# 38 janeiro / fevereiro de 2015 Com 16 torres, projeto do Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF) prioriza eficiência energética e tecnologia Pág. 20 Soluções EFICIENTES Inovação Micromill: liga mais leve e resistente para componentes automotivos Pág. 8 DÚVIDA TÉCNICA O que são e para que servem os chumbadores? Pág. 16 Clientes Não quer baixar preço? Aposte em valor agregado e valor percebido Pág. 32 2 www.aluminioecia.com.br janeiro / fevereiro de 2015 3 Editorial Oportunidades por todos os lados O setor de construção civil possibilita o fechamento de grandes negócios para a Alcoa e seus parceiros comerciais, sobretudo quando falamos de obras públicas, que costumam ter grandes proporções. Aqui na Revista Alumínio & Cia. frequentemente abordamos algum exemplo. Nessa edição, você confere alguns detalhes sobre o Centro Administrativo do Distrito Federal, um complexo com 16 torres, 178 mil metros quadrados e 200 toneladas de soluções em alumínio. Recentemente, você conheceu o Terminal Marítimo de Passageiros de Fortaleza, que funcionou especialmente para receber turistas durante a Copa do Mundo de 2014. Além da presença em grandes obras, vale destacar a ampliação do alcance da Alcoa. A Rede Esquadria & Cia. acaba de anunciar um novo fabricante credenciado, a Decor Esquadrias, a primeira no Estado da Paraíba. E os perfis comercializados no Brasil estão também ganhando projeção internacional, com um representante comercial na Bolívia, um dos mercados que mais crescem na América Latina. As projeções para a economia em 2015 estão mais modestas, é verdade. Mas a estratégia de negócios da companhia vem se mostrando sólida e com resultados positivos nos últimos anos. Oportunidades, como vemos nessa edição da Revista Alumínio & Cia., não devem faltar. Boa leitura! Ano VI Janeiro / Fevereiro 2015 Produzida para Alcoa Alumínio S.A. por CDI Comunicação Corporativa (11) 3817-7900 Coordenação Técnica Jacqueline Rempel Camila Boaventura Redação Dado Carvalho Projeto Gráfico CDI Comunicação Corporativa Diagramação e Arte Hewerton Matos Raphaela Zanutto Revisão Bruno Viécili Dado Carvalho Jornalista responsável Bruno Viécili – MTb 43.517-SP Impressão Eskenazi Indústria Gráfica Ltda. Tiragem: 12 mil exemplares Fale conosco Encaminhe suas dúvidas, críticas ou sugestões para a Revista Alumínio & Cia., por meio do endereço eletrônico [email protected] ou via Correios para a Rua Felipe Camarão, 454 – Bairro Utinga, Santo André (SP), CEP 09220-580. Telefone (11) 3583-7000. Rede Alumínio & Cia. CARTA DOS LEITORES Você tem sugestões de temas para a Revista Alumínio & Cia.? Leu alguma matéria e quer deixar sua contribuição? Quer fazer alguma crítica ou comentário? Reservamos este espaço para você. Queremos ouvir sua opinião e publicá-la aqui. Mande um email para: [email protected] A Revista Alumínio & Cia. terá enorme prazer em interagir com você, nosso leitor. 4 www.aluminioecia.com.br sumário Alumínio & Cia. # 38 MEIO AMBIENTE Soluções sustentáveis com e sem elementos tecnológicos Pág. 30 Relacionamento Mercado de construção civil amplia seu alcance pelas redes sociais Pág. 18 Exportações Com crescimento acima da média, Bolívia recebe as linhas da Alcoa Pág. 26 Entrevista Ceres Cavalcanti, do CGEE, tira dúvidas sobre como uma edificação pode ser mais eficiente Pág. 14 CAPA Centro Administrativo do Distrito Federal traz soluções customizadas da Alcoa Pág. 20 janeiro / fevereiro de 2015 5 curtas Afeal inaugura seminários online A Associação dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) disponibilizou uma nova maneira de compartilhar seu conteúdo: em dezembro, a entidade realizou a transmissão de seu primeiro web seminário, que contou com a participação de mais de 100 espectadores. O tema da primeira palestra foi vida útil do produto (VUP), que destacou as diferenças entre garantia por defeito de fabricação (até cinco anos) e desempenho do produto (até 60 anos). Conduzido pelo advogado Marcos Armani, consultor jurídico da Afeal, o web seminário expôs a amplitude das obrigações e as consequências técnico-jurídicas em relação à expectativa de vida útil do produto. O conceito se refere ao período estabelecido pela norma NBR 15.575 para que produtos e serviços da construção civil desempenhem as funções para as quais foram concebidos, observando os procedimentos de uso, operação e manutenção estabelecidos pela norma ABNT NBR 14.037 e pelos fornecedores. Em caso de acidentes com danos envolvendo esquadrias, o fabricante pode responder por perdas e danos, pessoais e materiais. Além de seguir as normas técnicas, é preciso orientar o proprietário a seguir o manual de uso do equipamento. Para efeitos legais, as normas oficiais brasileiras são consideradas leis secundárias, que complementam o Código Civil, Código de Defesa do Consumidor, Código de Obras Municipais e leis que regulamentam as atividades profissionais. Por exemplo: o Código de Defesa do Consumidor se apoia nas normas expedidas pelos órgãos competentes ao estabelecer que fornecedores não devem oferecer produtos ou serviço em desacordo com suas determinações. A íntegra da palestra está disponível na TV Afeal. A associação prepara outras palestras para transmissão online. Para saber mais, acesse o site: afeal.com.br. Feicon Batimat terá ciclo de visitas técnicas a empreendimentos A capital paulista receberá em março o 21º Salão Internacional da Construção Feicon Batimat, um dos maiores eventos do País, com lançamentos de produtos e soluções tecnológicas direcionadas para o setor de construção civil. Novidade na edição de 2014, as visitas técnicas serão realizadas novamente esse ano. Os participantes conhecerão de perto e em detalhes alguns empreendimentos inovadores, com suas características arquitetônicas, de construção, tecnologia empregada e outros diferenciais. Em 2014 foram visitados o estádio Allianz Parque e o condomínio Jardim das Perdizes, ambos em São Paulo. Os mais de 2 mil expositores esperam receber mais de 120 mil pessoas em uma área de 85 mil m². A expectativa é que o evento desse ano gere ainda mais oportunidades do que em 2014, quando movimentou cerca de R$ 450 milhões em negócios e recebeu visitantes de 30 paseis, como Austrália, Canadá, França, Japão, Inglaterra, além dos brasileiros. Palestras Simultaneamente à feira, ocorre uma conferência com palestras de especialistas nacionais e internacionais do setor da construção civil, que apresentarão conteúdo voltado para os profissionais da área sobre as principais tendências globais e locais. Serão discutidos, por exemplo, o uso racional da água, energias renováveis e gestão de resíduos. 