Hoje, quando se pensa em prática de esportes no campus

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Hoje, quando se pensa em prática
de esportes no campus da UFSM
logo vem à cabeça o futebol americano e o rúgbi. Mas em outros tempos,
outra prática também costumava
movimentar o amplo espaço verde
da Cidade Universitária. Tratava-se
do hipismo. Fundada por José Mariano da Rocha Júnior junto a criação da instituição, uma escola do esporte ganhou destaque por volta de
1975. À época, foi criada uma comissão permanente de hipismo, construídas pistas e a equipe do Centro
de Educação Física passou a treinar
com mais afinco. Tudo para que os
universitários representassem da
melhor forma possível a instituição
em festivais hípicos.
No ano 2000, a escola foi transformada na Associação Equestre Universitária de Santa Maria (EQUSM).
Além de oferecer aulas de equitação
a alunos a partir dos quatro anos, a
entidade sem fins lucrativos deu continuidade ao projeto de equoterapia.
Iniciada na UFSM em 1994, a prática
utiliza o cavalo como instrumento terapêutico, auxiliando na reabilitação,
educação e superação de pacientes
com limitações físicas ou síndromes
como autismo, por exemplo. Mas a
EQUSM não deixou as competições
de lado. Em abril de 2012, organizou
a 1ª etapa do campeonato de Saltos da
Liga Hípica Central de Santa Maria.
As faculdades de Medicina e de
Farmácia em Santa Maria foram os
principais embriões para a fundação
da UFSM. Ambas se tornaram nacionalmente conhecidas em função de
seus avanços tecnológicos e equipamentos de ponta. E um dos responsáveis foi o famoso microscópio eletrônico da marca Philips. Extremamente
potente, o aparelho contava com uma
ampliação de 150 mil vezes, quase
50 vezes a mais que os microscópios
convencionais, que alcançavam uma
ampliação de, no máximo, 3,5 mil
vezes.
Além de possibilitar o desenvolvimento de estudos na microbiologia,
como pesquisas de vírus e bactérias, a
aquisição do aparelho fez com que as
atenções de profissionais da saúde fossem voltadas para Santa Maria. Por se
tratar de uma tecnologia extremamente avançada para a época, a Associação
Santamariense Pró Ensino Superior
(Aspes) lançou até mesmo uma campanha popular para arrecadar fundos
para a compra do equipamento. Segundo exemplar adquirido no Brasil,
durante seu trajeto até o Coração do
Rio Grande, chegou a ser exposto em
Porto Alegre. Hoje, essa relíquia pode
ser vista no acervo do Museu Educativo Gama D’Eça (Rua do Acampamento, 81).
Com uma ampla área verde e cortado por uma pista de caminhada, o bosque da UFSM é um dos locais preferidos por quem
visita o campus. Na imagem, Angelita Bernardi, esposa do reitor
em exercício na época, Hélios Homero Bernardi, descerra a placa que marca o início do plantio das primeiras árvores, inaugurando o espaço.
Na ocasião – em 21 de setembro de 1977, data em que se comemorava o Dia da Árvore – foram plantadas 95 mudas de jacarandá, cedro, ipês roxo e amarelo, aroeira, corticeira, timbaúva,
entre outras. “As mudas, dos próprios viveiros da cidade, estão
sendo plantadas para compensar as que são abatidas, em benefício do próprio homem”, disse o reitor, à época.
MIX
Santa Maria, sábado e domingo, 12 e 13 de dezembro de 2015 – 5
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