Relatório VerSus Imperatriz

Propaganda
RELATÓRIO VER SUS IMPERATRIZ
De 01/08 a 10/08
Vivente: Priscila Praseres Nunes
As vivências e estágios na realidade do sistema único de saúde (VER-SUS)
possibilita fornecer a estudantes e profissionais das diversas áreas, conhecer todas as
esferas e a realidade da assistência à saúde destinado a população brasileira, no intuito
de agregar experiência e refletir sobre a vivência e o futuro da formação no âmbito da
saúde. No dia 01/08/015 iniciamos pela manhã com a Mesa Redonda no Auditório da
Universidade Federal do Maranhão com a participação do Coordenador de Atenção
Básica de Imperatriz, Enfº Anderson Nascimento, a Diretora da Unidade Básica Milton
Lopes a Enfª Deborah e a Drª Profª Andrea do curso de Medicina da Universidade
Federal do Maranhão - Campus Imperatriz. Esse momento de conversa foi importante
para conhecermos as estratégias adotadas pela gestão pública, a fim de melhorar o
sistema de saúde, principalmente ao que tange a atenção básica, onde podemos perceber
que há um empenho muito grande por parte deles em melhorar o sistema, no entanto, o
empecilho maior encontra-se nas dificuldades orçamentárias e na falta de profissionais
de saúde. A demanda de atendimento é muito grande, visto que apenas 50% da
população está coberta pelo sistema de saúde, além de que a cidade de Imperatriz recebe
pacientes das regiões vizinhas como Tocantins e Pará, sobrecarregando todo o
atendimento. Além disso, uma das dificuldades são os atendimentos de maior
complexidade, sendo quase sempre necessário, o encaminhamento dos pacientes para
outras regiões como São Luís. Dessa forma, foi muito enriquecedor ouvir destes
profissionais os seus depoimentos e expectativas para as suas gestões, vi que cada um
está empenhado em fazer o melhor dentro das limitações impostas pela Administração
Pública. Naquele momento sentir profissionais mais comprometidos com a saúde e com
a população, sem esconder as dificuldades e temores quanto aos seus cargos e a
responsabilidade de se fazer o melhor para comunidade.
Ao longo do dia foram feitas várias atividades para uma maior integração
entre os participantes e algo bem interessante foi a dinâmica da teia que é uma dinâmica
de apresentação pessoal para que os membros de uma equipe ou grupo de trabalho
possam se conhecer promovendo o relacionamento interpessoal e a autoconfiança. Além
disso, fomos divididos em grupo para uma melhor distribuição de tarefas e
responsabilidades, onde cada grupo construiu o seu nome e sua marca, de forma criativa
e lúdica. Um ponto importante foi o momento da criação do tratado de convivência, a
fim delimitar regras para que pudéssemos viver em harmonia durante os dez dias de
convivência.
No dia 02/08 foi trabalhado o eixo sociedade para compreendermos o papel
do homem e sua evolução ao longo do tempo, organização do Estado e os direitos
sociais. Pela manhã houve a exibição do vídeo “Se os tubarões fossem homens”, do
qual podemos tirar enorme proveito, visto que vivemos em um mundo de subdivisões,
estas estão determinadas por nações, culturas, línguas, credos, raças e por fim também
divide-se por classe social, econômica, ou seja pertencemos todos a grupos, que são
pequenos mas, compõe outros grupos maiores. E assim formamos uma sociedade.
Por estarmos inseridos em um mundo capitalista, uma minoria detém o
poder para direcionar e orientar a maioria das pessoas, determinando até a direção de
suas vidas, onde trabalhar, estudar, morar, comer, vestir, e assim por diante. Essas
pessoas, poderíamos dizer lideres. Direcionam como a sociedade deve funcionar, por
meio de influências, medidas, que vão desde mensagens sublimadas, até regras, normas
e leis, que regem o nosso país.
