LUIS RENATa BORGES VIEIRA FLUIDOTERAPIA Trabalho apresentado com parte das exigencias para obtenC;:f3odo titulo de especialista do Curso de Pos- Graduac;aoLato Sensu em Clinica e Cirurgia de Pequenos Animais Universidade Tuiuti do Parana. Orientador: Prof" Barros Richartz. CURITIBA 2002 da Rosaria R. T. de SUMARIO III RESUMO ... INTRODUCAO CLASSIFrCACAO DOS FLUiDOS VIAS DE ADMlNlSTRACAO SISTEMAS .. DE FLUIDOS ... DE ADMINISTRACAO MANUTENCAO HiDR1CA PROBLEMAS QUE DE FLUlDOS. OU ELETROLiTICA PODEM OCORRER COM A ADMTNISTRACAO DE 15 FLUIDOS ... COMPLICACOES VETERIN;\RlO CONCLUSAO 10 REFERENCIAS QUE PODEM SER OCASIONADAS POR ERRO DO 17 .. 19 .. . 21 J.RESUMO Alraves deSle texIC, pretendo reafirmar a importancia da Fluidoterapia para a reposir;ao de Iiquidos corporais, as soluyoes de reposiyao e de manutenyao, suas vias de ascesso, manutenyao e problemas que podem ocorrer com a administrayao de fluidos. III 2. INTRODU<;:Ao A tluidoterapia visa restaurar 0 volume e a composi9ao f1uidoterapia esta indicada na vigen cia de doenvas metab61icas, ou cho'lue. Em pacientes cirurgicos, indicayoes adicionais acesso venoso para situayoes de liquidos corporais. desidratayao, manutenyao incluem e manutenyao de di.urese, garantindo de emcrgencia A traumatismos de um assim boa perfusao renal durante a aneslesia. e A fluidolerapia um tratamento perda de fluido e eletr6litos, tratada apropriadamente, fluidos a pacientes qual1lidade, essencial, deficits desidratados. Ponamo, sendo, principaimente alcalinizantes a f1uidoterapia a qw.! a doenr;a respollsavei pela acido-basico, brevi dade fundamental esta baseada substancias mensurados. possivel. no que pratica veterinaria. de deficits acidifrcantes, e nao em os deficits sao rapidamente sao compensados Em caso servidio automaticamentc de negligencia para a hidratac;ao 111ai5inexata e , portalll0, A nuidoterapia operat6rio de e valores de volume ineficientc. cientifica que sao adminislmdo A hidratac;ao parenteral das soluc;6es destes iluidos au oral torna-se e indicada que ainda em varias salva muitas vidas. muito imp011ante quando fisicas inadequadas, ser identificada, procedimento urina, saliva, secrec;oes para evaporac;ao. e composic;ao ou oral, a administrac;ao em condiyoes deve 0 real mente pel os rins e bomba cardiaca. nos calculos para a reposic;ao de fluidos e eletr6litos. apresentados alterac;ao e e a hidroeletrollticos falltas no volume parenteral doenc;as e, frequentemente, de Apesar e, de celia forma, inexata. No entallto, acredita-se COITigido5 e pequenas e carreta it composic;ao se refere da medicina apenas em estimativas ou deve se diagnosticada A administrar;ao 0 metodo, as cOllvenc;6es e os ca1culos mais aceitos pela comunidade seguid05, Durante a maior e uma atividadc de quando com a iluidoterapia de suporte, a1t!l1l do deseqlJilibrio avaliada ancstesico 0 necessitando c corrigida 0 animal Irato gastrintestinal se utiliza anestesia, Na maioria antcs no periodo das vezes os animals de intervenc;ao cinirgica. do proccdimento nao pode beber agua, continua preSao Toda anestesico. a produzir e perde Iiquidos pelo trato respirat6rio por 3. CLASSIFICACAO DOS FLUioos A e fluidoterapia manutenyao geralmente da desidratayao fluidoterapia pode adminislrayao de medicamcntos tambem em pacientcs anestesiados. clinicas em animais na manulenyaO ser utilizada de intenso desconforto Um exemplo graves COITCyaOinadequada dos desequilibrios capazes de penetrar a 30 minutos, para 0 ao compaltimcnlo intravascular, os administrayao e indicada PACI-IALY,2000). se empregados Os flllidos caracteristicas lactado mais crislal6ides Podem situayao, sao semelhantes de sedio, e com soluyoes as cirurgico, mas que a nao cOlTcyao ou a pode resultar no 6bito do paciente. cristal6ides intravascular Pela grande ou col6ides. Os fluidos do organismo. fluidos Apos a hipenonicos lambem parte do volume de alto peso molecular, capacidade chamados de 011 em de reter fluidos expansores no espayo e sua estado de choque (FERREIRA que os usuais, raramente que ficam plasmaticos, podem atuar como expansores 0 mais utilizado sao necessidades e plaslluiticos c a de NaCI no tratamento de e STROIVfBECK, 1996.). como em soluyoes soluyoes do fluido extracelular. de manutenyao, potassio do que os de reposivao. 0 em um cavalo quase todo seu volume passa, dentro de 20 pod em ser divididos ser c1assificadas papel vital para 1992 ). como hipenonicas (GUILFORD e Apos uma hora, apenas a quarta tambem cristal6ides as soluyoes gastrinteslinais manutenvao. Nesta para futlc;ao renal 0,9%. ou Ringer com laclado de sodio, contem em volumes 2,5 a 3 vezes maiores a 7,5 %, todavia disturbios sao para pacientcs Fluidos ser obscrvado agudo que requer tratamenlo isotonico, no espayo plasmatico. col6ides vascular vilrias situacoes em pode ou agua. A um importante desequilibrios hidroeletroliticos espayO intersticial. pennanece acesso ocorrcm em todos os compartimentos de um fluldo cristal6ide IOtal administrado desidratayao au ingerindo desses conccito e elctr6!itos. de NaCI a administrayao restritas desse sel' classificados como as soluyoes eletr61itos e a corrcyao de fluidos podem do manuten9ao a cirurgia neSles casos ( DI BARTOLA, fluidos de COITeyaO hidroeletrolilicos abdominal tf1mbem teve perdas deve preceder a A agua e os eletr61itos desempenham das fUI190es organicas penador Os para Desequilibrios do tratamcnto. para que nao estao se alimentando ou durante a cirurgia ou para a preservar;;ao da domesticos. sucesso cristal6ides, necessaria em pacientes de reposiyao de reposiyao todas como a solu~ao e soluyoes de aquelas cujas de Ringer