Consciência - Prof. Saulo Almeida

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Consciência
Aspectos da Consciência
• Consciência
• Muitos livros definem a consciência como a percepção atual do indivíduo em
relação a estímulos externos e internos – isto é, de eventos do ambiente e de
sensações do corpo, memórias e pensamentos.
• Estados alterados de consciência
• Ocorre sempre que houver mudança de um padrão normal do funcionamento mental
para um estado que parece diferente para a pessoa que está vivenciando a mudança.
Funções da Consciência
• Monitoramento – para evitar a sobrecarga de informações sensoriais, a nossa
consciência se concentra em alguns estímulos e ignora outros
• Controle – para planejar, iniciar e orientar as nossas ações, as mesmas devem estar em
harmonia com os acontecimentos ao nosso redor.
Aspectos da Consciência
• Memórias pré-conscientes
• Objetos ou eventos que não são o foco de atenção também podem ter
alguma influência sobre a consciência.
• Memórias pré-consciente refere-se as memórias que não fazem atualmente
parte da consciência , mas que são acessíveis
• O inconsciente
• Algumas teorias psicanalíticas acreditavam que existe uma parte da mente, o
inconsciente, que contém algumas lembranças, impulsos e desejos que não
são acessíveis à consciência e que algumas lembranças emocionalmente
dolorosas e desejos são reprimidos, ou seja, desviados para o inconsciente,
onde eles podem continuar influenciando nossas ações mesmo que não
estejamos cientes deles.
Aspectos da Consciência
• Automatismo e dissociação
• Uma importante função da consciência é o controle de nossas ações. No
entanto, algumas atividades são praticadas com tanta frequência que se
tornam habituais ou automáticas. Ex. Dirigir um carro.
• Se habituar às reações que inicialmente exigiam atenção consciente é
denominado automatismo.
• Dissociação: em determinadas condições, alguns pensamentos e ações se
separaram ou se dissociam do restante da consciência e operam fora dela
(mas continuam acessíveis a consciência).
SONO E SONHOS
• Estágios do sono
• Sono, é um estado alterado de consciência, é possui vários estágios, que
podem ser estudados usando um eletroencefalograma (EEG).
• Cinco estágios do sono: sendo quatro estágios (não-REM ou NREM) e a
quinto, um estágio altamente ativo, conhecido pelo movimento rápido dos
olhos (REM)
• Durante NREM o corpo está muito relaxado enquanto durante o sono REM o
cérebro está em estado de alerta enquanto o corpo permanece praticamente
paralisado
• Os sonhos ocorrem mais frequentemente durante a fase REM do que no sono
NREM
SONO E SONHOS
• ...Estágios do Sono
• A sucessão de estágios do sono
SONO E SONHOS
• Teoria do Sono
• modelo de processos oponentes sono–vigília – propõem dois processos
oponentes, impulso homeostático do sono (processo fisiológico que se
esforça para obter a quantidade necessária de sono para um nível estável de
alerta durante o dia) e o processo de alerta circadiano (que nos faz despertar
todos os dias em um determinado horário) que interagem para produzir o
ciclo diário de sono e vigília.
SONO E SONHOS
• Distúrbios do Sono
• Distúrbios do Sono - quando a incapacidade de dormir bem compromete as
atividades diurnas ou causa sonolência excessiva
• Privação– a maioria das pessoas, ocasionalmente ou cronicamente, priva-se do sono
adequado.
• Insônia – se refere às queixas sobre um sintoma, ou seja, à insatisfação com a
quantidade ou a qualidade do próprio sono.
• Narcolepsia e apneia – um disturbio relativamente raro.
• Narcolepsia – tem ataques incontroláveis e recorrentes de sonolência e pode adormecer a
qualquer momento.
• Apneia – a pessoa para de respirar enquanto dorme.
SONO E SONHOS
• Sonhos
• O sonho é um estado alterado da consciência, no qual histórias com imagens
são construídas a partir de lembranças e preocupações atuais, emoções,
fantasias e imagens.
• Todos sonham?
• Embora muitas pessoas não se lembrem de seus sonhos pela manhã, as evidências de
estudos do sono REM sugerem que aqueles que não se lembram, muitas vezes, sonham
tanto quanto os que conseguem se lembrar
• Quanto tempo duram os sonhos?
• Pesquisas indicam que os incidentes nos sonhos geralmente duram o mesmo tempo que
durariam na vida real.
SONO E SONHOS
• ...Sonhos
• As pessoas sabem quando estão sonhando?
• “às vezes, sim” – embora sua consciência não interfira no fluxo espontâneo do sonho
• As pessoas podem controlar o conteúdo de seus sonhos?
