NOTA DE AULA 6 FORMAÇÃO DE PALAVRAS FORMAÇÃO DE PALAVRAS Existem dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: a derivação e a composição. A diferença entre ambos consiste basicamente em que, no processo de derivação, partimos sempre de um único radical, enquanto no processo de composição sempre haverá mais de um radical. COMPOSIÇÃO A composição ocorre todas as vezes que são associados dois radicais para a formação de uma nova palavra. É importante destacar que, quando esse processo ocorre, a palavra resultante tem um sentido diferente do sentido de cada um dos radicais que a compõem. Ex. DERIVAÇÃO Derivação é o processo pelo qual se obtém uma palavra nova, chamada derivada, a partir de outra já existente, chamada primitiva. Observe o quadro abaixo: Observamos que "mar" e "terra" não se formam de nenhuma outra palavra, mas, ao contrário, possibilitam a formação de outras, por meio do acréscimo de um sufixo ou prefixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas. PRIMITIVA EXEMPLOS mar Marítimo, marinheiro, marujo terra Enterrar, terreiro, aterrar DERIVAÇÃO Tipos de Derivação Derivação Prefixal ou Prefixação Resulta do acréscimo de prefixo à palavra primitiva, que tem o seu significado alterado. Ex. crer- descrer ler- reler capaz- incapaz DERIVAÇÃO Derivação Sufixal ou Sufixação Resulta de acréscimo de sufixo à palavra primitiva, que pode sofrer alteração de significado ou mudança de classe gramatical. Ex. alfabetização No exemplo acima, o sufixo -ção transforma em substantivo o verbo alfabetizar. Este, por sua vez, já é derivado do substantivo alfabeto pelo acréscimo do sufixo -izar. DERIVAÇÃO SUFIXAL A derivação sufixal pode ser: a) Nominal, formando substantivos e adjetivos. Ex. papel - papelaria riso - risonho DERIVAÇÃO SUFIXAL b) Verbal, formando verbos. Ex. atual - atualizar DERIVAÇÃO SUFIXAL c) Adverbial, formando advérbios de modo. Ex. feliz - felizmente DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA# Derivação Parassintética ou Parassíntese Ocorre quando a palavra derivada resulta do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo à palavra primitiva. Por meio da parassíntese formam-se nomes (substantivos e adjetivos) e verbos. DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA# Considere o adjetivo " triste". Do radical "trist-" formamos o verbo entristecer através da junção simultânea do prefixo "en-" e do sufixo "-ecer". A presença de apenas um desses afixos não é suficiente para formar uma nova palavra, pois em nossa língua não existem as palavras "entriste", nem "tristecer". DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA # Ex. PALAVRA INICIAL PREFIXO RADICAL SUFIXO PALAVRA FORMADA MUDO E MUD ECER EMUDECER ALMA DES ALM ADO DESALMADO DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA # Atenção! Não devemos confundir derivação parassintética, em que o acréscimo de sufixo e de prefixo é obrigatoriamente simultâneo, com casos como os das palavras desvalorização e desigualdade. Nessas palavras, os afixos são acoplados em sequência: desvalorização provém de desvalorizar, que provém de valorizar, que por sua vez provém de valor. DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA # Atenção! É impossível fazer o mesmo com palavras formadas por parassíntese: não se pode dizer que expropriar provém de "propriar" ou de "expróprio", pois tais palavras não existem. Logo, expropriar provém diretamente de próprio, pelo acréscimo concomitante de prefixo e sufixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas. DERIVAÇÃO PARASSINTÉTICA # Atenção! É impossível fazer o mesmo com palavras formadas por parassíntese: não se pode dizer que expropriar provém de "propriar" ou de "expróprio", pois tais palavras não existem. Logo, expropriar provém diretamente de próprio, pelo acréscimo concomitante de prefixo e sufixo. Logo, mar e terra são palavras primitivas, e as demais, derivadas. DERIVAÇÃO REGRESSIVA Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Comprar (verbo) Estudar (verbo) Compra (substantivo) Estudo (substantivo) DERIVAÇÃO REGRESSIVA Para descobrirmos