6 www.aluminioecia.com.br agenda 21º Salão Internacional da Construção Feicon Batimat Quando: De 10 a 14 de março de 2015 Terça a sexta, das 11h às 20h, sábado, das 9h às 17h Onde: Pavilhão de Exposições do Anhembi São Paulo (SP) Inscrições: feicon.com.br Expectativa para edição de 2015 é receber 120 mil pessoas. TCU lança manual de fiscalização de obras públicas Para que haja transparência e mais agilidade na condução de obras públicas de construção civil, o Tribunal de Contas da União (TCU) lançou o Manual de Orientações para Elaboração de Planilhas Orçamentárias de Obras Públicas, que reúne respostas para as principais e mais frequentes dúvidas do setor. A publicação surgiu a par tir do Ciclo de Diálogos, uma série de encontros realizados entre o TCU e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com a par ticipação de sindicatos e entidades do setor, além de representantes do poder público. Realizados desde 2013, os ciclos já passaram por Belo Horizonte (MG), Por to Alegre (RS), Recife (PE), Goiânia (GO) e Belém (PA). O material expõe a posição do TCU para quem vai contratar, com orientações sobre como proceder, evitando dúvidas que emperram procedimentos. O manual foi lançado em dezembro, em Brasília, conduzido pelo presidente do TCU, o ministro Augusto Nardes, e com a presença de secretários e técnicos do órgão, além de representantes do Governo Federal, agentes financeiros, parlamentares e empresários do setor da construção civil. A publicação pode ser acessada no site da CBIC: cbic.org.br. Alcoa é destaque na pesquisa Top Marcas 2015 A Alcoa acaba de ser prestigiada na pesquisa Top Marcas 2015 na categoria Sistemas de Esquadrias. A enquete é realizada a cada dois anos entre os leitores das revistas PROJETOdesign e Finestra, além dos visitantes do por tal Arco, voltado à arquitetura. A ideia da pesquisa é apresentar um retrato do mercado e da indústria fornecedora de materiais para a construção civil. A votação é dividida em 18 categorias relacionadas às principais atividades do setor e segue o formato top of mind, no qual os par ticipantes mencionam qual é a primeira marca de que se lembram em cada uma das categorias. O resultado apresenta as três marcas mais citadas em cada categoria, listadas em ordem alfabética. Para saber mais sobre a pesquisa Top Marcas 2015, acesse o site arcoweb.com.br ou confira a edição de março da revista PROJETOdesign. janeiro / fevereiro de 2015 7 Espaço Alcoa mais resistência, maleabilidade e qualidade de superfície com micromill A próxima geração de produtos automotivos de alumínio já existe na Alcoa. Em fase de testes nos EUA, o Micromill é uma nova tecnologia de fabricação, patenteada pela Alcoa. O processo altera a microestrutura do metal, o que interfere em suas propriedades. É possível, por exemplo, obter uma liga 40% mais maleável, e consequentemente mais fácil de moldar em formas complexas, como os painéis internos das portas dos automóveis e os para-lamas, que geralmente são feitos de aço. O Micromill também é 30% mais resistente do que o alumínio convencional – ou seja, é mais difícil amassá-lo, o que permitirá a produção de chapas automotivas mais finas e ainda mais leves do que as gerações anteriores. As peças automotivas feitas com Micromill serão duas vezes mais moldáveis e pelo menos 30% mais leves do que as peças feitas de aço de alta resistência. A liga tem características de maleabilidade comparáveis às dos aços doces. As montadoras também se beneficiarão de uma redução do custo do sistema, já que diminuirão o número de ligas de alumínio usadas em seu processo de fabricação. “O Alcoa Micromill representa um grande avanço nos materiais de alumínio”, afirmou o presidente do Conselho e CEO da Alcoa, Klaus Kleinfeld. “Essa tecnologia abrirá caminho para a próxima geração de produtos automotivos com combinações de resistência, maleabilidade e qualidade de superfície que não eram possíveis anteriormente. Ela permitirá que nossos clientes redefinam as fronteiras dos 8 www.aluminioecia.com.br projetos automotivos com a criação de veículos mais leves, energeticamente eficientes, seguros e elegantes para o futuro.” FABRICAÇÃO Este também será o sistema de fundição e laminação de alumínio mais rápido e produtivo do mundo. Um laminador tradicional leva cerca de 20 dias para transformar metal fundido em bobina. O Micromill, por sua vez, faz isso em 20 minutos. O espaço que o novo método ocupa é consideravelmente menor do que o de um laminador tradicional: apenas um quarto do tamanho, com redução do uso de energia em 50%. A tecnologia Alcoa Micromill e o metal que ela produzirá estão protegidos por mais de 130 patentes no mundo todo. DEMANDA Segundo a consultoria Ducker Worldwide, a previsão é de que o conteúdo de chapas de alumínio automotivas nos veículos norte-americanos aumente 11 vezes entre 2012 e 2025, à medida que os consumidores procurarem carros mais leves e com menor consumo de combustível. A tecnologia Micromill de fundição contínua foi concebida para suprir essa crescente demanda de chapas automotivas, com flexibilidade para atender também aos mercados industrial e de embalagens. O mix de produtos pode ser alterado com facilidade, e é possível fazer a transição para ligas diferentes sem nunca parar a fundição. janeiro / fevereiro de 2015 9 eventos Responsabilidade social: valor transmitido aos parceiros A Alunor e Metalnor, lojas da Rede Alumínio & Cia. no Estado do Rio Grande do Norte, promovem ações voluntárias. O Triple Bottom Line preza que a preocupação com o meio ambiente, com a responsabilidade social e com o sucesso econômico deve permear não apenas as atividades da Alcoa como também orientar toda a cadeia de parceiros para este compromisso e adequação a estes valores. E dois bons exemplos de parceiros comerciais vêm do Rio Grande do Nor te, com as histórias das lojas Metalnor e Alunor, integrantes da Rede Alumínio & Cia. A Metalnor recebeu, em janeiro, uma visita especial. O coral da Associação de Pais e Amigos do Excepcional (APAE), composto por pessoas atendidas pela instituição, fez uma apresentação na empresa e par ticipou, em companhia dos funcionários, de um agradável momento de descontração e histórias inspiradoras. E a equipe da Alunor fez uma visita ao Lar da Vovozinha, uma entidade que dá assistência a senhoras idosas carentes. A empresa levou um casal para cantar e emocionou as simpáticas senhoras. “Foi um momento maravilhoso, pois cada um pode expressar seu carinho do seu modo. Enquanto uns dançavam, outros conversavam e ouviam histórias, abraçavam, davam realmente a atenção que toda vovó merece”, diz Merick Brito, diretor das lojas. “Pudemos obser var que não é só satisfatório para elas, que recebem aquele carinho e têm um dia diferente, mas também para a gente, por ver cada sorriso especial e um olhar de desejo de ficar mais um pouco e prolongar um momento tão agradável.” 10 www.aluminioecia.com.br Funcionários da Metalnor e Alunor receberam o coral da APAE (acima) e visitaram o Lar da Vovozinha. Fundado em 1990, no Brasil, o Instituto Alcoa é uma entidade sem fins lucrativos que busca promover transformações positivas nos locais onde a Alcoa está presente, fortalecendo as comunidades e contribuindo para uma sociedade mais justa e responsável. Seu objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável local, atuando em quatro áreas de prioridade: Programas de Voluntariado, Programa ECOA – Educação Comunitária Ambiental, Programa de Apoio a Projetos e Iniciativas Globais. Os temas considerados estratégicos para toda a atuação do Instituto Alcoa são: educação; trabalho e renda; saúde; meio ambiente; governança e segurança. Desde 1995, o Instituto Alcoa e a Alcoa Foundation investiram cerca de R$ 100 milhões em mais de 2 mil projetos, beneficiando 39 cidades brasileiras e totalizando mais de 1,4 milhão de horas de trabalho voluntário. Confira no quadro ao lado os principais resultados do Instituto Alcoa em 2014. R$ 6,24 milhões 46 135 mil Mais de 22 mil Mais de 2 mil ESPAÇO ALCOA Instituto Alcoa celebra os resultados de 2014 investidos pelo Instituto Alcoa e Alcoa Foundation projetos comunitários apoiados pessoas beneficiadas horas de trabalho voluntário voluntários alcoanos Em 2014, o Instituto Alcoa e a Alcoa Foundation investiram R$ 5,6 milhões em 46 projetos comunitários, divididos nas seguintes áreas: Meio ambiente 12% Educação 31% 12% Trabalho e renda 1% Saúde 