CORPET Handbook

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VETERINÁRIA
CORPET Handbook
Coriolus versicolor
ANIMAIS DE PEQUENO PORTE
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CORPET Handbook
Coriolus versicolor
ANIMAIS DE PEQUENO PORTE
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Aneid Press – Filial Aneid, Lda.
Rua Jose Florindo, Quinta da Pedra
Lote 44 D – R/C 2750-401 Cascais
Email: [email protected]
Reservados todos os direitos
Não pode ser reproduzido total ou parcialmente, nem transmitido em nenhuma forma ou meio sem
autorização escrita do Editor.
ISBN: 978-972-98228-3-4
Editores:
Victor Louro da Silva ([email protected])
José Lourenço (joseglourenç[email protected])
Design e Produção:
Maria José Marques ([email protected])
PVP: 15€ (IVA incluído)
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................. 6
2. HISTÓRIA CLÍNICA DOS EXTRACTOS PSK E PSP DE CORIOLUS VERSICOLOR ..................................... 7
3. A BIOMASSA DE CORIOLUS VERSICOLOR ............................................................................. 8
4. CORIOLUS VERSICOLOR EM VETERINÁRIA .......................................................................... 10
5. APLICAÇÕES DA SUPLEMENTAÇÃO COM CORPET EM PEQUENOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO (CÃES E
GATOS)................................................................................................................. 11
6. CASOS CLÍNICOS COM A SUPLEMENTAÇÃO COM CORPET, EM PEQUENOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO ...... 12
CASO CLÍNICO 1:– GATO COM LEUCEMIA FELINA (FELV)................................................................................... 12
CASO CLÍNICO 2:– COCKER SPANIEL COM TUMOR ABDOMINAL (CUIDADOS PALIATIVOS) ..................................................... 13
CASO CLÍNICO 3: ASSUNTO – GATO COM FIBROSARCOMA E INFECÇÃO POR HAEMOBARTONELLA FELIS....................................... 14
CONCLUSÕES ............................................................................................................................. 15
1.
Cuidados paliativos do cancro ........................................................................................................... 15
2.
Leucemia Felina (FELV) .................................................................................................................... 16
3.
Cancro relacionado com a idade........................................................................................................ 16
7. RESUMOS DE OUTROS CASOS EM QUE FOI UTILIZADO CORPET (CORIOLUS VERSICOLOR). ................. 17
CASO CLÍNICO 4 – GATA COM TUMORES ................................................................................................. 17
CASO CLÍNICO 5: – GATO COM PÓLIPO NASAL ........................................................................................... 17
CASO CLÍNICO 6:– FELINO COM TUMOR NA TIRÓIDE ....................................................................................... 18
CASO CLÍNICO 7:– FELINO COM LINFOMA ................................................................................................. 18
CASO CLÍNICO 8:– FELINO COM TUMOR NA TIRÓIDE ....................................................................................... 18
CASO CLÍNICO 9:– CÃO COM TUMOR NA AXILA ........................................................................................... 19
CASO CLÍNICO 10:– CÃO COM OSTEOSARCOMA L. RAMUS ................................................................................ 19
CASO CLÍNICO 11:- CADELA COM TUMOR NA MAMA ...................................................................................... 20
8. LEISHMANIOSE VISCERAL – TRÊS CASOS CLÍNICOS COM CÃES................................................... 21
9. ESQUEMA DE SUPLEMENTAÇÃO COM CORPET EM ANIMAIS ..................................................... 22
10. CORPET-RESUMO...................................................................................................... 23
11- REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS ...................................................................................... 28
12. – RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES ................................................................ 30
13- ESTUDOS CLÍNICOS DE CORIOLUS VERSICOLOR (BIOMASSA) ................................................... 33
APENDICES:
XXIVº ENCONTRO DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS DE MACARONÉSIA .............................................. 34
CANCER PREVENTION WITH SUPPLEMENTATION OF DIETS WITH BOTANICALS ................................... 35
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NOTA:
Este material foi compilado por Victor Louro da Silva e José Lourenço com consultoria de Dr. Girão
Bastos.
Victor Louro da Silva, tem mais de 35 anos de experiência no mercado farmacêutico português, na
área de Vendas e Marketing. Trabalhou na Winthrop, Bristol-Myers, Schering Plough, CPH, Bioty e
Helsinn antes de em conjunto com José Lourenço fundar a Top Training, Lda.
José Lourenço, tem mais de 35 anos de experiência no mercado farmacêutico português, na área
de Vendas e Formação Técnica das respectivas Equipas. Trabalhou na Winthrop, Bristol-Myers,
Bioty e Ferring antes de em conjunto com Victor Louro da Silva fundar a Top Training, Lda
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1. INTRODUÇÃO
Coriolus versicolor (CV) é um cogumelo nutricional
usualmente prescrito, na China, para a profilaxia e
tratamento do cancro e para algumas infecções.
Nos últimos anos tem sido extensivamente
demonstrado, quer clinicamente quer em estudos préclínicos, que o extracto aquoso obtido com o Coriolus
versicolor (PSK ou PSP) dispõe de um leque enorme
de actividades biológicas, incluindo efeitos
estimulantes em diferentes células imunitárias e
inibição do crescimento do tecido cancerígeno.
A crescente popularidade do extracto aquoso de
Coriolus versicolor, como uma modalidade adjuvante
à terapêutica convencional do cancro, tem gerado
um enorme interesse comercial cuja finalidade é o desenvolvimento deste extracto, em
apresentações orais, seguras e eficazes.
IMUNOTERAPIA
Processo que consiste na estimulação do sistema imunitário para tratar o cancro. A
imunoterapia como tratamento do cancro está ainda numa fase inicial, mas pode revelar-se
um complemento importante de outras terapias, tais como a administração de
antineoplásicos no tratamento da leucemia, do linfoma e de alguns outros cancros.
IMUNONUTRIÇÃO
O potencial necessário para modular a actividade do sistema imunitário, com
nutrientes específicos, denomina-se imunonutrição (1).
Este conceito pode ser aplicado em qualquer situação em que um nutriente é usado para
modificar uma resposta inflamatória ou imunitária.
A imunonutrição é cada vez mais associada à tentativa de se melhorar o curso clínico das
doenças criticas e dos doentes submetidos a cirurgia.
Os doentes sujeitos a cirurgia passam por um período de supressão imunitária que aumenta
o risco de morbilidade e mortalidade devido a infecções oportunistas. Pacientes em
condições críticas estão ainda em maior risco que os submetidos a cirurgia.
Nestes doentes ocorrem complexas variações imunitárias e alterações inflamatórias que só
agora estão a ser bem determinadas.
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2. HISTÓRIA CLÍNICA DOS EXTRACTOS PSK E PSP DE CORIOLUS
VERSICOLOR
O uso de cogumelos nutrientes como imunonutrição no tratamento do cancro é uma prática
habitual usada pela medicina Asiática. Desde meados dos anos 60 do século XX, que
investigadores japoneses têm estudado as propriedades estimulantes de determinadas
plantas e cogumelos.
