A Importância DA EDUCAÇÃO FÍSCA / ATIVIDADE FÍSICA A Educação Física não se restringe às atividades práticas, como jogar, correr, etc., mas envolve também o entender, o modificar e o adaptar-se para praticar as atividades físicas de maneira adequada e prazerosa, para que essa prática se torne habitual também na vida adulta. A educação física tem por objetivo que se estude o movimento humano e que pratiquemos de forma consciente, entendendo tanto aspectos fisiológicos (fontes de energia para o corpo, alimentação, respiração) como também aspectos sociais ( aprender a se relacionar em grupos, times, equipes), culturais (os esportes fazem parte da cultura dos povos , influenciam comportamentos, criam “modismos” etc.) , dentre outros. Outro aspecto importante é que temos que entender que o esporte praticado em clubes é diferente do pratica na escola, onde, por visar à formação do cidadão, deve ter um caráter educacional, onde todos sejam participantes e não adversários. A educação física deve estar aliada sempre a teorias, lembrando que as aulas devem transmitir conhecimentos, atitudes, que devem servir a todos os alunos (inclusão) e não apenas aos “habilidosos”. EFEITOS BENÉFICOS DO CONDICIONAMENTO FÍSICO Todos nós sabemos que o exercício físico é fundamental para assegurar um bem-estar pleno. A falta de atividade física pode reduzir em até 10 anos a expectativa de vida. Já quem se exercita reduz em até 50% a chance de desenvolver doenças crônicas, como câncer, diabetes e problemas cardiovasculares. É um instrumento poderosíssimo que pode melhorar a saúde de todos nós. O importante é sempre fazer o que se gosta, andar ou correr, qualquer exercício é bom, ainda mais quando combinado a uma alimentação saudável. A dica para quem pretende sair do sedentarismo e não sabe como escolher o melhor exercício é buscar uma alternativa que dê prazer e, assim, possa ser incorporada à rotina de cada pessoa. Para um bom desenvolvimento e crescimento, começar a atividade física desde criança é o ideal. Jovens e adultos levam uma vida mais tranquila e saudável quando tem o hábito de se exercitarem. É recomendado para todas as idades, sendo que para os idosos é sempre melhor consultar um médico antes de começar a rotina dos exercícios físicos. Confira os benefícios da prática regular de exercícios e motive-se para dar início a uma atividade Melhoria da função cardiovascular e respiratória; Alivia o estresse e a ansiedade; Fortalece os ossos; Melhora o sono e aumento da habilidade de concentração; Diminui o risco de doenças no coração, pressão alta, osteoporose, diabetes e obesidade; Ajuda a diminuir e controlar o peso; Atividades físicas ajudam a produzir serotonina – o hormônio do bem-estar; A prática de atividade física fortalece o sistema imunológico; Diminui os riscos do câncer de mama, pois os exercícios diminuem os níveis de estrogênio – hormônio intimamente ligado ao câncer de mama. Aumenta a libido e o desempenho sexual, pois melhora a autoestima e o condicionamento físico. Para obtenção dos benefícios descritos, recomenda que se realize, no mínimo, 30 minutos de exercício diário (que pode ser uma simples caminhada) durante 4 ou mais dias por semana, ter muita força de vontade, dedicação e paciência, principalmente no início da prática. Porém, o mais importante é adquirir o hábito. FREQUENCIA CARDÍACA Determinada pelos batimentos do coração, a frequência cardíaca é obtida a partir dos pulsos gerados por esses batimentos. Cada vez que o coração bate, o sangue é bombeado para os vasos sanguíneos fazendo com que eles se expandam, são os pulsos. Para medir a frequência cardíaca é preciso sentir esses pulsos e contar quantas vezes o coração bate em um determinado tempo, o resultado é a frequência cardíaca. Uma forma simples de medir é sentir esses pulsos, que são encontrados, principalmente, nos punhos e veia carótida do pescoço. O tempo de contagem desses pulsos pode ser em segundos, multiplicados por uma variante (ver lista abaixo), ou por um minuto. 10 segundos, multiplicar por 6 15 segundos, multiplicar por 4 30 segundos, multiplicar por 2 O resultado deverá ser considerado pelos batimentos por minuto (BPM), tempo utilizado como parâmetro. Um adulto possui uma frequência cardíaca entre 70 e 90 bpm. Um recém-nascido, até os 2 anos, apresenta uma frequência entre 120 e 140 bpm e, a partir do 8 anos, até a adolescência, essa frequência cardíaca pode variar entre 80 e 100 batimentos. Já, em atletas e idosos, essa frequência varia entre 50 e 60 bpm. Quando estamos dormindo, ela pode cair para 40 batimentos por minuto. Sabe-se que quanto menor a frequência cardíaca, maior a saúde do coração, por isso, ela é monitorada pelos profissionais da saúde e principalmente por profissionais que trabalham com atividades físicas e esportes. Monitoramento da frequência cardíaca A frequência cardíaca varia de indivíduo para indivíduo podendo alterar de acordo com as atividades desenvolvidas, qualidade do sono, hábitos de alimentação, estado físico ou stress. Esse monitoramento é efetuado através da