44% Governança janeiro / fevereiro de 2015 11 esquadria & CIA. Do vidro para o alumínio Decor Esquadrias aposta no mercado da Paraíba. Empresa já utiliza material da Alcoa há alguns anos para obras de médio e alto padrão Evento de credenciamento: agora como parte da Rede Esquadria & Cia., expectativa de crescimento é de até 30% em 2015. A empresa está no mercado desde 2006. A princípio, as atividades eram focadas em vidraçaria, com ênfase na decoração (de onde veio o nome). Com o passar dos anos, surgiu a oportunidade de trabalhar também com esquadrias. A atividade cresceu e, em 2011, a Decor deixou a vidraçaria e passou a trabalhar exclusivamente com soluções em alumínio. A parceria com a Alcoa vem de alguns anos. Desde 2012, cerca de 90% do material utilizado pela Decor é fornecido pela empresa. Com o credenciamento, o fabricante passa a trabalhar exclusivamente com alumínio da Alcoa. Este é o primeiro integrante da Rede Esquadria & Cia. na Paraíba. A Decor atende a todo o Estado, e há obras também em outros locais, como Pernambuco. As obras são, em sua maioria, prédios de médio e alto padrão, com uso das linhas Inova, Gold e Cittá Due. Há também participação em obras residenciais, com as linhas Gold e Única. “É um orgulho muito grande ter recebido o convite para participar da Rede Esquadria & Cia. e ter sido a primeira empresa na Paraíba com credenciamento. Com isso, vieram também todo o conhecimento e a qualidade da Alcoa, que estamos absorvendo”, diz Marcio Leal, diretor da Decor Esquadrias. “Nossa credi12 www.aluminioecia.com.br bilidade, que já era muito boa, aumentou ainda mais. O cliente pode ter a confiança e a certeza de que temos um material diferenciado no mercado.” A Decor Esquadrias teve um crescimento considerável nos últimos anos. O negócio cresceu 40% em 2014, e a previsão para 2015 é que avance entre 20% e 30% – por conta do momento delicado da economia, as construtoras estão iniciando menos empreendimentos. “Para nós, o credenciamento na Rede Esquadria & Cia. nos dá vantagem em relação aos concorrentes. Em um período como esse, os clientes não querem se aventurar, e tendem fazer uma escolha correta com um fornecedor de qualidade”, diz Leal. “Nós temos planos de ter outros fabricantes na região, até porque o mercado é grande no Nordeste”, afirma Carlos Godoi, coordenador da Rede Esquadria & Cia. “O credenciamento da Decor Esquadrias nos traz uma grande responsabilidade, por ser mais um estado em nossa área de atuação. Estamos confiantes.” Godoi ressalta as melhorias que Leal incorporou ao processo produtivo da Decor em função do credenciamento. A fabricante será a primeira empresa a trabalhar com a Linha Única na Paraíba, devido ao crescimento de condomínios residenciais de alto padrão no local. janeiro / fevereiro de 2015 13 entrevista Vale a pena investir em construções eficientes Ceres Cavalcanti, assessora do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), explica como esse tipo de construção pode ajudar a poupar recursos naturais Como um edifício pode se tornar mais eficiente? Quais aspectos são avaliados? Que adaptações são necessárias? A economia de recursos, seja de energia elétrica ou água, é preocupação em um número crescente de novas edificações. E o assunto está ganhando ainda mais importância tendo em vista a crise hídrica em locais como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Um bom projeto arquitetônico pode favorecer a economia de recursos e, consequentemente, de dinheiro. A Alumínio & Cia. conversou sobre o assunto com Ceres Cavalcanti, doutora em economia, mestre em engenharia de produção e atualmente assessora do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), onde lidera iniciativas nas áreas de energia e coordena estudos prospectivos em setores estratégicos para o País. O que faz com que uma edificação seja considerada eficiente? Há diversas cer tificações para edificios mais eficientes e sustentáveis, tais como: o LEED, AQUA, Casa Azul, Breeam, e a etiqueta do Procel [Programa Nacional de Conser vação de Energia Elétrica], que avalia envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Dentro dos sistemas prediais, há alguns requisitos mínimos que são avaliados. Você não pode ter um sistema de abastecimento que seja ineficiente, por exemplo. O que faz uma edificação ser considerada eficiente é quando esses três fatores favorecem a utilização racional dos recursos. Quando falamos em eficiência num sentido mais amplo, temos que considerar também a questão de uso de água e de todo o sistema de abastecimento. Já a par te de resíduos sólidos ainda não é tão considerada. O conceito de eficiência ainda não se associa tanto à par te residencial. Quais são as principais ações que podem ser tomadas para tornar uma edificação eficiente? A mais utilizada é a iluminação, por ser a mais simples, a mais rápida, a mais barata. Mas não é a que gera mais resultado. A que pode gerar mais resultado é o condicionamento de ar. A mais difícil é a envoltória, que são basicamente as paredes, janelas, telhado e fachadas, porque requerem reforma. Porém, quando falamos em iluminação e condicionamento de ar, muitos acham que é só a troca de equipamento., mas não necessariamente. Para substituir lâmpadas por LED, você tem que refazer todo o projeto de iluminação. É muito importante que os engenheiros e arquitetos já considerem isso nos seus projetos para evitar mudanças lá na frente. Vale a pena investir? Lógico que vale. Mas os estudos dependem muito da unidade de que estamos falando. Cada edificação difere muito uma da outra. Depende de renda, cultura, região, uma série de coisas. A região Sul, mais fria, usa muito aquecimento. Então, uma unidade residencial que consiga reter mais temperatura será mais eficiente. No Nordeste, se usa muito ar-condicionado, que hoje está mudando o pico de consumo de energia. O que antes era às 18h, hoje passou para às 15h. A construção deve ser arejada e utilizar iluminação natural. O Procel fez uma análise de um dos projetos do programa Minha Casa Minha Vida, onde saiu-se de uma etiqueta D para uma B, com um investimento de apenas 2,5% do valor da unidade habitacional, e que se pagava em 18 meses. Isso se reflete em todas as outras? Não exatamente, pois existem diversos perfis no País. É muito provável que, quando maior a renda, maior o uso de vários serviços de eletricidade, com mais opções para poder trabalhar a eficiência energética. Uma Instrução Normativa do ano passado passou a solicitar que os prédios públicos sejam classificados com a etiqueta A do Procel. A determinação vale para edificações novas e também para as que forem reformadas. Ceres Cavalcanti: apartamento mais caro pode representar economia. 