推特版: Stephen Roach: Relação entre economia chinesa e norte-americana é caracterizada pela interdependência Facebook 版(中美依存) Stephen Roach: Relação entre economia chinesa e norte-americana é caracterizada pela interdependência BEIJING, 5 de abr (Diário do Povo Online) – A relação entre as economias chinesa e norte-americana é caracterizada pela interdependência. Nesta relação, ações levadas a cabo por um dos lados têm implicações cruciais para o outro, afirmou Stephen Roach, ex-presidente da Morgan Stanley Asia, em uma entrevista concedida recentemente ao Diário do Povo. A entrevista aconteceu antes da visita do presidente chinês Xi Jinping aos EUA, durante a qual o líder chinês se reunirá com o seu homólogo Donald Trump. Roach, também membro sênior do Instituto Jackson de Assuntos Globais na Universidade de Yale, indicou que os Estados Unidos têm sido um dos maiores e mais lucrativos mercados de exportação da China na sua espetacular trajetória de desenvolvimento nos últimos 30 anos. Além disso, os EUA também estão fortemente dependentes da China, reforçou Roach, explicando que a China é atualmente o terceiro maior mercado de exportação dos Estados Unidos e a sua maior fonte de demanda externa de produtos fabricados em solo americano. O comércio bilateral entre as duas partes aumentou 211 vezes, de 2,5 bilhões de dólares em 1979 para 519,6 bilhões de dólares em 2016, acrescentou Roach, usando este facto como outra prova da dependência crescente entre ambos os países. O especialista ainda considerou a interdependência como uma relação muito reativa, ressaltando que caso um parceiro altere os termos do envolvimento, o outro responderá certamente. Desde que a China e os EUA iniciaram oficialmente discussões sobre o Tratamento de Investimento Bilateral em 2008, sucederam-se mais de 30 rodadas de negociações meticulosamente lentas, revelou Roach. “Existe atualmente um amplo acordo entre os dois países sobre os princípios do investimento transfronteiriço, sobretudo em termos de transparência, transferência de tecnologia, limites de propriedade e não-discriminação de 'tratamento nacional'”, adicionou. Se o tratado for finalmente concluído, a administração de Trump terá oportunidade de uma rápida vitória na sua agenda de pró-crescimento, afirmou Roach. Para uma economia norte-americana que anseia pelo crescimento, não poderia haver melhor forma de alcançar o que prometeu quanto a ser a maior expansão de mercado do mundo nos próximos anos, enfatizou Roach. Facebook 版(中国经济贡献) Economia chinesa continua a ser maior contribuinte para crescimento do PIB mundial BEIJING, 5 de abr (Diário do Povo Online) – A economia chinesa continua a ser o maior contribuinte para o crescimento do PIB mundial, disse Stephen Roach, ex-presidente da Morgan Stanley Asia, em uma entrevista concedida recentemente ao Diário do Povo. O crescimento do PIB chinês desacelerou significativamente do crescimento anual médio de 10% registrado durante o período de 1980 a 2011, mas com o crescimento global de 3,1% em 2016, a China contribuiu em mais de 30% do total, uma proporção muito maior do que contribuições de outras economias importantes, afirmou o especialista. Usando as economias dos EUA, Europa e Japão com exemplos, Roach disse que os EUA são amplamente elogiados por uma recuperação sólida, mas que apenas contribuíram com 0,3% para o crescimento do PIB mundial, ou seja, apenas um quarto da contribuição feita pela China. Espera-se que a economia europeia acrescente apenas 0,2% ao crescimento mundial, e o Japão não ultrapasse os 0,1%, sublinhou o especialista. “A contribuição da China para o crescimento mundial é, na verdade, 50% maior do que a contribuição combinada de 0,8%, que provavelmente será feita por todas as chamadas economias avançadas,” acrescentou Roach.