comentários do professor elias santana [língua portuguesa] – monitor

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COMENTÁRIOS DO PROFESSOR ELIAS SANTANA
[LÍNGUA PORTUGUESA] – MONITOR
1. ERRADO. O verbo “transita” expressa que o monitor passa por toda a escola, percorre toda a escola, mas
não muda de função.
2. ERRADO. A oração temporal “quando há algum problema que precisa ser solucionado rapidamente”
refere-se à locução “ser procurado”. Se deslocada para o início do período, passará a referir-se ao verbo
“transita”, o que fere o sentido original do texto.
3. CERTO. O texto deixa claro que os diretores veem o monitor com funções restritas a questões
disciplinares – por isso, não são valorizados como deveriam.
4. ERRADO. “Suspeitos” é um adjetivo que se refere ao substantivo “comportamentos.
5. ERRADO. O terceiro parágrafo diz que cabe à equipe gestora realizar formações para os monitores, mas
não deixa explícito que os monitores já possuem essa formação (muito menos se é na área de educação).
6. CERTO. Na prova para SEPLAG/2008, a banca considerou que a vírgula que separa orações aditivas com
sujeitos diferentes é facultativa. Logo, sua retirada é permitida. Obs.: Esse posicionamento está ligado a
gramáticos mais contemporâneos, como Bechara e Cereja. Muitos outros gramáticos consideram que essa vírgula
é obrigatória. O gabarito extraoficial baseia-se em um posicionamento anterior do Cespe. Em caso de divergência,
será elaborado um recurso.
7. ERRADO. Na reescritura, entende-se que o monitor é um dos mais atuantes apenas em algumas
instituições. O texto original diz que, em algumas instituições, eles são conhecidos como inspetores ou bedéis.
8. CERTO. O pronome “lhe”, se empregado, faria referência à “Sofia”.
9. ERRADO. O trecho é uma descrição (tem por finalidade descrever Sofia).
10. ERRADO. Pelo texto, entende-se que Rubião estava no trem indo ao encontro de Sofia. Ou seja, sabe-se
de onde ia e para onde ia.
11. ERRADO. O texto entende que essa relação não é benéfica, pois não deve ser mercantilizada.
12. ERRADO. Segundo o texto, o Estado pode agir como um facilitador do acesso à cultura, mas ele não é
condição para acessá-la.
13. ERRADO. O texto inclusive diz que a disseminação pública da cultura não pode se subordinar a retornos
de investimento.
14. ERRADO. O texto é dissertativo.
15. CERTO. O fim do primeiro parágrafo fala acerca da degradação cultural, e isso, por conclusão, gera a
submissão da cultura a mecanismos industriais. Logo, é permitida a inclusão de “portanto”.
16. CERTO. Quem faz parte da autonomia da universidade pública? “Essa relação intrínseca com a cultura”.
17. CERTO. A palavra “desinteressada”, no texto, foi empregada com o sentido de “despretensiosa”.
18. CERTO. A ausência da partícula SE faz com que “os bens de cultura” se torne OD. O sujeito do verbo
“revestem” passa a ser indeterminado. Não há prejuízo à correção gramatical.
19. CERTO. “Determinações” não admite artigo feminino singular.
20. ERRADO. Nesse caso, a vírgula não poderia ser empregada.
Elias Santana - Licenciado em Letras - Língua Portuguesa e Respectiva
Literatura - pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma
instituição, na área de concentração "Gramática - Teoria e Análise", com
enfoque em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do
DF, além de professor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas
de gramática, redação discursiva e interpretação de textos. Ademais, é escritor,
com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu Moção de Louvor
da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
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