com lodos aqueles fluidos com menos sodio e As solur;;oes de reposir;;ao sao isotonicas, apresenlarcm composir;;ao de eletrolitos acidi ticantes a similar ou alcalinizantes do plasma, tern 0 e apesar de sodio como base da sua conslituir;;ao. Esses fluldos lambem sua composi~ao grande volume eletrolitica, a pacientes sao chamados de solur;;oes balanceadas esse tipo de fluido em estado de eletrolitos. pode scr admillistrado de choque, Devido rapidamcnte sem alterar as conccntrac;oes a e em eletroliticas normais do plasma (RAISER, 1986). As solll~oes de reposic;ao rnais comllrnente empregadas em medicina veterimiria sao· Soluyao Isotonica de Ringer com lactado de sodio; Solw;:ao Isotonica de Ringer; Soluc;aolsotonica de NaCI a 0,9%; Solucao de Glicose a S% em NaCI a 0,9%. As soluyoes recupera~ao de manutenyao sao aquelas ulilizadas do deficit hidrico. Elas sao desenvolvidas do paciente que na~ esta aplo a manter 0 em mcdicina ainda enfennos, para atender as principais aporte adequado As solu~oes de manlitellc;ao empregadas • nos paciemcs apos a exigencias de eletrolitos. veterimirias sao: Ringer com lactado de sodio e clorelo de potassio (16 mEq/L), adicionando KCI (2 mEqlL); • Ringer comlaclado adicionando • de sodie, cloreto de potassio (16 mEq/L) e glicose (2Sgldl), glicose a SO% e KCI (2 mEq/L); Ringer com lactado de sodie, cloreto de potassio (J 6 mEq/L) e glicose (50 gldl) adicionando Para uma resposta glicose a 50% e KCL (2 mEq/L) satisfatoria da fluidoterapia deve-se escolher lima via de administrac;ao de Ouidos. 4. VlAS DE ADMlNISTRAC;;AO DE ~LUIDOS n) Oral E resultados na via tisiol6gica mais sensiveis, que se deve igualmente utilizar sempre eficaz que as demais que seja possive! alternativas e 0 que tern mais complexas e complicadas c medicamenros pcrmitc a administraQ1'io que se considerern Na maioria das ocasi6es nao permite a digestao vias de acesso esofagica em que se utiliza algum situayao de manutenyao Se a utilizayao forelll e porque a fluidoterapia feridas, lacerayoes, quando 0 sao complicadas aparelho digest6rio necessarios e os 0 aparelho digest6rio paciente tumorcs, na cavidade ( DE MORAES, em anestesia, permit em realizar estas tecnicas geral, que se plante uma mais tern um resultado 1998) em condiyoes nao se encontra de manutenyao ou em uma SiluayaO como anestesia em condiyoes as oral, de alimentos se encontra au illlpossiveis, sc encontra digestorio Iiquido au solido, porque a medio ou longo prazo, uma sonda gastrica situayao 1l1uito temporal vias intravenosas 0 outra por via parenteral aparelho 0 que casos, nao existe vontade' de ingestao ou tambem e a digeslao Quando eficaz que qualquer problema; Em outros ou estomacal. Iiquidos por parte do paciente, sedayao profunda. volumes e a abson;:ao de nenhul11 tipo de conteudo possuem em que a deglutiyao dos adequados. reidratayao adequadamente adequadas, ou seja, uma em diarreia control ada, as e sao mais acessiveis com de cateteres. b) Subcutiinca e A via subcutanea ll1uito acessivel e permite subministrar volumes imponantes de e medicamentos. fluidos E imprescindivel que se introduza absorvido que ex-ista uma boa perfilsao no espayO subcutaneo, caso contrario periferica 0 para que se absorva Hquido ficara seqOestrado 0 Iiquido e nao sera corretamente. c) _Intramuscular A via medicanlemos, intramuscular somellte pcrmite a admillistra~ao dado que habitual mente necessitamos uma via limitada a escassos centimetros cubicos utilize em alguma situayi"io clinica (FAVOSKAR d) Intravenosa de administrar nos melhores volumes volumes, e improvavel casos, e DE MORAES, escassos grandes 2000). de utiJizar que se E a via de escolha via jugular de eomplica~5es Permite volumes na imensa sao procedimentos maiores sempre os medicamentos necessarios, a as concentTayoes capacidade isotonieo, rolineiros se respeitando que sejam intravascular, e podendo os aditivos e hipel1onicos, permitem (FAVOSKAR administrar subministrar como permite grandes praticamente sem preoeupayoes Tambem ou lima importantes necessarias. podcmos da fluidoterapia necessarias de abson;:ao dos fluidos e as mcdica~6es. hipotonieos de incideneias as nonnas de assepsia muite elevadas incluindo via periferica uma e que carecem um acesso direto aD compartimento de fluidos a velocidades potassio maioria dos casos, canalizar singclos, 0 todos cloreto da velocidade a utilizayao de fluidos algo que pelas vias intra peritonea is ou subeutanea e DE MORAES, de ou nao 2000). e) lnlnlpCI-itonelll Pode incluindo lItilizar-se para a administra~ao para a perfusao de transfusoes esta incomoda os pacientes imediatamente a difusao nao existe uma intravenosa clara e tambem levando cristal6ides Apesar para utilizar (FAUDSKAR a e algumas medicayoes, da via [em um bom resultado, e potencial mente irritante ao risco de septicemia justificativa ou da via intra6sseas de flllidos sanguineas. e poded fulminante. produzir infecyao, Na maioria das ocasioes via intraperitoneal no lugar da via e DE rvlORAES, 2000). f) Intl'a6ssea E uma via alternativa uma via venosa periferica idade ou gatos de pequeno quais e imprescindivel deprimido, A rapidez e nao se pode chegar a lima via alternativa porte nos quais nao se consiga para caes de qualquer canalizar e a via resulta em incomodo. adequadamente Se Considerar 0 pacieme sempre enos nao esta a alternativa para casos dranuiticos. de perfusao exatamente que aparecem em sirua~ao critica quando tambcl11 contar com lima via direta de forma imediata. oponi resistencia como de urgencia utilizados para pacientes ou central, e praticamente os mesmos. igual a da via imravenosa Os