38 # 38 - Kawneer

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# 38
janeiro / fevereiro de 2015
Com 16 torres, projeto do Centro
Administrativo do Distrito
Federal (CADF) prioriza eficiência
energética e tecnologia
Pág. 20
Soluções
EFICIENTES
Inovação
Micromill: liga mais leve e resistente
para componentes automotivos
Pág. 8
DÚVIDA TÉCNICA
O que são e para que servem os
chumbadores?
Pág. 16
Clientes
Não quer baixar preço? Aposte em
valor agregado e valor percebido
Pág. 32
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Editorial
Oportunidades
por todos
os lados
O setor de construção civil possibilita o fechamento
de grandes negócios para a Alcoa e seus parceiros
comerciais, sobretudo quando falamos de obras públicas,
que costumam ter grandes proporções. Aqui na Revista
Alumínio & Cia. frequentemente abordamos algum
exemplo. Nessa edição, você confere alguns detalhes
sobre o Centro Administrativo do Distrito Federal, um
complexo com 16 torres, 178 mil metros quadrados e
200 toneladas de soluções em alumínio. Recentemente,
você conheceu o Terminal Marítimo de Passageiros de
Fortaleza, que funcionou especialmente para receber
turistas durante a Copa do Mundo de 2014.
Além da presença em grandes obras, vale destacar
a ampliação do alcance da Alcoa. A Rede Esquadria &
Cia. acaba de anunciar um novo fabricante credenciado,
a Decor Esquadrias, a primeira no Estado da Paraíba.
E os perfis comercializados no Brasil estão também
ganhando projeção internacional, com um representante
comercial na Bolívia, um dos mercados que mais crescem
na América Latina.
As projeções para a economia em 2015 estão mais
modestas, é verdade. Mas a estratégia de negócios da
companhia vem se mostrando sólida e com resultados
positivos nos últimos anos. Oportunidades, como vemos
nessa edição da Revista Alumínio & Cia., não devem faltar.
Boa leitura!
Ano VI
Janeiro / Fevereiro 2015
Produzida para Alcoa Alumínio S.A. por
CDI Comunicação Corporativa
(11) 3817-7900
Coordenação Técnica
Jacqueline Rempel
Camila Boaventura
Redação
Dado Carvalho
Projeto Gráfico
CDI Comunicação Corporativa
Diagramação e Arte
Hewerton Matos
Raphaela Zanutto
Revisão
Bruno Viécili
Dado Carvalho
Jornalista responsável
Bruno Viécili – MTb 43.517-SP
Impressão
Eskenazi Indústria Gráfica Ltda.
Tiragem: 12 mil exemplares
Fale conosco
Encaminhe suas dúvidas, críticas ou sugestões para
a Revista Alumínio & Cia., por meio do endereço
eletrônico [email protected] ou
via Correios para a Rua Felipe Camarão, 454 – Bairro
Utinga, Santo André (SP), CEP 09220-580.
Telefone (11) 3583-7000.
Rede Alumínio & Cia.
CARTA DOS LEITORES
Você tem sugestões de temas para a Revista Alumínio & Cia.? Leu alguma matéria e quer deixar sua contribuição? Quer
fazer alguma crítica ou comentário? Reservamos este espaço para você. Queremos ouvir sua opinião e publicá-la aqui.
Mande um email para: [email protected]
A Revista Alumínio & Cia. terá enorme prazer em interagir com você, nosso leitor.
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sumário
Alumínio & Cia. # 38
MEIO AMBIENTE
Soluções sustentáveis com e
sem elementos tecnológicos
Pág. 30
Relacionamento
Mercado de construção civil
amplia seu alcance pelas
redes sociais
Pág. 18
Exportações
Com crescimento acima da média,
Bolívia recebe as linhas da Alcoa
Pág. 26
Entrevista
Ceres Cavalcanti, do CGEE,
tira dúvidas sobre como uma
edificação pode ser mais eficiente
Pág. 14
CAPA
Centro Administrativo do Distrito
Federal traz soluções customizadas
da Alcoa
Pág. 20
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curtas
Afeal inaugura
seminários online
A Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio
(Afeal) disponibilizou uma nova maneira de compartilhar seu
conteúdo: em dezembro, a entidade realizou a transmissão de
seu primeiro web seminário, que contou com a participação
de mais de 100 espectadores. O tema da primeira palestra
foi vida útil do produto (VUP), que destacou as diferenças
entre garantia por defeito de fabricação (até cinco anos) e
desempenho do produto (até 60 anos).
Conduzido pelo advogado Marcos Armani, consultor
jurídico da Afeal, o web seminário expôs a amplitude das
obrigações e as consequências técnico-jurídicas em relação
à expectativa de vida útil do produto. O conceito se refere
ao período estabelecido pela norma NBR 15.575 para que
produtos e serviços da construção civil desempenhem as
funções para as quais foram concebidos, observando os
procedimentos de uso, operação e manutenção estabelecidos
pela norma ABNT NBR 14.037 e pelos fornecedores.
Em caso de acidentes com danos envolvendo esquadrias,
o fabricante pode responder por perdas e danos, pessoais e
materiais. Além de seguir as normas técnicas, é preciso orientar
o proprietário a seguir o manual de uso do equipamento.
Para efeitos legais, as normas oficiais brasileiras são
consideradas leis secundárias, que complementam o Código
Civil, Código de Defesa do Consumidor, Código de Obras
Municipais e leis que regulamentam as atividades profissionais.
Por exemplo: o Código de Defesa do Consumidor se apoia nas
normas expedidas pelos órgãos competentes ao estabelecer
que fornecedores não devem oferecer produtos ou serviço
em desacordo com suas determinações.
A íntegra da palestra está disponível na TV Afeal. A
associação prepara outras palestras para transmissão online.
Para saber mais, acesse o site: afeal.com.br.
Feicon Batimat terá ciclo de visitas
técnicas a empreendimentos
A capital paulista receberá em março o 21º Salão
Internacional da Construção Feicon Batimat, um dos maiores
eventos do País, com lançamentos de produtos e soluções
tecnológicas direcionadas para o setor de construção civil.
Novidade na edição de 2014, as visitas técnicas serão realizadas
novamente esse ano. Os participantes conhecerão de perto
e em detalhes alguns empreendimentos inovadores, com
suas características arquitetônicas, de construção, tecnologia
empregada e outros diferenciais. Em 2014 foram visitados o
estádio Allianz Parque e o condomínio Jardim das Perdizes,
ambos em São Paulo.
Os mais de 2 mil expositores esperam receber mais de
120 mil pessoas em uma área de 85 mil m². A expectativa é
que o evento desse ano gere ainda mais oportunidades do
que em 2014, quando movimentou cerca de R$ 450 milhões
em negócios e recebeu visitantes de 30 paseis, como Austrália,
Canadá, França, Japão, Inglaterra, além dos brasileiros.
Palestras
Simultaneamente à feira, ocorre uma conferência com palestras de especialistas nacionais e internacionais do setor da construção civil, que apresentarão
conteúdo voltado para os profissionais da área sobre as
principais tendências globais e locais. Serão discutidos, por
exemplo, o uso racional da água, energias renováveis e
gestão de resíduos.
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agenda
21º Salão Internacional da Construção Feicon Batimat
Quando: De 10 a 14 de março de 2015
Terça a sexta, das 11h às 20h, sábado, das 9h às 17h
Onde: Pavilhão de Exposições do Anhembi
São Paulo (SP)
Inscrições: feicon.com.br
Expectativa para edição de 2015 é receber 120 mil pessoas.
TCU lança manual de fiscalização
de obras públicas
Para que haja transparência e mais agilidade na condução
de obras públicas de construção civil, o Tribunal de Contas
da União (TCU) lançou o Manual de Orientações para
Elaboração de Planilhas Orçamentárias de Obras Públicas,
que reúne respostas para as principais e mais frequentes
dúvidas do setor.