14 www.aluminioecia.com.br “Os edifícios estão sendo construídos com melhorias na reutilização dos recursos, muito por conta dos racionamentos da água. Na verdade, nem são avanços tecnológicos. São conhecimentos até antigos, mas que precisam ser mais bem aplicados. Mas isso requer mudanças de comportamento” Ceres Cavalcanti, assessora do CGEE. Quais são os desafios para que haja mais edificações eficientes? Mudança de compor tamento, porque no final das contas a decisão está nas mãos do consumidor. Comprar um apar tamento um pouco mais caro, mas planejado para economia de recursos, pode representar uma boa economia no futuro. O mercado conta com profissionais qualificados para a demanda por edifícios eficientes? Hoje, o mercado conta com profissionais em número suficiente para a demanda que temos. Mas, se a etiqueta A se tornasse compulsória, não conseguiríamos dar conta da demanda. Quem sabe no futuro a gente tenha a obrigatoriedade da etiqueta A? Então teremos uma demanda muito grande para esse perfil profissional. O que se espera que passe a ser aplicado no futuro? A gente espera que smart grid [tecnologia de medidores inteligentes de consumo de energia elétrica] evolua, para que empresas de energia que possam informar em tempo real o seu consumo. Assim, você poderá fazer sua gestão do uso de energia. Possivelmente, poderemos ter isso também para água. Os edifícios estão sendo construídos com melhorias na reutilização dos recursos, muito por conta dos racionamentos da água. Na verdade, nem são avanços tecnológicos. São conhecimentos antigos, mas que precisam ser mais bem aplicados. Isso requer mudanças de comportamento. A expectativa geral é que o LED conquiste uma faixa maior de mercado. Boa parte dos centros comerciais já tem elevadores inteligentes, o que reduz o uso de energia. E as etiquetas informam ao consumidor o que ele está comprando. Se o consumidor passa a considerar isso representativo, obviamente as empresas passarão a buscar a etiqueta A. Isso pode gerar uma mudança no mercado. ENVOLTÓRIA: elementos da construção, como paredes, telhado, janelas e fachadas são os mais complexos para adaptar, mas geram ótimos resultados. x AR-CONDICIONADO: o horário de pico no consumo de energia, que já foi no começo da noite, passou para o meio da tarde por conta do condicionamento de ar. ILUMINAÇÃO: alguns equipamentos são mais econômicos, mas é precis atenção: não basta simplesmente trocá-los sem levar em conta o projeto do ambiente. janeiro / fevereiro de 2015 15 DÚVIDA TÉCNICA Chumbadores garantem a fixação e a segurança das esquadrias Componente é colocado dentro da alvenaria para que a janela ou guarda-corpo não se movimentem Na hora de instalar uma janela ou um guarda-corpo, não basta que eles sejam apenas encaixados em seus respectivos espaços. Para garantir a segurança e que nada saia do lugar, a esquadria precisa estar bem fixa. Essa é a função dos chumbadores, também chamados de “grapas”. São componentes que ficam embutidos na parede (no caso de janelas) ou no chão (no caso dos guarda-corpos). Para entender melhor o assunto, conversamos com José Carlos Mar tins, diretor da Megan Componentes, que fornece essa solução exclusivamente para a Alcoa. “Toda a fixação se inicia com o chumbador. É a base de sustentação do guarda-corpo e das esquadrias, com a função de supor tar toda a instalação. É como uma ancoragem, ou seja: ele faz a união entre a alvenaria e os perfis de alumínio das esquadrias, afirma Mar tins. Fixação mais segura: chumbadores precisam seguir um tamanho mínimo de penetração no concreto e variam de acordo com a linha utilizada. TIRE SUAS DÚVIDAS Confira a seguir as principais orientações para usar chumbadores de modo eficiente. FIXAÇÃO O chumbador é pouco conhecido justamente porque ninguém o vê – afinal, ele fica embutido dentro da alvenaria. Ao posicionar a esquadria no vão onde ela será instalada, o componente é fixado ao contramarco. Para isso, o instalador faz uma abertura na parede, encaixa o chumbador e preenche o espaço, o que pode ser feito com argamassa, e, no caso do chumbador para guarda-corpo, recomenda-se a utilização de uma resina em epóxi (código Alcoa: HADE 010000) – o que até ajuda na instalação e acabamento. 16 www.aluminioecia.com.br MATERIAL Existem os de aço carbono, mas como o material pode ser facilmente corroído em contato com o concreto, os componentes precisam passar por um processo de zincagem, no qual recebem uma camada de material de proteção. Já o aço inox tem um ótimo desempenho, mas o custo fica muito elevado. O alumínio representa uma boa relação entre custo e benefício: além de resistente é mais leve e mais barato e, por isso, acaba sendo o material mais usado. MEDIDAS Os chumbadores precisam de um embutimento mínimo no concreto. No caso de guarda-corpos, por exemplo, é necessário seguir as recomendações do sistemista de esquadrias para o embutimento no piso. Para janelas, a medida varia, uma vez que cada linha da Alcoa tem um modelo específico de chumbador. Podem variar de 95 a 180 milímetros, dependendo do projeto. Na dúvida, siga as especificações dos arquitetos e engenheiros. ESPECIFICAÇÕES Além do comprimento, a espessura e a bitola são muito impor tantes, sobretudo porque muitos chumbadores são feitos a par tir de chapas. Uma diferença de um milímetro no comprimento do componente pode ter menos impacto no desempenho da peça do que um milímetro a menos na espessura, o que pode comprometer toda a sua extensão. MANUFATURA Para fabricar os componentes, cada material passa por alguns processos específicos de transformação: Chumbador de alumínio – A matéria-prima é o perfil de alumínio extrudado, de uma liga adequada à aplicação, que é a 6351 T6. Depois de cor tados no tamanho cer to, os perfis ganham forma sendo estampados em prensas. Em seguida, seguem para a embalagem. Chumbador de aço carbono – Como as peças são estreitas, em vez de chapas pode-se usar fitas de aço, mas é muito impor tante que o material a ser aplicado tenha a espessura e o tratamento térmico adequado. Assim, elas já podem ir direto para estampagem em prensas. Depois, há o tratamento de zincagem, para evitar corrosão no contato com o concreto, onde devem receber uma camada adequada de proteção, a fim de garantir que não haverá a corrosão. Por fim, embalagem. Chumbador de aço inox – O processo é parecido. Além das fitas, pode ser usado o tarugo (um pedaço bruto, ainda sem transformação) de aço. Nesse caso, também pode ser feita uma soldagem. O aço inox não precisa de zincagem, por ser um material já resistente à oxidação. janeiro / fevereiro de 2015 17 FIQUE POR DENTRO Empresas de construção civil também estão nas redes sociais Brasil é um dos países com maior presença em sites como o Facebook, e as empresas já usam esses canais para se aproximar de seus públicos As mídias sociais já se consolidaram como ferramenta poderosa de relacionamento entre empresas e seus clientes, e o número de empresas que apostam nesse meio aumenta rapidamente. A pesquisa 2015 B2B Content Mar keting Benchmar ks, Budgets and Trends (referências, custos e tendências para o mar keting de conteúdo em empresas B2B, em tradução livre), desenvolvida pelo Content Marketing Institute junto a 1.800 empresas dos Estados Unidos, em 2015, aponta que 92% das empresas B2B estão presentes de alguma forma nas redes sociais. Com novas redes surgindo e a abordagem digital mudando com grande frequência, a questão maior não é “se” vale a pena investir nelas, mas sim “em qual” delas. E o setor de construção civil também entrou na rede. Uma das empresas parceiras da Alcoa, a construtora Plaenge, é um bom exemplo. Sua página no Facebook conta com quase 50 mil seguidores. Além disso, a empresa tem contas no Google+, Instagram, YouTube, Pinterest, Twitter e Four square – que também agregam clientes e parceiros entre seus públicos finais. “Muito do que a gente realiza é pensado primeiro 18 www.aluminioecia.com.br para o Facebook e para o Google +, que são as redes onde temos uma abrangência maior. As outras mídias acabam sendo um desdobramento do que é feito nessas duas”, afirma Fábia Yoshida Monma, coordenadora de Comunicação e Marketing da Plaenge. Fábia explica que a atuação da empresa nas redes sociais segue uma estratégia. Postagens sobre os empreendimentos da Plaenge, por exemplo, não são