No final da década de 60, foi isolado e purificado um polissacárido que mostrou uma
notável actividade anti-cancerígena e ao qual deram o nome de Lentinan. Contudo,
verificou-se ser o Lentinan demasiado tóxico para poder ser utilizado em terapêutica a
longo prazo. Os Laboratórios Ajinimoto e Bristol Myers, tiveram ambos os direitos
internacionais de comercialização do Lentinan até surgirem problemas de toxicidade (2)(3).
Na tentativa de encontrar um extracto micológico que tivesse menos toxicidade e menor
índice de efeitos colaterais que o Lentinan, alguns investigadores da Companhia Industrial
Química Kureha estudaram cerca de 200 espécies de embriões de Basidiomicetes, para
avaliar a sua actividade contra diversas células cancerígenas, incluindo o Sarcoma-180 e a
descobriram várias estirpes promissoras de Poliporáceas (4)(5).
Entre estas estirpes, o Coriolus versicolor, foi considerada a estirpe mais adequada para
posterior fraccionamento devido à sua elevada actividade anti-cancerígena e estabilidade
durante a cultura em série (6)(7).
No Japão, a Sankyo Pharmaceutical Co. colocou no mercado um extracto de Coriolus
versicolor. Este extracto aquoso, chamado Krestin (PSK), é utilizado como base da
imunoterapia em doentes cancerosos. Nos cuidados aos doentes com carcinomas, Krestin
(PSK) é fornecido aos pacientes que são submetidos a Radioterapia, Quimioterapia ou
Cirurgia, para melhorarem o seu sistema imunitário (8).
Em Hong-Kong, outro extracto aquoso de Coriolus versicolor, o PSP, é também
comercializado para imunonutrição no tratamento do cancro. Ambos, PSK e PSP estimulam
a produção de células imunes, melhorando os sintomas da quimioterapia e realçando os
benefícios que permitem prolongar a sobrevivência e aumentar a qualidade de vida (9).
A compatibilidade com a Radioterapia e a Quimioterapia, faz daqueles polissacáridos do
Coriolus versicolor, um adequado suporte para a gestão de regimes anti-cancerosos. O
potencial necessário para modular a actividade do sistema imunitário com nutrientes
específicos denomina-se imunonutrição (1).
As Autoridades Sanitárias Japonesas viram unicamente o extracto Krestin (PSK) de Coriolus
versicolor como um complemento eficaz na imunonutrição e escolheu-o para ser usado em
combinação com outro agente quimioterapêutico no tratamento do cancro (10).
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3. A BIOMASSA DE CORIOLUS VERSICOLOR
Os extractos de Coriolus versicolor (PSK e PSP) actuam sobre vários pontos-chave do
sistema imunitário. Contudo, não há um simples mecanismo que possa explicar os benefícios.
Os Mycology Research Laboratories (MRL) decidiram trabalhar com a biomassa de
Coriolus versicolor como um “produto imunonutricional” para algumas situações Th2
seleccionadas
O estádio Imunitária Th2 é dominante em condições crónicas virais tais como, HIV, Hepatite
C e que, nestas situações, o índice de NK (células naturais assassinas) são muito baixos.
Th1
Th2
Período predominante:
De manhã
Estádio imunitário
TH1
Sistema imunitário Celular
Período predominante:
Á noite e de madrugada
Estádio imunitário
TH2
Sistema imunitário Humoral
Actividade:
Anti-Viral
Anti-Bacteriana
Anti-Parasitária
Actividade:
Pró-inflamatória
(resposta alérgica mediada por histamina)
Actividade das NK – Elevado
Actividade das NK – Baixo
TH2 condiciona situações de:
-Artrite Reumatóide
- Asma
O corpo humano encontra-se num constante “balanceamento” imunitário entre o estado Th1
e Th2 durante um período de 24 horas. Contudo, se o organismo se muda para um estado
imune Th2 e aí permanece, então diz-se que ocorreu uma mudança de Th1 para Th2.
Quando ocorre uma mudança de Th1 para Th2, significa que as condições Th2 (tais como
asma e artrite reumatóide) continuam a proliferar. Além disto, se o paciente é portador
duma condição viral crónica, tal como Síndrome de Fadiga Crónica (CFS), HIV ou Hepatite
C, os vírus irão proliferar tanto quanto o seu organismo permanecer no estado imunitário
Th2.
Como a versão da biomassa de Coriolus versicolor tem mostrado ser um imunomodulador
eficaz, nos casos em que as viroses provoquem um desequilíbrio no balanceamento Th2 <>
Th1, o objectivo inicial foi limitado às indicações em que não existiam comprovadamente
produtos ou indicações que permitam uma aproximação baseada na estimulação
imunitária: (11)(12).
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a) Síndrome de Fadiga Crónica*
b) Fibromialgia**
Na realidade, o Coriolus versicolor é muito utilizado em casos de Síndrome de Fadiga
Crónica e de Fibromialgia. Embora diferentes, estas patologias são caracterizadas por
dores e um cansaço incapacitante. São inúmeros os estudos clínicos cujos resultados são
positivos ao adoptar este cogumelo no alívio dos sintomas destas duas afecções.
Também, muitos desportistas, em particular os atletas chineses recorreram ao Coriolus
versicolor, pois ajuda a melhorar a “performance” física e a combater a fadiga.
*
Conjunto bem determinado de sintomas que não caracterizam necessariamente uma só afecção patológica, uma só
doença, mas podem traduzir uma certa modalidade patogénica. A fadiga crónica é persistente e não passa mesmo
após uma pausa para descanso.
**
Doença não articular que se caracteriza por causar dor, hipersensibilidade e rigidez nos músculos, tendões,
ligamentos e tecidos moles adjacentes. As dores afectam geralmente a nuca, pescoço, zona baixa das costas e coxas,
mas também podem ser difusas e ser acompanhadas de cansaço geral, perturbações do sono e digestivas.
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4. CORIOLUS VERSICOLOR EM VETERINÁRIA
CORPET é o nome comercial dado às apresentações de Coriolus versicolor que são
dedicadas à utilização em Medicina Veterinária.
“A suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) pode oferecer aos veterinários, uma útil
ferramenta na hora de tomar decisões sobre cuidados paliativos a pequenos animais de
companhia”.
Dr. J. Girão Bastos
Médico Veterinário
A suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) tem sido utilizada em pequenos animais
de estimação desde 1999, no Reino Unido, e em cavalos (em forma de pó), desde o início
do ano 2000.
O CORPET (Coriolus versicolor) tem sido utilizado com a finalidade de melhorar o estado
imunitário dos pequenos animais de companhia, quando sujeitos a quimioterapia e no
tratamento do cancro terminal (i.e. cuidados paliativos).