A publicação surgiu a par tir do Ciclo de Diálogos, uma
série de encontros realizados entre o TCU e a Câmara
Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a
par ticipação de sindicatos e entidades do setor, além de
representantes do poder público. Realizados desde 2013,
os ciclos já passaram por Belo Horizonte (MG), Por to
Alegre (RS), Recife (PE), Goiânia (GO) e Belém (PA).
O material expõe a posição do TCU para quem vai
contratar, com orientações sobre como proceder, evitando
dúvidas que emperram procedimentos.
O manual foi lançado em dezembro, em Brasília,
conduzido pelo presidente do TCU, o ministro Augusto
Nardes, e com a presença de secretários e técnicos do
órgão, além de representantes do Governo Federal,
agentes financeiros, parlamentares e empresários do setor
da construção civil. A publicação pode ser acessada no site
da CBIC: cbic.org.br.
Alcoa é destaque na pesquisa
Top Marcas 2015
A Alcoa acaba de ser prestigiada na pesquisa Top Marcas
2015 na categoria Sistemas de Esquadrias. A enquete é
realizada a cada dois anos entre os leitores das revistas
PROJETOdesign e Finestra, além dos visitantes do por tal
Arco, voltado à arquitetura.
A ideia da pesquisa é apresentar um retrato do
mercado e da indústria fornecedora de materiais para a
construção civil.
A votação é dividida em 18 categorias relacionadas às
principais atividades do setor e segue o formato top of
mind, no qual os par ticipantes mencionam qual é a primeira
marca de que se lembram em cada uma das categorias. O
resultado apresenta as três marcas mais citadas em cada
categoria, listadas em ordem alfabética.
Para saber mais sobre a pesquisa Top Marcas 2015,
acesse o site arcoweb.com.br ou confira a edição de março
da revista PROJETOdesign.
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Espaço Alcoa
mais resistência, maleabilidade e
qualidade de superfície com micromill
A próxima geração de produtos automotivos de alumínio
já existe na Alcoa. Em fase de testes nos EUA, o Micromill é
uma nova tecnologia de fabricação, patenteada pela Alcoa. O
processo altera a microestrutura do metal, o que interfere
em suas propriedades. É possível, por exemplo, obter uma liga
40% mais maleável, e consequentemente mais fácil de moldar
em formas complexas, como os painéis internos das portas
dos automóveis e os para-lamas, que geralmente são feitos
de aço. O Micromill também é 30% mais resistente do que
o alumínio convencional – ou seja, é mais difícil amassá-lo, o
que permitirá a produção de chapas automotivas mais finas e
ainda mais leves do que as gerações anteriores.
As peças automotivas feitas com Micromill serão duas
vezes mais moldáveis e pelo menos 30% mais leves do que
as peças feitas de aço de alta resistência. A liga tem características de maleabilidade comparáveis às dos aços doces.
As montadoras também se beneficiarão de uma redução do
custo do sistema, já que diminuirão o número de ligas de
alumínio usadas em seu processo de fabricação.
“O Alcoa Micromill representa um grande avanço nos
materiais de alumínio”, afirmou o presidente do Conselho
e CEO da Alcoa, Klaus Kleinfeld. “Essa tecnologia abrirá
caminho para a próxima geração de produtos automotivos
com combinações de resistência, maleabilidade e qualidade de superfície que não eram possíveis anteriormente. Ela
permitirá que nossos clientes redefinam as fronteiras dos
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projetos automotivos com a criação de veículos mais leves,
energeticamente eficientes, seguros e elegantes para o futuro.”
FABRICAÇÃO
Este também será o sistema de fundição e laminação de
alumínio mais rápido e produtivo do mundo. Um laminador
tradicional leva cerca de 20 dias para transformar metal
fundido em bobina. O Micromill, por sua vez, faz isso em
20 minutos.
O espaço que o novo método ocupa é consideravelmente menor do que o de um laminador tradicional: apenas um
quarto do tamanho, com redução do uso de energia em 50%.
A tecnologia Alcoa Micromill e o metal que ela produzirá estão
protegidos por mais de 130 patentes no mundo todo.
DEMANDA
Segundo a consultoria Ducker Worldwide, a previsão
é de que o conteúdo de chapas de alumínio automotivas nos
veículos norte-americanos aumente 11 vezes entre 2012 e 2025,
à medida que os consumidores procurarem carros mais leves
e com menor consumo de combustível. A tecnologia Micromill
de fundição contínua foi concebida para suprir essa crescente
demanda de chapas automotivas, com flexibilidade para atender
também aos mercados industrial e de embalagens. O mix de
produtos pode ser alterado com facilidade, e é possível fazer a
transição para ligas diferentes sem nunca parar a fundição.
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eventos
Responsabilidade social: valor
transmitido aos parceiros
A Alunor e Metalnor, lojas da Rede Alumínio & Cia. no Estado do Rio Grande do Norte, promovem ações voluntárias.
O Triple Bottom Line preza que a preocupação com
o meio ambiente, com a responsabilidade social e com
o sucesso econômico deve permear não apenas as atividades da Alcoa como também orientar toda a cadeia de
parceiros para este compromisso e adequação a estes
valores. E dois bons exemplos de parceiros comerciais
vêm do Rio Grande do Nor te, com as histórias das lojas
Metalnor e Alunor, integrantes da Rede Alumínio & Cia.
A Metalnor recebeu, em janeiro, uma visita especial.
O coral da Associação de Pais e Amigos do Excepcional
(APAE), composto por pessoas atendidas pela instituição, fez uma apresentação na empresa e par ticipou, em
companhia dos funcionários, de um agradável momento
de descontração e histórias inspiradoras. E a equipe da
Alunor fez uma visita ao Lar da Vovozinha, uma entidade
que dá assistência a senhoras idosas carentes. A empresa levou um casal para cantar e emocionou as simpáticas senhoras.
“Foi um momento maravilhoso, pois cada um pode
expressar seu carinho do seu modo. Enquanto uns
dançavam, outros conversavam e ouviam histórias,
abraçavam, davam realmente a atenção que toda vovó
merece”, diz Merick Brito, diretor das lojas. “Pudemos
obser var que não é só satisfatório para elas, que
recebem aquele carinho e têm um dia diferente, mas
também para a gente, por ver cada sorriso especial e
um olhar de desejo de ficar mais um pouco e prolongar
um momento tão agradável.”
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Funcionários da Metalnor e Alunor receberam o coral da APAE (acima) e
visitaram o Lar da Vovozinha.
Fundado em 1990, no Brasil, o Instituto Alcoa é uma
entidade sem fins lucrativos que busca promover transformações positivas nos locais onde a Alcoa está presente,
fortalecendo as comunidades e contribuindo para uma
sociedade mais justa e responsável. Seu objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável local, atuando
em quatro áreas de prioridade: Programas de Voluntariado, Programa ECOA – Educação Comunitária Ambiental,
Programa de Apoio a Projetos e Iniciativas Globais.
Os temas considerados estratégicos para toda a
atuação do Instituto Alcoa são: educação; trabalho e renda;
saúde; meio ambiente; governança e segurança. Desde
1995, o Instituto Alcoa e a Alcoa Foundation investiram
cerca de R$ 100 milhões em mais de 2 mil projetos,
beneficiando 39 cidades brasileiras e totalizando mais de
1,4 milhão de horas de trabalho voluntário.
Confira no quadro ao lado os principais resultados do
Instituto Alcoa em 2014.
R$ 6,24 milhões
46
135 mil
Mais de 22 mil
Mais de 2 mil
ESPAÇO ALCOA
Instituto Alcoa celebra os
resultados de 2014
investidos pelo Instituto Alcoa e Alcoa
Foundation
projetos comunitários apoiados
pessoas beneficiadas
horas de trabalho voluntário
voluntários alcoanos
Em 2014, o Instituto Alcoa e a Alcoa Foundation investiram R$ 5,6
milhões em 46 projetos comunitários, divididos nas seguintes áreas:
Meio ambiente
12%
Educação
31%
12%
Trabalho e renda
1%
Saúde
44%
Governança
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esquadria & CIA.