O homem a muito tempo lutou pela liberdade e democracia, e a alcançou,
pois vivemos nesta democracia, somos livres porém não conseguimos vivê-la
plenamente, em algum momento da vida dependemos de alguém que está numa esfera
superior a nossa, ou outras pessoas quem sabe, dependem ou dependerão de nossas
ações e atitudes, nos cerceando e limitando nossas ações que deverão estar de acordo
com o sistema muitas vezes a nós imposto. Nisso tudo muitos deixam de lutar, se
acomodam pelo simples fato de terem as suas necessidades básicas supridas, estando na
dependência da boa vontade de alguns. Na sociedade em que vivemos a desigualdade
social, cultural e econômica é muito grande. Marx e Engels lutavam a favor da classe
trabalhadora do mundo. Quando afirmavam que necessária é a união e a rebelião das
gentes contra o que nos ameaça e da negação das pessoas como seres humanos à fúria
do mercado.
Tornando assim o desafio da educação e dos educadores ainda maior, é
necessário o investimento na educação de nossas crianças e jovens é ela a principal
arma para transpor as barreiras existentes. Através da educação para uma visão crítica
da atual conjuntura, que o sujeito é capaz de redirecionar a sua vida, reorientar seus
pares e atuar em sociedade. Pois o ser humano enquanto faz história, cria é
transformado por ela, capaz da decisão, da ruptura, da opção ética em favor do ser
humano não do mercado, construindo-se sujeito ético, crítico, justo e inovador. Logo
após as discussões foi exibido o segundo vídeo que era uma animação intitulada “El
Empleo (O emprego) de um humor ácido e um olhar crítico, que retrata o lugar do ser
humano nas sociedades modernas, o que nos causou uma reflexão profunda em relação
ao nosso papel real enquanto trabalhadores e cidadãos. A noite, só reforçamos o que
havíamos compreendido durante o dia e voltamos nossas atenções para a questão dos
direitos sociais e o que o Estado faz para fornecer isso de forma igualitária, obedecendo
o princípio da equidade, visto que os desafios ainda são enormes e as desigualdades são
gritantes. Lembrando que a igualdade e a equidade substantivas, com suas sutis
diferenças de entendimento, são princípios fundamentais para a formulação de políticas
públicas voltadas para a promoção da justiça social e da solidariedade.
No dia 03/08/2015 fizemos as nossas primeiras visitas, vivenciado um
mundo de descobertas e aprendizado. Logo de manhã, fomos avisados que iriamos de
olhos vendados ao um local desconhecido por nós e isso foi bem interessante porque
despertou a curiosidade nos deixando um pouco ansiosos. Dessa forma, muitos se
surpreenderam quando chegaram ao “Lixão” de Imperatriz, onde puderam observar as
condições precárias do local e a situação que muitos trabalhavam. Contudo,
conversamos com Sr. Lourdes, a qual nos relatou um pouco de sua história e de como
ela havia criado os seus três filhos apenas trabalhando no lixão. Relatou-nos também
como as autoridades públicas eram alheios a aquela população, sem oferecer a eles
nenhum tipo de assistência ou política pública. Apesar de muitos depoimentos, apenas
uma moradora residia no local, sendo o restante residente de outras regiões. É notável
um sentimento de medo e receio perante a nossa visita, pois não é fácil admitir a
realidade em que estão inseridos sem medo de que sofram alguma intervenção que
venha prejudicar seu trabalho, ou seja, o seu sustento. Ao final, vários viventes saíram
emocionados do local, pois alguns nunca haviam entrado em contato com essa
realidade.
