○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Protocolo das Doenças de Veiculação Hídrica, Alimentar e por Hemoderivados ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Secretaria Municipal de Saúde PROGRAMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DE AGRAVOS TRANSMISSÍVEIS CÓLERA ..................................................................................................................................................... 75 DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS ..................................................................................................... 77 HEPATITES VIRAIS ................................................................................................................................ 80 Manual das ações programáticas 73 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Conduta frente a um caso suspeito • Notificar imediatamente (via telefone) Definição de caso suspeito: Em áreas sem evidência de circulação do Vibrio cholerae • Investigar todos os caso suspeitos e confirmados em área silenciosas, preencher a ficha de investigação. - qualquer indivíduo, com 5 ou mais anos de idade, proveniente de área com circulação de Vibrio cholerae, que apresente diarréia aquosa aguda até o décimo dia de sua chegada. • Caracterizar clinicamente o caso quanto a: evolução dos sintomas; características da diarréia e vômito; grau de desidratação; estimativa do volume de líquido perdido. - comunicantes domiciliares de caso suspeito, de acordo com o item anterior, que apresentem diarréia. • Coletar e encaminhar material para diagnóstico laboratorial: swab retal; swab fecal; fezes in natura ou papel de filtro. • Verificar se as medidas terapêuticas estão adequadas ao caso clínico (antibiótico só para casos graves, contra indicação de antieméticos e antidiarréicos). Em áreas com circulação do Vibrio cholerae - qualquer indivíduo, com 5 ou mais anos de idade, que apresente diarréia aguda, desde que não haja diagnóstico clínico e/ou laboratorial de outra etiologia; e • Realizar busca ativa para determinar a extensão do probelma no território de abrangência da unidade. - menores de cinco anos de idade que apresetem diarréia aguda e história de contato com caso de cólera, num prazo de dez dias, desde que não haja diagnóstico clínico e/ou laboratorial de outra patologia. • Comunicar à vigilância ambiental, para a coleta de material das prováveis fontes de infecção. Medidas de Controle Caso Confirmado • Oferta de água de boa qualidade e em quantidade suficiente; Indivíduo com diarréia que apresente isolamento de Vibrio chokerae nas fezes ou vômitos. Manual das ações programáticas 75 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela enterotixina do Vibrio Cholerae. Manifesta-se desde infecções inaparentes, até casos graves, com diarréia profusa, vômitos, dor abdominal, câimbras, desidratação e choque. A febre não é uma manifestação comum. ○ Aspectos clínicos ○ É o caso em que se pode identificar que a infecção ocorreu em área diferente daquela onde foi diagnosticada ou tratada, ou onde teve a sua evolução. Indivíduo que apresente diarréia aquosa aguda até o décimo dia de sua chegada proveniente de área com circulação de Vibrio cholerae. ○ ○ ○ ○ Secretaria Municipal de Saúde Caso importado CÓLERA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Tratamento • Destino adequado do lixo; Formas leves e moderadas: hidratação oral (S.R.O.) • Educação em saúde; ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Prefeitura Municipal de Aracaju • Destino e tratamento adequado dos dejetos; • Higiene dos alimentos; hidratação venosa ○ ○ ○ ○ ○ ○ Formas graves: antibióticoterapia. • Estar atento para o comportamento das diarréias na comunidade. QUADRO 1 Como avaliar o estado de hidratação do paciente 1. CONDIÇÃO Bem, alerta Irritado, intranqüilo Comatoso, hipotônico OLHOS LÁGRIMAS BOCA E LÍNGUA SEDE normais presentes úmidas bebe normal fundos ausentes secas sedento, bebe rápido e avidamente muito fundos ausentes muito secas bebe com dificuldade ou é incapaz de beber desaparece rapidamente Cheio normal (até 3 seg.) desaparece lentamente rápido, débil prejudicado (de 3 a 5 seg.) muito lentamente (+ de 2 segundo) muito débil ou ausente