Como ocorre a formação do solo???? Há milhões de anos, não havia solo, mas sim enormes rochas dos mais variados tamanhos - conhecidas como "rocha-mãe". As chuvas, o vento, o calor e o frio, fizeram com que o enorme rochedo começasse a ruir. Nessas rachaduras, instalaram-se os líquens - que produziam uma espécie de ácido capaz de dissolver pequenas porções de rocha. A ação desses organismos continuou a desgastar as rochas que se quebraram em pedaços menores, deixando espaços entre si. Chegou um momento em que as rochas haviam se quebrado tantas vezes que se tornaram pequenos grãos! Finalmente, esses dividiram-se em partes cada vez menores até tornarem-se minerais. A partir daí, plantas maiores puderam se desenvolver. Restos dos vegetais (lembre-se que plantas são vegetais) e animais mortos ao entrar em decomposição enriqueciam o solo em formação,de nutrientes. Esses, chamados de húmus misturavam-se com os minerais. O solo é o resultado dessa mistura. O que é perfil do solo???? É o arranjo vertical dos horizontes. Cada horizonte do perfil do solo tem uma cor, profundidade, conteúdo de MO, características físicas e químicas diferenciadas. O = Formado por restos de plantas e animais; A = Tem a cor escura devido a presença de Húmus; B = Tem a cor mais clara Formada por fragmentos pequenos de rocha; C = Formada por fragmentos de rocha não alterada. Vídeo formação e horizontes do solo Vídeo Formação do Solo online video cutter com 2 - YouTube_40.MP4 Características físicas do solo Cor do solo É considerada como uma das características morfológicas mais importantes e de mais fácil visualização e identificação nos solos. Os solos apresentam variadas cores→ vermelhos, amarelos, acinzentados, brunos (pardos), brancos e até pretos. Textura do solo Proporção de areia, silte e argila do solo. Sensação, perceptível ao tato. TESTE DE CAMPO: Correlaciona a sensibilidade ao tato com o tamanho e distribuição das partículas Classe de textura Porosidade Refere-se aos espaços vazios existentes no solo variando suas dimensões (macro e microporos). Solos argilosos (a), apresentam grande quantidade de microporos e poucos macroporos. Solos arenosos (b), apresentam grande quantidade de macroporos. Estrutura do solo É o arranjo das partículas primárias do solo (areia, silte e argila) em agregados, ou seja, refere-se ao tamanho, forma e aspecto do conjunto de agregados que aparecem naturalmente no solo. (Brady 1989) Blocos angulares– poliedro com faces que se intersectam com ângulos agudos e com faces planas Blocos subangulares – poliedros que se interceptam sem ângulos agudos e com faces arredondadas ou planas Prismática – agregados alongados verticalmente e com topo plano Colunar – agregados alongados verticalmente e com topo arredondado Comparação entre solo com estrutura degradada e solo com estrutura preservada Solo de lavoura com estrutura degradada – deficiente em porosidade e com baixa permeabilidade ao ar, água e raízes. Solo de mata com estrutura preservada – poroso e permeável ao ar, água e raízes. Consistência Deve ser determinada com o solo seco (dureza) e molhado (plasticidade e pegajosidade). Graus de plasticidade são: não plástica, ligeiramente plástica, plástica, muito plástica. Graus de pegajosidade são: não pegajosa, ligeiramente pegajosa, pegajosa, muito pegajosa. Erosão É o resultado da ação acelerada da chuva ou do vento, desagregando e transportando as partículas do solo para outras localidades, causando, poluição e assoreamento às fontes d'água. Em termos de classificação, há vários tipos de erosão, que podem ser elencadas conforme o tipo de agente erosivo, como a água, os ventos e os seres vivos. Laminar: Classes Ligeira (< 25% hor. A) Moderada (25 a 75%) Severa (> 75% A; ap. B) Muito severa (25 a 75% B) Extremamente severa (ap. C) Difícil identificação Sulcos: Resulta de irregularidades na superfície do solo devido à concentração da enxurrada em determinados locais. Voçorocas: Vales de erosão onde a remoção é rápida a ponto de não permitir o desenvolvimento da vegetação. Praticas Conservacionistas Vegetativas Florestamento e reflorestamento Manejo de pastagens Plantas de cobertura Plantio direto Culturas em faixa Cordões de vegetação permanente Alternância de capinas Ceifa do mato Cobertura morta Faixa de bordadura Quebra-ventos Florestamento e reflorestamento São plantios de florestas, repovoamento