Pela tarde fomos visitar o assentamento Gameleira, que fica na zona rural da
cidade de Edson Lobão. Conversamos o Sr. Luís, uns dos primeiros a ocupar o local, em
22 de Julho de 1988. Ele relatou as dificuldades ao ocupar o espaço e principalmente a
violência no campo pelo abuso das autoridades. Os projetos sociais chegaram apenas
em 1998, dez anos após a ocupação e a maior parte dessas ajudas vem de entidades
formadas por religiosos. A primeira escola da comunidade foi uma escola itinerante,
contando apenas com ajuda de professores voluntários. A Srª. Irene foi uma das
primeiras professoras da escola e exerce sua função até os dias atuais. O mais
interessante em saber é que o diretor atual da escola foi uns dos alunos, ele conclui o
ensino básico e conseguiu sua graduação em licenciatura e reside na região. Quando
perguntamos em relação ao atendimento de saúde, a resposta foi unanime, não há
nenhum tipo de assistência, apesar do assentamento ter um posto pequeno de saúde
construído pelo INCRA, cuja responsabilidade ficou com a prefeitura, mas que até o
momento não haviam alocado nenhum profissional para região. Algo que foi bastante
citado pelo Sr. Luis foi a ausência da prefeitura em fornecer a ajuda necessária a eles,
mesmo recebendo os recursos. Outro ponto interessante foi a falta de incentivo ao
pequeno agricultor, por meio de investimentos e a desunião entre os próprios
trabalhadores, o que prejudica a formação de cooperativas que facilitariam o trabalho na
região. Até o momento o INCRA não concedeu o título de posse da terra, o que
impossibilita a submissão de projetos ao banco para receber financiamento.
Apesar de todas as dificuldades o assentamento é um lugar bem estruturado,
onde as casas na sua maioria são de alvenaria. A luta de um povo para ganhar sua terra,
transformou a realidade hoje. Foi emocionante ver o depoimento do Sr. Luis, Srª Irene e
da comunidade em geral a acerca de todas as dificuldades e a superação.
No inicio da noite nos dirigimos ao terreiro de Umbanda Sete Flechas, onde
seus integrantes nos aguardavam para iniciar mais um ritual, com intuito de mostrar a
sua tradição e fé religiosa. O que eu posso dizer disso tudo é que foi lindo, ver a
manifestação cultural, de uma crença religiosa que sobrevive a cada ano, mesmo com a
intolerância religiosa e o preconceito.
No dia 04/08/2015 iniciamos pela manhã nossas atividades no hotel, onde
cada grupo, junto aos seus NBs assistiram um vídeo. “Ilha das Flores” o curta faz uma
crítica às desigualdades sociais geradas pelo sistema capitalista e a ausência de políticas
públicas para solucionar a miséria de parte da população brasileira. Demonstra seres
humanos numa condição abaixo de porcos, esse fato é narrado no documentário da
seguinte forma: “O tomate / plantado pelo senhor Suzuki, / trocado por dinheiro com o
supermercado, / trocado pelo dinheiro que dona Anete trocou por perfumes extraídos
das flores, / recusado para o molho do porco, / jogado no lixo / e recusado pelos porcos
como alimento / está agora disponível para os seres humanos da Ilha das Flores.”
Outra parte do filme interessante é a exclusão social alarmante gerada pelo
modelo capitalista, como podemos notar nesse trecho: “O que coloca os seres humanos
da Ilha das Flores depois dos porcos na prioridade de escolha de alimentos é o fato de
não terem dinheiro nem dono”.
No período da tarde houve a leitura do artigo “A saúde e seus determinantes
sociais” que serviu para inicio de discussão, logo em seguida fomos para a plenária e foi
lançada a seguinte pergunta: “Como criar uma politica de saúde publica sem critérios
sociais, sem juízo de valor? ” Bem, não se pode criar políticas públicas sem critérios
sociais, mas sem juízo de valor, porque é um juízo sobre a correção ou incorreção de
algo ou da utilidade de algo, baseado num ponto de vista pessoal. Dessa forma, não se
pode criar politicas publicas com base nas minhas experiências, pelo contrário preciso
explorar outras realidades e conhecer outras situações de vida para proporcionar algo
que está além da minha visão e atender verdadeiramente a necessidade do outro.
Após as discussões produzimos camisas com os temas distribuídos para
cada NB e a noite confeccionamos fanmangazines.