muito prejudicado (mais de 5 seg.) Se não tem sinais de desidratação Se apresentou dois ou mais sinais acima, tem desidratação Se apresentou com dois ou mais sinais, incluindo pelo menos 1 sinal, tem desidratação grave 2. EXPLORE SINAL DE PREGA PULSO ENCHIMENTO CAPILAR(1) 3. DECIDA (1) O examinador comprime com a própria mão, a mão fechada da criança, durante 15 segundos. O examinador retira a sua mão e observa o tempo para a volta da coloração normal da palma da mão da criança. QUADRO 2 ANTIBIÓTICOTERAPIA - DROGAS DE ESCOLHA E POSOLOGIA Menores de 8 anos Maiores de 8 anos Gestantes e nutrizes Sulfametaxazol (50mg/Kg/dia) + trimetropima (10mg/Kg/dia) Tetraciclina 500mg Ampicilina 500mg 12/12h 3 dias 6/6h 3 dias 6/6h 3 dias Fonte: manual de tratamento de cólera - MS Manual das ações programáticas 76 Modelo Saúde Todo Dia + ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Definição de Caso Diagnóstico laboratorial Será considerado um caso de diarréia aguda aquele em que o indivíduo apresenta fezes cuja consistência revela aumento do conteúdo líquido (pastodas, aquosas), com aumento do número de dejeções diárias e duração inferior a 2 semanas. Embora não seja necessário na rotina do tratamento das diarréias, em situações especiais de surto ou epidemias deve-se proceder à indentificação do agente etiológico objetivando não o tratamento indivudual, mais sim o da fonte de infecção. - Início imediato da rehidratação oral após avaliação incial do paciente; Muitas vezes, como parte da investigação, na tentativa de identificar o agente e a fonte de contaminação, é necessário exame da água e de alimentos suspeitos. - Encaminhamento para nível secundário ou terciário se for um caso grave; Tratamento para prevenir a desidratação Conduta frente a um caso - Preenchimento das fichas e planilhas padronizadas; - Aumento da ingestão de líquidos como soro caseiro; - Avaliação da possibilidade de tratar-se de cólera (ver capítulo sobre cólera); - Após cada evacuação, a criança de até 12 meses deve receber de 50 a 100ml; e 100 a 200ml para aquelas acima de 12 meses - Coleta de material para exame laboratorial nas situações indicadas. - Manter a alimentação habitual, em especial o leite materno, e corrigir eventuais erros alimentares; - Orientações ao paciente ou familiares sobre a conduta a seguir. Manual das ações programáticas 77 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Trata-se de uma síndrome de etiologia diversificada, que tem como manifestação mais evidente aumento de número de evacuação, com fezes aquosas ou de pouca consistência, acompanhada de vômito, febre e dor abdominal. Em alguns casos há presença de muco e sangue. ○ Aspectos Clínicos ○ A diarréia pode apresentar casos relacionadas entre si, seja quanto à clínica, à distribuição espaço-temporal, ou à provável fonte de infecção, que são capazes de caracterizar um surto. Nessas circunstâncias, deve-se desencadear um processo de investigação que permita colher as informações necessárias à eleição de medidas de intervenção. Caracterizar o agravo e definir sua fontes de infecção, propor manobras que interrompam a cadeia de transmissão. ○ ○ ○ ○ Secretaria Municipal de Saúde Conduta frente a um surto DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ a) Em menores de 5 anos: Solução 1:1 de soro glicosado 5% e soro fisiológico 0,9%, 100 ml/kg em 2 horas, seguido de solução 4:1 (100 ml/kg/24h) + sol. 1:1 (50ml/kg/ 24h+Kcl 10%, 2 ml/100ml de solução); e Sinais de desidratação ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Prefeitura Municipal de Aracaju Solução Recomendada - Orientar a família no reconheciment de sinais de desidratação, que implicarão na procura de serviço de saúde. - Administrar soro de rehidratação oral (SRO) de acordo com a sede. Incialmente a criaçã deve receber de 50 a 100 ml/ Kg, no período de 4 a 6 horas; b) Em maiores de 5 anos: Soro fisiológico 0,9%, 30 ml/kg em 30 minutos, seguido de ringer lactado ou solução polieletrolítica, 70ml/kg em horas e 30 minutos - As criaças amamentadas devem continuar recebendo leite materno, junto com SRO. Outro tipo de alimento deve ser suspenso enquanto perdurarem os sinais de desidratação; OBSERVAÇÃO Os antimicrobianos devem ser utilizados apenas na