Mais recentemente o CORPET (Coriolus versicolor) tem sido utilizado para reforçar o
sistema imunitário dos pequenos animais que estejam sujeitos a vírus, quer seja o Virus
Epstein Barr (EBV) quer a qualquer outro vírus.
Nos cavalos e póneis, o CORPET (Coriolus versicolor) é administrado para manter o
equilíbrio do Sistema Imunitário nos que sofrem do Síndroma Pós Víral (SPV), o qual
provoca uma forma de Síndroma de Fadiga Crónica (SFC). Também em cavalos, a
utilização do CORPET (Coriolus versicolor) melhorou consideravelmente o estado dos
Sarcomas (tumores da pele), causados pelo Virus Papova.
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5. APLICAÇÕES DA SUPLEMENTAÇÃO COM CORPET EM PEQUENOS
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO (CÃES E GATOS)
1.Fadiga Devido à Idade – Após uma certa idade, o Sistema Imunitário dos gatos e cães
requer alguns cuidados. Por essa razão, o CORPET (Coriolus versicolor) é recomendado
como um tónico para o equilíbrio do normal funcionamento do sistema imunitário.
2.Pré e Pós-Cirurgia – Três semanas antes de uma cirurgia, o Sistema Imunitário de um
animal deve ser equilibrado para que possa depois apoiar o processo de
estabelecimento. Também, durante as quatro semanas após a cirurgia, o sistema
imunitário deve ser restabelecido para acelerar o processo de estabelecimento. Por isso
é recomendada a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor), no apoio do sistema
imunitário dos animais sujeitos a cirurgia.
3.Problemas Virais – Certos vírus (Virus Epstein Barr e FELV) estão directamente ligados ao
Reumatismo, Sindroma de Fadiga Crónica e Leucemia em felinos. Quando estes vírus são
detectados, é aconselhado o uso de CORPET (Coriolus versicolor) para o equilíbrio do
normal funcionamento do sistema imunitário, para eliminar e/ou limitar a fadiga
provocada pelos respectivos vírus.
4.Antes e/ou Durante a Quimioterapia – A quimioterapia debilita o sistema imunitário dos
animais. Assim sendo, deverá ser utilizada a suplementação com CORPET (Coriolus
versicolor) como uma forma de reforçar o equilíbrio do sistema imunitário.
5.Cuidados Paliativos no Cancro – O cancro enfraquece o sistema imunitário dos animais e
leva a um aumento na actividade telomerase e diminuição na actividade Interleucina 12
(IL12). Num estudo recente com 30 pacientes com cancro, nível III e nível IV, a
suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) levou a uma diminuição da actividade
telomerase e a um aumento da actividade da Interleucina 12, em 120 dias após o início
do tratamento. A aplicação da suplementação com CORPET (Coriolus versicolor), em
animais com cancro em fase terminal, reduz consideravelmente a fadiga e melhora o
apetite, levando o animal a ter uma melhor qualidade de vida.
A suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) não é um substituto para um tratamento
médico ou produto clínico já instituído, mas sim um produto de nutrição complementar para
o equilíbrio do normal funcionamento do Sistema Imunitário dos animais.
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6. CASOS CLÍNICOS COM A SUPLEMENTAÇÃO COM CORPET, EM
PEQUENOS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
DR. J. GIRÃO BASTOS
Médico Veterinário
Clínica Veterinária Dr. J. Girão Bastos
Lisboa
“Baseando-me na minha experiência com a suplementação com Coriolus versicolor em
pequenos animais (cães e gatos), concluí que esta suplementação melhora o seu estado
imunitário frente a condições virais, assim como melhora a sua qualidade de vida em cuidados
paliativos”.
Caso Clínico 1:– Gato com Leucemia Felina (FELV)
Diagnóstico:
Em Maio de 2001, um gato com três (3) anos de idade apresentava sintomas de cansaço,
tristeza, falta de apetite, perda de peso e um grave estado de desidratação. Em Março
de 2001 foi positivo ao teste de FELV e negativo ao teste de FIV (exames feitos noutra
clínica).
FELV é conhecido como uma Leucemia felina e o seu diagnóstico muito reservado. Foi
tomada a decisão de actuar no seu sistema imunitário com uma suplementação com
CORPET (Coriolus versicolor).
A suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) teve início em 1 de Maio de 2001 com
o seguinte esquema:
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 90 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 – 7 de Julho de 2001
Temperatura rectal 37.9º C.
O gato mostrou boa saúde e move-se com facilidade.
Observação 2 – 19 de Agosto de 2001
Temperatura rectal 38.5º C.
O gato mostrou bom estado de saúde, com mais energia e melhor apetite. Tomou-se a
decisão de continuar a suplementação com 1 comprimido de 500mg por dia de CORPET
(Coriolus versicolor)
Observação 3 – 26 de Outubro de 2001
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Durante um período de 15 dias, em Outubro, o gato não tomou a suplementação e perdeu
1 quilo, com uma notável perda na sua actividade física. Iniciou-se a suplementação com
CORPET (Coriolus versicolor) e manteve-se o esquema de 1 comprimido de 500mg por dia.
Observação 4 – 2 de Janeiro de 2002
Foi reduzida a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) para 1 comprimido de
500mg cada três (3) dias.
Observação 5 – Agosto de 2004
Mantêm-se a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) com 1 comprimido de
500mg cada três (3) dias e o gato continua activo.
Comentários: A suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) não consegue eliminar o
vírus FELV, mas reforça o sistema imunológico do animal perante a presença do vírus.
O gato continua fazendo uma manutenção com a suplementação de 1 comprimido de
500mg cada três dias como prevenção. Esta acção permite reforçar o seu sistema
imunitário, face a mudanças ambientais que o podem reduzir, mantendo um nível da carga
viral do FELV suportável.
Caso Clínico 2:– Cocker spaniel com tumor abdominal (cuidados paliativos)
Diagnóstico:
Em 26 de Julho de 2001, foi diagnosticado um tumor abdominal num Cocker spaniel com
dez (10) anos de idade após exames ecográficos realizados na Faculdade de Medicina
Veterinária de Lisboa. Temperatura rectal 38.5o C. O prognóstico era tão reservado que a
decisão era proceder à “eutanásia imediata”. Em vez de deixar morrer o paciente, foi-lhe
administrada uma suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) para reforçar o seu
sistema imunitário.
1 de Agosto de 2001
Temperatura rectal 38.3º C.
Iniciou-se a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) segundo o seguinte programa:
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor)
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 e seguintes – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 – 29 de Setembro de 2001
Temperatura rectal 38.3º C.
O Cocker mantinha o mesmo estado de saúde e qualidade de vida.
Observação 2 – 8 de Dezembro de 2001
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Temperatura rectal 38.4º C.
O Cocker mantinha o mesmo estado de saúde e qualidade de vida.