das florestas existentes e/ou florestas que foram esgotadas. Ajudam a conservar o solo, protegem as encostas, retêm gases nocivos ou desencadeadores do aquecimento global e possuem valor econômico para o produtor. Terras de baixa capacidade de produção Suscetíveis à erosão Solos muito inclinados, pobres ou muito erosados Manejo de pastagens Consiste em retirar o gado de uma pastagem quando as plantas ainda recobrem toda área. O pasto mal conduzido, pelo contrário, torna-se uma das maiores causas de degradação de terras agrícolas. O pasto é uma cultura perene e deve, portanto, ser encarado e manejado como tal, para que sua produção, qualidade e longevidade sejam asseguradas. A integração lavoura-pecuária é um manejo que resgata práticas tradicionais como a rotação de culturas e o manejo do gado em piquetes. O pasto deve ser mantido livre de ervas daninhas; Quando a fertilidade do solo diminuir é conveniente a aplicação de um fertilizante químico completo; Aplicação de calcário, para reduzir a acidez do solo; Pastos recém-estabelecidos não devem ser pastoreados, favorecendo o crescimento; Árvores para sombreamento devem está longe dos cursos de água (partes mais altas do terreno); Evitar superpastejo. Plantas de cobertura Essas plantas destinam a manter o solo coberto durante o período chuvoso, a fim de reduzir os efeitos da erosão e melhorar as condições físicas e químicas do solo. As plantas de cobertura mais utilizadas são leguminosas (crotalaria, feijão guandu, feijão de porco, etc.) Não podem ser hospedeira de patógenos. Tem a desvantagem do custo alto das sementes, pois inviabiliza a utilização dessas plantas. Plantio direto Consiste em preparar a terra em sulcos apenas na linha de plantio. Na superfície do solo, entrelinhas, vai-se formando uma camada de cobertura morta após capinas ou aplicação de herbicidas nas plantas espontâneas. Essa forma de preparo evita o revolvimento desnecessário do solo. Culturas em faixa Consiste na disposição das culturas em faixas de largura variável, de tal forma que a cada ano se alternem plantas que oferecem pouca proteção ao solo com outras de crescimento denso. Esta pratica é muito complexa pois combina plantio em contorno, a rotação de culturas, as plantas de cobertura e, em alguns casos o terraço. Faixas de exploração contínua: culturas nelas existentes permanecem de um ano para o outro na mesma posição. Faixas de rotação: anualmente todas as culturas mudam de posição, segundo um plano pré-estabelecido de rotação. Faixas de exploração contínua utiliza culturas perenes e não muda Faixas em rotação utiliza culturas anuais, rotação de gêneros e leguminosas como adubo verde. Cordões de vegetação permanente Os cordões de vegetação devem ter de 2 a 3 m de largura. Devem ter: crescimento rápido; formação de uma barreira densa junto ao solo; durabilidade; não possuir caráter invasor e não fornecer abrigo para doenças e pragas As culturas utilizadas como cordões de vegetação são: cana-de-açúcar, vetiver erva cidreira, capim gordura, elefante e leucena. Tabela 1. Efeito de práticas conservacionistas em culturas anuais sobre as perdas por erosão. Perdas de Práticas Solo (Mg ha-1) % da chuva Morro abaixo 26,1 6,9 Contorno 13,2 4,7 Contorno + alternância de capinas 9,8 4,8 Cordões de cana-de-açúcar 2,5 1,8 Fonte: Bertoldo & Lombardi, 2005. Alternância de capinas Consiste em fazer as capinas sempre pulando uma ou duas ruas, e, depois, passado algum tempo, voltar para capiná-las, deixando, assim, sempre uma ou duas ruas com mato imediatamente abaixo de outras recém-capinadas. O solo perdido pelas ruas limpas de mato será retida pelas ruas com mato que ficam imediatamente abaixo; Custo praticamente nulo e operação muito simples. Ceifa do mato Cortam-se as plantas daninhas a uma pequena altura da superfície do solo, evitando danificar seu sistema radicular; A parte da planta daninha que não é cortada torna-se uma vegetação protetora de cobertura. A frequência da ceifa do mato é realizada de acordo com as condições locais de fertilidade do solo; do grau de infestação e espécies predominantes de ervas daninhas e da distribuição das chuvas. As vantagens não há a desagregação da camada superficial do solo que facilita a erosão; não há a mutilação das raízes superficiais das plantas perenes cultivadas, com sacrifício da produção; sem a eliminação da total