc IgM (+)
Infecção Aguda
Hbs Ag (-)
Anti-HBS (+)
Hbs Ag (+)
Anti-HBs (-)
Cura
Infecção Crônica
Manual das ações programáticas
Anti-HBc IgM (-)
Solicitar
Anti-HBc Total
Encaminha para
Núcleo de
Hepatites Virais
82
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Secretaria Municipal de Saúde
○
Suspeita de Hepatite B Crônica
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Solicitar Hbs Ag e Anti-HBc Total
Hbs Ag (+)
Anti-HBc Total (+)
Hbs Ag (+)
Anti-HBc IgM (-)
Hbs Ag (-)
Anti-HBc Total (+)
Hbc Ag (-)
Anti-HBc Total (-)
Infecção Crônica
Infecção Aguda ou
Hbs Ag
Falso-Positivo
Cura ou
Infecção Recente
Não Infectado
Solicitar Anti-HBc
IgM em 15 dias
Anti-HBc IgM (-)
Hbs Ag
Falso-Positivo
Solicitar
Anti-HBS
Anti-HBc IgM (+)
Infecção Aguda
Anti-HBc (+)
Cura
Anti-HBc (-)
Infecção Recente
Solicitar HBs Ag
Anti-HBc Total e
Anti HBc
em 6 meses
Repetir Hbs Ag
Avaliar causas de
Hbs Ag (+)
isolado (p. 7)
Hbs Ag (+)
Anti-HBc Total (+)
Anti-HBs (-)
Hbs Ag (-)
Anti-Hbc Total (+)
Anti-HBs (+)
Infecção Crônica
Cura
Encaminhar para Núcleo
Hepatites (HU)
Manual das ações programáticas
83
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Prefeitura Municipal de Aracaju
○
○
○
○
○
○
○
○
Suspeita de Hepatite C
○
○
○
○
○
○
○
○
Solicitar Anti-HBC
Anti-HVC (+)
Anti-HVC (-)
Se exposição precoce, repetir
Anti-HVC (+) em 30 a 60 dias
Anti-HVC (+)
suspeita de
infecção agufa
Encaminhar ao
Núcleo de Hepatites
Manual das ações programáticas
84
Anti-HVC (-)
Ausência de
infecção
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Febre
Abdômen
Eventual
com muco
ou sangue
Rara
Dor
Ignorado
Ignorado
Fecal-oral
Alimento
água
Cryptospo- Crianças e Abundante
adultos com e aquosa
ridium
AIDS
Eventual
Câimbra
eventual
1a2
semanas
4 dias a 3
semanas
Fecal-oral,
alimentos,
água,
pessoa a
pessoa,
animais
domésticos
2a4
semanas
Semanas a Fecal-oral,
meses
Alimentos,
água
Entamoeba
histolytica
Todos,
principalmente
adultos
Eventual
com muco
ou sangue
Variável
Cólica
Giardia
lamblia
Todos
principalmente
crianças
Incoercícel,
Fezes
Claras e
Gordurosas
Rara
Câimbras
distensão
Adultos
com AIDS
Incoercível
Ignorado
Isospora
bell
Fecal-oral,
5 a 25 dias Semanas a Alimentos,
meses
água
Fecal-oral
Ignorado
5 a 15 dias
2a3
semanas
Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica - FUNASA/MS
Manual das ações programáticas
85
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
Ignorado
○
Balantidum
coli
○
○
Diarréia
○
Duração
Modo de
da doença transmissão
e principais
fontes
○
Período de
Incubação
○
Clínica
○
Grupo etário
dos casos
○
Agente
○
○
○
○
○
Secretaria Municipal de Saúde
○
Quadro 1. Parasitas
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Agente
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Prefeitura Municipal de Aracaju
Quadro 2. Bactérias
Grupo etário
dos casos
Clínica
Febre
Abdômen
Modo de
transmissão
e principais
fontes
Alimento
○
○
○
○
○
○
○
○
Diarréia
Período de Duração
Incubação da doença
Bacilus
cereus e S.