riscos de produzir quando usadas vias intravenosas infecc5es ( fERREffi.A e os medicamentos sao muitos similares e PACHAL Y, 2000 ). aos 5. SISTEMAS DE ADMINJSTRA<;:AO .:1) Seringas - sondas A administracao gastricas, paciente DE FLUID OS Oleio de seringas e par sondas ga~tricas e as que sejam naso- por oro-gastricas os tubas de esofagostomia corn urn apareiho digestivo em ou gastrostomia exige que tenhamos um condic;:oes adequad.as como para feceber os Iiquidos que sera introduzido. Sempre que seja passive!, menos complicada funcionalidade e uma integridade nao a {erao como alternativa dos problemas Quando gastricos, 0 altcmativas e a mais fisiol6gica. menos desde que 0 aparelho mantcnha anatomica adequadas. valida ja que 0 aparelho digest6rio Na maiaria das ocasioes digestorio e a origem custosa, ulna as vias orais de uma boa parte clinicos que exigem fluidoterapia. for necessario mais singelo conseguir e eficaz, mais simples e comoda. de administrayao estabelecer oral efetiva a administrac;:ao e perfeitamente atraves uma com 0 paciente e anatomica foryada, de esofagostomia As demais situayoes da qual se introduz uma confrontac;ao alimentayao os tubas os tubos nasa a faringotomja, e orosao as clinicas exigem uma via parenteral as fluidos do tratamento sem necessidade de para que admita llma sonda e sem necessidade de uma colaborayao funcional fluidos administrados chegucm ao compartimento por parte do aparelho digestorio para que os vascular b) Agulhas o y uso de agulhas de inje 30 pode substituir com lima serie de desvamagens muiro mais provavcl que as agulhas molestando ao paciente recoioc3yao produzem Oll a outros dispositivos que se deve levar em considcrayao: se movam salientando-se moh;\stias no paciente alterando-se 0 ponto mais custosos, a 10calizay3.0 de injeyOes; as injcyoes e aumentam porem para a via subcutanea 0 risco de produzir e da infccy30, repclidas de uma infeccao atraves da via de injecao. Seu usa para as via intravenosa em poucos minutes perder a via venosa, e quando exista e muito mais completa a minima habitual mente injetando ja possihilidade que e praticamente de l11ovimento segura que do pacicnte, certa C]uantidadc de fluidos subclltaneos, 0 que impede que se possa re-canalizar seu usc nas vias abdominais <I via veoosa e intraperilOneais imediatamente semelbante e ademais Sempre que de dopamina, forma dobutamina, consolidada, e possivel, importante de medicarnenlOs intravenosa imprescindivel imprescindivel, como propofo!. com absoluta sedico, por exemplo Pode-se com a administrar;ao visceras de pequeno ossos largos sao bastante de ollde porem de via doxorrubicina, e nao garante que se tenha it do paciente se tenha considerar como urn dispositivo dos medicamentos e dificil a utilizar;;ao de agulhas porte e contando fin~s, podemos Detinitivamentc, indicay5es, via uma com uma via segura incluidos neste traspassa-Ia de injer;;ao sao nas vias com a idade nas quais a conical com uma agulha, deixamos que se mova e nao sc pode lesionar caso, tambelll nestas situar;;oes 0 uso de agulhas os seas oferece garanlias. como exige 2000 ). em animais canal medular que vincristina, contar e que ao minimo Illovimento A (mica situar;;ao na qual se justifica intraesseas intravenosa ou produtos uma agulha au uma palomilla seguridade antes de comer;ar grupo ( Dr BARTOLA, c) lesionar a via e perigosos pentotal na maioria das ocasioes, a via canalizada utilizar irritantes perda desta via. Em todos estes casos, uma canula deve-se especiais horas. 0 risco de se podem ao mover a agulha. administrar;ao qualquer em poucas as agulhas devemos de injec;ao sao inslrulllentos consideni-las nas quais nao se disponham como urn recurso outros maiores de utilidade de urgencia dos a agulha no ergaos. Em vantagens e para outras e para situayoes de oulros meios de infusao (Dl BARTOLA, 2000 ). Palomillas As palomiJlas uma fixa~ao transparenle minima seriam uma primeira mais finne que pennite liberdade venosa. Quando se pretcnde medicamentos do paciellte coletar uma amostra pode-se utilizar;;ao. As paiomillas melhora com respeito do paciente e dispoem vcr a saida de sangue ou a entrada de l11ovimentos move excessivamente instaurar na extremidade e e que de sangue de um paciente recoll1endado podem ser utilizadas de uma extensao de liquidos, sem que necessaria mente lisa-las com certa seguran~a. intravenoso as ahrulhas ja que permitem flexivel pennite se perea nervoso uma a via e que se Do meSIllO modo, seu uso para pel a simplicidade em vias subcutaneos e ecoRomicidade e intraosseas. de Nas vias intravenosas a utiiizal{ao de paiomillas, nova punyao, produzindo-se complicar;oes septicas ao inflamayoes longo J110mentanea de medicamentos, deixar uma paJomilla possIvel favorece, instalada que nao se produzam porem que 0 do tempo. g6ticos As canulas e cateteres com uma bandagem intravenosos prolongadas. adequado afinque e administrar;ao cirurgias. Nunca este procedimento utilizar Pode ulilizar-se sao os dispositivos 0 se e colocado paciente se deve seja e que 0 esta via com posterioridade e DE MORAES, 2000). selecionarMse tamanhos e tipos de acordo os cateteres de maior cateteres pod em manter-se l11uito mais tempo, permitem medicament as e fluidos em todas as condil(oes peri6dica durante e cuidadosa, com soro fisio16gico, como medidas imprescindiveis em veias e porem os de todo tipo de e afinque e cuidadosa seu e permite ter trocar 0 caterer de loeal. Para sua na bandagem preferencialmente, femorais igualmente, a administraC30 sua manutem;:50 varios dias sem necessilar asseptica cortadas ja radiares e safenas e e em todas as