REDES SOCIAIS CORPORATIVAS: PROPOSTA DE APLICAÇÃO PARA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS. Aldérico S. Gulini1*, Merhan Misaghi2* 1 TOTVS S/A . Av. Santos Dumont, 831 – 89.218-100 – Joinville – SC – Brazil – [email protected] Sociedade Educacional de Santa Catarina (SOCIESC) – Joinville – SC – Brazil - [email protected] 2 INTRODUÇÃO As redes sociais online vêm apresentando um crescimento significativo nos últimos anos no mundo, sobretudo no Brasil, lideradas pelo facebook, provocando mudanças na maneira dos indivíduos se relacionarem. Inicialmente utilizada nas comunicações interpessoais e relacionamentos informais. Observase este fenômeno vem chamando a atenção de muitas empresas que passaram a adotar esta nova forma de relacionamento nas empresas, promovendo o compartilhamento de informações e a colaboração no ambiente empresarial criando suas próprias redes sociais corporativas com propósitos organizacionais. Neste contexto, foi realizado um estudo apresentando alguns benefícios da utilização da rede social corporativa, e uma análise das interações ocorridas entre atores num ambiente simulado para apoiar a gestão de Recursos Humanos. REDES SOCIAIS CORPORATIVAS Uma rede social pode ser considerada como um conjunto de atores vinculados entre si (2) . É um grande repositório de informações, em que as pessoas compartilham seus objetivos comuns de forma espontânea. No ambiente organizacional, o conjunto de atores sociais formado por pessoas, empresas, ou entidades e suas relações recebem o nome de redes sociais corporativas, onde os atores identificados como vértices integram a rede social através de suas conexões (arcos ou arestas), motivados por afinidades profissionais, cooperação, objetivos em comum entre outras (1). São muitos os benefícios quanto a seu uso, entre eles vale destacar a agilidade na comunicação, compartilhamento do conhecimento, engajamento, aumento do potencial de inovação, identificação de lideranças ocultas. SIMULAÇÃO DA ANÁLISE REDES SOCIAIS CORPORATIVAS Para que as redes sociais na Internet sejam percebidas, (3) alguns elementos característicos são necessários como os atores que são os nós, nodos ou vértice, podem ser as pessoas, empresa ou outro elemento que possa fazer parte da conexão. As conexões que indicam os laços sociais formados através da interação entre os atores e permitem nesse contexto a análise de redes sociais a qual se faz importante, pois analisa a influência que cada ator desempenha na estrutura da rede social representado pela figura 1. Figura 1. Sociograma Simulado. Fonte: Os Autores. Para gestão de recursos humanos é fácil perceber no exemplo da figura 1 que o ator de maior prestígio neste grupo é o “José”, pois além de possuir maior centralidade é o ator com maior interação com seus pares. Esta informação é de grande importância, pois “José” se mostra um participante de destaque e uma possível liderança oculta. A centralidade é uma medida que auxilia a análise do ator, quanto a sua acessibilidade e importância para os demais relacionamentos da rede. Entende-se a centralidade como a posição em que o ator se encontra em relação à troca de informações com os demais. Vale ressaltar que a análise demonstrada permite a tomada de decisão apenas observando a figura 1, porém, com um volume de interações maior esta análise exigirá a utilização de ferramentas estatísticas para tomada de decisão mais assertiva. CONCLUSÃO A partir da análise do sociograma da figura 1 foi possível identificar um participante de destaque num grupo com características de liderança. Para a área de recursos humanos, este participante se torna fundamental, pois poderá ser um agente formador de opinião, bem como referência para os demais pares no ambiente onde se encontra inserido, e certamente um disseminador da cultura organizacional. REFERÊNCIAS 1. CASNATI, A. M. et al, 2012. Análise do Fluxo de Informação e Interatividade nas Redes de Docência do Projeto Flor de Ceibo(Uy). XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Computação: BraSNAM Brazilian Workshop on Social Network Analysis and Mining , Curitiba, v. 2175-2761, n. , p.1-4. 2. GULINI, A. S.; MISAGHI, M. Redes Sociais Corporativas: Avaliação da Centralidade de Grau Através de Índices Como Ferramenta de Gestão. Produção em Foco, Joinville, v. 2, n. 1, p.44-60, dez. 2012. 3. RECUERO, R. Redes Sociais na Internet. Sulina, 2009.