Observação 3 –25 de Março de 2002
O Cocker tinha mais energia e brincava mais com um segundo cão da casa e com os seus
brinquedos.
Observação 4 –5 de Maio de 2002
O cão morre durante o sono devido a uma paragem cardíaca.
Comentários:
Em termos de cuidados paliativos, a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor),
proporcionou uma opção na melhoria da qualidade de vida do Cocker spaniel, já que lhe
aumentou o nível de energia.
Ainda que não tivesse havido nenhuma mudança na resolução do tumor durante o
tratamento com a suplementação, CORPET (Coriolus versicolor) pode no entanto ser uma
alternativa ao facto de se “abater” tanto cães como gatos no tratamento do cancro.
Caso Clínico 3: Assunto – Gato com Fibrosarcoma e infecção por Haemobartonella felis.
Diagnóstico:
Em Setembro de 2002, um gato com oito (8) anos de idade, apresentava-se com uma
severa descoloração na porção abdominal do corpo e sofria de anemia. Um exame
patológico levou a determinar a possibilidade de ser um fibrosarcoma. O exame descobriu
que as áreas descoloridas eram compostas por uma grande proliferação de células
fusiformes interrelacionadas com um núcleo oval e de forma alongada. Por outro lado, as
células tinham uma forma irregular. Observou-se que as ditas células estavam, na fase de
realização de mitoses (replicação de novas células).
A observação do citoplasma mostrava uma forma fibrilar e algumas células continham,
ocasionalmente, múltiplos núcleos o que confirmava a existência de um fibrosarcoma.
No entanto, para explicar a anemia, realizou-se um teste diagnóstico para confirmar que o
gato também tinha uma infecção devido a um parasita denominado Haemobartonella felis.
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
i) Em 24 de Setembro de 2002, para o fibrosarcoma, tomou-se a decisão de ajudar o
sistema imunitário do gato, com uma suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 90 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagado e misturado com a
alimentação)
ii) Coincidindo com isto, no mês de Outubro de 2002, para tratar a infecção por
Haemobartonella felis, foi–lhe administrado um tratamento com Tetraciclina injectável.
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Observação 1 – Em 9 de Novembro de 2002, um outro teste determinou que a infecção
parasitária tinha desaparecido e que o fibrosarcoma tinha reduzido o seu tamanho. Como
terapêutica de manutenção, continuou-se a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor)
com 1 comprimido de 500mg por dia.
Observação 2 – Em 11 de Janeiro de 2003, a infecção parasitária continua a ser
negativa e o gato apresenta agora, níveis de energia normais.
Observação 3 – Em 5 de Abril de 2003, mantém-se a suplementação com 1 comprimido
de 500mg por dia e o gato continua com níveis normais de energia.
Observação 4 – Em 5 de Maio de 2003, o gato continua com a suplementação com
CORPET (Coriolus versicolor) com 1 comprimido de 500mg por dia e o fibrosarcoma
desapareceu.
Observação 5 – Em 24 de Julho de 2003, o gato continua com a suplementação com
CORPET (Coriolus versicolor) com 1 comprimido de 500mg por dia e o fibrosarcoma
desapareceu.
Comentários:
1.Para os casos de fibrosarcoma, a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor),
oferece um método de nutrição adjuvante (e é uma ferramenta comum com custo
positivo). Se assume que os sarcomas possam estar ligados à presença de um vírus, a
suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) reforça o sistema imunitário e por
sua vez permite que este reduza a carga viral e assim, indirectamente, reduza as
dimensões do sarcoma.
2.O CORPET (Coriolus versicolor) pode desempenhar um importante papel na
manutenção do sistema imunitário frente à infecção por Haemobartonella felis. Uma
vez que o animal é susceptível a esta infecção, é normal que a recorrência seja
frequente. Contudo, neste caso, não se encontrou recorrência à infecção por
Haemobartonella felis enquanto o gato manteve a suplementação com CORPET
(Coriolus versicolor).
Conclusões
Na minha Experiência com CORPET (Coriolus versicolor) vejo as seguintes 3 aplicações para a
imunonutrição em pequenos animais:
1.
Cuidados paliativos do cancro – quando a um animal for diagnosticado um tumor,
como alternativa a mandarem-no “abater”, eu recomendaria os níveis de suplementação com
CORPET (Coriolus versicolor) como segue no quadro abaixo:
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Cuidados Paliativos
Coriolus versicolor
Cão/Gato
Grs/Dia
(peso)
<10 Kg
1.0
10 a 30 kg
2.0
> 30 Kg
4.0
2.
Leucemia Felina (FELV) – Nos casos em que é diagnosticado o vírus de FELV,
recomendo a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor), com 1,0 grama durante 14
dias, seguidos de 0,5 gramas por dia, durante todo o tempo em que se possa seguir e
detectar a presença do vírus FELV.
3.
Cancro relacionado com a idade – Em cães e gatos acima dos seis (6) anos de
idade, é necessário assistir ao sistema imunitário dos mesmos. Por exemplo, o cancro está
relacionado com a idade, nos cães, sendo especialmente vulneráveis os Golden retrievers,
Pastores alemães, Boxers e Cocker spaniels.
Golden retrievers, Cocker spaniels, Pastores alemães, e
Boxers com mais de 8 anos de idade
CORPET (Coriolus versicolor)
Cão (peso)
Grs/Dia
<10 Kg
1.0
10 a 30 kg
2.0
> 30 Kg
4.0
Os tumores são os responsáveis pela morte de mais de 50% de animais com mais de 10 anos
de idade. È por esta razão que, em cães destas três raças com mais de 6 anos, eu
recomendaria o seguinte tratamento com a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor)
(baseado no peso) como se fosse um “tónico” para ajudar o sistema imunitário.
Finalmente deverá ser recordado que a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) não
é um substituto de um procedimento médico ou produto químico. A suplementação com
CORPET (Coriolus versicolor) deve ser considerada como uma “imunonutrição complementar”
para apoiar o sistema imunitário dos pequenos animais.
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7. RESUMOS DE OUTROS CASOS EM QUE FOI UTILIZADO CORPET
(Coriolus versicolor).
Caso Clínico 4 – Gata com Tumores
Diagnóstico:
Felino com 20 anos de idade, apresentando leiomioma e quistos na base da coluna
vertebral. Em 6 de Junho de 1999, foi lhe extraído o tumor que ao fim de seis meses voltou
a aparecer. Contudo, após a cirurgia, foi lhe aplicada a suplementação com CORPET
(Coriolus versicolor).
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 90 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 – A gata apresentava-se muito mais esperta, ágil e com bom apetite, para
satisfação do dono. Apesar de se prever uma sobrevivência de dois meses, após a cirurgia,
a gata viveu durante mais tempo.
Caso Clínico 5: – Gato com Pólipo Nasal
Diagnóstico:
Felino com 19 anos de idade, com pólipo nasal, causando-lhe um enorme inchaço, ficando
com a face distorcida.