se um substantivo deriva de um verbo ou se ocorre o contrário, podemos seguir a seguinte orientação: - Se o substantivo denota ação, será palavra derivada, e o verbo palavra primitiva. - Se o nome denota algum objeto ou substância, verifica-se o contrário. DERIVAÇÃO REGRESSIVA Vamos observar os exemplos acima: compra e estudo indicam ações, logo, são palavras derivadas. O mesmo não ocorre, porém, com a palavra âncora, que é um objeto. Neste caso, um substantivo primitivo que dá origem ao verbo ancorar. DERIVAÇÃO REGRESSIVA Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note que na linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivação regressiva. Veja: o portuga (de português) o boteco (de botequim) o comuna (de comunista) DERIVAÇÃO REGRESSIVA a) Ou ainda: agito (de agitar) amasso (de amassar) chego (de chegar) Obs.: o processo normal é criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivação regressiva, a língua procede em sentido inverso: forma o substantivo a partir do verbo. DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA A derivação imprópria ocorre quando determinada palavra, sem sofrer qualquer acréscimo ou supressão em sua forma, muda de classe gramatical. Neste processo: 1) Os adjetivos passam a substantivos Ex. Os bons serão contemplados. DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA 2) Os particípios passam a substantivos ou adjetivos. Ex. Aquele garoto alcançou um feito passando no concurso. DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA 3) Os infinitivos passam a substantivos Ex. O andar de Roberta era fascinante. O badalar dos sinos soou na cidadezinha. 4) Os substantivos passam a adjetivos Ex. O funcionário fantasma foi despedido. O menino prodígio resolveu o problema. DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA 5) Os adjetivos passam a advérbios Ex. Falei baixo para que ninguém escutasse. 6) Palavras invariáveis passam a substantivos Ex. Não entendo o porquê disso tudo. DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA 7) Substantivos próprios tornam-se comuns. Ex. Aquele coordenador é um caxias! (chefe severo e exigente) Observação: os processos de derivação vistos anteriormente fazem parte da Morfologia porque implicam alterações na forma das palavras. No entanto, a derivação imprópria lida basicamente com seu significado, o que acaba caracterizando um processo semântico. Por essa razão, entendemos o motivo pelo qual é denominada "imprópria". COMPOSIÇÃO Composição é o processo que forma palavras compostas, a partir da junção de dois ou mais radicais. Existem dois tipos: Composição por Justaposição Ao juntarmos duas ou mais palavras ou radicais, não ocorre alteração fonética. Ex. passatempo, quinta-feira, girassol, couve-flor COMPOSIÇÃO Composição por Aglutinação Ao unirmos dois ou mais vocábulos ou radicais, ocorre supressão de um ou mais de seus elementos fonéticos. embora (em boa hora) fidalgo (filho de algo - referindo-se à família nobre) hidrelétrico (hidro + elétrico) planalto (plano alto) Obs.: ao aglutinarem-se, os componentes subordinam-se a um só acento tônico, o do último componente. REDUÇÃO Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida. auto - por automóvel cine - por cinema micro - por microcomputador Zé - por José Como exemplo de redução ou simplificação de palavras, podem ser citadas também as siglas, muito frequentes na comunicação atual. HIBRIDISMO Ocorre hibridismo na palavra em cuja formação entram elementos de línguas diferentes. auto (grego) + móvel (latim) ONOMATOPEIA Numerosas palavras devem sua origem a uma tendência constante da fala humana para imitar as vozes e os ruídos da natureza. As onomatopeias são vocábulos que reproduzem aproximadamente os sons e as vozes dos seres. miau, zum-zum, piar, tinir, urrar, chocalhar, cocoricar, etc.Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena. GABARITO A) Explique o ponto de vista defendido em cada texto e cite argumentos que os autores mobilizam para defender a sua opinião. No texto 1, Milton Santos critica ironicamente a distribuição do livro “Por uma vida melhor” no ensino público. O autor alega que o seu conteúdo teria por finalidade ensinar o aluno a falar “errado”, porque ele (O AUTOR) valoriza a norma culta e despreza as outras variantes linguísticas. Segundo o autor, este fato constituiria uma agressão à cultura do País já tão maltratada em programas de televisão ou outros veículos de comunicação. Explique o ponto de vista defendido em cada texto e cite argumentos que os autores mobilizam para defender a sua opinião. No texto 2, Marcos Bagno alerta para o caráter preconceituoso de tal afirmação, visto que o livro em questão pretende apenas incluir no aprendizado da Língua Portuguesa as variedades linguísticas estigmatizadas pelas gramáticas normativas, de maneira a colocar em pé de igualdade os instrumentos de comunicação das chamadas “classes populares” e os usados pelas classes urbanas consideradas de prestígio. Assim, Milton Santos não compactua com as ideias de Carlos Bagno em relação à aprendizagem da língua. B) IDENTIFIQUE A VARIAÇÃO ESTILÍSTICA PRESENTE EM CADA TEXTO E JUSTIFIQUE O USO A PARTIR DA SITUAÇÃO COMUNICATIVA. Os dois autores utilizam a norma culta da língua. Por serem intelectuais que promovem uma discussão acerca da maneira adequada do emprego da língua, necessitam de demonstrar ao leitor autoridade nessa área. Além disso, é possível perceber também um posicionamento mais subjetivo de cada autor. Enquanto Milton se identifica logo no início “Morro e não consigo ver tudo”, Marcos Bagno abre um parêntese no texto para fazer um comentário meio irônico em que se mostra, enquanto locutor do texto “ (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) ”. IDENTIFIQUE A VARIAÇÃO ESTILÍSTICA PRESENTE EM CADA TEXTO E JUSTIFIQUE O USO A PARTIR DA SITUAÇÃO COMUNICATIVA. Vale ressaltar que Bagno procura interagir com o interlocutor, quer seja um leitor “Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? ”, quer sejam outros comentaristas ou estudiosos da língua “Como é que fica então as concordâncias? ”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “ E as concordâncias, como é que ficam então? GABARITO C) No final do texto 2, o autor cita a fala de um jornalista como exemplo que contraria a gramática normativa. Identifique a regra gramatical a que se refere o autor e explique por que ela não foi respeitada na fala do jornalista citado. Na pergunta “Como é que fica então as concordâncias? ”, Carlos Monforte transgride uma das regras da gramática normativa que exige concordância do verbo com o seu sujeito. GABARITO D) Reescreva a frase do jornalista, de modo a adequá-la à norma do português padrão. A pergunta, de acordo com a norma culta seria: “Como é que ficam, então, as concordâncias? ”. GABARITO E) Explique por que o autor do texto qualifica a situação de emprego da frase do jornalista como “divertida”. Marcos Bagno assinala ironicamente a transgressão gramatical de uma pessoa que defende acirradamente a adequação da fala às regras impostas pela gramática normativa e diverte-se com a evidente contradição. QUESTÃO2 a) Observe a situação comunicativa e retire dos textos duas marcas que caracterizariam a informalidade pretendida pela publicação, explicitando de que tipo elas são (sintáticas, morfológicas, fonológicas ou lexicais, isto é, de vocabulário). QUESTÃO2 O texto apresenta várias marcas que caracterizam a informalidade pretendida pela publicação, relativamente à estrutura das frases (sintáticas), aos fragmentos mínimos capazes de expressar significado (morfológicas), aos recursos que exploram o sistema sonoro (fonológicas) e aos lexicais, relacionados com as unidades significativas, como nos seguintes casos: QUESTÃO2 Sintáticas: “Quem quiser se aposentar antes, pode”, ao invés de quem quiser, pode aposentar-se antes. Morfológicas: “vovozada”, pelo acréscimo do sufixo –ada ao termo vovó. Fonológicas: “tá” e “pra”, em vez de está e para. Lexicais: “galera”, “pendurar a chuteira”, “duro”, “botar pra funcionar”, “grana” e “trampado” com valor semântico de grupo de pessoas, encerrar atividades, difícil, colocar em