disenteria e nos casos graves de cólera. Recomendar-se utilizar Sulfametoxzol + Trimetoprima 50mg/kg/dia, em 2 tomadas, por 5 dias, nos casos de disenteria. Na cólera grava a indicação é de tetraciclina para maiores de 8 anos, 50mg/kg/dia divididos em 4 tomadas, por 3 dias. Para os menores de 8 anos, usar Sulfametoxazol + Trimetoprima 50mg/kg/ dia, divididos em 2 tomadas, por 3 dias. Quando há identificação de trofozoítos de giardia lamblia ou entamoeba hystolítica, é recomendado o Metronidazol, 15 e 30 mg/ kg/dia, respectivamente, dividido em 3 doses durante 5 dias. - Manter a criança na unidade de saúde até a rehidratação; - O uso de sonda nasogástrica - SNG é indicado apenas em casos de perda de peso após as 2 primeiras horas de tratamento oral, vômito persistentes, distensão abdominal com ruídos hidroaéreos presentes ou dificuldades de ingestão. Nesses casos, administrar 20 a 30 ml/kg/hora de SRO. Hidratação parental indicada nos casos de: - Alteração da consciência; Monitorização - Vômito persistentes, mesmo com uso de sonda nasogástrica; Processo de elaboração e análise de mensurações rotineiras capazes de detectar alterações no ambiente ou na saúde da população e que se expressam por mudanãs na tendência das diarréias. - A criança não ganha ou perde peso com a hidratação por SNG; - Íleo paralítico Manual das ações programáticas 78 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Melhoria da qualidade da água, destino adequado de lixo e dejetos, controle de vetores, higiene pessoal e alimentar. Vigilância mais MDDA - FLUXO SEMANAL EQUIPE SAÚDE DA FAMÍLIA (Preenche Impresso I) UNIDADE DE SAÚDE (Consolida em Impresso II) VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA (Consolida) SECRETARIAESTADUAL DE SAÚDE * Fluxo Semanal, enviar às segundas-feiras Manual das ações programáticas 79 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ Medidas de Controle ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ apurada dos locais de uso coletivo, tais como colégio, creches, hospitais, penitenciárias, que podem apresentar riscos maximizados quando as condições sanitárias não são adequadas. Estimular o uso de águas tratadas através de sistemas coletivos ou domiciliares, no caso de crianças de creches, deve ser feito o isolamento daquelas que apresentem diarréia, os cuidadeso entéricos devem ser intensificados, além de reforçadas as orientações às manipuladoras e às mães. O incentivo ao prolongamento do tempo de aleitamento materno. Secretaria Municipal de Saúde As unidades deverão contabilizar os casos de diarréia atendidos, por semana epidemiológica, consolidá-los semanalmente no nível local, onde já deve ser feito uma primeira análise da situação das diarréias. Mapeá-los e confeccionar gráficos de acompanhamento. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Aspectos clínicos ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Prefeitura Municipal de Aracaju detecta-se no soro o anticorpo da classe IgM contra o vírus A (Anti HAV-IgM). Indivíduo que preenche as condições de caso suspeito e que se estabelece vínculo epidemiológico com caso confirmado de Hepatite A. HEPATITES VIRAIS As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes agentes etiológicos, com tropismo primário pelo tecido hepático, que apresentam características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais distintas. Têm grande importância, pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas. - Hepatite B - Indivíduo que preenche as condições de suspeito, do qual detectase, antígeno de superfíie contra o vírus da hepatite B (HBs Ag) e/ou anticorpo IgM contra o vírus B (anti-HbcIgM). - Hepatite C - Indivíduo que preenche as condições de suspeito do qual detecta-se RNA do HCV no soro, ou anti-HCV positivo por ELISA, em duas amostras diferentes e aminotranferase (ALT) uma vez e meio maior que o limite máximo normal. Definição de caso suspeito Indivíduo que apresentar: - Icterícia aguda e colúria - Óbito em que se detecte antígeno ou RNA do vírus C em tecido, quando não foi possível a coleta de soro. - Icterícia aguda, colúria e elevação das aminotransferases - Hepatite D - Detecção de anticorpos contra o vírus D em indivíduo portador crônico da Hepatite B - Elevação da dosagem