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 90 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 – O gato apresentava grandes melhoras no apetite e energia. Não foi
recomendado qualquer outro tratamento. O pólipo diminuiu significativamente e a face
não ficou tão distorcida.
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Caso Clínico 6:– Felino com Tumor na Tiróide
Diagnóstico:
Felino com 24 anos de idade, com um tumor com 4 cm na tiróide
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 90 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 – Após 6 semanas com suplementação com CORPET (Coriolus versicolor), o
gato está cheio de energia, come bem e com bom aspecto físico.
Observação 2 – Ao fim de 4 meses com a suplementação, o tumor diminuiu em tamanho, o
gato mantém o peso e o bom apetite.
Caso Clínico 7:– Felino com Linfoma
Diagnóstico:
Gato com 13 anos de idade, com um Linfoma e com os gânglios linfáticos hipertrofiados,
pouco apetite e fisicamente fraco. Começou a suplementação com CORPET (Coriolus
versicolor) a 5 de Novembro de 1999.
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 90 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 –Em 28 de Dezembro de 1999. Depois de duas semanas, tomando 2
comprimidos por dia, o gato comia relativamente bem, e engordou, para satisfação dos
donos. Não fez outro tipo de tratamento.
Caso Clínico 8:– Felino com Tumor na Tiróide
Diagnóstico:
Felino com 14 anos de idade, com um tumor na tiróide, com o tamanho de uma laranja. O
tumor começava a expandir-se para a laringe.
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
2 Comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a alimentação). Não
houve redução na suplementação
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Observação 1 – Após 45 dias com suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) o
tumor diminuíra de tamanho e o gato estava a comer muito bem e cheio de energia. Não
houve outro tipo de tratamento.
Observação 2 – Após 90 dias com suplementação o felino foi sujeito a uma intervenção
cirúrgica e não teve quaisquer problemas na recuperação da cirurgia.
Caso Clínico 9:– Cão com Tumor na Axila
Diagnóstico:
Cão com 18 anos de idade com um enorme tumor na axila.
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 120 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 – Enquanto tomou a suplementação com 2 comprimidos de 500mg por dia o
cão teve uma boa resposta em termos de energia. Foi mantida esta suplementação com 2
comprimidos de 500mg por dia.
Caso Clínico 10:– Cão com Osteosarcoma L. ramus
Diagnóstico:
Em 29 de Setembro de 1998, um cão Golden retriever, com 9 anos de idade, apresentava
um Osteosarcoma L.ramus na mandíbula. Iniciou-se a suplementação com Coriolus
versicolor em 7 de Abril de 1999.
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 120 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 – Não houve crescimento do tumor enquanto tomou a suplementação com 2
comprimidos.
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Caso Clínico 11:- Cadela com Tumor na Mama
Diagnóstico:
Em Junho de 1999, uma cadela Bull Terrier apresentou-se com um tumor mamário, do
tamanho de meia laranja, em crescimento. Iniciou a suplementação com CORPET (Coriolus
versicolor).
Suplementação com CORPET (Coriolus versicolor).
Dias 1 a 15 – 2 comprimidos de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Dias 15 a 120 – 1 comprimido de 500mg por dia (esmagados e misturados com a
alimentação)
Observação 1 – Redução do tumor ao fim de 8 semanas. A cadela estava bem de saúde,
com bom apetite, até Dezembro, quando começaram a crescer novos nódulos mamários. A
aplicação da suplementação voltou a ser de 2 comprimidos de 500mg por dia. No dia 20
de Dezembro, foi-lhe administrada uma injecção letal, pois apresentava sintomas de
apoplexia.
Comentário: Quando se estão a tratar tumores, o esquema de suplementação de carga,
deverá manter-se e não haver redução para a suplementação de manutenção.
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8. LEISHMANIOSE VISCERAL – TRÊS CASOS CLÍNICOS COM CÃES
A Leishmaniose visceral ou Kala-azar é uma doença provocada por protozoários do
género Leishmania.
No nosso País a leishmaniose visceral é muito importante, atingindo os cães, lobos, raposas
e o homem, tendo um período de incubação de vários meses a vários anos. As leishmanias
atingem os órgãos ricos em macrófagos, como o baço, fígado e medula óssea. As lesões
internas caracterizam-se fundamentalmente por adenopatias, esplenomegalia,
hepatomegalia e as lesões externas por manifestações cutâneas, como descamação
furfurácea, úlceras e zonas de pele escura, entre outras.
O sistema imunitário pode reagir eficazmente produzindo uma resposta citotóxica
(resposta TH1) que destrói os macrófagos portadores de leishmanias. Nestes casos a
infecção é controlada e a leve sintomatologia desaparece desenvolvendo-se apenas
manifestações cutâneas. No entanto, se o sistema imunitário desenvolver uma resposta
humoral ou TH2, com produção de anticorpos, as leishmanias que se encontram no interior
dos macrófagos não serão destruídas, por se encontrarem fora do alcance dos anticorpos.
Nestes casos a infecção progride para a forma leishmaniose visceral grave.
O tratamento clássico recorre aos compostos antimoniais, diamidinas aromáticas
(pentamidina), anfotericina ou miltefosina. Porém, a administração destes fármacos
originam, regra geral, reacções secundárias, o que muitas das vezes acaba por levar ao
sacrifício dos animais enfermos para assim impedir o possível contágio humano.
A utilização de uma vacina preventiva, ainda não se encontra disponível de momento. Daí
que tenhamos pensado na utilização do Coriolus versicolor1 como imunonutriente, com o
objectivo de potencializar o sistema imunológico com uma resposta TH1 com o intuito de
evitar a leishmaniose visceral grave.
Caso Clínico 1: 5 de Dezembro de 2005
Cão de raça Yorkshire Terrier, com idade de 2 anos e meio e 4.7 kg, residente na
Amadora.
Diagnóstico clínico confirmado laboratorialmente através de IFI.
Suplementação efectuada com Coriolus versicolor*, durante 6 meses, na dose de 4
comprimidos 500 mg por dia
Caso Clínico 2: 24 de Dezembro de 2005
Cão de raça S. Bernardo com 3 anos de idade e 58.0 kg, residente em Sintra.
Diagnóstico clínico confirmado laboratorialmente através de IFI.
Suplementação efectuada com Coriolus versicolor*, durante 6 meses, na dose de 6
comprimidos 500 mg por dia.
Caso Clínico 3: 27 de Janeiro de 2006
Cão de raça indeterminada com 11 anos de idade e 37.0 kg, residente em Lisboa.
Diagnóstico clínico confirmado laboratorialmente através de IFI.
Suplementação efectuada com Coriolus versicolor*, durante 6 meses, na dose de 6
comprimidos 500 mg por dia.
Em todos os casos referidos houve uma regressão da sintomatologia verificada
anteriormente, e, aguardam-se novos resultados laboratoriais de controlo a efectuar em
breve.