Do vidro para o alumínio
Decor Esquadrias aposta no mercado da Paraíba. Empresa já utiliza material da Alcoa
há alguns anos para obras de médio e alto padrão
Evento de credenciamento: agora como parte da Rede Esquadria & Cia., expectativa de crescimento é de até 30% em 2015.
A empresa está no mercado desde 2006. A princípio, as
atividades eram focadas em vidraçaria, com ênfase na decoração (de onde veio o nome). Com o passar dos anos, surgiu a
oportunidade de trabalhar também com esquadrias. A atividade cresceu e, em 2011, a Decor deixou a vidraçaria e passou a
trabalhar exclusivamente com soluções em alumínio.
A parceria com a Alcoa vem de alguns anos. Desde 2012,
cerca de 90% do material utilizado pela Decor é fornecido pela
empresa. Com o credenciamento, o fabricante passa a trabalhar
exclusivamente com alumínio da Alcoa.
Este é o primeiro integrante da Rede Esquadria & Cia. na
Paraíba. A Decor atende a todo o Estado, e há obras também
em outros locais, como Pernambuco. As obras são, em sua
maioria, prédios de médio e alto padrão, com uso das linhas
Inova, Gold e Cittá Due. Há também participação em obras
residenciais, com as linhas Gold e Única.
“É um orgulho muito grande ter recebido o convite para
participar da Rede Esquadria & Cia. e ter sido a primeira empresa
na Paraíba com credenciamento. Com isso, vieram também todo
o conhecimento e a qualidade da Alcoa, que estamos absorvendo”, diz Marcio Leal, diretor da Decor Esquadrias. “Nossa credi12
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bilidade, que já era muito boa, aumentou ainda mais. O cliente
pode ter a confiança e a certeza de que temos um material
diferenciado no mercado.”
A Decor Esquadrias teve um crescimento considerável nos
últimos anos. O negócio cresceu 40% em 2014, e a previsão para
2015 é que avance entre 20% e 30% – por conta do momento
delicado da economia, as construtoras estão iniciando menos
empreendimentos.
“Para nós, o credenciamento na Rede Esquadria & Cia. nos
dá vantagem em relação aos concorrentes. Em um período
como esse, os clientes não querem se aventurar, e tendem fazer
uma escolha correta com um fornecedor de qualidade”, diz Leal.
“Nós temos planos de ter outros fabricantes na região, até porque
o mercado é grande no Nordeste”, afirma Carlos Godoi, coordenador da Rede Esquadria & Cia. “O credenciamento da Decor Esquadrias nos traz uma grande responsabilidade, por ser mais um estado
em nossa área de atuação. Estamos confiantes.” Godoi ressalta as
melhorias que Leal incorporou ao processo produtivo da Decor em
função do credenciamento. A fabricante será a primeira empresa a
trabalhar com a Linha Única na Paraíba, devido ao crescimento de
condomínios residenciais de alto padrão no local.
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entrevista
Vale a pena investir em
construções eficientes
Ceres Cavalcanti, assessora do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), explica
como esse tipo de construção pode ajudar a poupar recursos naturais
Como um edifício pode se tornar mais eficiente? Quais
aspectos são avaliados? Que adaptações são necessárias? A
economia de recursos, seja de energia elétrica ou água, é
preocupação em um número crescente de novas edificações.
E o assunto está ganhando ainda mais importância tendo em
vista a crise hídrica em locais como São Paulo, Rio de Janeiro e
Minas Gerais. Um bom projeto arquitetônico pode favorecer
a economia de recursos e, consequentemente, de dinheiro.
A Alumínio & Cia. conversou sobre o assunto com Ceres
Cavalcanti, doutora em economia, mestre em engenharia de
produção e atualmente assessora do Centro de Gestão e
Estudos Estratégicos (CGEE), onde lidera iniciativas nas áreas
de energia e coordena estudos prospectivos em setores
estratégicos para o País.
O que faz com que uma edificação
seja considerada eficiente?
Há diversas cer tificações para edificios mais eficientes e
sustentáveis, tais como: o LEED, AQUA, Casa Azul, Breeam,
e a etiqueta do Procel [Programa Nacional de Conser vação de Energia Elétrica], que avalia envoltória, iluminação
e condicionamento de ar. Dentro dos sistemas prediais,
há alguns requisitos mínimos que são avaliados. Você não
pode ter um sistema de abastecimento que seja ineficiente, por exemplo. O que faz uma edificação ser considerada eficiente é quando esses três fatores favorecem
a utilização racional dos recursos. Quando falamos em
eficiência num sentido mais amplo, temos que considerar
também a questão de uso de água e de todo o sistema
de abastecimento. Já a par te de resíduos sólidos ainda não
é tão considerada. O conceito de eficiência ainda não se
associa tanto à par te residencial.
Quais são as principais ações que podem ser tomadas
para tornar uma edificação eficiente?
A mais utilizada é a iluminação, por ser a mais simples, a mais
rápida, a mais barata. Mas não é a que gera mais resultado. A
que pode gerar mais resultado é o condicionamento de ar.
A mais difícil é a envoltória, que são basicamente as paredes,
janelas, telhado e fachadas, porque requerem reforma. Porém,
quando falamos em iluminação e condicionamento de ar,
muitos acham que é só a troca de equipamento., mas não
necessariamente. Para substituir lâmpadas por LED, você tem
que refazer todo o projeto de iluminação. É muito importante que os engenheiros e arquitetos já considerem isso nos
seus projetos para evitar mudanças lá na frente.
Vale a pena investir?
Lógico que vale. Mas os estudos dependem muito da unidade
de que estamos falando. Cada edificação difere muito uma da
outra. Depende de renda, cultura, região, uma série de coisas.
A região Sul, mais fria, usa muito aquecimento. Então, uma
unidade residencial que consiga reter mais temperatura será
mais eficiente. No Nordeste, se usa muito ar-condicionado,
que hoje está mudando o pico de consumo de energia. O
que antes era às 18h, hoje passou para às 15h. A construção
deve ser arejada e utilizar iluminação natural. O Procel fez
uma análise de um dos projetos do programa Minha Casa
Minha Vida, onde saiu-se de uma etiqueta D para uma B, com
um investimento de apenas 2,5% do valor da unidade habitacional, e que se pagava em 18 meses. Isso se reflete em todas
as outras? Não exatamente, pois existem diversos perfis no
País. É muito provável que, quando maior a renda, maior o
uso de vários serviços de eletricidade, com mais opções para
poder trabalhar a eficiência energética.
Uma Instrução Normativa do
ano passado passou a solicitar
que os prédios públicos sejam
classificados com a etiqueta A do
Procel. A determinação vale para
edificações novas e também para
as que forem reformadas.
Ceres Cavalcanti: apartamento mais caro pode representar economia.
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“Os edifícios estão sendo construídos com
melhorias na reutilização dos recursos,
muito por conta dos racionamentos da água.
Na verdade, nem são avanços tecnológicos.
São conhecimentos até antigos, mas que
precisam ser mais bem aplicados. Mas isso
requer mudanças de comportamento”
Ceres Cavalcanti, assessora do CGEE.
Quais são os desafios para que haja
mais edificações eficientes?
Mudança de compor tamento, porque no final das contas
a decisão está nas mãos do consumidor. Comprar um
apar tamento um pouco mais caro, mas planejado para
economia de recursos, pode representar uma boa
economia no futuro.
O mercado conta com profissionais qualificados para
a demanda por edifícios eficientes?
Hoje, o mercado conta com profissionais em número
suficiente para a demanda que temos. Mas, se a etiqueta A
se tornasse compulsória, não conseguiríamos dar conta da
demanda. Quem sabe no futuro a gente tenha a obrigatoriedade da etiqueta A? Então teremos uma demanda muito
grande para esse perfil profissional.
O que se espera que passe a ser aplicado no futuro?
A gente espera que smart grid [tecnologia de medidores inteligentes de consumo de energia elétrica] evolua, para que empresas de
energia que possam informar em tempo real o seu consumo. Assim,
você poderá fazer sua gestão do uso de energia. Possivelmente,
poderemos ter isso também para água. Os edifícios estão sendo
construídos com melhorias na reutilização dos recursos, muito por
conta dos racionamentos da água. Na verdade, nem são avanços
tecnológicos. São conhecimentos antigos, mas que precisam ser
mais bem aplicados. Isso requer mudanças de comportamento.
