NEI “Albert Sabin” A primeira imagem de Albert Sabin para o povo brasileiro é a de um homem de cabelos brancos, inventor das gotinhas que acabam com a paralisia infantil. De fato, o cientista Albert Sabin esteve diversas vezes no Brasil, ajudando no combate à poliomielite. Prova de sua popularidade são as dezenas e dezenas de escolas, hospitais, clínicas e instituições que trazem seu nome. Albert Sabin nasceu numa pequena aldeia polonesa, na época pertencente à Rússia. A perseguição russa contra os judeus fez com que sua família emigrasse para os Estados Unidos em 1921. A adaptação foi difícil em virtude da pobreza. Com a ajuda de um tio, Albert Sabin começou os estudos de odontologia, mudando depois sua escolha para medicina. Depois de formado, trabalhou no Bellevue Hospital, em Nova York. Em 1931, Sabin completou o doutorado em medicina, na Universidade de Nova York. Passou uma temporada trabalhando em Londres em 1934, como representante do Conselho Americano de Pesquisas. De volta aos Estados Unidos, tornou-se pesquisador do Instituto Rockfeller de Pesquisas Médicas. Nesse instituto, demonstrou o crescimento do vírus da poliomielite em tecidos humanos. Posteriormente, comprovou a eficácia de uma vacina oral contra o vírus. Sabin serviu como médico no exército norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial, combateu epidemias entre as tropas baseadas na África e trabalhou também no desenvolvimento de vacinas contra a dengue e a encefalite japonesa. Em 1960, após pesquisas conjuntas com cientistas de vários países, a vacina contra a poliomielite foi produzida oficialmente nos Estados Unidos. O doutor Albert Sabin tornou-se conhecido em todo o mundo. Em uma de suas várias visitas ao Brasil, recebeu do governo brasileiro, em 1967, a Grã-Cruz do Mérito Nacional. Albert Sabin morreu de ataque cardíaco, aos 86 anos, em sua casa em Washington.