o foco. Para ela, a mídia social é uma forma de relacionamento e também um canal de conteúdo. “Não adianta eu falar nas redes só sobre nossos apar tamentos, que são a essência da nossa existência, mas nossos seguidores já sabem que somos uma construtora. E eles não cur tiram nossa página só por causa disso. Se eu não falar a linguagem deles, eles não voltam na minha página”, diz. Para fugir disso, a Plaenge aposta em conteúdo, dividido em editorias. Como é possível monitorar o número de acessos, fica mais fácil saber de quais assuntos o público gosta mais e ir adaptando a estratégia. “No começo, imaginamos que conteúdo de decoração, por exemplo, daria mais cer to e teria aderência for te. Não foi bem o caso. Hoje, continuamos publicando esse assunto, mas com menos frequência”, conta a coordenadora. Além de decoração, as editorias incluem viagem, gastronomia, sustentabilidade e eventos da Plaenge. Mas as postagens não se prendem apenas a isso. “Até um bom dia é conteúdo na rede social”, exemplifica. “O impacto de postar sobre um apar tamento muitas vezes é bem menor do que fazer uma postagem com a foto de um cachorrinho lindo.” IMAGEM DA EMPRESA Uma surpresa que a Plaenge teve foi relacionada a um dos assuntos que mais são compartilhados: a história da companhia e seus valores. As mídias sociais passaram, portanto, a ser mais uma forma de manter esses conceitos presentes no que a empresa faz, além de zelar pela sua imagem. Isso fica evidente na hora de gerenciar crises. Afinal, o usuário de redes sociais tem muito mais facilidade (e visibilidade) para se manifestar quando sente que teve seus direitos desrespeitados. E a repercussão desse tipo de situação na rede é completamente imprevisível. Para identificar os casos que precisam de alguma inter venção, uma equipe faz monitoramento periódico. Em situações críticas, o contato com o cliente é feito fora da rede. Por se tratar de uma atividade com muitos fornecedores, eventualmente é preciso acionar as empresas parceiras – para o cliente esse detalhe é secundário: o impor tante é mostrar para ele que a empresa está disposta a resolver o problema. RESULTADOS É fato que quase tudo o que é acessado na internet pode ser medido. É fácil, por exemplo, saber quantos cliques uma postagem no Facebook teve, quantos internautas foram direcionados de lá para o site da empresa e quanto tempo eles passaram navegando. O que não dá para saber ao cer to é quanto dessa audiência é rever tida para negócios fechados, sobretudo no caso de apar tamentos – que são, na maior par te das vezes, o bem mais caro que uma pessoa adquire ao longo da vida. Mesmo assim, o ambiente online proporciona uma ideia melhor do que os tradicionais anúncios impressos ou feitos para a televisão. Uma linguagem, porém, de forma alguma exclui a outra. Para Fábia, a presença na mídia social complementa um pacote de marketing. “Não adianta não estar na mídia social”, diz. “E-mail mar keting, por exemplo, é uma ferramenta relativamente obsoleta, mas muita gente ainda usa e-mail, e temos que estar presentes.” Indefinições à par te, a cer teza que fica é o que deve ser abordado. “Não adianta fazer ação na mídia social se você não tem outro conteúdo além do comercial. Ninguém entra no Facebook para comprar apar tamento. Isso você procura em outro lugar”, diz. O ALCANCE DAS REDES SOCIAIS Para compreender a abrangência, a maior rede social do mundo, o Facebook, tinha 1,32 bilhão de usuários ativos em 2014. A quantidade de usuários é praticamente a mesma que o número de habitantes da Índia, segundo país mais populoso do mundo. E o Brasil é o país com mais usuários presentes em relação ao total da população. Diariamente, 59 milhões de brasileiros, ou 66,2% do total de usuários de internet, acessam o site. O número total no Brasil é de 89 milhões – ou seja: oito em cada dez internautas do País acessam o Facebook regularmente. São, portanto, números nada desprezíveis, isso sem contar outras redes, como Google+ (540 milhões de usuários ativos), Twitter (255 milhões), Instagram (200 milhões), LinkedIn (187 milhões), Pinterest (40 milhões) e tantas outras que devem surgir ou crescer nos próximos anos. Além do compartilhamento de conteúdo, como textos, fotos e vídeos, a mídia social permite o contato entre as marcas e seu público a um preço muito mais baixo – e com a vantagem de poder acompanhar de perto os resultados em tempo real. Mas o grande diferencial é a característica de plataformas de relacionamento que essas mídias possuem – ao contrário das mídias tradicionais, que prezam sobretudo o conteúdo, mas não estimulam relacionamento ativo. setembro / outubro de 2014 19 capa tecnologia para soluções eficientes Centro Administrativo do Distrito Federal (CADF) utiliza soluções da Alcoa O Distrito Federal conta com cerca de 15 mil servidores públicos. Hoje, a governadoria, suas secretarias e demais órgãos da administração pública encontram-se espalhados em vários prédios, muitos deles alugados. Para concentrar todas as atividades em apenas um local, foi projetado o Centro Fotos: J. Helicóptero Fachada do centro de convivência: para algumas partes do projeto, foi desenvolvida uma linha exclusiva da Alcoa para uma montagem mais eficiente. 20 www.aluminioecia.com.br Ecoeficiência: projeto do complexo prioriza soluções para diminuição do uso de recursos como água e energia elétrica. Administrativo do Distrito Federal (CADF). A obra foi inaugurada no fim de 2014, e os últimos detalhes para a transferência dos servidores estão sendo ajustados. O complexo fica na cidade-satélite de Taguatinga, perto do limite com Ceilândia e Samambaia e a 20 km do centro de Brasília. Em uma área de 178 mil metros quadrados foram erguidas 16 torres: quatro com 15 andares e 10 mais baixas, com quatro pavimentos. Além disso, há um prédio para a governadoria. O estacionamento tem capacidade para 3,2 mil automóveis e também tem um bicicletário. O CADF inclui um shopping, que será aber to para o público, e um centro de convivência que receberá também eventos externos. São três salas de convenção – a maior tem capacidade para mais de mil pessoas –, que podem ser divididas em várias salas menores com o uso de divisórias. FICHA TÉCNICA Obra: CADF - Centro Administrativo do Distrito Federal Onde: Taguatinga (DF) Construtora: Consórcio Centrad, formado pela Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia. Projeto de arquitetura: Zimbres Arquitetos Associados Projeto de fachada e esquadrias: QMD Consultoria Área: 178 mil m², com 16 torres Linhas: Unit (fachadas) Cittá Due (cobertura de ligação entre torres) Única e Gold (portas) Universal Gradil (guarda-corpos) Fabricante: Novix janeiro / fevereiro de 2015 21 Com investimento de cerca de R$ 800 milhões, o CADF é resultado de uma parceria público-privada (PPP). A obra foi conduzida pelo consórcio Centrad, formado pela Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia. Com contrato de 21 anos, o consórcio ficará responsável também por toda a operação, manutenção, segurança e limpeza do complexo. A construção deve proporcionar economia para os cofres públicos em torno de R$ 115 milhões por ano – dos quais cerca de R$ 33 milhões são só de aluguéis. SUSTENTABILIDADE Toda a obra foi pensada visando a cer tificação Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), concedida pela ONG Green Building Council para edifícios com soluções sustentáveis. E no caso do CADF, são muitas. Uma das principais é o BubbleDeck, tecnologia dinamarquesa que consiste em pré-lajes preenchidas com esferas de polipropileno em espaços que seriam ocupados por concreto. Com isso, as lajes ficam até 35% Fotos: J. Helicóptero Complexo inclui shopping e centro de convivência. Ao lado, obra sendo finalizada. 