A expectativa geral é que o LED conquiste uma faixa maior de
mercado. Boa parte dos centros comerciais já tem elevadores inteligentes, o que reduz o uso de energia. E as etiquetas informam ao
consumidor o que ele está comprando. Se o consumidor passa a
considerar isso representativo, obviamente as empresas passarão a
buscar a etiqueta A. Isso pode gerar uma mudança no mercado.
ENVOLTÓRIA: elementos da construção,
como paredes,
telhado, janelas e
fachadas são os mais
complexos para
adaptar, mas geram
ótimos resultados.
x
AR-CONDICIONADO:
o horário de pico no
consumo de energia,
que já foi no começo
da noite, passou para
o meio da tarde por
conta do condicionamento de ar.
ILUMINAÇÃO:
alguns equipamentos
são mais econômicos,
mas é precis atenção:
não basta simplesmente trocá-los sem
levar em conta o
projeto do ambiente.
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DÚVIDA TÉCNICA
Chumbadores garantem a fixação
e a segurança das esquadrias
Componente é colocado dentro da alvenaria para que a janela ou
guarda-corpo não se movimentem
Na hora de instalar uma janela ou um guarda-corpo,
não basta que eles sejam apenas encaixados em seus
respectivos espaços. Para garantir a segurança e que
nada saia do lugar, a esquadria precisa estar bem fixa.
Essa é a função dos chumbadores, também chamados
de “grapas”. São componentes que ficam embutidos
na parede (no caso de janelas) ou no chão (no caso
dos guarda-corpos). Para entender melhor o assunto,
conversamos com José Carlos Mar tins, diretor da Megan
Componentes, que fornece essa solução exclusivamente
para a Alcoa.
“Toda a fixação se inicia com o chumbador. É a base
de sustentação do guarda-corpo e das esquadrias, com
a função de supor tar toda a instalação. É como uma
ancoragem, ou seja: ele faz a união entre a alvenaria e os
perfis de alumínio das esquadrias, afirma Mar tins.
Fixação mais segura: chumbadores precisam seguir um tamanho mínimo de penetração no concreto e variam de acordo com a linha utilizada.
TIRE SUAS DÚVIDAS
Confira a seguir as principais orientações para usar chumbadores de modo eficiente.
FIXAÇÃO
O chumbador é pouco conhecido justamente porque
ninguém o vê – afinal, ele fica embutido dentro da alvenaria.
Ao posicionar a esquadria no vão onde ela será instalada, o
componente é fixado ao contramarco. Para isso, o instalador
faz uma abertura na parede, encaixa o chumbador e
preenche o espaço, o que pode ser feito com argamassa, e,
no caso do chumbador para guarda-corpo, recomenda-se
a utilização de uma resina em epóxi (código Alcoa: HADE
010000) – o que até ajuda na instalação e acabamento.
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MATERIAL
Existem os de aço carbono, mas como o material
pode ser facilmente corroído em contato com o
concreto, os componentes precisam passar por um
processo de zincagem, no qual recebem uma camada
de material de proteção. Já o aço inox tem um ótimo
desempenho, mas o custo fica muito elevado. O
alumínio representa uma boa relação entre custo e
benefício: além de resistente é mais leve e mais barato
e, por isso, acaba sendo o material mais usado.
MEDIDAS
Os chumbadores precisam de um embutimento
mínimo no concreto. No caso de guarda-corpos, por
exemplo, é necessário seguir as recomendações do
sistemista de esquadrias para o embutimento no piso.
Para janelas, a medida varia, uma vez que cada linha
da Alcoa tem um modelo específico de chumbador.
Podem variar de 95 a 180 milímetros, dependendo
do projeto. Na dúvida, siga as especificações dos
arquitetos e engenheiros.
ESPECIFICAÇÕES
Além do comprimento, a espessura e a bitola
são muito impor tantes, sobretudo porque muitos
chumbadores são feitos a par tir de chapas. Uma
diferença de um milímetro no comprimento
do componente pode ter menos impacto no
desempenho da peça do que um milímetro a
menos na espessura, o que pode comprometer
toda a sua extensão.
MANUFATURA
Para fabricar os componentes, cada material passa por alguns processos específicos de transformação:
Chumbador de alumínio – A
matéria-prima é o perfil de alumínio
extrudado, de uma liga adequada à
aplicação, que é a 6351 T6. Depois
de cor tados no tamanho cer to,
os perfis ganham forma sendo
estampados em prensas. Em seguida,
seguem para a embalagem.
Chumbador de aço carbono –
Como as peças são estreitas, em
vez de chapas pode-se usar fitas de
aço, mas é muito impor tante que
o material a ser aplicado tenha a
espessura e o tratamento térmico
adequado. Assim, elas já podem
ir direto para estampagem em
prensas. Depois, há o tratamento
de zincagem, para evitar corrosão
no contato com o concreto, onde
devem receber uma camada
adequada de proteção, a fim de
garantir que não haverá a corrosão.
Por fim, embalagem.
Chumbador de aço inox – O
processo é parecido. Além das fitas,
pode ser usado o tarugo (um pedaço
bruto, ainda sem transformação)
de aço. Nesse caso, também pode
ser feita uma soldagem. O aço inox
não precisa de zincagem, por ser um
material já resistente à oxidação.
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FIQUE POR DENTRO
Empresas de construção civil
também estão nas redes sociais
Brasil é um dos países com maior presença em sites como o Facebook, e as empresas já
usam esses canais para se aproximar de seus públicos
As mídias sociais já se consolidaram como ferramenta
poderosa de relacionamento entre empresas e seus
clientes, e o número de empresas que apostam nesse
meio aumenta rapidamente. A pesquisa 2015 B2B
Content Mar keting Benchmar ks, Budgets and Trends
(referências, custos e tendências para o mar keting
de conteúdo em empresas B2B, em tradução livre),
desenvolvida pelo Content Marketing Institute junto a
1.800 empresas dos Estados Unidos, em 2015, aponta
que 92% das empresas B2B estão presentes de alguma
forma nas redes sociais.
Com novas redes surgindo e a abordagem digital
mudando com grande frequência, a questão maior não é
“se” vale a pena investir nelas, mas sim “em qual” delas.
E o setor de construção civil também entrou na rede.
Uma das empresas parceiras da Alcoa, a construtora
Plaenge, é um bom exemplo. Sua página no Facebook
conta com quase 50 mil seguidores. Além disso, a
empresa tem contas no Google+, Instagram, YouTube,
Pinterest, Twitter e Four square – que também agregam
clientes e parceiros entre seus públicos finais.
“Muito do que a gente realiza é pensado primeiro
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para o Facebook e para o Google +, que são as redes
onde temos uma abrangência maior. As outras mídias
acabam sendo um desdobramento do que é feito nessas
duas”, afirma Fábia Yoshida Monma, coordenadora de
Comunicação e Marketing da Plaenge.
Fábia explica que a atuação da empresa nas
redes sociais segue uma estratégia. Postagens sobre
os empreendimentos da Plaenge, por exemplo, não
são o foco. Para ela, a mídia social é uma forma de
relacionamento e também um canal de conteúdo.
“Não adianta eu falar nas redes só sobre nossos
apar tamentos, que são a essência da nossa existência,
mas nossos seguidores já sabem que somos uma
construtora. E eles não cur tiram nossa página só por
causa disso. Se eu não falar a linguagem deles, eles não
voltam na minha página”, diz.
Para fugir disso, a Plaenge aposta em conteúdo,
dividido em editorias. Como é possível monitorar
o número de acessos, fica mais fácil saber de quais
assuntos o público gosta mais e ir adaptando a
estratégia. “No começo, imaginamos que conteúdo
de decoração, por exemplo, daria mais cer to e teria
aderência for te. Não foi bem o caso. Hoje, continuamos
publicando esse assunto, mas com menos frequência”,
conta a coordenadora.