No dia 05/08/2015 pela manhã fomos visitar as unidades de saúde de
Imperatriz, o meu grupo foi ao Hospital Municipal de Imperatriz, que fica localizado no
centro da cidade e recebe pacientes de todas as regiões. Ao andar pelas alas do hospital,
vimos que as estruturas são precárias, o espaço não é o apropriado e muitos locais são
improvisados, como por exemplo, o local de descanso dos profissionais de saúde. No
entanto, a UTI se mostrou até em condições boas, mas que precisa melhorar. A maioria
dos pacientes internados sofreram acidentes automobilísticos, havendo um índice muito
grande de traumas. Casos como de cardiologia, não são atendidos no hospital, pois não
tem capacidade, sendo encaminhados para outras unidades. O tempo de espera para
cada paciente pode chegar até 4 horas, dependendo de sua gravidade, visto que eles
obedecem o protocolo Manchester. O controle de infecções é feito pela busca ativa,
campanhas de conscientização e controle de medicamentos (antibióticos). Ainda falta
conscientização dos profissionais quanto a sua própria segurança, pois não são todos
que usam os Epis. O hospital não possui uma ouvidoria própria, apenas a municipal, a
qual recebe todas as queixas e a partir de lá encaminha as unidades.
No período da tarde foi exibido um curta “Privatizações – A distopia do
Capital” que esclarece a lógica da política em tempos marcados pelo crescente
desmonte do Estado brasileiro. A visão do Estado mínimo; a venda de ativos públicos
ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de desestatização traduzidos em fatos e
imagens lúdicas e se constituem em uma verdadeira aula sobre a história recente do
Brasil. Em 56 minutos de projeção, intelectuais, políticos, técnicos e educadores traçam,
desde a era Vargas, o percurso de sentimentos e momentos dramáticos da vida nacional.
E hoje o que vemos é mais uma tentativa de privatizar um serviço essencial e que é
dever do Estado em fornecer, a nossa saúde. Com criação do SUS, muito se ganhou em
uma política que visa a equidade, igualdade e universalidade dos serviços de saúde, no
entanto, alguns querem mudar essa realidade vendendo o discurso de que a saúde paga é
melhor que o livre acesso para todos.
A noite foi realizada a dinâmica dos sonhos e foi um momento de emoção
para muitos e uma oportunidade de maior interação entre os viventes.
No dia 06/08/2015 realizamos mais uma visita às unidades de saúde. Fomos
a Unidade básica da Vila Lobão e Redenção. Fiquei surpresa em ver a unidade tão bem
organizada e que contava com os serviços básicos de saúde. A gestora nos informou que
há equipe de ESF cobrindo a região e contava com uma equipe multidisciplinar, além de
realização de exames e consultas na própria unidade e atendimento odontológico. Um
ponto que eu achei interessante foi que um dos maiores desafios é cumprimento do
horário pelos profissionais, principalmente médicos e dentistas. No entanto, de forma
geral, o local apresentava uma organização e fluxo intermediário de pacientes, mas tudo
ocorrendo de forma harmoniosa.
Pela tarde houve a leitura das Cartas das Conferencias Mundiais de Saúde e
a representação lúdica de cada carta. A noite demos inicio a um novo eixo que era saúde
mental onde foi exibido um vídeo que retratava o manicômio de Barbacena, cidade
localizada em Minas Gerais, onde as pessoas que possuíam problemas psiquiátricos
eram jogadas e viviam em condições subumanas. O que nos provou uma intensa
discussão sobre o que mudou e o que ainda pode ser feito para com esses pacientes com
transtornos mentais.
No dia 07/08/2015 pela manhã fomos a residência terapêutica, onde residia
seis moradores com transtornos mentais. O cuidado deles e da casa fica por conta dos
cuidadores contratados pela Prefeitura, a mesma mantem apenas o aluguel do local e a
comida. Quando esses pacientes necessitam de assistência médica eles são levados ao
Capes para poder receber atendimento. Todos os pacientes lá residentes são resultados
de abandonos familiares, sendo que alguns nem documentos possuem, ficado
impossibilitados de receber seus direitos. Apesar das dificuldades, a casa é estava
organizada e não percebemos algum sinal de maus tratos, pelo contrário, notamos como
muitos ali fazem um esforço para conseguir trabalhar da melhor maneira possível. Os
pacientes são bem sociais e apresentaram um comportamento receptivo a nós. No
período da tarde cada grupo relatou suas experiências ao visitar os Capes e trocamos
varias ideias sobre o perfil desses pacientes e de que forma os tratamentos e assistências
prestadas vem ajudando em suas vidas.