• é possível ter algum controle do conteúdo dos sonhos mudando o ambiente das pessoas
ou fazendo sugestões a elas antes de dormirem
SONO E SONHOS
• Teorias sobre os sonhos
• Freud acreditava que os sonhos abordam desejos, necessidades ou ideias que
o indivíduo considera inaceitáveis e que foram reprimidos no inconsciente
(conteúdo latente) a transformação do conteúdo latente em conteúdo
manifesto é feita pela “trabalho do sonho”, cuja função é codificar e disfarçar
o material no inconsciente de tal forma que ele possa atingir a consciência.
• Outras teorias veem o sonho como um reflexo do processamento das
informações no cérebro enquanto dormimos.
• Recentemente, alguns teóricos concluíram que sonhar é um processo
cognitivo que reflete ideias, interesses e preocupações emocionais do
indivíduo.
Meditação
• Meditação
• Visa atingir um estado alterado de consciência por meio de determinados
rituais e exercícios. Ex: controlar e regular a respiração
• As duas técnicas mais comuns de meditação são a meditação mindfulness, em que a
pessoa esvazia a mente para receber novas experiências, e a meditação de
concentração, na qual os benefícios são obtidos pela atenção ativa a algum objeto,
palavra ou ideia.
• O resultado é um estado de certa forma místico, em que o indivíduo fica extremamente
relaxado e se sente separado do mundo externo.
HIPNOSE
• Indução hipnótica
• Na hipnose, uma pessoa disposta e cooperativa (o único tipo que pode ser
hipnotizado na maioria das circunstâncias) cede parte do controle de seu
comportamento para o hipnotizador e aceita alguma distorção da realidade.
• As alterações características do estado hipnótico:
• A abundância de ideias cessa, atenção mais seletiva do que o habitual, riqueza de
fantasias é prontamente evocada, teste de realidade é reduzido e as distorções da
realidade são aceitas e a sugestionabilidade é aumentada.
• Nem todos os indivíduos são igualmente receptivos à hipnose.
HIPNOSE
• Sugestões hipnóticas
• As sugestões dadas a um indivíduo hipnotizado pode resultar em uma
variedade de comportamentos e experiências.
• Controle de movimento – respondem à sugestão direta com movimentos involuntários.
Reação pós- hipnótica – ocorre quando as pessoas que despertaram da hipnose reagem
a um sinal com movimentos previamente combinados com o hipnotizador
• Amnésia pós-hipnótica – os eventos que ocorrem durante a hipnose podem ser
“esquecidos” até que um sinal do hipnotizador permita que o indivíduo se lembre deles.
• Alucinações positivas e negativas – em que a pessoa vê um objeto ou ouve uma voz que
não está realmente presente; e as alucinações negativas, em que a pessoa não percebe
algo que normalmente seria percebido.
HIPNOSE
• O observador oculto
• A metáfora do observador oculto se refere a uma estrutura mental que
monitora tudo o que acontece, incluindo os eventos que a pessoa hipnotizada
não tem consciência de perceber.
• Hipnose como terapia
• Na medicina, a hipnose tem sido usada para reduzir a ansiedade relacionada a
procedimentos médicos e para controle da dor em geral.
• A hipnose tem sido usada para ajudar as pessoas a superar vícios.
• Há controvérsias em torno de usar a hipnose para tratar problemas emocionais – pois
podem criar falsas memórias nos pacientes
DROGAS PSICOATIVAS
• Drogas Psicoativas
• Se refere às drogas que afetam o comportamento, a consciência e/ou o
humor.
• O uso repetido pode levar à dependência de drogas
• Três características : (1) tolerância – (para o mesmo efeito precisa de mais), abstinência
(se interromper, tem efeitos desagradáveis) e uso compulsivo (autocontrole =
dificuldade)
• Uso indevido de drogas
• Uso contínuo de uma droga por uma pessoa que não é dependente, apesar das
consequências graves
DROGAS PSICOATIVAS
• Depressivos
• São drogas que diminuem a atividade do sistema nervoso central. Ex.
tranquilizantes, barbituratos, inalantes & álcool etílico.
• O álcool e seus efeitos – os efeitos variam de fala arrastada e até a morte,
dependendo da concentração de álcool no sangue.
• O uso do álcool – muitos veem a bebida como parte integrante da vida social,
mas o álcool não afeta apenas a pessoa que bebe - pode causar acidentes e,
quando uma mulher grávida bebe, pode provocar a síndrome alcoólica fetal.