Além de decoração, as editorias incluem viagem,
gastronomia, sustentabilidade e eventos da Plaenge. Mas
as postagens não se prendem apenas a isso. “Até um
bom dia é conteúdo na rede social”, exemplifica. “O
impacto de postar sobre um apar tamento muitas vezes
é bem menor do que fazer uma postagem com a foto
de um cachorrinho lindo.”
IMAGEM DA EMPRESA
Uma surpresa que a Plaenge teve foi relacionada a um dos
assuntos que mais são compartilhados: a história da companhia
e seus valores. As mídias sociais passaram, portanto, a ser mais
uma forma de manter esses conceitos presentes no que a
empresa faz, além de zelar pela sua imagem.
Isso fica evidente na hora de gerenciar crises. Afinal,
o usuário de redes sociais tem muito mais facilidade (e
visibilidade) para se manifestar quando sente que teve
seus direitos desrespeitados. E a repercussão desse tipo
de situação na rede é completamente imprevisível.
Para identificar os casos que precisam de alguma
inter venção, uma equipe faz monitoramento periódico.
Em situações críticas, o contato com o cliente é feito
fora da rede. Por se tratar de uma atividade com
muitos fornecedores, eventualmente é preciso acionar
as empresas parceiras – para o cliente esse detalhe é
secundário: o impor tante é mostrar para ele que a
empresa está disposta a resolver o problema.
RESULTADOS
É fato que quase tudo o que é acessado na internet
pode ser medido. É fácil, por exemplo, saber quantos
cliques uma postagem no Facebook teve, quantos
internautas foram direcionados de lá para o site da
empresa e quanto tempo eles passaram navegando.
O que não dá para saber ao cer to é quanto dessa
audiência é rever tida para negócios fechados,
sobretudo no caso de apar tamentos – que são, na
maior par te das vezes, o bem mais caro que uma
pessoa adquire ao longo da vida.
Mesmo assim, o ambiente online proporciona
uma ideia melhor do que os tradicionais anúncios
impressos ou feitos para a televisão. Uma linguagem,
porém, de forma alguma exclui a outra. Para Fábia,
a presença na mídia social complementa um pacote
de marketing. “Não adianta não estar na mídia social”,
diz. “E-mail mar keting, por exemplo, é uma ferramenta
relativamente obsoleta, mas muita gente ainda usa
e-mail, e temos que estar presentes.”
Indefinições à par te, a cer teza que fica é o que deve
ser abordado. “Não adianta fazer ação na mídia social
se você não tem outro conteúdo além do comercial.
Ninguém entra no Facebook para comprar apar tamento.
Isso você procura em outro lugar”, diz.
O ALCANCE DAS REDES SOCIAIS
Para compreender a abrangência, a maior rede
social do mundo, o Facebook, tinha 1,32 bilhão de
usuários ativos em 2014. A quantidade de usuários é
praticamente a mesma que o número de habitantes
da Índia, segundo país mais populoso do mundo. E o
Brasil é o país com mais usuários presentes em relação
ao total da população. Diariamente, 59 milhões de
brasileiros, ou 66,2% do total de usuários de internet,
acessam o site. O número total no Brasil é de 89
milhões – ou seja: oito em cada dez internautas do
País acessam o Facebook regularmente.
São, portanto, números nada desprezíveis, isso sem
contar outras redes, como Google+ (540 milhões
de usuários ativos), Twitter (255 milhões), Instagram
(200 milhões), LinkedIn (187 milhões), Pinterest (40
milhões) e tantas outras que devem surgir ou crescer
nos próximos anos.
Além do compartilhamento de conteúdo, como
textos, fotos e vídeos, a mídia social permite o contato
entre as marcas e seu público a um preço muito mais
baixo – e com a vantagem de poder acompanhar
de perto os resultados em tempo real. Mas o
grande diferencial é a característica de plataformas
de relacionamento que essas mídias possuem – ao
contrário das mídias tradicionais, que prezam sobretudo
o conteúdo, mas não estimulam relacionamento ativo.
setembro / outubro de 2014
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capa
tecnologia para
soluções eficientes
Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF) utiliza soluções da Alcoa
O Distrito Federal conta com cerca de 15 mil servidores públicos. Hoje, a governadoria, suas
secretarias e demais órgãos da administração pública encontram-se espalhados em vários prédios,
muitos deles alugados. Para concentrar todas as atividades em apenas um local, foi projetado o Centro
Fotos: J. Helicóptero
Fachada do centro de convivência: para algumas partes do projeto, foi desenvolvida uma linha exclusiva da Alcoa para uma montagem mais eficiente.
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Ecoeficiência: projeto do complexo prioriza soluções para diminuição do uso de recursos como água e energia elétrica.
Administrativo do Distrito Federal (CADF). A obra foi
inaugurada no fim de 2014, e os últimos detalhes para
a transferência dos servidores estão sendo ajustados.
O complexo fica na cidade-satélite de Taguatinga,
perto do limite com Ceilândia e Samambaia e a 20 km
do centro de Brasília. Em uma área de 178 mil metros
quadrados foram erguidas 16 torres: quatro com 15
andares e 10 mais baixas, com quatro pavimentos.
Além disso, há um prédio para a governadoria.
O estacionamento tem capacidade para 3,2 mil
automóveis e também tem um bicicletário. O CADF
inclui um shopping, que será aber to para o público,
e um centro de convivência que receberá também
eventos externos. São três salas de convenção – a
maior tem capacidade para mais de mil pessoas –, que
podem ser divididas em várias salas menores com o
uso de divisórias.
FICHA TÉCNICA
Obra: CADF - Centro Administrativo
do Distrito Federal
Onde: Taguatinga (DF)
Construtora: Consórcio Centrad, formado pela
Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia.
Projeto de arquitetura:
Zimbres Arquitetos Associados
Projeto de fachada e esquadrias:
QMD Consultoria
Área: 178 mil m², com 16 torres
Linhas:
Unit (fachadas)
Cittá Due (cobertura de ligação entre torres)
Única e Gold (portas)
Universal Gradil (guarda-corpos)
Fabricante: Novix
janeiro / fevereiro de 2015
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Com investimento de cerca de R$ 800 milhões, o
CADF é resultado de uma parceria público-privada (PPP).
A obra foi conduzida pelo consórcio Centrad, formado pela
Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia. Com contrato
de 21 anos, o consórcio ficará responsável também por toda
a operação, manutenção, segurança e limpeza do complexo.
A construção deve proporcionar economia para os
cofres públicos em torno de R$ 115 milhões por ano – dos
quais cerca de R$ 33 milhões são só de aluguéis.
SUSTENTABILIDADE
Toda a obra foi pensada visando a cer tificação
Leadership in Energy and Environmental Design (Leed),
concedida pela ONG Green Building Council para
edifícios com soluções sustentáveis. E no caso do CADF,
são muitas. Uma das principais é o BubbleDeck, tecnologia
dinamarquesa que consiste em pré-lajes preenchidas
com esferas de polipropileno em espaços que seriam
ocupados por concreto. Com isso, as lajes ficam até 35%
Fotos: J. Helicóptero
Complexo inclui shopping e centro de convivência. Ao lado, obra sendo finalizada.
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mais leves do que as tradicionais, com menos emissão de
gás carbônico durante a construção.
O abastecimento de energia é feito por uma rede de
média tensão, o que reduz perdas desnecessárias. Os vidros
são tratados para bloquear parte do calor. Os sistemas de
iluminação e ar-condicionado são inteligentes: diminuem
a intensidade dos aparelhos conforme a iluminação e
temperatura externas. Além disso, por baixo da fachada de
granito há uma lã de rocha para bloquear o calor, bem como
um sistema de reaproveitamento de água da chuva.
ESQUADRIAS
A Alcoa forneceu cerca de 200 toneladas de soluções
em alumínio para o complexo, por meio da Albra, distribuidor
Linhas retas: complexo também conta com uma capela, de projeto moderno e traços minimalistas.
janeiro / fevereiro de 2015
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exclusivo da Rede Alumínio & Cia. na região do Distrito Federal.
