IP/06/1534 Bruxelas, 9 de Novembro de 2006 Febre catarral ovina: alargamento da zona submetida a restrições; novos focos na Sardenha e em Portugal O Comité Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal deu ontem o seu apoio a uma decisão da Comissão relativa ao alargamento da zona submetida a restrições no que respeita à febre catarral ovina na Alemanha, devido ao aparecimento de novos focos da doença. Os últimos focos verificaram-se na Renânia do Norte-Vestefália e na Renânia-Palatinado, na Alemanha, assim como em Denekamp, nos Países Baixos, perto da fronteira com a Alemanha. A zona incluirá agora mais áreas em Bade-Vurtemberga, Baviera e Baixa Saxónia. O vírus, transmitido por insectos, continuou a espalhar-se no Norte da Europa, tendo sido confirmados mais de 1600 focos desde a notificação do primeiro caso, detectado nos Países Baixos em meados de Agosto. Além disso, na segunda-feira, a Comissão teve também conhecimento da presença, no Sul da Sardenha (Itália), de uma estirpe exótica do vírus da febre catarral ovina (serótipo 1), diferente das que têm vindo a afectar a Europa. Pensa-se que veio do Norte de África, transportada por insectos vectores. Atendendo a esta circunstância, o Comité Permanente deu o seu apoio ao estabelecimento de uma nova zona submetida a restrições na Sardenha. Está a ser criada uma zona de protecção de 20 quilómetros em redor do foco, na qual se aplicará uma proibição da circulação de todos os ruminantes, à excepção dos autorizados para transporte para abate directo ou com destino a outra exploração situada no interior da zona submetida a restrições. Portugal notificou também, no início de Novembro, um novo foco de febre catarral ovina, neste caso, porém, do tipo que habitualmente se tem encontrado no Sul da Europa. Dado que em Portugal já existiram focos da doença, encontra-se já em vigor neste país uma zona submetida a restrições. Essa zona abrange as regiões do Algarve e do Alentejo na sua totalidade, assim com parte do Ribatejo e Oeste e da Beira Interior. Será agora alargada a outras áreas da região do Ribatejo e Oeste. Para mais informações, consultar: http://ec.europa.eu/food/animal/diseases/controlmeasures/bluetongue_en.htm