concenlrar;oes corte e mais elcvado (700 - 800 pts-:Madrid-1996), de cada e urn ponto a considerar (ate 30 cm) para as canulas de canalizada. corn a preferencia em veias cefalicas, longitude extern as, nestes casas podem utiJizar-se a introducao A longitude devem ser utilizadas jugulares a mesma via penneavel podem proteger-se com a tranquilidade seguro que sc mantera a via previamente de diversos que os cones (2-3-4 centimetros) mais uteis para a administray30 corretamente, ao seu domicilio medico veterim'lrio e que seja mais facil de manejar. lavagem uma flebites a uma burila de soro ja que invalido ( FAUDSKAR Quando e enviar e praticamente que no dia seguinte manutel1yao, concretas: durante nunca poderemos punyoes, e catctcrcs de fluidos em terapias devem situayoes sem conectar complicacoes, e seguro e que nas repetidas de manutenr;30 de forma que sera com sorte, simplesmente d) C:lnul:ls Salvo em um paciente graves exigini para cada administral{ao e hematomas prolelora mais adequado com heparina todos os casos (FAUDSKAR e e sua devem ter sempre DE MORAES, 2000). e) Trocares Utilizam-se lodos os modelos, ossea, as uS<1dos imbitualmente tamanhos para puncoes e longitudes medulares das agulhas e em biopsias ao trocar de pUI1Cao medulares. A unica considera~ao estejam e adeqllar-se esterilizadas autoclave ao tamanho para ou esterilizador que utilizar-se os trocares e de um uso 56, que garantem traumiltico ou possibilidades adequar perigosas multiplas suas dimensoes entre os distintos em varias ocasi5es por agulhas Oll que e contando com por oxido de etileno. Na maioria dos casos, substituimos baratas, E imprescindivel do uso em que se vai a instalar. possam quando sua esterilizayao se que permitem utilizam modeJos, para as prefcrencias que sao mais nao tern um resultado este· tipo uma maior comodidade as do osso a perfurar, palomillas e realmente de administrayao. Sao do medico que as maneja pon!n1 nao sao grandes do medico sugerem diferenyas au tecnicas scr as causas mais freqUenle de escolha de um ou outro modelo. f) Agulhas osseas (biopsia Refen!ncias somcntc a elas com os apanado em vias inlraosseas claro acesso intravenoso pacientes, de trocares, de animais de pequeno evitando 6. MANUTEN(:AO Nccessidades 0 IIIDRICA quando de porcentagcns se dividc intersticial agulhas ou palomillas UI11 destes sem que suponha OU EL£TROLinCA se enfrenta de agua. normais tem ate supera os 70 % em animais pacientes 18-22 % de seu peso, proporcionahnente, pelas caracteristicas implicD de agulhas medulares. Um animal adulto em condivoes relativa de uso frcqOente, que nao permitem de MHllutcnc:l0 agua, esta porcentagem ocupar nao sao dispositivos pone e imaturos e nos que se utiJiza esta via alternativa, em Illuitos casos, se utilizam diretamente um grave problema a) e punr;ao medular) 0 pacienle muito a oeupar obeso 60 % de seu peso constituido neonatos obesos de e extracelular, intravascular, fonnado destacando sup5e mais de 15-20 % da agua corporal total (FERREIRA passa reduzindo do mesmo que os machos. por de forma corporal 50% do mesmo, tern menos agua corporal, intracelular e a agua do compartimento diminucm nos quais a grama ate cerca tem menos agua e l11ais tecido adiposo nos compartimentos: c somenle modo a as que, A agua corporal este ultimo por liquido a agua intravascular e PACHAL Y, 2000). nao 10 Ademais agua total devemos da necessidades de manutell¥ao diarias delerminados eletr6!itos. que devemos cobTir com apones externos e basico Neste senti do, talllbem excelc§ncia e que sua concentracao facilidade; simpiesmente excelencia, por por diluicao se enconrra existe um deticil fluidoterapia STROMBECK, sempre serao de maneira perdas agua, excessivas, do potassio existente. c um baixa, podendo mas tambem e as sensiveis manter de sao as um perfeito ausencia por e1etrolito intracelular por ter um deficit de potassio de aportes de potassio Oll 0 sorlio pelo contrario e ion extracelular e I1lUito maiores, em pacientes, ser compcnsadas que se consiga recordar que 0 potassio em quantidades ja que as as eletr6litos, de as elimina!;:6es. Oll e relativamente severo de sodie podem somente As perdas diarias atraves de perdas insensiveis equilibrio entre os ingressos e os consumos com certa considerar nao incluso dificil encontrar por situalYoes onde as diluic;oes que pode ocasionar nipida e eficazmente pelos pacientes a ( GUILFORD e 1996). As perdas diarias sao as seguintes· .• Perdas insensiveis eliminado, certa quantidade incluso de liquidos com a eliminac;ao certa quantidade ** "que nao se netam ". atraves das respirac;oes e com 0 ar se perde uma cena quanl idade de agua, atnlVes da sudorac;ao se elimina uma e atraves das fezes se perde uma certa quantidade de fezes escassas, nao frequentes de agua. Estas perdas insensivcis Perdas scnsiveis: "se 1101al11"scmpre atraves da urina. Os volumes 40-45 ml em paeientes se traduzem de forma diarios sao muito variaveis 20 1111em situac;oes de oliguria, incluindo norma is, podendo e compactas, diaria, perde uma em 20 mllkgldia. inolvidavel; sao as perdas e podem mover-se em de 15- menos de I Illl em situac;oes de anuria, este volume ser mais elevado ate em situac;oes de poliuria. A soma de ambos grupos de perdas diarios nos ofereee uma quantia que vai desde os 40 aos 65 ml/kgldia, sensiveis pacieme cifra varia vel em funvao que se possa ter. maiores E 0 aporte de potassio Este apOIte deve ser deixado sem aportar peso e cOI1stituiyoes que quanto na maioria nao dificultani potassio, porem que se torna imprescindivel dos enfermos sua recuperac;ao. seria uma terapia durante e pcrdas mais