da vegetação de cobertura do solo e manutenção da matéria orgânica do solo. Cobertura morta As vantagens da cobertura morta são: Protege o solo contra o impacto das gotas de chuva; faz diminuir o escoamento da enxurrada; incorpora ao solo a matéria orgânica que aumenta a sua resistência ao processo erosivo; No caso da erosão eólica – protege o solo contra a ação direta dos ventos e impede o transporte das partículas; contribui para a conservação do solo; diminui a temperatura do solo; diminui as perdas por evapotranspiração; melhora a estrutura do solo (camada superficial) e estimula a atividade microbiana do solo. As desvantagens são: exige área próxima destinada a produção de capim; gasto com mão-de-obra; transporte, corte e distribuição da palha de capim sobre o terreno Tabela 2. Efeito do manejo dos restos culturais de milho sobre as perdas por erosão. Perdas de Sistema de incorporação Solo (Mg ha-1) Agua (%) Palha queimada 20,2 8,0 Palha incorporada 13,8 5,8 Palha na superfície 6,5 2,5 Fonte: Bertoldo & Lombardi Neto (2005). Tabela 3. Efeito da cobertura morta do solo na produção de milho. Produção Tratamentos Mg ha-1 % Milho incorporado 3.783 100 Minho incorporado + N 4.136 109 Milho na superfície 3.765 99 Milho na superfície + N 4.922 130 Milho e leguminosa incorporados 3.855 100 Milho e leguminosa incorporados + N 5.012 130 Milho e leguminosa na superfície 3.850 100 Milho e leguminosa na superfície + N 4.712 122 Fonte: Bertoldo & Lombardi Neto (2005). Faixa de bordadura São faixas estreitas formadas com plantas de porte baixo e vegetação cerrada para conter os excessos de enxurrada. Faixa estreita (3 a 5 m), vegetação porte baixo (capim gordura, crotalaria etc.). Quebra vento Consiste em barreira densa de árvores, colocadas a intervalos regulares do terreno, nas regiões sujeitas a ventos fortes, nos lugares suscetíveis de erosão eólica. Reduzir a ação do vento na superfície do solo, protegendo as plantas cultivadas. Praticas Conservacionistas Edáficas Modificações no sistema de cultivo, além do controle de erosão, mantêm ou melhoram a fertilidade do solo. As práticas conservacionistas edáficas são: Uso do solo de acordo com sua capacidade Adubação verde Eliminação e controle do fogo Calagem Adubação química Adubação orgânica Uso do solo de acordo com sua capacidade A capacidade de uso do solo pode ser expressa como sua adaptabilidade para fins diversos, sem que sofra esgotamento pelos fatores de desgaste e empobrecimento, por meio de cultivos anuais, perenes e pastagem. Por esse sistema são definidas classes homogêneas de terra, de acordo com sua máxima capacidade de uso, sem risco de degradação do solo, especialmente no que diz respeito à erosão acelerada. O sistema de capacidade de uso possui quatro níveis categóricos: a) Grupos de Capacidade de Uso: Expressam o potencial de utilização agrícola, sendo estabelecidos com base na intensidade de uso das terras. b) Classes de Capacidade de Uso; A intensidade de uso é definida pela maior ou menor mobilização imposta ao solo, expondo-o a certos riscos de erosão e/ou perda da produtividade, decorrentes de distúrbios no solo, ou na redução da cobertura vegetal. GRUPO A: Terras próprias para culturas (anuais e perenes) e outros usos. Abrange quatro classes de capacidade de uso (I, II, III e IV); GRUPO B: Terras impróprias para culturas, mas adaptáveis para pastagens, silvicultura e refúgio da vida silvestre (V,VI e VII); GRUPO C: Terras impróprias para a exploração agrícola econômica, podendo servir apenas para recreação, abrigo da vida silvestre e outros usos não agrícola (VIII). Eliminação e controle do fogo As causas mais frequentes dos incêndios florestais são as práticas agropastoris, resultantes da queima para limpeza de terrenos, para fins florestais, agrícolas ou pecuários. Ao realizar uma queimada é preciso considerar que o fogo afeta diretamente: a vegetação, o ar, o solo, a água, a vida silvestre, a saúde pública e a economia. O fogo somente deve ser utilizado após um diagnóstico cuidadoso que indique ser ele mais seguro, barato, eficiente e prático do que outros tratamentos. Adubação verde É a incorporação, ao solo, de plantas especialmente cultivadas para esse fim (leguminosas) ou de outras vegetações cortadas quando ainda verdes para serem enterradas. Adubação química A adubação química é aquela em que o adubo usado é