de aminotransferases - História de exposição percutânea ou mucosa a sangue e/ou secreções, ou contato sexual ou domiciar com indivíduo sabidamente HBs Ag reator e/ou anti HBc reator. - Hepatite E - Detecção de anticorpos da classe IgM (anti-HDV IgM) contra o vírus da hepatite E, em pacientes não reatores a marcadores de hepatite A e B agudas. - História de contato de paciente com hepatite viral aguda confirmada Conduta frente a um caso suspeito - Acolhimento - História de exposição percutânea a sangue de indivíduo sabidamente anti-HCV reator. - Agendar consulta médica para avaliação e solicitação de exames específicos (marcadores sorológicos) e inespecíficos (aminotransferases) Caso confirmado - Notificar e inciar investigação epidemiológica - Hepatite A - Indivíduo que preenche as condições de caso suspeito, do qual Manual das ações programáticas 80 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ . Controle de vetores mecânicos - Encaminhar para unidade especializada (se necessário). Núcleo de hepatites virais . Uso de drogas injetáveis - Hospital Universitário . Uso de sangue e hemoderivados - Realizar encerramento do caso. . Bloqueio vacinal com a vancina contra hepatite B ○ ○ ○ Manipulação de alimentos ○ . ○ Controle da qualidade de água de consumo . Tratamento específico Não existe nas formas agudas. As formas crônicas de hepatite B e C devem ser tratados em serviços especializados que realizrm a pesquisa de marcadores sorológicos. Uso de presevativo - Acompanhar os resultados dos exames inespecíficos e específicos FLUXO DE VIGILÂNCIA EM HEPATITES VIRAIS Suspeita de Hepatite A Atendimento Educação em saúde Notificar Iniciar Investigação Solicitar Anti-HAV IgM Anti-HAV IgM (-) Anti-HAV IgM (+) Acompanhamento Alta Encerramento do caso Solicitar Sorologia HBV e HCV Hepatite A Aguda Manual das ações programáticas 81 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ . ○ - Alimentar o Programa de Vigilância Epidemiológica de Agravos Transmissíveis quanto a resultado de exames e evolução clínica ○ ○ ○ ○ ○ ○ Secretaria Municipal de Saúde - Acompanhar a evolução clínica do paciente - Realizar visita domiciliar para determinar as fontes e mecanismos de transmissão, implementando as medidas de controle específicas: ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Prefeitura Municipal de Aracaju ○ ○ ○ ○ ○ Suspeita de Hepatite B Aguda ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Solicitar Hbs Ag e Anti-HBc IgM Hbs Ag (+) Anti-HBc IgM (+) Hbs Ag (-) Anti-HBc IgM (+) Infecção Aguda Solicitar Hbs Ag. e Anti-HBs em 6 meses Hbs Ag (+) Anti-HBc IgM (-) Hbs Ag (-) Anti-HBc IgM (-) Infecção Aguda ou Falso-Positivo Não Infectado Solicitar Anti-HBc IgM em 15 dias Se exposição recente, repetir exames em 15 dias Anti-HBc IgM (+) Infecção Aguda Hbs Ag (-) Anti-HBS (+) Hbs Ag (+) Anti-HBs (-) Cura Infecção Crônica Manual das ações programáticas Anti-HBc IgM (-) Solicitar Anti-HBc Total Encaminha para Núcleo de Hepatites Virais 82 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Secretaria Municipal de Saúde ○ Suspeita de Hepatite B Crônica ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Solicitar Hbs Ag e Anti-HBc Total Hbs Ag (+) Anti-HBc Total (+) Hbs Ag (+) Anti-HBc IgM (-) Hbs Ag (-) Anti-HBc Total (+) Hbc Ag (-) Anti-HBc Total (-) Infecção Crônica Infecção Aguda ou Hbs Ag Falso-Positivo Cura ou Infecção Recente Não Infectado Solicitar Anti-HBc IgM em 15 dias Anti-HBc IgM (-) Hbs Ag Falso-Positivo Solicitar Anti-HBS Anti-HBc IgM (+) Infecção Aguda Anti-HBc (+) Cura Anti-HBc (-) Infecção Recente Solicitar HBs Ag Anti-HBc Total e Anti HBc em 6 meses Repetir Hbs Ag Avaliar causas de Hbs Ag (+) isolado (p. 7) Hbs Ag (+) Anti-HBc Total (+) Anti-HBs (-) Hbs Ag (-) Anti-Hbc Total (+) Anti-HBs (+) Infecção Crônica Cura Encaminhar para Núcleo Hepatites (HU) Manual das ações programáticas 83 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Prefeitura Municipal de Aracaju ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Suspeita de Hepatite C ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Solicitar Anti-HBC Anti-HVC (+) Anti-HVC (-) Se exposição precoce, repetir Anti-HVC (+) em 30 a 60 dias Anti-HVC (+) suspeita de infecção agufa Encaminhar ao Núcleo