magro e menor doses de Iluidos por kilo de peso devem ser administrado. de agua, deve-se juntar dias, provavelmente do tamanho, cOI1venieIHe recordar e um Junto ao aporte para os pacientes. um breve periodo, de 1 a 3 0 paciente pede superar mais de 2 dias incompleta e, por tanto, com menDs II probabilidades de exito. As cifras de potassio em manurem;ao Ouidos administrados, em funeao perde uma quantidade contnlrio normal, b) Vias de e completa c) nos pacientes 0 qual Vclocidadc E ateny30 dificil e muilO mantem as velocidades a velocidade 0 deslas Algumas atraves da qual sendo lambem uma aiiment3((aO SitU3COCS de manutencao pode-se existe ulilizar a na maioria dos pacientes. regular e bombas e exata aos pacientes devem as necessidades de gOlejamento companimento em c!inicas de infusao intravascular uma de fluid os. Em para nao superar do paciente ao longo se silua em iimites de scguranya. constante ol1de uma permitem com infusoes ser calculadas totais vcterinarias disponivel, os 25-30 das horas de cspeciaimente se durante mais de 1-2-3 horas, ja que podemos e produzir um edema pulmonar (FERREIRA e 2000) durante a primeira velocidades prolongada dos casas. gastricas de maior urgencia de infus[i,o salvo os 50 mVkglhora Em casos de choque somente menos adcquada de infusao cobrindo Acercarem-se PACHALY, ao de infusao porem sobrecarregar Para e que nao preciscm fixar as velocidades gerais, perfusao. se urinarias, muito maior de potassio maiaria sonda hidrico necessarios de 24 horas com hospitalizay50 ml/kglhora, 11a imensa de uma que a nccessitem. temporarios atenc;:ao control ada. constante, termos uma quantidade escolha da implantayao so mente volumes de liquidos via subcutanea a de melhor beneticiar-se subministrar sobrecarga da urina pos obs\lU((oes lIlilnllten~1o padem pademas pode ter. Atraves a nao ser em procedimcntos 1992 ) A via intravenosa situa((oes se siluam entre 10-20-30 1111de paciente 0 do vomit a que se perde proporcionalmente ( DI BARTOLA, enteral das perdas que de e com menos correl.as e bem toleradas de tempo para permitir-Ihe e maxima a urgencia, hora • nellhuma perfusao. Quando condicionamentos e pode-se deixar lim 0 utilizaremos doses de ate 90 ml/kglhora outra situayao clinica deve se ver acompanhada podemos planificar de horario. paciente desconectado POLICOde descanso (CHEW uma fluidoterapia doses de 10 mllkglhora mais 550 muito aos fluidos cenos period os e DE MORAES, 1994 ). 12 Se hospitalizado perfusao um paciente controlada, controles de elimina~ao constante de urilla e adcmais, concxao aos sistemas praticamente l1aO se supce nenhum comatosos uma fluidoterapia atraves de 2-3 de uma bomba de ml/kglhora durante as 24 sempre precisa que se realize checagem da bomba e os sistemas de horas do dia, porem perfusao, e mantido usaf uma velocidade pode-sc nao podemos deixar 0 paciente sem em nenhum momento, em pacientes muito deli cad os ou problema, porern, em geral, e uma que a solw;ao salina forma mais completa de tratamenro. d) Fluidos utiliz:iveis isotonica e solw;:ao de manutencao, ademais a soluCao salina isot6nica, e e Um erro muito frequente "fisioI6gica" e por tanto uma Ringer-Lactato pensar tambem se valorizam como tal soluyao de manutenyao falso; as solu~5es supoem um aporle de agua que sera adequado porem apontam lim equilibrio manutenQao um excesso de sodio muito importante muito mais delicado por excelencia salina fisiol6gica de potassio e carecem e que exige reposiQao e a solw;ao glicosalina de potassio, diaria e continua. As reposiyoes sobre as necessidades cstudos deveriam complcxo com A so[uQao de de fluid os. As necessidades com c1oreto de manutenyao de urn 2000). neccss:irios adicionais que devem ser beneficiados pacientes. eletrolilOs isolOnica (uma mistura de 50% de soluQao paciente devem cobrir~se com esta soluyao lodos os dias ( HANSEN, nao cedam c em ambos os casas e ou naD ern funQao das doses, e 50% de soiuyao de glicose a 5% ) que deve complementar~se em doses de 20~30 mEq/Litre c) Aditivos fisiol6gica de vitaminas Ante as evidencias vitaminico sejam necessarios, diarias destas vitaminas ser de forma diferenciada beneficios tanto do grupo B como vitamina e, provavelmente, em pacientes para diferentes reais da ausencia do gl1lpoB de estudos, caninos aos fluidos de perfusao (I mL/Litro dos complex os de uso em medicina humana), ademais habitual tais e idades dos existe a suspeita razoavel uma prittica necessarios. estudos ou felinos, ademais tipos de patologias E se nao inclusos C e evidente porem nao existem que tais adicionar um de fluidos de qualquer do qual se instituc111 500 mg de 13 paciente Em reposi~oes de glicose deve considerar-se recebe outras fontes de energia adicionais de glicose em pacienres patologias; as delerminavoes rOlineira e seriada (cmbora alguns habitualmente de diferentes dos pacicmes. sugerem plantamos naD E frequente pensar que os pacientes riscos e usada Gatos (aproximadamente diferente e em animais que prestando cetonicos se nao e STROMBECK, uma reposi~ao proporcionam 1996). peculiaridadcs 50 - 65 ml/kg) A resposta e menor bradicardia severa quando houver hipotcnnia. e estimar a severidade Hist6rico de vomito, diarr6ia presen~a potencial de da pele, avaliar 0 0 desidratayao de refluxo e inaparente serem 0 de tempo. para correc;ao volume da circulante e eles respond em de forma passo na avaliaC;ao de um paciente atraves da hist6ria e do exame flsico grau de desidratac;ao. atraves do exame fisico. A desidratac;ao sem em gatos e eles podem desenvolver 0 primciro tempo principalmente do que em des outras causas potenciais A tratamcnto