22 www.aluminioecia.com.br mais leves do que as tradicionais, com menos emissão de gás carbônico durante a construção. O abastecimento de energia é feito por uma rede de média tensão, o que reduz perdas desnecessárias. Os vidros são tratados para bloquear parte do calor. Os sistemas de iluminação e ar-condicionado são inteligentes: diminuem a intensidade dos aparelhos conforme a iluminação e temperatura externas. Além disso, por baixo da fachada de granito há uma lã de rocha para bloquear o calor, bem como um sistema de reaproveitamento de água da chuva. ESQUADRIAS A Alcoa forneceu cerca de 200 toneladas de soluções em alumínio para o complexo, por meio da Albra, distribuidor Linhas retas: complexo também conta com uma capela, de projeto moderno e traços minimalistas. janeiro / fevereiro de 2015 23 exclusivo da Rede Alumínio & Cia. na região do Distrito Federal. O projeto contemplou diferentes linhas de produtos. Entre as mais aplicadas estão a Unit, para fachadas de edifícios; Cittá Due, para cober tura de ligação entre torres; Única, para por tas; e Universal Gradil e Gold, para guardacorpos e por tas, respectivamente. Além disso, foi desenvolvido um perfil especialmente para a fachada da obra, que consiste em um painel composto por brise de alumínio, vidro e granito. “A Alcoa tem linhas específicas e um sistema de montagem muito eficiente. As fachadas podem ter vários tipos de revestimentos, como granito, ACM e vidro. Além disso, contamos também com a Rede Alumínio & Cia, com uma equipe técnica especializada nas melhores soluções em fachadas de alumínio”, diz Paulo Bolzoni, gerente comercial Nacional de Construção Civil da Alcoa. Hall de elevadores de um dos prédios. Ao lado, detalhe de uma das fachadas. 24 www.aluminioecia.com.br Fotos: J. Helicóptero A eficiência dos sistemas da Alcoa refletiu em velocidade de execução: enquanto a obra inteira levou dois anos e meio, o sistema de esquadrias foi finalizado em um ano. “O CADF é uma obra complexa e a redução do tempo de produção estava entre os fatores relevantes. E foi o que alcançamos com o sistema de esquadrias da Alcoa”, afirma Marcelo Moreira, engenheiro comercial da Odebrecht. A presença da Rede Esquadria & Cia. na região foi fundamental para o sucesso da parceria com a Alcoa. O fabricante credenciado que desenvolveu a montagem das esquadrias da obra foi a Novix. “Todos estes sistemas foram integrados. A montagem das esquadrias da Alcoa alia otimização de custo, prazo e menor impacto ao meio ambiente”, diz Antonio Carlos Pereira Caldas, sócioproprietário da Novix. “A diretoria do consórcio entendeu que não se tratava apenas de alumínio e que existe um apoio técnico por trás, com uma empresa como a Alcoa dando supor te e segurança”, afirma Gusmão. Cobertura que faz a ligação entre as torres, feita com soluções da Alcoa. janeiro / fevereiro de 2015 25 Consultoria esquadrias alcoa: exportando qualidade para a bolívia Parceiro comercial aproveita o momento para divulgar a marca da Alcoa na região. Residencial Familia Verduguéz: projeto da Hernán Hinojosa Arquitectura utiliza a Linha Extrema. A Bolívia é um dos países de mais crescem na América Latina. No último ano, por exemplo, o PIB aumentou mais de 5% em relação ao ano anterior. E o Brasil é um dos principais parceiros comerciais do país: quase metade das exportações que a Bolívia faz vem para cá. Já nas importações, ficamos atrás apenas do Chile. A construção civil acompanha esse bom momento. Segundo a Câmara Boliviana de Construção, o setor deve crescer cerca de 9% esse ano. É, portanto, um país com negócios promissores. Foi o que a Alcoa notou ao começar a exportar para lá. O cenário é um pouco diferente do que ocorre no Brasil, pois a Bolívia não conta com lojas da Rede Alumínio & Cia, mas atua por meio de um parceiro comercial, a Boltralum. Juan Roberto Rodriguez, diretor da Boltralum, conta que já trabalhava para uma parceira da Alcoa aqui no Brasil, a Udinese. Ao retornar para seu país, ele aproveitou sua experiência e o contato com a Alcoa para propor a parceria, há cerca de três anos. O contexto que ele encontrou não foi muito favorável. “Os produtos da concorrência eram, e basicamente ainda são, chineses”, diz. Se, por um lado, a questão do preço o colocava em desvantagem, ao mesmo tempo ele viu uma oportunidade: o desenvolvimento desse mercado. “Tivemos espaço para introduzir produtos de qualidade e com diferenciais que já estão sendo percebidos e apreciados pelos clientes. Então podemos dizer que os resultados estão dentro das expectativas, com tendência a melhorar este ano.” Os negócios estão concentrados em Cochabamba, com 26 www.aluminioecia.com.br atividades também em La Paz e Santa Cruz de La Sierra. “Hoje, fornecemos apenas para um único canal de distribuição. Em um futuro breve, pretendemos incorporar distribuidores e mais serralheiros, ampliando e fortalecendo a distribuição na Bolívia dos produtos Alcoa”, projeta Reinaldo Yamaguti, responsável pelas exportações de extrudados da Alcoa. Yamaguti acredita que a participação dos países no Mercosul favorece o intercâmbio comercial, além das relações diplomáticas, que são fluídas e estáveis. “A Bolívia é um dos países da América Latina que mais tem crescido nos últimos anos em termos de PIB. Queremos ter a nossa marca posicionada em um país em franco desenvolvimento”, afirma Yamaguti. As linhas da Alcoa exportadas para a Bolívia são as mesmas comercializadas no Brasil. Algumas adaptações, porém, são eventualmente feitas no país para adequar os produtos às necessidades locais. Além da Bolívia, também há atuação no Peru, Paraguai e Uruguai. Confira na página ao lado alguns exemplos de obras em que a Boltralum esteve presente na Bolívia. BOLTRALUM Avenida Segunda No. 3711 Barrio Las Americas Cochabamba - Bolivia Tel: (591.4) 440.8171 Obra: Centro Empresarial Innova Construtora: Alvaro Chavez Arquiteto: Hernán Hinojosa Linhas: Inova, Extrema e Vert Obra: Torre Industrial Construtora: Chavez/Hinojosa Arquiteto: Walter Aparicio Linhas: Unit, Extrema e Gold Obra: Federación de Entidades Empresariales Privadas de Cochabamba Construtora: Benjamin Ardaya Arquiteto: Leonarde Terán Linhas: Inova e Extrema janeiro / fevereiro de 2015 27 BOLETIM TÉCNICO Linha Única: montagem da porta pivotante As linhas comercializadas pela Alcoa apresentam novidades constantemente. Pode ser o desenvolvimento de novos perfis, acessórios, montagens ou alterações de por tfólio para a construção civil. O Boletim Técnico, editado periodicamente pela empresa, complementa as informações divulgadas nos catálogos técnicos originais de suas linhas de produtos. PORTA PIVOTANTE COM LAMBRIS E 2 VIDRO FOLHAS 28 www.aluminioecia.com.br Alguns dos destaques do boletim são publicados aqui na Revista Alumínio & Cia. Nessa edição, você confere alguns destaques do Boletim Técnico 54, com detalhes da porta pivotante da Linha Única. Para acessar o boletim completo, acesse o site da Alumínio & Cia. (aluminioecia.com.br), no menu Produto, Downloads, Boletim Técnico. PORTA PIVOTANTE COM LAMBRIS E VIDRO 1 FOLHA detalhe de aplicação dos lambris O LAMBRI RO201 É UM PERFIL OPCIONAL, PODE SER PINTADO OU ANODIZADO EM UMA COR DIFERENTE janeiro / fevereiro de 2015 29 Consultoria Fachadas sustentáveis: soluções além da tecnologia Retomada de conceitos