DROGAS PSICOATIVAS
• ... Depressivos
• Diferenças de gênero e idade nos distúrbios relacionados ao álcool
• Os homens são mais propensos a beber e a ter problemas em relação a bebida
DROGAS PSICOATIVAS
• Drogas ilícitas
• As drogas ilícitas - são aquelas que causam efeitos psicológicos significativos e
são legalmente restritas ou proibidas em muitos países.
Cocaína
Heroina
Outros
Ecstasy
Anfetaminas
Maconha
DROGAS PSICOATIVAS
• ... Drogas ilícitas
• Cannabis
• Cannabis (ex. maconha & haxixe) cria sensação de euforia, causa danos cognitivos e
motores e, às vezes, alucinações
• Maconha: dois efeitos claros na memória - faz memória de curto prazo ficar mais
vulnerável a interferências e interrompe a transferência de novas informações de curto
prazo à memória de longo prazo.
• Opiáceos
• Ópio e seus derivados (opiáceos)
• São drogas que diminuem a sensação física e a capacidade de reagir a estímulos,
enfraquecendo o sistema nervoso central
DROGAS PSICOATIVAS
• ... Opiáceos
• O uso da heroína
• Assim como outros opiáceos, aumenta o sentimento de euforia e reduz a ansiedade, mas
é altamente viciante.
• Receptores opioides
• O formato molecular dos opiáceos se assemelha ao do grupo de neurotransmissores
denominado endorfina, que se ligam aos receptores opioides, gerando sensações de
prazer, além de reduzir o desconforto.
• Desenvolvimento de drogas para ajudar com dependência de opiáceos. Dois tipos agonista (se unem aos receptores opióides, mas menos prejudicial do que os opiáceos,
por exemplo, metadona) e antagonista (bloqueiam os receptores, por exemplo,
naltrexona)
DROGAS PSICOATIVAS
• Estimulantes
• São drogas que aumentam a agilidade e a estimulação geral.
• Anfetaminas (ex. “rebite”, “bolinha” e “speed”)
• Estimulantes poderosos, mas pode deixar o usuário irritado e deprimido e podendo
causar perigosos sintomas fisiológicos
• Cocaína
• Aumenta a energia e a autoconfiança mas seu uso é altamente viciante e pode produzir
os mesmos sintomas anormais das anfetaminas
• Ecstasy
• Temm os efeitos estimulantes da anfetamina, juntamente com características eventuais
que causam alucinação nas pessoas – pode ter efeitos negativos duradouros sobre o
cerebro e a saúde
FENÔMENOS PARANORMAIS
• A idéia de que as pessoas podem:
• adquirir informações de forma que não envolvam o estímulo dos órgãos dos
sentidos conhecidos
• influenciarem os acontecimentos físicos por meios puramente mentais.
• Os fenômenos paranormais são o tema da parapsicologia (“ao lado” ou
“além” da psicologia) e incluem o seguinte: (percepção extrasensorial,
telepatia, clarividencia, premonições e psicocinese (movimentação de objetos
usando a mente)
FENÔMENOS PARANORMAIS
• Evidências experimentais
• O procedimento ganzfeld testa a comunicação telepática entre um
participante que serve como “receptor” e outro que serve como “emissor”.
• O debate sobre as evidências
• O problema da replicação
• A crítica mais séria à parapsicologia é a falta de uma única demonstração confiável dos
fenômenos paranormais que possa ser repetida por outros pesquisadores.
• Como alternativa, eles estão adotando a metanálise, uma técnica estatística que lida
com os estudos acumulados de um fenômeno específico como uma grande e experiência
única e cada estudo como uma única observação.
FENÔMENOS PARANORMAIS
• ... O debate sobre as evidências
• Controles inadequados
• A segunda crítica principal à parapsicologia é que muitas, senão a maioria, das
experiências têm controles e proteções inadequados.
• Novamente a meta-análise é utilizado para ver se há correlação entre estudos mal
controlados e os resultados - não há tal correlação encontrada para o procedimento
ganzfeld
• O problema dos estudos arquivados
• É mais provável ouvir falar de uma experiência bem sucedida do que muitos estudos
arquivado.
• Há um consenso geral de que a significância total dos estudos ganzfeld não pode ser
explicada, de forma razoável, pelo efeito dos estudos arquivados
FENÔMENOS PARANORMAIS
• ... O debate sobre as evidências
• Evidências casuais
• Na opinião do público, as evidências para os fenômenos paranormais se originam
principalmente de experiências pessoais e relatos.
• Do ponto de vista científico, essas evidências não são convincentes, pois apresentam os
mesmos problemas que comprometem as evidências experimentais – falta de
replicação, controles inadequados e o problema dos estudos arquivados.
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