desidratac;ao. das perdas hidricas desidrata<:-ao. a elasticidade e Oll na de calcio. sempre que a fluidoterapia, durante longos periodos e limitada simpatica adicional sua adi~ao aos fluidos de 0 pacienle 0 de companhia, desidratado avaliando-se de peso e as doses funyao da gliccmia, em necessitam importantes apresentam it hipotensao. passo na rcidratac;ao por diferentes de glicose glicose/kg) que detect a a prCSeny3 de carpas nao pretenda ser a unica via de nutli~ao e manutenc;ao desidratac;ao. de a glicose ao paciente (GUILFORD valido para manter em boas condi~6es Fluidoterapia e afetados outro eletr61ito, porem na maioria das ocasi6es encontram perfeitamente nao paciente rapida e pode fazer-se de forma de 2 gramas mg 0 possiveis f6sforo ou qualquer tratamento 250 como inicial e a modificamos forem repostas suficientemente Ouh"os aditivos Urn aporte superar atcllyaO a uma analise de urina peri6dico f) e singeJa e se Nao existem doses exatas via. Dutra razao, tamanho idades, de glicose sanguinca na maiaria autores como uma necessidade por quaJquer de perda de cl.bJUapodem pode ser capilar Isto e enquanto estimada e as mucosas. indicar a clinicamente 0 primeiro !"cito de uma forma empirica houver perda de agua mellor do que 5% do peso vivo. Na desidratayao leve (perda de 6 - 7% do peso) ocorre diminuiyao cia eJaslicidade de mucosas. da pele e ressecamento Desidratac;ao modcrada (perda de 14 aproximadamente pele e pequeno 8 - 9'l/o do peso) aumento se manifesta com maior diminuivao no tempo de refluxo capilar. Na desidrata.;;ao de agua entre 10 e 12% do peso), a pele nao retoma bastante. Perdas de superiores da desidrata.;;ao e subjetiva Como a elasticidade subestimada prolcinas totais anemicos) tambem servindo da pele e detemlinada (exceto gordos pod em apenas ser usados para capilar aUlllcnta hipovolemico. subcuta~ea. Esta avalia.;;ao a desidratavi'io em pacientcs hipoproteinemicos) com desidratar;:ao da como um guia para a rcidratavao. pela gordura e superestimada em animais especial mente nos pacientes tempo de refluxo 0 a 12 % do peso levam a choque e irnprecisa. em pacientes e da elasticidade severa (perda estimada caqueticos. e Ilcmat6crito estimar a hipotonica (exceto severidade (FERRE1RA podc ser Aumento nas em animais da desidratavao, e PACHALY, 2000 ). Nas cspecies neonato domesticas, consistem compartimentos de aproximadamente agua intracelulares teryos da agua corp6rea 60% do peso corpOreo no adulto e 80% no encontra em 0 Jiquido extracelular * 14%( intersticial sinovial. Em herbivoros, compartimenlO e distribuido liquor, humor aquoso, especialmellle pode corresponder 0 (LEG) em grandes lllovimcnto 0 compartimento * 1%). 0 Iiquido e transcclular e urinaria, constante ( EC ). ( 40% do peso vivo ). cnquanto pela agua nas vias digest6ria digest6ria se ( IC ) e extracelulares restante ( 20% do peso vivo ). plasm:itico(5%), que ate 10 a 15% do peso corporeo os EC possui 0 ter~o pelo compartimento transcelular cavidade ruminantes, entre le possui dois e representado peritoneal a agua contida (FERREIRA e Iiquido no sistema e PACHALY, 2000 ). o constallt"e movimento osmolico existenle movimento e determinado outro da membrana Na+ e 0 equilibrio aumento voluma emre lados celular. Os principais entre sao 0 meio de ingestao osmoticamente podem ocorrer pod em modificar l1a do gradiente palavras, ativas entre esse lado e do LEe sao de f6sforo. Alteray6es por diminuiyao desses a pressao \1m fatores. 0 no da ingeslao, AJterayoes e a osmolaridade de neste de agua entre os compartirncntos. pelo organismo de agua, da agua I)resente outras peJa oSlllolaridade ou ainda de uma combinayao perdidos Em K+ e os eletr61itos Quando isso ocorre, ha redistribuiyao sao normal mente celular. ions responsaveis (Lie) em um dos compartimcntos Liquidos membrana os compartimentos das pcrdas de fluidos companimento. da pelo l1umero de particulas CI- no Iiquido intracelular hidrico e decorrente da agua entre os compartimentos dois pelas fezes e urina reposto com ida e da <lb'1.lametab61ica gerada por pel a 15 oxidayao fluido tissular de llutricntes. que permanece hipertonica e isotonica. o tipo de desidrataj(3o, acontece quando transposiyao A desidratayao no organismo As manifestayOes espayo 0 circuiante e sinais clinicos pcla grande perda de liquido e proporcional transposiyao permanecem mais evidentes normais. entre Desidratayao a de sal, levando a bipematriemia. de liquidos de dentro desidratayao. Hcmat6crito 7. PROBLEMAS de espayo Ilipertonica par a hiponatriemia. a diminuicao A desidratacao acontece OCORRER e proteinas totais normal, e proteinas nao totais ha perda de agua maior que Ie para 0 espayo EC. A migrayao quando de agua ao espayo uma do voluma isotonica ocorre quando Hematocrito EC minimiza totais estao minimamente PODEM com Ocorre severa de sodio permanece EC eTC. Ha transposiyao e proteinas irao variar de acordo desidratac;ao. Hemat6crito extracelular. 