aureus
Todos
Geralmente
pouco
importante
Rara
Comum
1 a 6 horas < 24 horas
Campylobacter jejuni
Todos
Podeser
desentérica
Variável
Variável
1 a 7 dias
E Coli
enterotoxigênica
Todos
Aquosa,
pode ser
profusa
Variável
Eventual
E Coli
enterotoxigênica
Crianças
Aquasa,
profusa
Variável
Variável
2 a 7 dias
1a3
Fecal-oral,
semanas alimentos,água,
pessoaapessoa
E. Coli
enteroinvasiva
Adultos
Podeser
disentérica
Comum
Eventual
2 a 3 dias
1a2
Fecal-oral,
semana alimentos, água,
pessoaapessoa
E Coli
enterohemorrágica
Todos
Inicia aquosa,
com sangue a
seguir
Rara
Comum
3 a 5 dias
1 a 12 dias
Fecal-oral,
alimentos, água,
pessoaapessoa
Salmonella
não tifóide
Todos,
principalmente
crianças
Pastosa,
aquosa as
vezes com
sangue
Comum
Eventual
8 horas a 2
dias
7 a 5 dias
Fecal-oral,
alimentos, água
Shigella
desinteriase
Todos
principalmente
crianças
Podeser
disentérica
Comum
Eventual
1 a 7 dias
4 a 7 dias
Fecal-oral,
alimentos, água,
pessoaapessoa
Yerinia
entercolotítica
Todos
Mucosa, as
vezes com
sangue
Comum
Eventual
2 a 7 dias
Fecal-oral,
1 dia a 3
semana alimentos, água,
pessoaapessoa,
animais
domésticos
Vibrio
cholerae
Todos
principalmente
adultos
Podeser
profusa
Geralmente
afebril
Comum
7 horas a 5
dias
3 a 5 dias
1 a 4 horas
Fecal-oral,
alimentos
água, animais
domésticos
12 horas a 3 3 a 5 dias
dias
Fecal-oral,
alimentos,
água, pessoa a
pessoa
Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica - FUNASA/MS
Manual das ações programáticas
86
Modelo Saúde Todo Dia
Fecal-oral,
alimentos, água
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
Período de
Incubação
Duração
da doença
Modo de transmissão
e principais fontes
Astrovírus
Criançcas
pequenas e
adultos
Eventual
Eventual
Calcivírus
Crianças e
adultos
Eventual
Comum em
crianças
1a 3 dias
1 a 3 dias
Fecal-oral, alimentos,
água, nosocomial
Adenovírus
enteric
Crianças
pequenas
Comum
Comum
7 a 8 dias
8 a 12 dias
Fecal-oral, nosocomial
Norwaslk
Crianças
maiores e
adultos
Rara
Comum
Rotavírus
Grupo A
Crianças
pequenas
Comum
Comum
1 a 3 dias
5 a 7 dias
Rotavírus
Grupo B
Crianças e
Adultos
Rara
Variável
2 a 3 dias
3 a 7 dias
Fecal-oral, água, pessoa a
pessoa
Rotavírus
Grupo C
Criança e
Adulto
Ignorado
Ignorado
1 a 2 dias
3 a 7 dias
Fecal-oral,
○
Clínica
Diarréia
Febre
○
Grupo etário
dos casos
○
○
Fecal-oral, alimentos
água
18 horas e 2 12 horas a
dias
2 dias
Fecal-oral, alimentos,
água,pessoaapessoa
Fecal-oral, nosocomial,
alimentos, água, pessoa a
pessoa
Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica - FUNASA/MS
Manual das ações programáticas
87
Modelo Saúde Todo Dia
○
○
○
○
1 a 14 dias 1 a 14 dias
○
○
Agente
○
○
○
○
○
Secretaria Municipal de Saúde
○
Quadro 3. Vírus
Download