de Hepatites Manual das ações programáticas 84 Anti-HVC (-) Ausência de infecção Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Febre Abdômen Eventual com muco ou sangue Rara Dor Ignorado Ignorado Fecal-oral Alimento água Cryptospo- Crianças e Abundante adultos com e aquosa ridium AIDS Eventual Câimbra eventual 1a2 semanas 4 dias a 3 semanas Fecal-oral, alimentos, água, pessoa a pessoa, animais domésticos 2a4 semanas Semanas a Fecal-oral, meses Alimentos, água Entamoeba histolytica Todos, principalmente adultos Eventual com muco ou sangue Variável Cólica Giardia lamblia Todos principalmente crianças Incoercícel, Fezes Claras e Gordurosas Rara Câimbras distensão Adultos com AIDS Incoercível Ignorado Isospora bell Fecal-oral, 5 a 25 dias Semanas a Alimentos, meses água Fecal-oral Ignorado 5 a 15 dias 2a3 semanas Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica - FUNASA/MS Manual das ações programáticas 85 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ Ignorado ○ Balantidum coli ○ ○ Diarréia ○ Duração Modo de da doença transmissão e principais fontes ○ Período de Incubação ○ Clínica ○ Grupo etário dos casos ○ Agente ○ ○ ○ ○ ○ Secretaria Municipal de Saúde ○ Quadro 1. Parasitas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Agente ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Prefeitura Municipal de Aracaju Quadro 2. Bactérias Grupo etário dos casos Clínica Febre Abdômen Modo de transmissão e principais fontes Alimento ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Diarréia Período de Duração Incubação da doença Bacilus cereus e S. aureus Todos Geralmente pouco importante Rara Comum 1 a 6 horas < 24 horas Campylobacter jejuni Todos Podeser desentérica Variável Variável 1 a 7 dias E Coli enterotoxigênica Todos Aquosa, pode ser profusa Variável Eventual E Coli enterotoxigênica Crianças Aquasa, profusa Variável Variável 2 a 7 dias 1a3 Fecal-oral, semanas alimentos,água, pessoaapessoa E. Coli enteroinvasiva Adultos Podeser disentérica Comum Eventual 2 a 3 dias 1a2 Fecal-oral, semana alimentos, água, pessoaapessoa E Coli enterohemorrágica Todos Inicia aquosa, com sangue a seguir Rara Comum 3 a 5 dias 1 a 12 dias Fecal-oral, alimentos, água, pessoaapessoa Salmonella não tifóide Todos, principalmente crianças Pastosa, aquosa as vezes com sangue Comum Eventual 8 horas a 2 dias 7 a 5 dias Fecal-oral, alimentos, água Shigella desinteriase Todos principalmente crianças Podeser disentérica Comum Eventual 1 a 7 dias 4 a 7 dias Fecal-oral, alimentos, água, pessoaapessoa Yerinia entercolotítica Todos Mucosa, as vezes com sangue Comum Eventual 2 a 7 dias Fecal-oral, 1 dia a 3 semana alimentos, água, pessoaapessoa, animais domésticos Vibrio cholerae Todos principalmente adultos Podeser profusa Geralmente afebril Comum 7 horas a 5 dias 3 a 5 dias 1 a 4 horas Fecal-oral, alimentos água, animais domésticos 12 horas a 3 3 a 5 dias dias Fecal-oral, alimentos, água, pessoa a pessoa Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica - FUNASA/MS Manual das ações programáticas 86 Modelo Saúde Todo Dia Fecal-oral, alimentos, água ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Período de Incubação Duração da doença Modo de transmissão e principais fontes Astrovírus Criançcas pequenas e adultos Eventual Eventual Calcivírus Crianças e adultos Eventual Comum em crianças 1a 3 dias 1 a 3 dias Fecal-oral, alimentos, água, nosocomial Adenovírus enteric Crianças pequenas Comum Comum 7 a 8 dias 8 a 12 dias Fecal-oral, nosocomial Norwaslk Crianças maiores e adultos Rara Comum Rotavírus Grupo A Crianças pequenas Comum Comum 1 a 3 dias 5 a 7 dias Rotavírus Grupo B Crianças e Adultos Rara Variável 2 a 3 dias 3 a 7 dias Fecal-oral, água, pessoa a pessoa Rotavírus Grupo C Criança e Adulto Ignorado Ignorado 1 a 2 dias 3 a 7 dias Fecal-oral, ○ Clínica Diarréia Febre ○ Grupo etário dos casos ○ ○ Fecal-oral, alimentos água 18 horas e 2 12 horas a dias 2 dias Fecal-oral, alimentos, água,pessoaapessoa Fecal-oral, nosocomial, alimentos, água, pessoa a pessoa Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica - FUNASA/MS Manual das ações programáticas 87 Modelo Saúde Todo Dia ○ ○ ○ ○ 1 a 14 dias 1 a 14 dias ○ ○ Agente ○ ○ ○ ○ ○ Secretaria Municipal de Saúde ○ Quadro 3. Vírus