O projeto contemplou diferentes linhas de produtos. Entre as
mais aplicadas estão a Unit, para fachadas de edifícios;
Cittá Due, para cober tura de ligação entre torres; Única,
para por tas; e Universal Gradil e Gold, para guardacorpos e por tas, respectivamente.
Além disso, foi desenvolvido um perfil especialmente
para a fachada da obra, que consiste em um painel
composto por brise de alumínio, vidro e granito.
“A Alcoa tem linhas específicas e um sistema de
montagem muito eficiente. As fachadas podem ter vários
tipos de revestimentos, como granito, ACM e vidro. Além
disso, contamos também com a Rede Alumínio & Cia, com
uma equipe técnica especializada nas melhores soluções
em fachadas de alumínio”, diz Paulo Bolzoni, gerente
comercial Nacional de Construção Civil da Alcoa.
Hall de elevadores de um dos prédios. Ao lado, detalhe de uma das fachadas.
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Fotos: J. Helicóptero
A eficiência dos sistemas da Alcoa refletiu
em velocidade de execução: enquanto a obra inteira
levou dois anos e meio, o sistema de esquadrias foi
finalizado em um ano.
“O CADF é uma obra complexa e a redução do tempo
de produção estava entre os fatores relevantes. E foi o que
alcançamos com o sistema de esquadrias da Alcoa”, afirma
Marcelo Moreira, engenheiro comercial da Odebrecht.
A presença da Rede Esquadria & Cia. na região foi
fundamental para o sucesso da parceria com a Alcoa. O
fabricante credenciado que desenvolveu a montagem das
esquadrias da obra foi a Novix. “Todos estes sistemas
foram integrados. A montagem das esquadrias da Alcoa
alia otimização de custo, prazo e menor impacto ao meio
ambiente”, diz Antonio Carlos Pereira Caldas, sócioproprietário da Novix. “A diretoria do consórcio entendeu
que não se tratava apenas de alumínio e que existe um
apoio técnico por trás, com uma empresa como a Alcoa
dando supor te e segurança”, afirma Gusmão.
Cobertura que faz a ligação entre as torres, feita com soluções da Alcoa.
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Consultoria
esquadrias alcoa: exportando
qualidade para a bolívia
Parceiro comercial aproveita o momento para divulgar a marca da Alcoa na região.
Residencial Familia Verduguéz: projeto da Hernán Hinojosa Arquitectura utiliza a Linha Extrema.
A Bolívia é um dos países de mais crescem na América
Latina. No último ano, por exemplo, o PIB aumentou mais de
5% em relação ao ano anterior. E o Brasil é um dos principais
parceiros comerciais do país: quase metade das exportações
que a Bolívia faz vem para cá. Já nas importações, ficamos
atrás apenas do Chile.
A construção civil acompanha esse bom momento.
Segundo a Câmara Boliviana de Construção, o setor deve
crescer cerca de 9% esse ano.
É, portanto, um país com negócios promissores. Foi o que
a Alcoa notou ao começar a exportar para lá. O cenário é um
pouco diferente do que ocorre no Brasil, pois a Bolívia não
conta com lojas da Rede Alumínio & Cia, mas atua por meio
de um parceiro comercial, a Boltralum.
Juan Roberto Rodriguez, diretor da Boltralum, conta que
já trabalhava para uma parceira da Alcoa aqui no Brasil, a
Udinese. Ao retornar para seu país, ele aproveitou sua experiência e o contato com a Alcoa para propor a parceria, há
cerca de três anos. O contexto que ele encontrou não foi
muito favorável. “Os produtos da concorrência eram, e basicamente ainda são, chineses”, diz. Se, por um lado, a questão
do preço o colocava em desvantagem, ao mesmo tempo ele
viu uma oportunidade: o desenvolvimento desse mercado.
“Tivemos espaço para introduzir produtos de qualidade e
com diferenciais que já estão sendo percebidos e apreciados
pelos clientes. Então podemos dizer que os resultados estão
dentro das expectativas, com tendência a melhorar este ano.”
Os negócios estão concentrados em Cochabamba, com
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atividades também em La Paz e Santa Cruz de La Sierra. “Hoje,
fornecemos apenas para um único canal de distribuição. Em
um futuro breve, pretendemos incorporar distribuidores e
mais serralheiros, ampliando e fortalecendo a distribuição
na Bolívia dos produtos Alcoa”, projeta Reinaldo Yamaguti,
responsável pelas exportações de extrudados da Alcoa.
Yamaguti acredita que a participação dos países no
Mercosul favorece o intercâmbio comercial, além das
relações diplomáticas, que são fluídas e estáveis. “A Bolívia
é um dos países da América Latina que mais tem crescido
nos últimos anos em termos de PIB. Queremos ter a nossa
marca posicionada em um país em franco desenvolvimento”,
afirma Yamaguti.
As linhas da Alcoa exportadas para a Bolívia são as mesmas
comercializadas no Brasil. Algumas adaptações, porém, são
eventualmente feitas no país para adequar os produtos às
necessidades locais. Além da Bolívia, também há atuação no
Peru, Paraguai e Uruguai.
Confira na página ao lado alguns exemplos de obras em
que a Boltralum esteve presente na Bolívia.
BOLTRALUM
Avenida Segunda No. 3711
Barrio Las Americas
Cochabamba - Bolivia
Tel: (591.4) 440.8171
Obra: Centro Empresarial Innova
Construtora: Alvaro Chavez
Arquiteto: Hernán Hinojosa
Linhas: Inova, Extrema e Vert
Obra: Torre Industrial
Construtora: Chavez/Hinojosa
Arquiteto: Walter Aparicio
Linhas: Unit, Extrema e Gold
Obra: Federación de Entidades
Empresariales Privadas de
Cochabamba
Construtora: Benjamin Ardaya
Arquiteto: Leonarde Terán
Linhas: Inova e Extrema
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BOLETIM TÉCNICO
Linha Única: montagem
da porta pivotante
As linhas comercializadas pela Alcoa apresentam novidades
constantemente. Pode ser o desenvolvimento de novos perfis,
acessórios, montagens ou alterações de por tfólio para a
construção civil.
O Boletim Técnico, editado periodicamente pela
empresa, complementa as informações divulgadas nos
catálogos técnicos originais de suas linhas de produtos.
PORTA PIVOTANTE COM
LAMBRIS E 2 VIDRO FOLHAS
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Alguns dos destaques do boletim são publicados aqui na
Revista Alumínio & Cia.
Nessa edição, você confere alguns destaques do Boletim
Técnico 54, com detalhes da porta pivotante da Linha Única.
Para acessar o boletim completo, acesse o site da Alumínio &
Cia. (aluminioecia.com.br), no menu Produto, Downloads,
Boletim Técnico.
PORTA PIVOTANTE COM
LAMBRIS E VIDRO 1 FOLHA
detalhe de aplicação
dos lambris
O LAMBRI RO201 É UM PERFIL OPCIONAL,
PODE SER PINTADO OU ANODIZADO EM
UMA COR DIFERENTE
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Consultoria
Fachadas sustentáveis:
soluções além da tecnologia
Retomada de conceitos arquitetônicos traz elementos que ajudam a diminuir a
temperatura dos edifícios e até reduzir os efeitos das ilhas de calor
Arquitetura passiva: elementos como o brise soleil, que não depende de energia elétrica, ajudam a diminuir os efeitos do sol.
A fachada é um dos principais elementos de uma
edificação. Mais do que um car tão de visita do prédio,
ela pode desempenhar um impor tante papel na
eficiência da constr ução. E o mais interessante: isso não
depende apenas de avanços tecnológicos.
Para determinar se a envoltória de um edifício –
que são basicamente as paredes, janelas e telhado – é
eficiente, avalia-se uma série de elementos, a começar
pelo clima onde o edifício está localizado, sua orientação
solar, percentual entre áreas opacas e transparentes até
a transmitância térmica dos materiais – ou seja: como os
materiais isolam o ambiente interno do externo no que
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se refere a frio, calor, chuva, ventilação e a iluminação
natural. E os métodos que interferem nesses pontos
podem ser de arquitetura passiva ou ativa.