0 das celulas QUE tC que levam a de agua. A concentrayao de agua do em . hipot6nica, desidrata~ao hipotonica. Desidratayao hipotonica hit perda de sal maior que de agua, levando aumcntam havendo de acordo com a tonicidade c1inicas de desidrata~ao sendo mais grave oa de agua EC para a perda de sal e dassilicada ap6s a perda de agua e eletr6litos COM os sinais cJinicos de alteradas A ADMINISTRACAO DE FLUIDOS As principais extravasamento complicayoes subcutaneo, iatrogenicas a hiper-hidratayao de fluidos ocorre quando 0 fluido aumento e trocar imediatamente soc 0 0 quando cateter 0 pracedimentos Hiper-hidralayao hiper-hidrallu;:ao quemose, descartar e se caracteriza a presenya que ajudam a prevenir a monitorayao 0 por urn de infecc;ao conslante do da injeyao e do aiarmc da bomba de infusao para que 0 alarme sair da veia e a na~ utilizaQao corre quando a administrayao e da capacidade complicac;:ao em animais sllspeito. Extravasamento de cateteres agulhados para com mais de tres horas de durayao. a correc;ao da desidralay30 E uma de fluidos sao eletroliticos. por via subcutanea ou pescoyo. Devc-se cateter. Medidas ajuste da pressao a administrayao e desequilibrio e administrado subito de volume do membra paciente, relacionadas ascHe, efusao mas todD sinais de hiper-hidratayao pleural de excretar com func;oes renal e cardiovascular sao assintomaticos, as principais de f1uido esta acima do necessaria do organismo e taquipncia. 0 acumulo normais. . Casos Icves de de liqllido deve ser considcrado St10 0 surgimcnto Paciente para este fluido excedentc com de edema subcutaneo alterayao cardiacas 110 lado , 16 esquerdo ou bilateral aparecimento tratadas {em tendencia de crepita~oes como emergencia intravenosa liquidos. e iniciar a desenvolver pulmonares. s. Deve-se suspender a administra~ao Em casas refratarios edema Pacientes tudo 0 de furosemida pode ser necessaria pulmonar, com com dispneia hiper-hidrata~ao devem esta sendo administrado que para aumentar por via a excrc'tao di,Hise au flebotomia e ser renal de ( DE MORAES, et .1,2000 ). Altcra~6es eletroUticas podem excedem em muito a concentrayao aumenta 0 tendencia fluxo tubular de clorelo de sinLOmiltica. I-lipernatremia enquanto hibonatremia e I-lipofastemis hemolitica. antecipar sodie primaria. o paciente Emboles a fluidoterapia. elllbolislllo Sangramento fluidoterapia. 0 tendem a parar na circulayao a morder lllovimentacao podem au do calelcr causar 0 cateter. pulmonar para local. quimica 0 C em sodio. a levar fiuidolerapia, e tratado assim par ar, coagulos em eateteres anemia devem-se suplementacao que a aiteracao Embolismo au fragmcntos venosos forma, sao geralmente e imperativa por ar pode aconteeer Embolismo Cateleres por trombos, obstruidos devem e pod em, em casos graves, por 0 mecanicos ou pelo uso de cateteres e, pOl"tanto, somente devem a durante a em geral, ser Irocados. levar a angustia animal pode apresemar problemas do que podem ocon·er com De qualqucr clinico porque Flebite ou do membra flebite raramentc pobres e pode da uma it base de sod ie, ha inflama~ao da veia por problemas mecanieos, e importante COyar fluidos pelo cateter sao problemas com coagulopatias. se tenta dcsobstruir A flebite hipercloremia em virtude de fluido escolhido, ser monilorado sangramento, Flebite oeorre quando tambcm Ringer com lactato hipenonicas diabctica oriundos nos et aI, 2000). exceto em paeientes au infecciosos. irritantes se administram local, flebite e infeccao quando respiratoria. e tende quando do caleter ou pela presenCa de ar no equipo. acontecem esta cetoacidose Existe recebendo uso de solucoes eletroHticos deve 1l10nilorac;ao do pacienle reeebendo colocac;ao l~eJizmente. que podem ocorrer 0 paciente pod em ocorrer durante autolimitantes, Hipocalemia de potassio Alem disSQ, a reidratayao renal de potassio. 0 com os disturbios iniciar (DE MORAES, Tambem da fluidoterapia. em pacientes a 0,9%. pode aeontecer evitar catctcr, trombose causa a excrecao pode ocorrer com as eomplicac;oes cletroHtiea por nos fluidos usados. de hipercloremia cOlllum em pacientes Para ou doenca de potassio renal, elevando ao desenvolvimento ou soluCao acontecer ha suplicayao de pouissio nos fluidos, pais' as necessidades ocorre sempre que quimicos prutido aconteee por rigid os. Substancias ser administradas em 17 veias centrais, depois de diluidas. em hospilais humanos seplicemia. migrayao A contaminavao de bacterias preventivas 113 veia. 0 8. COMPLlCACOES a coloc3vao pelo cateter infecyao hospilalar de tlebite do cateter mais comumente isolados local de infecyao As principais estcril sao submetendo de forma ate a ou por meio da pela medidas sua ponte Um cateler suspeito deve sempre ser trocado e nao deve jamais todo EIll variar e bacterias do genera Staphylococcus. para evitar a infecyao culpado ate que se prove ea de flebite a infeq:ao durante da pele. Os organismos para a cultura e antibiogram3. permanecer podcndo pode ocorrer sao as enterobacterias catClcr OUlra causa imporlante e veterinarios paciente 0 hospitalizado contni.rio (FAUDSKARe que apresente DE MORAES, QUE PODEM. SER e febre, 0 cateter 0 2000). OCASIONADAS POR ERRO DO VETERlNARfO E mais importantes correta des fluidos e improvavel habituais, 0 volume total e a velecidade de tratamento. Dificilmente que um paciente que seja possivel e pertinente adcquada. e tentar evitar e aeonselhado ter umas tabelas alguns erros basieos: algum tenha graves problemas no lugar de Glicose em 5% ou por reeeber Fisiol6gieo sempre de administrayao se utiliza indieativas giieose dos no lugar de Fll1tose em 5%, para pensar na escolha gerais para os problemas administrar alem por reeeber Ringer-Lactato isotonico perder uns minutos do que a escolha dos fluidos em urn mais mais frequentes paeiente diabetico ( DI BARTOLA, 1992). E possivel que deixar scm administrar pensar que administrar administnl-lo em doses bicarbonato em um paciente ou velocidades pode que 0 inadequadas SCI" potencial mente mais perigoso necessita, ou se 0 pOl·em s6 sera assim se paciente que 0 reccbe 0 nao necessita-lo. Algo semelhante problemas ocorre com que podem evitam, evitando 0 erTO medico, sao mais freqLientes, menos afortunadas ocasionar 0 glueonato estao de calcio ou com derivados lim porem devera se recordar l11ais graves e