Classificação comercial

Propaganda
Qualidade do trigo
brasileiro:
realidade versus
necessidade
Eliana Maria Guarienti
Pesquisadora da Embrapa Trigo
84 anos
15 anos
Linha do tempo
1999
19 anos
1994
1992
1990
1977
1925
1°
cruzamento
artificial de
trigo
Desregula1962
mentação da
Lançamento
comercializaDecreto nº do trigo Hulha
ção do trigo
Negra 210 no Brasil Estatização Cruzamento
visando
do
Lei nº 8096
qualidade
comércio
1990
de trigo no
Brasil
Trigo
classificado
como Tipo
Único Portaria nº
304
Lançamento
de
Embrapa16 e
CEP 24
Industrial,
marcos de
qualidade
1º Norma que
classificou trigo
por qualidade.
Portaria nº167 Melhorador,
Superior,
Intermediário e
Comum
1994
1° Plano Safra
PlurianualDiferencial de
preço por
qualidade.
2° Norma
que
classifica
trigo por
qualidade IN
nº01 Melhorador,
Pão, Brando,
Outros usos
2009
2001
3° Norma
que
classifica
trigo por
qualidade IN nº 07 Melhorador,
Pão, Brando,
Outros usos
Nova
legislação?
Etapas do melhoramento
Estudos básicos
Manutenção de genótipos
Estudo de genótipos
Bloco de cruzamentos
Cruzamento (1-2 anos)
Criação (2-8 anos)
Nova linhagem
Experimentação (5 anos)
Indicação para cultivo da cultivar
Difusão
Cultivo comercial
Retirada de indicação para cultivo
Ampla adaptação
Rendimento de grãos
Alta estabilidade
Estatura de planta
Brusone
Ferrugens da folha e do
colmo
Giberela
Tolerância ao excesso de
umidade
Tolerância ao calor
Debulha
Germinação na espiga
VNAC
Oídio
Crestamento
Tipo agronômico
Vírus do mosaico
Tolerância à seca
Manchas da gluma, marron e
bronzeada
Características agronômicas e
fitossanitárias
Mixografia:Tempo de
amassamento, altura
da curva
Número de queda
Farinografia: estabilidade, tempo de
desenvolvimento da massa, absorção de
água, índice de tolerância à mistura
Produtos finais
Amilografia:viscosidade, (amido
danificado), ponto de quebra, set
back
Teor de glúten: seco,
úmido e index
Cor do grão
Alveografia: Força de glúten;
extensibilidade, tenacidade,
relação P/L, Ie
Cinzas: grão e farinha
Composição de proteínas de reserva:
gliadina e gluteninas (baixo e alto
peso molecular) e presença de
secalina
Extensografia: resistência,
extensibilidade, R/E
Dureza de grãos
Peso do hectolitro
Sedimentação
Teor de proteínas
Rendimento de farinha
Cor de farinha: L*, A*, Peso de mil grãos
B*, Cor KJ
Testes SRC
Características de
qualidade tecnológica
Mixografia:Tempo de
amassamento, altura
Alveografia: Força de glúten;
Cor do grão
da curva
extensibilidade, tenacidade,
Ampla
adaptação
relação P/L, Ie
Número de queda
Cinzas: grão e farinha
Rendimento de grãos
Brusone
Farinografia: estabilidade, tempo de
Composição de proteínas de reserva:
da folha
desenvolvimento da massa, absorção de
gliadinaFerrugens
e gluteninas
(baixoe edoalto
colmo e presença de
água, índiceEstatura
de tolerância
à mistura
peso molecular)
de planta
Alta estabilidade
secalina
Produtos finais
Giberela
Amilografia:viscosidade, (amido
danificado), ponto de quebra, set
Extensografia: resistência,
back
extensibilidade, R/E
Germinação na espiga
Oídio de grãos
Dureza
Teor de glúten: seco,
Peso do hectolitro
úmido e index