RETOMADA DE PRINCÍPIOS
Conceito de arquitetura passiva são os que utilizam
os próprios elementos do edifício para se tornar mais
eficientes. É o caso, por exemplo, dos quebra-sóis –
ou brise-soleils, ou simplesmente brise. São elementos
que visam a diminuir a incidência direta do sol, o que
ameniza o calor e controla o excesso de luz.
Já os conceitos de arquitetura ativa são os que
Imagem
Cobertura ajardinada: solução é uma forma de reduzir os efeitos da ilha de calor. Revestimento de cor clara impede que calor seja absorvido.
fazem uso de energia elétrica, como as fachadas
inteligentes, que são automatizadas. Funciona assim:
com sensores posicionados em alguns pontos, um
sistema identifica fatores como temperatura, umidade,
níveis de iluminação e chuva. Com essas informações,
o sistema regula a intensidade das lâmpadas e do
ar-condicionado, além de fechar ou abrir as per sianas.
Junto com o sistema eletrônico, há vidros especiais, que
deixam entrar a iluminação, mas barram par te do calor.
As fachadas inteligentes proporcionam um uso mais
racional da energia, mas também a consome. “O ideal
é conseguir eficiência utilizando o máximo possível de
métodos passivos”, propõe Maria Carolina Fujihara,
coordenadora técnica do Green Building Council Brasil.
Ela conta que alguns desses métodos passivos datam
da vinda dos por tugueses para o Brasil. A varanda, por
exemplo. “Quando eles vieram e viram que o clima
daqui era diferente, acabaram criando elementos para se
proteger do sol e da chuva.” Isso foi necessário porque as
paredes erguidas na época não barravam muito o calor,
e receber sol diretamente deixava a casa muito quente.
A arquitetura passiva vai além da questão da
sustentabilidade. “Hoje, existem muitos prédios
espelhados, que não têm uma conexão com o ambiente
ao redor. Ao utilizar estratégias passivas, você cria
uma conexão maior com o ambiente. É também uma
retomada de princípios arquitetônicos”, afirma Maria
Carolina. Há, porém, locais onde isso não é possível,
por conta do excesso de barulho e poluição.
FENÔMENO CLIMÁTICO
A cober tura também é impor tante. Existe um
fenômeno chamado ilha de calor. Ocorre quando há
uma concentração muito grande de edifícios em algum
lugar. O excesso de concreto absor ve muito calor. Com
isso, áreas com muitos prédios tendem a ser muito mais
quentes. A diferença de temperatura entre o centro e a
periferia de uma cidade costuma ser de 5ºC, podendo
chegar a 15ºC .
Existem for mas de amenizar os efeitos da ilha de
calor. O mais simples é colocando uma cober tur a
fr ia, de cor br anca (que reflete o calor em vez de
absor vê-lo), nos topos dos edifícios. Outr a saída é
a cober tur a verde , com áreas ajardinadas. “Além de
reduzir a car ga tér mica, a cober tur a verde reduz
o escoamento superficial da água da chuva e ainda
promove a biodiver sidade”, diz a especialista.
Um bom exemplo de edifício que usa métodos
passivos é o Conjunto Nacional, em São Paulo. A
fachada é inteir a composta por br ises. Além disso, o
prédio tem cober tur a ajardinada. “A sustentabilidade
não precisa tecnológica. Ela pode ser apenas uma
for ma diferente de projetar e de olhar par a o meio
ambiente e par a o entor no”, afir ma Mar ia Carolina.
Outro ponto que não depende da tecnologia é a forma
como a edificação será utilizada. “O usuário também
precisa cobrar isso. As pessoas às vezes não pensam que
elas passam quase 90% do seu tempo em algum tipo de
edificação e o quanto isso influencia em suas vidas.”
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Melhores Práticas
Cliente paga mais quando percebe
valor no serviço
Entender o que são valor agregado e valor percebido é fundamental para se diferenciar da
concorrência e parar de brigar pelo menor preço
Para que um produto ou serviço façam sucesso, qualidade é
fundamental. Mas não é o único fator determinante. Há diversas
formas para agregar valor e fazer com que seu produto seja visto
pelos clientes como especial. Mas, afinal, o que é valor agregado?
Na definição de José Carlos Teixeira Moreira, diretor da JCTM
Marketing Industrial, “é o conjunto de características técnicas
que, somadas às básicas de um produto ou serviço, ampliam sua
contribuição técnica e aumentam a eficiência operacional do cliente”.
Agregar valor, segundo ele, envolve um conjunto de melhorias no
produto ou serviço que torna a relação entre custo e benefício ainda
mais vantajosa, mesmo com aumento do preço final.
Não é tão difícil. Facilidades para o manuseio do produto ou
para a operação do serviço, simplicidade na integração com os
demais componentes técnicos que trabalharão junto ao produto,
incorporação de itens técnicos que assegurem a particularidade da
aplicação em função das necessidades daquele cliente específico
(para tornar a utilização a mais efetiva possível) são alguns exemplos
que Moreira cita como fatores que agregam valor.
No mercado da construção civil, ações agregadoras podem
ainda incluir aquelas que promovem eliminação de gastos.“Menciono
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gastos e não custos, porque os custos de algo bem feito são sempre
maiores do que aqueles ligados à baixa qualidade”, diz Moreira.
O PREÇO CONTA?
Produtos ou serviços com alto valor agregado podem ser
mais caros. Mas o cliente está disposto a pagar por isso? “Não
necessariamente”, afirma Moreieira. Ele explica outro conceito
importante: o valor percebido. “O preço tem sempre um caráter
psicológico baseado na confiança. O valor percebido é decorrência do
alto grau de respeitabilidade técnica do fornecedor no seu mercado,
do sucesso do seu cliente nos seus negócios lá na ponta, por meio da
cooperação legítima do fornecedor e pelo grande conforto que sente
na relação com as pessoas envolvidas”. Muitas vezes, uma empresa
de muito valor agregado tem baixo valor percebido e, por isso, sofre
muito para vender a preços que considera justos.
Um preço competitivo até pode ser considerado valor
agregado, porque diminui o custo do cliente, mas isso é apenas uma
conveniência. Afinal, se aparece outro fornecedor com preço mais
baixo e características técnicas similares, a opção do cliente é natural.
“Empresas de alto valor percebido entendem que ser competitivo
“O valor percebido é decorrência do alto grau
de respeitabilidade técnica do fornecedor
no seu mercado, do sucesso do seu cliente
nos seus negócios lá na ponta, através da
cooperação legítima do fornecedor e pelo
grande conforto que sente na relação com as
pessoas envolvidas”
José Carlos Teixeira Moreira, diretor da consultoria JCTM Marketing Industrial
é ser o preferido do cliente”, diz Moreira. Para isso, entram em jogo
empenho em prol da prosperidade do cliente e atuação ética da
empresa, entre outros fatores. Nesses casos, os preços praticados
podem até se tornar referência, inclusive entre os concorrentes.
DIFERENCIAIS
Se o preço não pode ser o único determinante, é importante
a atenção quanto à qualidade. Segundo a definição de Moreira,
qualidade pressupõe dois planos. Um deles é interno, quantitativo, que
procura atender às normas técnicas e às conveniências da fábrica. Ou
seja: um produto tecnicamente bem feito.
O plano perceptivo considera as motivações do cliente para
dar preferência para determinados produtos. Um bom termo para
a qualidade neste sentido é “qualidade percebida”, que responde
por mais de 60% dos atributos que compõem o campo de valor
percebido de uma empresa.
A qualidade técnica é considerada como um ponto genérico
das boas empresas, isto é, um traço comum entre elas. Ou seja: um
produto com uma qualidade mínima é considerado pré-requisito. O
que faz com que o cliente note de fato a qualidade de um produto
são os seus diferenciais.
tenham muitas oportunidades.
Nos negócios entre empresas, como o que está em jogo é a
cooperação e a percepção de atendimento e acolhimento, uma
comunicação remota muitas vezes é incapaz de transmitir todas as
sensações que constroem relacionamentos humanos duradouros.