arquitetônicos traz elementos que ajudam a diminuir a temperatura dos edifícios e até reduzir os efeitos das ilhas de calor Arquitetura passiva: elementos como o brise soleil, que não depende de energia elétrica, ajudam a diminuir os efeitos do sol. A fachada é um dos principais elementos de uma edificação. Mais do que um car tão de visita do prédio, ela pode desempenhar um impor tante papel na eficiência da constr ução. E o mais interessante: isso não depende apenas de avanços tecnológicos. Para determinar se a envoltória de um edifício – que são basicamente as paredes, janelas e telhado – é eficiente, avalia-se uma série de elementos, a começar pelo clima onde o edifício está localizado, sua orientação solar, percentual entre áreas opacas e transparentes até a transmitância térmica dos materiais – ou seja: como os materiais isolam o ambiente interno do externo no que 30 www.aluminioecia.com.br se refere a frio, calor, chuva, ventilação e a iluminação natural. E os métodos que interferem nesses pontos podem ser de arquitetura passiva ou ativa. RETOMADA DE PRINCÍPIOS Conceito de arquitetura passiva são os que utilizam os próprios elementos do edifício para se tornar mais eficientes. É o caso, por exemplo, dos quebra-sóis – ou brise-soleils, ou simplesmente brise. São elementos que visam a diminuir a incidência direta do sol, o que ameniza o calor e controla o excesso de luz. Já os conceitos de arquitetura ativa são os que Imagem Cobertura ajardinada: solução é uma forma de reduzir os efeitos da ilha de calor. Revestimento de cor clara impede que calor seja absorvido. fazem uso de energia elétrica, como as fachadas inteligentes, que são automatizadas. Funciona assim: com sensores posicionados em alguns pontos, um sistema identifica fatores como temperatura, umidade, níveis de iluminação e chuva. Com essas informações, o sistema regula a intensidade das lâmpadas e do ar-condicionado, além de fechar ou abrir as per sianas. Junto com o sistema eletrônico, há vidros especiais, que deixam entrar a iluminação, mas barram par te do calor. As fachadas inteligentes proporcionam um uso mais racional da energia, mas também a consome. “O ideal é conseguir eficiência utilizando o máximo possível de métodos passivos”, propõe Maria Carolina Fujihara, coordenadora técnica do Green Building Council Brasil. Ela conta que alguns desses métodos passivos datam da vinda dos por tugueses para o Brasil. A varanda, por exemplo. “Quando eles vieram e viram que o clima daqui era diferente, acabaram criando elementos para se proteger do sol e da chuva.” Isso foi necessário porque as paredes erguidas na época não barravam muito o calor, e receber sol diretamente deixava a casa muito quente. A arquitetura passiva vai além da questão da sustentabilidade. “Hoje, existem muitos prédios espelhados, que não têm uma conexão com o ambiente ao redor. Ao utilizar estratégias passivas, você cria uma conexão maior com o ambiente. É também uma retomada de princípios arquitetônicos”, afirma Maria Carolina. Há, porém, locais onde isso não é possível, por conta do excesso de barulho e poluição. FENÔMENO CLIMÁTICO A cober tura também é impor tante. Existe um fenômeno chamado ilha de calor. Ocorre quando há uma concentração muito grande de edifícios em algum lugar. O excesso de concreto absor ve muito calor. Com isso, áreas com muitos prédios tendem a ser muito mais quentes. A diferença de temperatura entre o centro e a periferia de uma cidade costuma ser de 5ºC, podendo chegar a 15ºC . Existem for mas de amenizar os efeitos da ilha de calor. O mais simples é colocando uma cober tur a fr ia, de cor br anca (que reflete o calor em vez de absor vê-lo), nos topos dos edifícios. Outr a saída é a cober tur a verde , com áreas ajardinadas. “Além de reduzir a car ga tér mica, a cober tur a verde reduz o escoamento superficial da água da chuva e ainda promove a biodiver sidade”, diz a especialista. Um bom exemplo de edifício que usa métodos passivos é o Conjunto Nacional, em São Paulo. A fachada é inteir a composta por br ises. Além disso, o prédio tem cober tur a ajardinada. “A sustentabilidade não precisa tecnológica. Ela pode ser apenas uma for ma diferente de projetar e de olhar par a o meio ambiente e par a o entor no”, afir ma Mar ia Carolina. Outro ponto que não depende da tecnologia é a forma como a edificação será utilizada. “O usuário também precisa cobrar isso. As pessoas às vezes não pensam que elas passam quase 90% do seu tempo em algum tipo de edificação e o quanto isso influencia em suas vidas.” janeiro / fevereiro de 2015 31 Melhores Práticas Cliente paga mais quando percebe valor no serviço Entender o que são valor agregado e valor percebido é fundamental para se diferenciar da concorrência e parar de brigar pelo menor preço Para que um produto ou serviço façam sucesso, qualidade é fundamental. Mas não é o único fator determinante. Há diversas formas para agregar valor e fazer com que seu produto seja visto pelos clientes como especial. Mas, afinal, o que é valor agregado? Na definição de José Carlos Teixeira Moreira, diretor da JCTM Marketing Industrial, “é o conjunto de características técnicas que, somadas às básicas de um produto ou serviço, ampliam sua contribuição técnica e aumentam a eficiência operacional do cliente”. Agregar valor, segundo ele, envolve um conjunto de melhorias no produto ou serviço que torna a relação entre custo e benefício ainda mais vantajosa, mesmo com aumento do preço final. Não é tão difícil. Facilidades para o manuseio do produto ou para a operação do serviço, simplicidade na integração com os demais componentes técnicos que trabalharão junto ao produto, incorporação de itens técnicos que assegurem a particularidade da aplicação em função das necessidades daquele cliente específico (para tornar a utilização a mais efetiva possível) são alguns exemplos que Moreira cita como fatores que agregam valor. No mercado da construção civil, ações agregadoras podem ainda incluir aquelas que promovem eliminação de gastos.“Menciono 32 www.aluminioecia.com.br gastos e não custos, porque os custos de algo bem feito são sempre maiores do que aqueles ligados à baixa qualidade”, diz Moreira. O PREÇO CONTA? Produtos ou serviços com alto valor agregado podem ser mais caros. Mas o cliente está disposto a pagar por isso? “Não necessariamente”, afirma Moreieira. Ele explica outro conceito importante: o valor percebido. “O preço tem sempre um caráter psicológico baseado na confiança. O valor percebido é decorrência do alto grau de respeitabilidade técnica do fornecedor no seu mercado, do sucesso do seu cliente nos seus negócios lá na ponta, por meio da cooperação legítima do fornecedor e pelo grande conforto que sente na relação com as pessoas envolvidas”. Muitas vezes, uma empresa de muito valor agregado tem baixo valor percebido e, por isso, sofre muito para vender a preços que considera justos. Um preço competitivo até pode ser considerado valor agregado, porque diminui o custo do cliente, mas isso é apenas uma conveniência. Afinal, se aparece outro fornecedor com preço mais baixo e características técnicas similares, a opção do cliente é natural. “Empresas de alto valor percebido entendem que ser competitivo “O valor percebido é decorrência do alto grau de respeitabilidade técnica do fornecedor no seu mercado, do sucesso do seu cliente nos seus negócios lá na ponta, através da cooperação legítima do fornecedor e pelo grande conforto que sente na relação com as pessoas envolvidas” José Carlos Teixeira