Crestamento
VNAC
Sedimentação
Teor de proteínas
Rendimento de farinha
Manchas da gluma, marron e
Vírus do mosaico
Peso de mil grãos
bronzeada
Cor de farinha: L*, A*,
B*, Cor KJ
Características agronômicas, fitossanitárias e
Testes SRC
de qualidade tecnológica
Granizo
Geada
Precipitação pluvial
Local de plantio
Temperaturas mínima
e máxima
Radiação solar global
Excesso ou déficit hídrico do
solo
Umidade relativa do
ar
Adubação de base ou
de cobertura
Pragas e doenças
Tratamentos fitossanitários
Sistemas de rotação de
culturas
Manejo do solo
Época de plantio
O ambiente
Colheita
Estádio de
maturação do
grão
Regulagem da
colhedora
Precipitação pluvial
Umidade do grão
Operações de armazenamento
Separação do
trigo por classes,
por
características e
por defeitos
Pragas de grãos
armazenados
Micotoxinas
Secagem
Classificação comercial:
preocupação em todas as etapas
do processo
Classificação comercial
º
Distribuição percentual do uso de farinha de trigo
Biscoitos
11%
Macarrão
16%
Panificação
52%
Doméstico
21%
Sugestão de padrões para farinha de trigo
tipificadas
Produto
Brando
Pão
Melhorador
Bolo
Biscoitos
Uso
doméstico
Pão francês
Pão de forma
Cracker
Massas
alimentícias
W (10-4 J)
P/L
50-150
50-150
150-220
0,40-1,00
0,40-1,00
0,50-1,00
Número de Queda
(segundos)
>150
>150
200-300
180-250
220-300
250-350
>200
0,50-1,20
0,50-1,20
0,70-1,50
1,00-3,00
200-300
200-300
225-275
>250
Fonte: Informações Técnicas para a safra 2009: Trigo e Triticale Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale
Usos do Trigo no Brasil - Demanda em toneladas
Consumo, em 2009, estimado em 10.859.500 toneladas
Panificação (52%) - 5.646.940
Uso doméstico (21%) - 2.280.495
Massas alimentícias (16%) - 1.737.520
Biscoitos (11%) - 1.194.545
Usos do Trigo no Brasil - Demanda em toneladas
Produção estimada, em 2009, 6.015.600 toneladas
Consumo estimado, em 2009, 10.859.500 toneladas
Uso doméstico (21%) - 2.280.495
Biscoitos (11%) - 1.194.545
Total de Trigo Brando
32% ou 3.475.040 toneladas
Fonte: Adaptado de SINDITRIGO/ABITRIGO e CONAB
Usos do Trigo no Brasil - Demanda em toneladas
Produção estimada, em 2009, 6.015.600 toneladas
Consumo estimado, em 2009, 10.859.500 toneladas
Panificação (52%) - 5.646.940
Massas alimentícias (16%) - 1.737.520
Total de trigo Pão e Melhorador
68 % ou 7.384.460 toneladas
Fonte: Adaptado de SINDITRIGO/ABITRIGO e CONAB - Levantamento:Abr/2004
PRODUÇÃO ESTIMADA DE TRIGO POR ESTADO E
CLASSE COMERCIAL, SAFRA 2009
Estado/Região
PR
RS
Cerrado
Total
Produção
%, Pão
estimada Melhorador
3.201.100
90
2.058.600
40,4
167.000
99
5.426.700
%,
Brando
10
59,4
1
Produção Pão
Melhorador
2.880.990
831.674
165.330
3.877.994
Produção Brando
320.110
1.226.926
1.670
1.548.706
Sugestão para o estabelecimento de classes comerciais de trigo
no Brasil
O que necessita de maior evolução para melhorar a qualidade
do trigo nacional?
• Definição de regionalização do plantio do trigo por qualidade;
• Segregação de trigo por qualidade, característica especial e
defeitos;
•Investir em armazenamento.
Muito obrigada
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