1
O Coriolus versicolor utilizado foi o CORPET
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9. ESQUEMA DE SUPLEMENTAÇÃO COM CORPET EM ANIMAIS
O esquema de suplementação com o CORPET (Coriolus versicolor) consiste em duas fases:
a) Fase de carga – na qual o produto é administrado em maiores quantidades,
durante
- Quinze (15) dias – cães e gatos
- Dez (10) dias – cavalos e póneis
A fase de carga permite a absorção e acumulação do produto
b) Fase de manutenção – durante um período de
- 45 dias - cães e gatos
- 40 dias – cavalos e póneis
Dependendo da situação clínica, o esquema de suplementação de manutenção,
pode manter-se por seis (6) meses a um ano
Contudo, em casos de cancro terminal, o esquema de Carga deve manter-se durante a
duração do tratamento e a duração do ciclo de tratamento com a Quimioterapia.
CUSTO POR DIA DE SUPLEMENTAÇÃO COM CORPET (Coriolus versicolor)
ANIMAIS DE PEQUENO PORTE
Cães e Gatos
Dias 1 a 15
Dias 16 a 60
(menos de 10Kg)
Carga
Manutenção
2 Comprimidos por dia
= 1.0g
1 Comprimido por dia
= 500mg
30 Comp.
45 Comp.
Nº de comprimidos
1 Frasco de CORPET = 90 comprimidos = € 27.95
€ 27.95 / 60 dias = € 0.47 / por dia
Cães e Gatos
Dias 1 a 15
Dias 16 a 60
(10 a 30Kg)
Carga
Manutenção
4 Comprimidos por dia
= 2.0g
2 Comprimido por dia
= 1.0g
60 Comp.
90 Comp.
Nº de comprimidos
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1 Frasco de CORPET = 90 comprimidos = € 27.95
€ 27.95 x 2 = 55.90 / 60 dias = € 0.93 / por dia
Cães e Gatos
Dias 1 a 15
Dias 16 a 60
(30Kg ou mais)
Carga
Manutenção
6 Comprimidos por dia
= 3.0g
3 Comprimido por dia
= 1.5g
90 Comp.
135 Comp.
Nº de comprimidos
1 Frasco de CORPET = 90 comprimidos = € 27.95
€ 27.95 x 3 = 83.85 / 60 dias = € 1.40 / por dia
Em animais de pequeno porte, no estado terminal de cancro ou durante o tratamento com
quimioterapia, o esquema de Carga com CORPET deve manter-se, sem qualquer redução
no esquema de Manutenção, também com CORPET.
10. CORPET-RESUMO
CORPET é o pó de Coriolus versicolor, oriundo da Califórnia, que contém micélios e
primórdios (massas de hifas e agregados de células do embrião do cogumelo), cultivados
numa biomassa, desenvolvida num substrato esterilizado em autoclave.
a) COMPOSIÇÃO
CORPET (comprimidos) é composto por uma biomassa em pó de Coriolus versicolor, cuja
apresentação é em comprimidos de 500mg. Todo o material em bruto para fabrico do
CORPET (comprimidos)
é fornecido pela Mycology Research Laboratories Ltd.
(http:www.mycologyresearch.com), que é o principal produtor, a nível mundial, de produtos
para nutrição com cogumelos.
O processo de cultivo é levado a cabo na Califórnia e tem como base o uso da cultura
mãe da estirpe CV-OH1 que foi desenvolvida e mantida a partir de isolamento e é
utilizada para desenvolver uma nova geração.
O processo permite a cultura do micélio e do primórdio (massas de hifas e agregados de
células do embrião do cogumelo). Esta técnica de cultivo produz o Coriolus versicolor que é
estéril e não contém pesticidas, minerais pesados e fica livre de contaminação por parte de
outros fungos, sendo totalmente reproduzível.
CORPET (Coriolus versicolor) é fabricado na Holanda respeitando as normas de qualidade
farmacêuticas (GMP), não contém conservantes, corantes, aromas artificiais, açúcar, amido,
glúten ou lactose.
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Composição do CORPET (Coriolus versicolor)
1. Pó do Coriolus versicolor – biomassa
500mg
2. Celulose
200mg
3. Multicelulose
10mg
4. Sílica
10mg
5. Estearato de Magnésio Vegetal
2,5mg
b) INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Informação Nutricional
(Coriolus versicolor por 100 g)
Calorias
349
Hidratos de carbono
84,55 g
Proteínas
6,34 g
Gorduras
1,00 g
Total de Fibras Dietéticas
5,88 g
c). ANÁLISE ENZIMÁTICA POR COMPRIMIDO
Os cogumelos contêm um número de enzimas que podem ser utilizadas em várias condições
clínicas, tais como tumor e formação cancerígena ou problemas cardiovasculares.
Sabe-se que a terapia com enzimas desempenha um papel importante em algumas
condições clínicas tais como, o tratamento do cancro, linfoma maligno e problemas
cardiovasculares.
O papel das enzimas de cogumelo no CORPET (Coriolus versicolor) é prevenir o stress
oxidante assim como inibir o desenvolvimento das células em várias doenças (13)(14).
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Análise de Enzimas, Proteínas e Açúcar por
comprimido (500 mg) de Corpet
na presença da Tripsina
CORPET
1 Comp. - 500mg
1. Conteúdo de Proteína
16.6mg
2. Redutor de açucares
14.1mg
3. Proteína-para Polissacarídeo
82.1mg
4. Actividade Peroxidase
64.5mU
5. Actividade Lacase
535.1mu
6. Actividade Glucoamilase/β
β-glucanase
6.2 U
7. Actividade Superóxido dismutase (SOD)
68.5 U
8. Citocromo P-450
0.52 nmoles
9. Citocromo P-450 redutase
11.1mU
Prof. Dr. Amin Karmali
Secção de Biotecnologia
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa
Lisboa
Tel:21-831-7052 / Fax:21-831-7267
d) MECANISMO DE ACÇÃO
As propriedades imunoterapêuticas da nutrição com Coriolus versicolor (biomassa) são
devidas à acção de:
• Polissacáridos ligados a Proteínas que são complexos responsáveis pela
actividade anti-tumoral.
• Enzimas envolvidas no processo de desentoxicação (ex: complexo enzimático
do Citocromo P-450) e na destruição de radicais livres (ex: actividade de
Superóxido Dismutase).
• Metabolitos secundários envolvidos em vários
designadamente como inibidores da trombina.
processos
biológicos,
A associação destes vários modos de acção pode ser responsável pela melhoria do
perfil imunológico dos doentes.
Contudo, é necessário efectuar mais investigação para compreender o efeito da nutrição
com Coriolus versicolor (biomassa) sobre os níveis de algumas proteínas e enzimas-chave in
vivo que estão envolvidas em várias situações clínicas nomeadamente cardiovasculares,
cancro, HIV e doenças neurológicas.