Moreira, diretor da consultoria JCTM Marketing Industrial é ser o preferido do cliente”, diz Moreira. Para isso, entram em jogo empenho em prol da prosperidade do cliente e atuação ética da empresa, entre outros fatores. Nesses casos, os preços praticados podem até se tornar referência, inclusive entre os concorrentes. DIFERENCIAIS Se o preço não pode ser o único determinante, é importante a atenção quanto à qualidade. Segundo a definição de Moreira, qualidade pressupõe dois planos. Um deles é interno, quantitativo, que procura atender às normas técnicas e às conveniências da fábrica. Ou seja: um produto tecnicamente bem feito. O plano perceptivo considera as motivações do cliente para dar preferência para determinados produtos. Um bom termo para a qualidade neste sentido é “qualidade percebida”, que responde por mais de 60% dos atributos que compõem o campo de valor percebido de uma empresa. A qualidade técnica é considerada como um ponto genérico das boas empresas, isto é, um traço comum entre elas. Ou seja: um produto com uma qualidade mínima é considerado pré-requisito. O que faz com que o cliente note de fato a qualidade de um produto são os seus diferenciais. tenham muitas oportunidades. Nos negócios entre empresas, como o que está em jogo é a cooperação e a percepção de atendimento e acolhimento, uma comunicação remota muitas vezes é incapaz de transmitir todas as sensações que constroem relacionamentos humanos duradouros. Para Moreira, no campo dos negócios, a comunicação pela internet cumpre atualmente dois papeis: o de conveniência e o de complementar a comunicação publicitária. No papel de conveniência, a empresa deve considerar a sua aplicabilidade para aqueles clientes que não querem ou não exigem muita intimidade e desejam somente comprar o produto naquele momento. Nesses casos, para a empresa usufruir de algum benefício maior, é necessário ter investido na sua marca para, pelo menos, contar com algum rastro de confiança e preferência da parte do cliente. Seja qual for o produto ou serviço oferecido, há uma grande variedade de alternativas para agregar valor e melhorar a perceção por parte dos clientes. Mas é preciso ter cuidado com o que não deve ser feito.“Definitivamente, o que não funciona é deixar que a empresa fique ao sabor de uma visão financeira de curto prazo”, sentencia Moreira. “Quando o dinheiro fala mais alto, as relações humanas se deterioram. E a essência de uma empresa é a sua capacidade de estabelecer relações significativas.” RELACIONAMENTO Os diferenciais de um produto ou serviço passam pelo atendimento dado aos clientes. E isso vai bem além de tecnologia. Os avanços mudaram alguns pontos na relação com os clientes no que se refere ao método e aos instrumentos utilizados.Algumas atividades ficaram muito mais fáceis. O fator mais significativo, no entanto, se refere ao comportamento. Moreira cita três sentimentos: segurança, autoestima e justiça. “A maioria das reclamações de clientes, quando analisadas em profundidade, revelam que pelo menos uma dessas dimensões foi violada pelo fornecedor”, explica. As empresas mais atentas norteiam seu funcionamento ancoradas nesses sentimentos, independentemente das mudanças tecnológicas. Por exemplo: como o atendimento e o acolhimento são fundamentais, nem sempre a disponibilidade física global consegue suprir essa necessidade dos clientes, o que faz com que ofertas locais janeiro / fevereiro de 2015 33 CONTATOS Rede ALumínio & Cia. Saiba onde estão localizadas as principais lojas Alumínio & Cia. instaladas no País. Quem estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo. Região Norte Amazonas CAA - Comércio Amazonenese de Alumínio Tel. (92) 2123-0123 Centro do Alumínio Tel. (92) 3643-9000 Fort Alumínio Tel. (92) 3656-6111 Região Nordeste Alagoas Aluma - Arapiraca Tel. (82) 3530-9237 Aluma - Maceió Tel. (82) 3311-5757 Bahia Bahia Alumínio - Salvador Tel. (71) 3616-0711 / 3616-0702 Aluma Paulo Afonso Tel. (75) 3282-7219 | 3281-1610 Meganordeste - Recife Tel. (81) 3878-4522 Minas Gerais Piauí Tel. (31) 3389-6800 Alumapi - Teresina Tel. (86) 3233-3363 Aludir - Divinópolis Aludir - Belo Horizonte Tel. (37) 3691-7002 Rio Grande do Norte Alunor - Lagoa Nova Tel. (84) 3213-2001 Metalnor Tel. (84) 3312-3700 Sergipe São Paulo Alumínio Campinas Tel. (19) 2511-1025 Comaço Alumínio Metal Alumínio Tel. (92) 4009-2253 Ceará Amapá Alconort - Cariri Tel. (85) 3571-6464 A. D. Junior Tel. (96) 3225-0500 Alconort – Passaré Tel. (85) 3469-5777 Pará Alconort - Fortaleza Tel. (85) 3464-2255 Alumínio Pantanal - Cuiabá Tel. (65) 3627-1500 Maranhão Mato Grosso do Sul Alumapi - São Luís Tel. (98) 3269-1010 Alcotyba Tel. (41) 3344-1100 Paraíba Distrito Federal Rio Grande do Sul Meganordeste - Campina Grande Tel. (83) 3341-5500 Albra Alumínio Tel. (61) 3462-8500 Alcont - Caxias do Sul Meganordeste - João Pessoa Tel. (83) 3236-6868 Goiás Alupará - Belém Tel. (91) 3276-8899 Alupará - Marabá Tel. (94) 3321-4519 Santarém Alumínio Tel. (93) 3523-1272 Rondônia Aluacro Tel. (69) 3222-6000 Roraima Alumínio Boa Vista Tel. (95) 3627-4666 Alumibox - Aracaju Tel. (79) 3211-9270 Tel. (16) 3615-8551 Raw Alumínio Região Centro-Oeste Mato Grosso Tel. (11) 2341-0546 Região Sul Paraná Alcotyba Tel. (41) 3344-1100 Tel. (54) 3218-7777 Pernambuco Alcoeste Alumínio Tel. (62) 3282-2500 Alcont - Porto Alegre Meganordeste - Carpina Tel. (81) 3621-0135 Região Sudeste Santa Catarina Meganordeste - Garanhuns Tel. (87) 3762-3002 Espírito Santo Aludir Tel. (31) 3389-6800 Tel. (51) 3092-7800 Alumínio São José Tel. (48) 2106-6600 Para conhecer mais sobre a Rede Alumínio & Cia. e contatos das lojas, acesse: www.aluminioecia.com.br 34 www.aluminioecia.com.br Rede Esquadria & Cia. Saiba onde estão localizadas os principais fabricantes da Rede Esquadria & Cia. instaladas no País. Quem estiver fora do Brasil deve acrescentar 55 antes dos números dos telefones indicados abaixo. Ceará Alunobre Indústria e Comércio de Esquadrias Ltda. Tel. (85) 3485-3288 Metal Leste Tel. (85) 3485-1010 Metalúrgica LCR Ltda. Tel. (85) 3273-2822 Refilar Serviços de Esquadrias de Alumínio Tel. (85) 4141-3768 Unit Metalurgia Tel. (85) 3469-2418 Distrito Federal Aluminium Elit Esquadrias de Alumínio Ltda. Tel. (61) 3387-6987 / 9809-3553 Novix Esquadrias de Alumínio Tel. (61) 3021-3747 Maranhão HB Alumínio Tel. (98) 3232-5793 Mato Grosso Casa Nova Tel. (65) 3661-1712 Minas Gerais Alumont Esquadrias Ltda. ME Tel. (31) 3493-3500 Paraíba Decor Esquadrias Tel. (83) 3243-8484 Paraná Domínio Esquadrias de Alumínio Tel. (41) 3095-2858 Esqualumi Indústria e Comércio de Alumínio Ltda. Tel. (43) 3276-5764 Esquadrilon Comércio de Esquadrias Tel. (43) 3321-1117 Las Vegas Indústria e Comércio de Esquadrias de Metais Ltda. Tel. (44) 3026-7711 OK Alumínio Tel. (44) 3622-1571 Pizani Ribeiro & Cia. Tel. (44) 9981-1081 Rio de Janeiro SV Esquadrias Tel. (21) 2482-0769 Santa Catarina Agimax Esquadrias Metálicas Tel. (49) 3442-2257 Durante Esquadrias de Alumínio Tel. (48) 3621-7500 Duriarte Soluções em Vidro e Alumínio Tel. (47) 3333-1151 Esquadrias de Alumínio Delagnello Tel. (47) 3365-1439 Esquadrimed Esquadrias Medeiros Ltda. - EPP Tel. (48) 3631-1200 Foppa Esquadrias de Alumínio Ltda. Tel. (49) 3622-1344 Stylo Alumínio Ltda. Tel. (48) 3242-3732 São Paulo Atalumínio Indústria e Comércio de Esquadrias de Alumínio Ltda. Tel. (18) 3625-5010 Usa Perfis Tel. (16) 3382-4369 Para conhecer mais sobre a Rede Esquadria & Cia. e contatos dos fabricantes credenciados, acesse: www.esquadriaecia.com.br 36 www.aluminioecia.com.br