muito mais perigosas 0 c1oreto de potassio; erro medico e simplesmente que suas possiveis que as dcrivadas os se complicayoes das escolhas dos fluidos. Todos os en·os sao sempre rcsponsabilidade pacicnte, de a enfermidade, os proprietarios nao tem do veterinario nunea encarregado da terapia; culpa de nada. Perde-se a via 0 e 18 porque estava mal colocada, adequadamente, adequadas, tetano par necessaria. se se produz ha se produz urn edema uma hipog]icemia administrar bicarbonato e uma infecyao porque e porque foi superada foi administrado provavelmente nae as doses foi esterilizado e as velocidades pallca glicose e si existe urn quadro foi administrado mais do que de 0 19 9. CONCLUS;\O A fluidOlerapia se 0 deve ser iniciada volume calculado em multiplos a 2 x a taxa de manuten~ao, x a taxa de manutcll9ao. enquanto pacientes Para pacientes das perdas. Quanta o deficit devera ser reposto. na concentrac;ao Paciemes pod em ser administrados com desidratac;ao quando para a velocidade leve ou inaparente, desidratac;ao 0 moderada, A velocidade A fluidolerapia reccba fluidos cardiopatas e com altera~5es maiores de descnvolver complicac;oes da administrayao nao em choque rapida. Fluidos hipovoh~mico. para ser hidratados. consciencia Pacientes Pressao venosa Algumas altera;;oes renal poliurica e Nestes casos, animal nao csteja ganhando Illamem 0 como insuficiencia necessario da potassio nao Em pacientes se iniciar com com desidratac;ao em 24 horas. Em casos a hidratac;ao. de do paciente ou que 0 pacieme Pacientes central pode clinicas renal au hipernatriemia a melhora ser usados de fluidos em urn periodo insuficiencia consideraveis decorrentes tres a seis horas e ap6s para evitar a hiperidratac;ao para manter Alem do peso corporal, podem pela nao oliguricos ou devem ter uma monilorizaC;::io mais intensa devido ao alto cardiacos e atividade, reidrala;;ao. quantidades de potassio. utilizar ou nao a dose de ataque dependendo deve ser monitorada risco de hiperidratac;ao. ganho e ditada conlendo e tradicional nas primeiras pode ser administrado em quanti dade suficientc pacientes com problemas clinica, de administracao nefropatas, estimado pode-se 2 a 2,5 severa usa-se 2,5 a 3 x a taxa de normal para reposiC;ao das perdas. Em pacielltes deficit de 1,5 recebem de acordo Dom a melhora uma "dose de ataque" (30 a 100 % do deficit estimado) reternar leve recebem moderada a uma t<lxa maior do que 0,5 mEq/Kg/h severa, porem com desidrata9ao mais fiJ.pidas e scveras forem as perdas, mais rapido de sadio tem chances especialmenle e administrando- Para pacientes com desidratayao com desidratayao de peso e prcscllr;a de sinais de hiperhidratar;ao. rapidez e severidade grau de desidratavao com desidrat~vao inicial deve ser ajustado Este calculo fluidoterapia, 0 I x a taxa de manutenyao. Pacientes ina parente usa-se manutenvao. avaliando-se da taxa de manuten~ao. clinica do animal subjctivamente para avaliar ser utiliz<lda em pacientes demoram mais com melhora da a eficacia da recebendo grandes muito cuno de tempo (p. ex. choque hipovolemico). dificulram podem aumentar perder a reidratac;ao quantidades a quantidade peso. Em pacientes fluido nos vasos impedindo muilo do paciente. Pacicntes altas de liquido de f1uido sendo com hipernatriemia, administrado, com pelos rins. caso 0 a hiperosmolaridade a sua migraQ30 para 0 espac;o intracelular. 0 fluido 20 que permanece por erro de manejo ou erro na avaliayao de Mallejo de funcionamento podem ocorrer Para mini mizar do equipo por problemas mecanicos. ou administracao Manutencao do membra causa comulll de Erros de Manejo avaliacao inicial do sensiveis ele continue dcsidratacao probabilidades problemas mecanicos paciente que podemos notar e maten)itticos recomendavel de infusao. Fluxo posicion ai, obsrrucao nip ida de fluidos podem verificacao a chance de ocorrencia ou serem subestimadas 110 usa de as perdas ser aumcntado da tluidoterapia, volume scndo na na e registro mecanicos. insensiveis e monitorado 0 demora Pode ocorrer (vomito de tambem em falhas do caleter de problemas ele deve ser reavaliado a eficacia do cateter, resultar peri6dica po1i1lria) ou concomilantes devera de meihora dos pacientes 0 Erros de Manejo e a falha na ava1iacao do paciente. do paciente, desidratado, com erro de calcuJo podem levar a erros na quanti dade de f1uidos erros em extensao, (especiaimcille evitar erros na avaliacao Caso eITO matematico. administrac;:ao. Troca de equipo eu problemas e da bomba muito da hora de traca do frasco, minimiza taquipneia), a hidratac;:ao do paciente. falhas no seu mallejo. Persistencia Cfros no calcuJo na quanti dade e velocidade QCQ1Tam peri6dica troca de frascos pOT as a erros matematico de da bomba de infusao tambem podem ocorrer reidratacao. devido ou na velocidade em 24 horns. verificacao devido pade ocorrer tabelas de reidrataC;:3o para que nao fluidos, peJos rins, diticuhando do pacientc. volume a seT administrado administrada excretado se torna111 dificeis de reidratar da desidratac;ao Erros e nos vasos Alguns pacientcs Outra erro na (febre e diarreia). e Para periodicamcmc. administrado. indicada E na com grandes 21 10. REFERENCIA~ CHEW, D.l e DE MORA[S, r-I.S.A. Parcntenll fluid ther:lPY In: Sherding, The Cat: Diseases and Clinical lvlanagement. 2. ed. New York: Churchill Livingstone, 1994. Cap. 4, P. 39-90 R. G. DIBARTOLA, S.P. rntroductioll to fluid thct"apy. In: Dibartola, S. P. Fluid Therapy in Small Animal Practice. 2. ed. Philadelphia: W. B. Saunders, 2000. Cap. 9, P. 189210 FAUOSKAR, L. S. e DE MORAIS, H.S.A. 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