formado por compostos químicos originados de mineração ou de indústrias. Na adubação química, adicionam-se aos solos adubos sintéticos, que contêm nitrogênio fixado por meios industriais e transformado em nitrato. Nos adubos químicos, além do nitrato, geralmente estão presentes outros produtos, como o fósforo e o potássio (K). O emprego excessivo de fertilizantes gera desequilíbrio ecológico. Os agentes decompositores não conseguem reciclá-los na mesma proporção em que são adicionados ao solo, o que provoca eutrofização, bem como alterações caracterizadas pelo decréscimo de matérias orgânicas e retenção de água. Adubação orgânica Incorporação de materiais orgânicos (animal e/ou vegetal) para melhoria da fertilidade; melhoria de condições físicas, químicas e biológicas; estercos e compostos adição de M.O. no solo e fonte de nutrientes considerados os fertilizantes mais completos e equilibrados. A matéria orgânica supre as plantas com elementos nutritivos, reduz as perdas de nutrientes por lavagem dos fertilizantes químicos de elevada solubilidade, favorece o desenvolvimento de microrganismos do solo e propicia melhor agregação de suas partículas, melhorando, assim, seu arejamento. Calagem É uma prática agrícola, relativamente simples, que consiste na aplicação de calcário no solo, para combater sua acidez e corrigir seu pH, o que acaba por conferir aumento na produtividade das culturas. A calagem é considerada uma das práticas que mais contribui para o aumento da eficiência dos adubos e, consequentemente, da produtividade e da rentabilidade na agropecuária. Praticas Conservacionistas Mecânicas São práticas conservacionistas que, com modificações no sistema de cultivo, além do controle de erosão, mantêm ou melhoram a fertilidade do solo. São práticas conservacionistas mecânicas: Distribuição racional dos caminhos e corredores Preparo do solo e plantio em contorno Sulcos e camalhões em pastagens Canais divergentes Canais escoadouros Banquetas individuais Distribuição racional dos caminhos e corredores Traçado usual dos caminhos considerando a topografia do terreno, ou seja, em contorno; Nunca devem ficar morro abaixo; Locados em maior número possível em nível. Preparo do solo e plantio em contorno É a primeira medida a ser adotada e uma das mais simples e de grande eficiência. Neste método todas as operações de preparo do terreno, balizamento, semeadura, etc, são realizadas em curva de nível. No cultivo em nível ou contorno ocorre a formação de pequenos camalhões sobre o terreno que, juntamente com o cultivo, servirá de obstáculo à formação de escorrimento, retardando o fluxo, incrementando a infiltração da água no solo. Este pode ser considerado um dos princípios básicos, constituindo-se em uma das medidas mais eficientes na conservação da água e solo. Cordões de contorno, construído com arado de tração animal; A terra é deixada abaixo da vala, dando uma forma de camalhão, para aumentar a eficiência na contenção das águas. Detalhe do Cordão de contorno seco e após uma chuva. Cordões de contorno, após uma chuva e secos, respectivamente, construídos em encosta íngreme de pastagem. Sulcos e camalhões em pastagens Indicados par regiões com chuvas escassas; Aberturas de valetas em contorno para aumentar a infiltração da água: de 10 em 10 metros; Melhor distribuição e retenção das águas das chuvas; Vegetação mais densa. Canais divergentes e escoadouros Banquetas individuais São bancos construídos individualmente para cada planta, onde a movimentação de terra se dá apenas no local que se vai cultivar, indicados para culturas perenes. Terraço Consequência do uso inadequado do solo 1. Terreno desmatado. 2. Terreno cultivado morro abaixo. 3. Assoreamento de rios e açudes. 4. Erosão com voçoroca invade terras cultivadas. 5.Êxodo rural. 6. Lavouras cultivadas sem proteção. 7.Pastagem exposta à erosão. 8. Inundações. Solo preservado e em reconstituição 1. Terreno com exploração florestal. 2. Terreno cultivado em curva de nível e outras práticas conservacionistas. 3. Rios e açudes livres de assoreamento. 4. Culturas com práticas conservacionistas. 5. Desenvolvimento de comunidades agrícolas. 6. Áreas de pastagens protegidas contra a erosão. 7. Áreas de pastagens protegidas. 