A noite foi realizada mais uma dinâmica para fortalecer os laços entre os
viventes e cada um exteriorizar um pouco de suas vidas.
No dia 08/08/2015 iniciamos pela tarde com oficina sobre Feminismo e foi
abordados as principais questões como sobre o que é feminismo? O que a sociedade
entende por feminismo? O vem a ser empoderamento ? Como lutar pelas igualdades de
gêneros?
Notei que muito precisa ser feito para diminuir essa desigualdade e
descontruir essa ideia errada do que realmente venha a ser o feminismo. A luta pelos
direitos das mulheres ainda enfrenta muitos desafios, mas aos poucos vem ganhando
cada vez mais força. É importante salientar que lutar pelo feminismo, não é bater de
frente com os homens, mas traze-los para nosso lado para unirmos forças contra o
preconceito, desvalorização da mulher no mercado de trabalho e submissão do papel da
mulher na sociedade. Buscando a igualdade social e econômica.
A noite foi realizada a oficina LGBT para discutirmos algo que ainda é
gritante em nossa sociedade, o preconceito. Muitos de nós carregamos mesmo sem
querer frases que expressam esse sentimento, pois é um sentimento difundido ao longo
do tempo. A diferença consiste no que eu posso fazer para mudar essa realidade e
desconstruir essa ideia do preconceito. Houve a exibição de um curta “ O convite” que
retrata a questão da aceitação e do conflito do eu, ao se deparar com essa realidade e até
que ponto esse conflito pode chegar , trazendo consequências para a vida do individuo.
No dia 09/08/2015 abrimos uma roda de conversa sobre o racismo, onde
muitos deram seus depoimentos e assim pude chegar só confirmar ainda mais que o
preconceito é algo vivo em nossa sociedade. Hoje ele não seja tão descarado como era
antigamente, mas é algo mais velado e que agride fortemente quem sofre.
A noite falamos sobre a intolerância religiosa e de que forma ela vem
afetando as pessoas na sociedade e difundindo ideias erradas de aceitação, intolerância
e do que venha ser certo ou errado.
No dia 10/08/2015 chegamos ao nosso último dia e fomos visitar a Aldeia
Krikati, no munícipio de Imperatriz. Foi bem interessante conhecer outra cultura e poder
vivenciar um pouco dela. Fomos apresentados ao posto de saúde da aldeia, onde os seua
agentes são os próprios índios e conta com uma equipe formada por médicos,
enfermeiros e dentista. Tivemos a oportunidade de caminhar pelo local e conhecer
algumas residências, além de adquirir produtos artesanais feitos por eles e a pintura
corporal feita com tinta de jenipapo. Saí de lá com oura visão e super animada em um
dia poder realizar um trabalho na aldeia de qualquer região.
Logo após a visita voltamos para hotel, onde iniciamos uma roda de
conversa sobre qual o papel do jovem na universidade, o que ele tem feito para mudar a
realidade de sua faculdade, quais as lutas que vem aderindo e se sua participação é
ativa. No entanto, depoimentos após depoimentos, percebemos que ainda falta uma
maior mobilização desses jovens e que é preciso trabalhar isso neles, com intuito de
aumentar o movimento em pró do ensino, educação, cultura e expansão da nossa
universidade pública.
A tarde fomos conhecer a região do Beira Rio de Imperatriz, onde
atravessamos de barco até a Praia do Meio, um local de beleza imensa e única. No final
da tarde nos reunimos na praça e conhecemos os nossos “Anjos”, foi lindo e
emocionante.
Encerramos o último dia cantando, fortalecendo e estreitando os laços
criados durante os estágios de vivência que consistem na construção e ampliação de
estudantes como agentes políticos, éticos e sociais capazes de promover transformações
na sociedade, a partir, da formação teórico-prático, tendo contato próximo com o SUS,
além da troca de experiências e aprendizados a partir dos integrantes envolvidos no
projeto, em busca da valorização e concretização no processo de universalização.
.
Download