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CORPET (Coriolus versicolor) é um imunomodulador que equilibra gradualmente (a partir
de duas semanas) o sistema imunitário, da seguinte forma:
1. Acção imunitária potenciada através dos Polissacáridos
PSK e PSP(2)
- aumento em 35% da actividade das células naturais
assassinas (NK)(11)
- aumento das células T(CD3+CD26) em 67% dos pacientes
com síndrome de fadiga crónica (SFC)(11)
2. Tripla actividade através da acção das Enzimas
- previne o stresse oxidativo pela acção da Lacase
e do Superóxido Dismutase (SOD)(13)(14)
- inibe a proliferação celular pela acção da Protease
e da Oxidase Piranase(13)(14)
- induz a desintoxicação por acção da actividade da Peroxidase
e do Citocromo P-450(13)(14)
3. Acção de certos Metabolitos
- desempenham um importante papel na função imunitária
e mostram actividade fibrinolítica(13)(14)
Destacam-se: Lectinas
Terpenóides
Metais Quelantes
De um modo geral, após um período de seis semanas, a aplicação da suplementação com
CORPET (Coriolus versicolor) equilibra a relação ente o TH1 e TH2 (resposta do sistema
imunitário), quando contaminado, ou por um vírus ou pela actividade tumoral.
(www.mycologyresearch.com).
e) INTERACÇÕES
Se durante a suplementação com CORPET (Coriolus versicolor) o doente necessitar de
terapêutica antibiótica para infecções agudas, a suplementação com CORPET (Coriolus
versicolor) deverá ser interrompida e reiniciada 14 dias depois de terminada a medicação
antibiótica.
f) REACÇÕES ADVERSAS
As referências bibliográficas estimam que, em cerca de 2% a 5% dos casos, poderá surgir
diarreia. Se esta se mantiver por mais de 5 dias, deverá consultar o veterinário.
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g) CONTRA – INDICAÇÕES
Não são conhecidas contra-indicações para o CORPET (Coriolus versicolor)
(De um modo geral, os antibióticos provocam disfunções no aparelho digestivo dos animais
pequenos e cavalos, reduzindo a absorção do CORPET. Por esse motivo, a suplementação
com CORPET (Coriolus versicolor), só deverá ser utilizada 14 dias após o uso de
antibióticos).
h) MODO DE UTILIZAÇÃO
(Cães e Gatos)
Cães e Gatos
Pequenos
Médios
Grandes
Peso
Dia 1 a 15
Dia 16 a 60
<10Kg
10 a 30Kg
>30Kg
2 comp./dia
4 comp./dia
6 comp./dia
1 comp./dia
2 comp./dia
3 comp./dia
i) APRESENTAÇÃO
• CORPET (Coriolus versicolor)
o Embalagem com 90 Comprimidos x 500mg.
o Embalagem com 250 gr. pó com colher de 2 gr.
o Embalagem com 750 gr. pó com colher de 10 gr. (cavalos).
j) FABRICANTE
BIOSANA – Pjnäcker, Holanda, sob licença de Mycology Research Laboratories, Ltd.
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11- REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS
1. Calder, Philip C.- Professor of Nutritional Immunology, Institute of Human Nutrition,
School of Medicine, University of Southampton – Editorial-Immunonutrition, British
Medical Journal (BMJ) – July 19th; 327:117- 118; 2003.
2. Chihara, Goro Medical Aspects of Lentinan Isolated From Lentinus Edodes (Berk.) Sing
- Biotechnology Research Centre, Teikyo University, Nogawa 907, Miyamae-ku,
Kawasaki, 213, Japan. "Mushroom Biology and Mushroom Products, 27 chapt.”Proceedings of the Second International Conference - University Park, Pennsylvania,
June 9-12; 1996, Edition of D.J. Royse.
3. Mori,Takeo; Sakai,Tadaaki; Itoh, Ichiji; Cancer Immunotherapy 1977 - Tokyo
Metropolitan Komagome Hospital, Publish by Life Science, Aug. 5, 1977.
4. Sakagami, Hiroshi e Takeda, Minoru - First Department of Biochemistry, School of
Medicine, - Diverse Biological Activity of PSK (Krestin), A Protein-Bound
Polyssacharide from Coriolus versicolor (FR.) Quel, Showa University, 1-5-8
Hatanodai, Shinaga-ku, Tokyo 142, Japan, 25 chapt, pag. 237 "Mushroom Biology
and Mushroom Products" - Proceedings of the Second International Conference University Park, Pensylvania, June 9-12, 1996, Edition by D.J. Royse.
5. Ibid, Pág. 237
6. Ibid, Pág. 237
7. Ibid, Pág. 237
8. Kidd, Parris; The use of mushroom glucans and proteoglycans in cancer treatment;
Alternative Medicine Journal; 5(1), pages 4-27; 2000.
9. Ibid, pages 4-27.
10. Chu, Kevin K. W., Ho, Susan S. S., Chow, Albert H. L., Coriolus versicolor: A Medicinal
Mushroom with Promising Immunotherapeutic Values; J. Clin. Pharmacol.; 42:976-984.
2002.
11. Monro, Jean Reversing Th1 and Th2 shifts with Coriolus versicolor Supplementation in
Chronic Fatigue Syndrome Patients – Breakspear Hospital, U.K.; Mycology
News,vol.1: 8; 2004.
12. Kenyon, Julian Observational Non-Controlled Study of the Use of Coriolus versicolor
Supplementation in 30 Cancer Patients – Dove Clinic,U. K.; Mycology News, vol.1: 8;
2004.
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13. Karmali, Amin, Prof.: Chemical and Biological Properties of MRL Mushroom Products,
Biotechnology Section, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Portugal ( Fax:21831-7267/ E-mail: [email protected] ). Mycology News, vol.1: 7; 2003.
14. Karmali, Amin, Prof.: Detoxification-The Role of Mushroom Nutrition. Biotechnology
Section, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Portugal (Fax:21-831-7267/ Email: [email protected] ) Mycology News, vol.1: 9; 2004.
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12. – RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES
(CORPET)
PERGUNTAS/RESPOSTAS
1º - O que é o CORPET?
CORPET é o nome comercial dado às apresentações de CORIOLUS versicolor que são
dedicadas ao uso em Medicina Veterinária.
2º - Quais as situações em que aconselharia aos veterinários, a aplicação de CORPET,
como suplemento alimentar, em pequenos animais (cães e gatos)?
Na Fadiga devido à idade
Na Leishmaniose visceral
Em problemas Virais
Na Pré e Pós-cirurgia
Antes e/ou durante a Quimioterapia
Nos cuidados paliativos do cancro
Como reforço do sistema imunitário
3º - Porque é considerado o CORPET um imunonutriente?
Porque, apesar de administrado como um nutriente alimentar específico, consegue modular
o funcionamento do sistema imunitário equilibrando-o
4º - A suplementação com CORPET deve ser administrada simultaneamente com
antibióticos que o animal esteja a tomar?