8. Inundações controladas e áreas agrícolas reaproveitadas. Morfologia e fisiologia vegetal A fisiologia vegetal estuda os mecanismos pelos quais as plantas crescem, se desenvolvem, percebem e interagem com o ambiente em que estão inseridas. Uma planta para crescer necessita de luz a partir do sol, dióxido de carbono a partir do ar, água e sais minerais, incluindo nitrogênio a partir do solo. Mas uma planta faz muito mais do que simplesmente crescer, aumentando de tamanho. Seu desenvolvimento é bastante complexo. Os animais, as plantas, muitos fungos e algas possuem muitas células organizadas para formar seus organismos e, por isso, são chamados de “pluricelulares” Eucariontes possui carioteca ou membrana nuclear. https://blogdoenem.com.br/biologia-termos/ O que diferencia os vegetais dos seres é que estes são autotróficos, ou seja produzem sue próprio alimento. Através da fotossíntese, que consiste na utilização da luz, ou seja, a energia luminosa, as plantas produzem a glicose, matéria orgânica formada a partir da água e do gás carbônico que obtêm do alimento, e liberam o gás oxigênio. http://www.vanialima.blog.br/2014/08/balanceamento-das-equacoes-quimicasenem.html Classificação das plantas As plantas são classificadas de acordo com estes critérios: Planta vascular ou avascular; Seiva bruta- água e sais minerais; Seiva elaborada – matéria orgânica; Presença ou ausência de estruturas reprodutoras (semente, fruto e flor). Briófitas São plantas avasculares como musgos e não ultrapassam os 2 cm de altura. Para que essas plantas consigam se reproduzir, elas precisam de água, por esse motivo são encontradas somente em locais úmidos. As briófitas são plantas muito pequenas, e apresentam cauloide, que lembra o caule das plantas vasculares; filoides, que lembram folhas; e rizoides que têm a mesma função das raízes das plantas vasculares, fixar a planta no solo. Pteridófitas Diferente das briófitas, estas plantas são vasculares. Essas apresentar raiz, caule e folhas, mas nem sempre são percebidas com facilidade. Assim como as briófitas, as pteridófitas também necessitam da água para sua reprodução, que é feita através dos gametas que se encontram no interior dos soros (aqueles pontinhos pretos que podem ser vistos a olho nu no dorso das folhas das samambaias). Gimnospermas As gimnospermas são plantas vasculares que possuem raiz, caule e folhas. São as primeiras plantas a apresentarem sementes, e por esse motivo não necessitam de água para que ocorra a fecundação de seus gametas. As pinhas encontradas nas gimnospermas são muito utilizadas em decorações natalinas, e é por meio delas que a planta, através de insetos ou vento, consegue fecundar seus óvulos, originando sementes que chamamos de pinhão. As gimnospermas mais conhecidas são os pinheiros. Angiospermas As angiospermas, plantas vasculares que apresentam raiz, caule, folhas, flores e frutos. As angiospermas constituem mais de 70% de todas as espécies de plantas existentes no planeta, e seu tamanho varia desde pequenas ervas até grandes árvores. A fecundação das angiospermas ocorre através de suas flores, e quando fecundadas produzem frutos e sementes, que servem de alimento para muitos animais, inclusive para o homem. Constituição da flor A flor é constituída por três órgãos: de suporte, de proteção e de reprodução. Órgãos de suporte: Pedúnculo floral – liga a flor ao resto do ramo. Receptáculo floral – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais. Órgãos de proteção: Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua. Cálice – Conjunto de sépalas; Protege flor- botão Corola – Conjunto de pétala; Colorida, Perfumada; Néctar; Atrai animais. Órgãos de reprodução: Androceu – parte masculina da flor. É o conjunto dos estames que são constituídas por filete (corresponde ao pecíolo da folha) e antera (corresponde ao limbo da folha). Gineceu – parte feminina da flor. É o conjunto de carpelos. Cada carpelo, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Grupos da angiosperma Monocotiledôneas Eudicotiledôneas Diferenças: Monocotiledôneas e Eudicotiledôneas Raiz Raiz fasciculada não apresenta raiz principal. Exemplo milho. Raiz pivotante ou axial apresenta raiz principal. Exemplo feijão Caule Um feixe vascular é um dos elementos que constituem o sistema de transporte das plantas vasculares Folha Flor Sementes OBSERVAÇÃO: Este material é um complemento da apostila. Para avaliação é necessário estudar pelos dois, ou seja, a apostila e este material. Bons estudos.