prática, dinheiro e trabalhado, respectivamente. QUESTÃO2 b) Pode-se afirmar que certas expressões empregadas no texto, como “tá” e “botar”, se diferenciam de outras, como “galera” e “grana”, quanto ao modo como funcionam na sociedade brasileira. Explique que diferença é essa. Enquanto as expressões “tá” e “botar” configuram marcas de oralidade presentes nos mais diversos contextos, “galera” e “grana” são gírias, fenômeno de linguagem que se origina de um grupo social restrito e alcança, pelo uso, outros grupos, tornando-se de uso corrente. QUESTÃO3 a) A partir da realidade linguística explicitada por Macunaíma no texto “Carta para Icamiabas”, comente o ponto de vista dessa personagem sobre a língua no Brasil. A personagem Macunaíma enfoca a diversidade de uso do idioma português no Brasil, notadamente no centro urbano (São Paulo). Ao se referir ao fato de os paulistanos falarem numa língua e escreverem noutra ele chama a atenção do leitor para a existência de uma norma padrão (seguida pelos brasileiros na língua escrita) e de um registro coloquial, informal, típico da língua oral. GABARITO É importante salientar que, na narrativa, através da carta para Icamiabas, o autor ironiza os puristas, que defendiam a petrificação da língua (língua de Camões) e não aceitavam as mudanças ocorridas no português do Brasil decorrentes da mestiçagem do idioma. Vale ressaltar que os modernistas de 22 (a obra Macunaíma faz parte deste contexto de inovações e experimentalismos linguísticos) se posicionaram contra o purismo linguístico, defendendo uma língua “natural e neológica”. QUESTÃO3 b) Identifique a variação linguística e estilística predominante e justifique o uso a partir da situação comunicativa. No texto, predomina a variação linguística histórica e formal. O autor, para ironizar o fato de o brasileiro utilizar na fala uma língua e na escrita outra, utiliza um tom erudito (próprio de escritores como Camões) na sua explanação, apropriando-se de palavras e expressões não usuais no falar cotidiano do País. QUESTÃO3 c) Leia atentamente o capítulo 09 e 10 da gramática, pesquise a origem das palavras abaixo, observando o emprego no texto, e identifique os respectivos processos de formação. Epistola – nem todos sabem, mas é sinônimo exato de carta. Vem do Latim epistola e Grego epistola, “carta, mensagem”, do verbo epistellein,”mandar, enviar”, formado por epi–, “a, para”, mais stellein, “enviar”. Derivaçao prefixal Prodigiosa - Origem da palavra Prodígio, a etimologia: (latim. _prodigium_). Derivaçao sufixal QUESTÃO 3 Etnologia - (grego ethnós, -eos, raça, povo + -logia) Tratado acerca da origem e distribuição dos povos. Composição por justaposição. Assombro - Assombrar é formado de a + sombra + ar. Neste caso, o a- inicial é um prefixo designativo de aproximação e intensidade. Assombro é, portanto, Derivaçao regressiva ou deverbal. QUESTÃO 3 Multifário - Do L. MULTIFARIUS, “variado, de muitos tipos”, formado por MULTI, “vários, muitos”, mais FARIAM, “partes”, talvez de FAS, “manifestação, expressão”, de FARI, “falar”. Derivaçao prefixal Apóstrofe - sf (gr apostrophé) Ret 1 Interrupção que o orador ou o escritor faz, para se dirigir a seres reais ou fictícios. 2 Interpelação direta e imprevista. 3 Frase enérgica, incisiva ou pungente, dirigida inesperadamente a alguém. QUESTÃO 3 Brincar - Essa palavra tem origem latina. Vem de vinculum que quer dizer laço, algema, e é derivada do verbo vincire, que significa prender, seduzir, encantar. Vinculum virou brinco e originou o verbo brincar, sinônimo de divertir-se. Derivaçao sufixal QUESTÃO 3 Todavia - Etimologia: De todo + via, conjunção adversativa – Composição por justaposição. Crasso - em da tradução do latim crassus, que significa – adivinhe – “gordo” ou “grosseiro”. Palavra primitiva Imperecível – Derivaçao prefixal e sufixal Noutra - Em / outra Icamiabas Composição por aglutinação ou iacamiabas - (do tupi i + kama + îaba, significando "peito partido" . QUESTÃO 5 -A “Desintermediação” é um termo técnico do campo da comunicação. Ele se refere ao fato de que os meios de comunicação