De um modo geral, os antibióticos provocam disfunções no aparelho digestivo dos animais
pequenos e cavalos, reduzindo a absorção do
CORPET. Por esse motivo, a suplementação só deverá ser utilizada 14 dias após o uso de
antibióticos.
5º . - Porque é que aconselha a suplementação com CORPET nos animais Seniores?
Em cães e gatos acima dos seis (6) anos de idade, é necessário reforçar o sistema
imunitário dos mesmos.
6º - De que modo a suplementação com CORPET é indicada em casos de
Leishmaniose?
Estimulando o sistema imunitário, que reage eficazmente produzindo uma resposta
citotóxica (resposta TH1) que destrói os macrófagos portadores de leishmanias.
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7º - E porque é aconselhada a suplementação com CORPET nos animais com
problemas virais?
Certos vírus (Virus Epstein Barr e FELV) estão directamente ligados ao Reumatismo, Sindroma
de Fadiga Crónica e Leucemia em felinos. Quando estes vírus são detectados, é aconselhado
o uso de CORPET para o equilíbrio do normal funcionamento do sistema imunitário, para
eliminar e/ou limitar a fadiga provocada pelos respectivos vírus.
8º . - Porque é que aconselha a suplementação com CORPET nos animais na Pré e PósCirurgia?
Quatro semanas antes de uma cirurgia, o Sistema Imunitário de um animal deve ser
equilibrado para que possa depois apoiar o processo de cura. Durante as quatro semanas
após a cirurgia, o sistema imunitário deve ser restabelecido para acelerar o processo de
cura. Por isso é recomendada a suplementação com CORPET, no apoio do sistema
imunitário dos animais sujeitos a cirurgia.
9º Porque o CORPET é aconselhado para animais sujeitos a esforço físico intenso?
Porque os animais que participam em provas desportivas estão sujeitos a esforço físico e
stress, enfraquecendo o sistema imunitário.
10º - O esquema de suplementação com o CORPET em animais, consiste em duas
fases. Descreva-as?
a) Fase de carga – na qual o produto é administrado em grandes quantidades, durante
- Quinze (15) dias – cães e gatos
- Dez (10) dias – cavalos e póneis
A fase de carga permite a absorção e acumulação do produto
b) Fase de manutenção – durante um período de
- 45 dias - cães e gatos
- 40 dias – cavalos e póneis
Dependendo da situação clínica, o esquema de suplementação para a manutenção,
pode manter-se por seis (6) meses a um ano
11º - Qual é o papel das enzimas existentes no CORPET?
O papel das enzimas de cogumelo no CORPET (Coriolus versicolor) é a tripla actividade
através da acção das Enzimas
- previne o stresse oxidativo pela acção da Lacase e do Superóxido Dismutase
(SOD)(13)(14)
- inibe a proliferação celular pela acção da Protease e da Oxidase Piranase(13)(14)
- induz a desintoxicação por acção da actividade da Peroxidase e do Citocromo
P-450(13)(14)
12º - Quais as contra-indicações para o CORPET?
Não são conhecidas contra-indicações para o CORPET.
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13º - Como é feita a administração de CORPET?
Misturada com a alimentação
14º - Quais as apresentações de CORPET?
o Embalagem com 90 Comprimidos x 500mg.
o Embalagem com 250 gr. pó com colher de 2 gr.
o Embalagem com 750 gr. pó com colher de 10 gr. (cavalos).
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13- ESTUDOS CLÍNICOS DE CORIOLUS VERSICOLOR (BIOMASSA)
Com o intuito de por em prática os planos que traçaram para o Coriolus versicolor
biomassa (Coriolus – MRL), os Mycology Research Laboratories realizaram entre 1999
e 2003, nove protocolos clínicos de Coriolus-MRL:
1. The Effectiveness of Coriolus versiolor in the Treatment of Secondary Phenomena
Associated with HIV by Dr. Grazia Rotolo, Piazza San Theoddoro, 27100, Pavia
Italy-Presented at the 10th International Congress of Mucosal Immunology
Amsterdam, June 28th-July 1st, 1999. (CT1)
2. The Effectiveness of Coriolus versicolor Supplementation in the Treatment of Karposi
sarcoma in HIV+ Patients by John Tindall and Elizabeth Clegg, Gateway Clinic,
108 Landor Road, London SW9 9NT. Presented at the 10th International Congress
of Mucosal Immunology Amsterdam, June 28th-July 1st, 1999. (CT2)
3. The Clinical Use of Coriolus versicolor Supplementation in HIV+ patients and the Impact
on CD4 Count and Viral Load by Marijke Pfeiffer-Centrum voor Integrale
Geneeskunde, Amsterdam, Holland. Presented at the III International Symposium
on Mushroom Nutrition, Saturday, March 10th, 2001 in Milan Italy. (CT3)
4. Pioneering Work at Breakspear Hospital on Coriolus versicolor Supplementation in CFID
/ME Patients” by Dr. Jean Monro Breakspear Hospital Mycology News 4. (CT4)
5. Cytokine Th1 to Th2 Shift Can be Reversed by Coriolus versicolor Supplementation:
Prospective Trial for HPV Control with Coriolus versicolor Supplementation by Dr. Jean
Monro. Presented at the 2nd International Symposium on HPV and Cancer, May
26th, 2001 in Lisbon, Portugal. (CT5)
6. The Role of Mushroom Nutrition as a Delivery Agent for Enzyme Therapy in Câncer
Care? by Professor Amine Karmali, Biotechnolocy Section –Instituto Superior de
Engenharia de Lisboa (ISEL). Presented at the 4th International Symposium on
Mushroom Nutrition, University of Westminster, June 15th, 2002 in London,
England. (CT6)
7. Chronic Fatigue Syndrome and Breast Lumps/ Myomas:The Liver Link: A TCM
Prespective by Nuria Lorite (Pharmacist) . Presented at the 4th International
Symposium on Mushroom Nutrition, University of Westminster, June 15th, 2002
in London, England. (CT7)
8. Observational Non-Controlled Study of the Use of Coriolus versicolor Supplementation in
30 Cancer Patients by Dr. Julian Kenyon.
9. Presented at the 5th International Symposium on Mushroom NutritionWestminster University, June 14th, 2003 in London, England. (CT8)
10. Super-Oxide Dismutase (SOD), Cytochrome P-450 reductase and secondary
metabolites-Chemical and Biological Properties in Mushroom Nutrition by Professor Amin
Karmali, Biotechnology Section –Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL).
Presented at the 5th International Symposium on Mushroom Nutrition, University of
Westminster, June 14th, 2003 in London, England. (CT9)
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XXIVº ENCONTRO DOS MÉDICOS VETERINÁRIOS DE MACARONÉSIA
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CANCER PREVENTION WITH SUPPLEMENTATION OF DIETS WITH BOTANICALS
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