Para Moreira, no campo dos negócios, a comunicação pela
internet cumpre atualmente dois papeis: o de conveniência e o de
complementar a comunicação publicitária. No papel de conveniência,
a empresa deve considerar a sua aplicabilidade para aqueles clientes
que não querem ou não exigem muita intimidade e desejam somente
comprar o produto naquele momento. Nesses casos, para a empresa
usufruir de algum benefício maior, é necessário ter investido na sua
marca para, pelo menos, contar com algum rastro de confiança e
preferência da parte do cliente.
Seja qual for o produto ou serviço oferecido, há uma grande
variedade de alternativas para agregar valor e melhorar a perceção
por parte dos clientes. Mas é preciso ter cuidado com o que não deve
ser feito.“Definitivamente, o que não funciona é deixar que a empresa
fique ao sabor de uma visão financeira de curto prazo”, sentencia
Moreira. “Quando o dinheiro fala mais alto, as relações humanas se
deterioram. E a essência de uma empresa é a sua capacidade de
estabelecer relações significativas.”
RELACIONAMENTO
Os diferenciais de um produto ou serviço passam pelo
atendimento dado aos clientes. E isso vai bem além de tecnologia. Os
avanços mudaram alguns pontos na relação com os clientes no que
se refere ao método e aos instrumentos utilizados.Algumas atividades
ficaram muito mais fáceis. O fator mais significativo, no entanto, se
refere ao comportamento. Moreira cita três sentimentos: segurança,
autoestima e justiça. “A maioria das reclamações de clientes, quando
analisadas em profundidade, revelam que pelo menos uma dessas
dimensões foi violada pelo fornecedor”, explica.
As empresas mais atentas norteiam seu funcionamento
ancoradas nesses sentimentos, independentemente das mudanças
tecnológicas. Por exemplo: como o atendimento e o acolhimento são
fundamentais, nem sempre a disponibilidade física global consegue
suprir essa necessidade dos clientes, o que faz com que ofertas locais
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CONTATOS
Rede ALumínio & Cia.
Saiba onde estão localizadas as principais lojas Alumínio & Cia. instaladas no País. Quem
estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo.
Região Norte
Amazonas
CAA - Comércio Amazonenese
de Alumínio
Tel. (92) 2123-0123
Centro do Alumínio
Tel. (92) 3643-9000
Fort Alumínio
Tel. (92) 3656-6111
Região Nordeste
Alagoas
Aluma - Arapiraca
Tel. (82) 3530-9237
Aluma - Maceió
Tel. (82) 3311-5757
Bahia
Bahia Alumínio - Salvador
Tel. (71) 3616-0711 / 3616-0702
Aluma Paulo Afonso
Tel. (75) 3282-7219 | 3281-1610
Meganordeste - Recife
Tel. (81) 3878-4522
Minas Gerais
Piauí
Tel. (31) 3389-6800
Alumapi - Teresina
Tel. (86) 3233-3363
Aludir - Divinópolis
Aludir - Belo Horizonte
Tel. (37) 3691-7002
Rio Grande do Norte
Alunor - Lagoa Nova
Tel. (84) 3213-2001
Metalnor
Tel. (84) 3312-3700
Sergipe
São Paulo
Alumínio Campinas
Tel. (19) 2511-1025
Comaço Alumínio
Metal Alumínio
Tel. (92) 4009-2253
Ceará
Amapá
Alconort - Cariri
Tel. (85) 3571-6464
A. D. Junior
Tel. (96) 3225-0500
Alconort – Passaré
Tel. (85) 3469-5777
Pará
Alconort - Fortaleza
Tel. (85) 3464-2255
Alumínio Pantanal - Cuiabá
Tel. (65) 3627-1500
Maranhão
Mato Grosso do Sul
Alumapi - São Luís
Tel. (98) 3269-1010
Alcotyba
Tel. (41) 3344-1100
Paraíba
Distrito Federal
Rio Grande do Sul
Meganordeste - Campina Grande
Tel. (83) 3341-5500
Albra Alumínio
Tel. (61) 3462-8500
Alcont - Caxias do Sul
Meganordeste - João Pessoa
Tel. (83) 3236-6868
Goiás
Alupará - Belém
Tel. (91) 3276-8899
Alupará - Marabá
Tel. (94) 3321-4519
Santarém Alumínio
Tel. (93) 3523-1272
Rondônia
Aluacro
Tel. (69) 3222-6000
Roraima
Alumínio Boa Vista
Tel. (95) 3627-4666
Alumibox - Aracaju
Tel. (79) 3211-9270
Tel. (16) 3615-8551
Raw Alumínio
Região Centro-Oeste
Mato Grosso
Tel. (11) 2341-0546
Região Sul
Paraná
Alcotyba
Tel. (41) 3344-1100
Tel. (54) 3218-7777
Pernambuco
Alcoeste Alumínio
Tel. (62) 3282-2500
Alcont - Porto Alegre
Meganordeste - Carpina
Tel. (81) 3621-0135
Região Sudeste
Santa Catarina
Meganordeste - Garanhuns
Tel. (87) 3762-3002
Espírito Santo
Aludir
Tel. (31) 3389-6800
Tel. (51) 3092-7800
Alumínio São José
Tel. (48) 2106-6600
Para conhecer mais sobre a Rede Alumínio & Cia. e contatos das lojas, acesse: www.aluminioecia.com.br
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Rede Esquadria & Cia.
Saiba onde estão localizadas os principais fabricantes da Rede Esquadria & Cia. instaladas no País.
Quem estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo.
Ceará
Alunobre Indústria e Comércio
de Esquadrias Ltda.
Tel. (85) 3485-3288
Metal Leste
Tel. (85) 3485-1010
Metalúrgica LCR Ltda.
Tel. (85) 3273-2822
Refilar Serviços de Esquadrias
de Alumínio
Tel. (85) 4141-3768
Unit Metalurgia
Tel. (85) 3469-2418
Distrito Federal
Aluminium Elit Esquadrias de
Alumínio Ltda.
Tel. (61) 3387-6987 / 9809-3553
Novix Esquadrias de Alumínio
Tel. (61) 3021-3747
Maranhão
HB Alumínio
Tel. (98) 3232-5793
Mato Grosso
Casa Nova
Tel. (65) 3661-1712
Minas Gerais
Alumont Esquadrias Ltda. ME
Tel. (31) 3493-3500
Paraíba
Decor Esquadrias
Tel. (83) 3243-8484
Paraná
Domínio Esquadrias de
Alumínio
Tel. (41) 3095-2858
Esqualumi Indústria e Comércio de
Alumínio Ltda.
Tel. (43) 3276-5764
Esquadrilon Comércio de Esquadrias
Tel. (43) 3321-1117
Las Vegas Indústria e Comércio de
Esquadrias de Metais Ltda.
Tel. (44) 3026-7711
OK Alumínio
Tel. (44) 3622-1571
Pizani Ribeiro & Cia.
Tel. (44) 9981-1081
Rio de Janeiro
SV Esquadrias
Tel. (21) 2482-0769
Santa Catarina
Agimax Esquadrias Metálicas
Tel. (49) 3442-2257
Durante Esquadrias de Alumínio
Tel. (48) 3621-7500
Duriarte Soluções em Vidro e
Alumínio
Tel. (47) 3333-1151
Esquadrias de Alumínio Delagnello
Tel. (47) 3365-1439
Esquadrimed Esquadrias Medeiros
Ltda. - EPP
Tel. (48) 3631-1200
Foppa Esquadrias de Alumínio Ltda.
Tel. (49) 3622-1344
Stylo Alumínio Ltda.
Tel. (48) 3242-3732
São Paulo
Atalumínio Indústria e Comércio
de Esquadrias de Alumínio Ltda.
Tel. (18) 3625-5010
Usa Perfis
Tel. (16) 3382-4369
Para conhecer mais sobre a Rede Esquadria & Cia. e contatos dos fabricantes credenciados, acesse: www.esquadriaecia.com.br
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