tradicionais não mais detêm o monopólio da produção e distribuição de mensagens. Considerando esse “mundo desintermediado”, identifique duas críticas ao jornalismo atual formuladas pelo autor. QUESTÃO 5 -A O autor faz críticas implícitas ao jornalismo atual, quando diz que só resta ao jornalista que convive rotineiramente com a internet: produzir informação de alta qualidade técnica e ética, fiel à verdade dos fatos, verdadeiramente fiscalizadora dos poderes públicos e com excelência na prestação de serviços. QUESTÃO 5 -A Nesse comentário subentende – se, segundo ele, que na era da frugalidade virtual, nem todo jornalista produz informações com alto teor ético e de qualidade. Desse modo, o autor alerta que, para os dias atuais, a única maneira de o jornalismo sobreviver à internet é primando pela fidelidade da informação e dos fatos, a fim de prestar um serviço confiável e essencial à sociedade. QUESTÃO 5 -B Os processos de formação de palavras envolvidos no vocábulo “desintermediação” não ocorrem simultaneamente. Descreva como ocorre a formação da palavra “desintermediação”. O prefixo – des tem o sentido de negação, de ação contrária. O também prefixo – inter tem o sentido de entre. O radical é – mediar. O sufixo – ção é utilizado para formar um substantivo a partir de um verbo. Sendo assim, o processo de formação é de dois prefixos + radical + sufixo, para a criação do neologismo. QUESTÃO 6 6. (Ufrj 2008) O vocábulo "ex-cineclubista" resulta da aplicação de quatro processos de formação de palavras. Identifique-os, valendo-se de elementos constitutivos desse vocábulo. O termo "ex-cineclubista" é resultado de quatro processos de formação de palavras: redução/abreviação vocabular (cine cinema), composição (cine + clube), derivação sufixal (cineclube + ista) e derivação prefixal (ex + cineclubista). QUESTÃO 7 7. Observe atentamente a estrutura da linguagem e diga qual a tipologia do texto 07, identificando 03 elementos que comprovem essa filiação. O texto é narrativo. É perceptível um enredo (o quê?) , personagens (quem) , tempo (quando) e espaço (onde). Além disso, há a presença do narrador, que no caso é observador. QUESTÃO 8 8. Com base na temática abordada no texto à frase de Antoine de Saint-Exupéry e relacione-a “Apesar de vida humana não ter preço, agimos sempre como se certas coisas superassem o valor da vida humana. QUESTÃO 9 9. Com base na temática abordada no texto, relacione-a à frase de Antoine de Saint-Exupéry “Apesar de vida humana não ter preço, agimos sempre como se certas coisas superassem o valor da vida humana. TÓPICO FRASAL–DIFERENTES FORMAS a. Declaração inicial – Afirma-se ou nega-se algo de início para em seguida justificar-se e comprovar-se a assertiva com exemplos, comparações, testemunhos de autores, etc. Assim: “Essa variedade de flores não finalizava a decoração do jardim. No centro das rosas, uma única, uma única dama da noite, responsável por completar o toque de classe de toda aquela beleza. Essa árvore transformava as noites com seu aroma profundamente sensual e invadia as casas e toda a praça, o que fazia com que os amantes ficassem mais apaixonados”. (HERNANDES, Christina. O amigo que não perdi. Campos do Jordão, Vertente, 1997, p 12.) TÓPICO FRASAL–DIFERENTES FORMAS b. Definição – Muitas vezes, o tópico frasal apresenta-se sob a forma de definição, o que lhe confere característica didática. À definição constante do tópico frasal acrescenta-se informação presente no período seguinte. Os períodos posteriores mantêm-se circunscritos ao tema do tópico. “A internet é um meio de comunicação bidirecional que desafia o que se conhecia por mídia de massa até o final do século passado. A bidirecionalidade é a capacidade de os usuários não apenas receberem informações, mas também produzirem conteúdo e divulgarem seus pensamentos. A mídia de massa que começa a fazer parte do passado é aquela que só divulga informações pra milhões de pessoas.” ATENÇÃO: EXPLORAR # Propósito/ intencionalidade discursiva Polifonia Situação discursiva Analogia Narrador onisciente/observador Noticia/reportagem