frequência cardíaca máxima, frequência cardíaca de repouso e frequência cardíaca de recuperação. O monitoramento auxilia na definição da saúde do coração e no diagnóstico de diversos problemas, incluindo-se as doenças cardíacas. Se alterada, a frequência cardíaca pode vir acompanhada de pressão alta, tontura, mal estar, indicando a necessidade do monitoramento ser efetuado por um cardiologista. Outra função do monitoramento da frequência cardíaca, é a indicação da intensidade da atividade física, sua alteração pode significar que você extrapolou o nível de esforço suportado por seu organismo. Classificações da Frequência Cardíaca Frequência Cardíaca de Repouso A contagem do número de batimentos cardíacos quando o indivíduo está em completo repouso determinará a frequência cardíaca. Essa contagem deve ser realizada ao acordar ou após 5 minutos do despertar, na posição sentada (o). A frequência cardíaca de repouso é utilizada como parâmetro quanto aos níveis de saúde do coração. Se o indivíduo não tiver nenhum problema cardíaco, quanto menor o número de batimentos, maior a saúde do coração. Frequência cardíaca máxima (Fcmáx) A frequência cardíaca máxima é definida a partir do número máximo de batimentos cardíacos por minuto ao submetermos o corpo a um grande esforço físico. Para estabelecer a frequência cardíaca máxima, levemos em conta que para cada ano vivido, o coração bate uma vez a menos por minuto e varia entre homens e mulheres. Aplicando-se as fórmulas: 220 menos a idade (homens) e 226 menos a idade (mulheres), obtém-se a frequência cardíaca máxima. Por exemplo: um homem com 18 anos, a frequência cardíaca máxima será de 202 bpm (220-18), e a da mulher será de 208 bpm (226-18). Frequência Cardíaca de Recuperação Após dois minutos da realização de atividades físicas, a frequência cardíaca diminui para o nível de repouso. Assim, para se determinar a frequência cardíaca de recuperação subtrai-se da frequência cardíaca máxima o número de batimentos cardíacos dois minutos após o término da realização da atividade. Por exemplo: Fcmáx igual a 135 após a realização de uma atividade física ou esporte, em dois minutos a frequência cardíaca é de 95, subtraindo-se 95 bpm de 135 bpm, teremos uma recuperação cardíaca de 40. O coração é um músculo ligado ao cérebro e ao corpo por estímulos nervosos, esses estímulos determinam o quanto o coração necessita trabalhar determinando também a frequência cardíaca que é influenciada por diversos fatores (sexo, peso, idade, emoções, medicamentos, esforço físico, temperatura, doenças cardíacas). Em alguns casos, a frequência cardíaca pode apresentar uma variação muito grande, alertando para possíveis problemas cardíacos. A frequência cardíaca alta ou baixa significa que o coração tem que trabalhar muito mais para bombear o sangue e podem indicar alguma doença cardíaca Frequência Cardíaca Alta (Taquicardia) É o ritmo cardíaco irregular ou frequentemente rápido, acima de 100 bpm, podendo chegar a até 400 bpm. A frequência cardíaca alta faz com que o coração seja incapaz de bombear o sangue com a eficiência necessária. Seus sintomas são: atordoamento, falta de ar, desmaios, fraqueza súbita, palpitação e tontura. Causas da Frequência Cardíaca Alta São vários os fatores relacionados às causas da taquicardia, dentre eles encontramos: Estresse emocional, hipertensão; Ingestão de grandes quantidades de bebidas alcoólicas ou cafeinadas; Aterosclerose, doença cardíaca valvar, insuficiência cardíaca, cardiomiopatia, tumores ou infecções; Distúrbios da tireoide, doenças pulmonares. Frequência Cardíaca Baixa (Braquicardia) Caracterizada por batimentos menores que 60 bpm, pode causar danos ao organismo com a menor circulação do sangue bombeado, levando quantidade menores de oxigênio às células, inclusive as do cérebro que podem ficar sem ar e morrer. Pode causar também baixa da pressão arterial devido ao esforço mínimo do músculo cardíaco. A frequência cardíaca baixa é também indicativo de problemas cardíacos. Causas da Frequência Cardíaca Baixa Pode ocorrer devido ao envelhecimento, ou à utilização de alguns medicamentos para o controle de doenças coronárias que causam efeitos colaterais . IMC O índice de massa corporal (IMC) é uma medida internacional usada para calcular se uma pessoa está no peso ideal. Tal índice foi desenvolvido pelo polímata Lambert Quételet no fim do século XIX. Trata-se de um método fácil e rápido para a avaliação do nível de gordura de cada pessoa, ou seja, é um preditor internacional de obesidade adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). COMO CALCULAR O IMC é determinado pela divisão da massa do indivíduo pelo quadrado de sua altura, em que a massa está em quilogramas e a altura em metros. TABELA DE RESULTADOS O resultado é comparado com uma tabela que indica o grau de obesidade do indivíduo: IMC Classificação < 16 Magreza grave 16 a < 17 Magreza moderada 17 a < 18,5 Magreza leve 18,5 a < 25 Saudável 25 a < 30 Sobrepeso 30 a < 35 Obesidade Grau I 35 a < 40 Obesidade Grau II (severa) > 40 Obesidade Grau III (mórbida)