Utilização do solo e os impactos ambientais

Geografia Agrária
Agricultura e Meio Ambiente
Professor: Ricardo Ribeiro
Utilização do solo e os impactos
ambientais
•10% da superfície da Terra é utilizada
para cultivos.
•20% da superfície ocupada para
pastagens.
O
agroecossistema
possui
menor
diversidade
biológica
do
que
o
ecossistema natural.
Enquanto a modernização tecnológica
aumenta a biodiversidade tende a
diminuir.
Descontrole de pragas e o aumento do uso
de pesticidas é grande negócio da
agropecuária moderna.
A transgenia é justificada pela diminuição
de insumos no campo, contudo pode haver
superpragas e indecisão do destino do
material genético no corpo humano.
AGRICULTURA
Uso de fertilizantes
Uso de pesticidas
Doenças
PECUÁRIA
Uso de hormônios
Uso de antibióticos
Desgaste provocado pela erosão do solo
transforma a rocha matriz em novo solo.
A vegetação tem função protetora. Sua
retirada poderá causar alterações no solo.
Nas áreas tropicais o relevo acidentado
aumenta a possibilidade de erosão.
Terraceamento
Curvas de nível
Desertificação pode ser ocasionada por:
Secas prolongadas Retirada da vegetação
Pastoreio
Crescimento demográfico
Irrigação descontrolada
Erosão acelerada
É o aumento da taxa de erosão sobre a
erosão geológica ou normal, em decorrência
da quebra do equilíbrio do meio ambiente
pelas atividades humanas, principalmente as
advindas das alterações conduzidas na
cobertura vegetal, tais como, uso excessivo
de pastagens, retirada de madeira por
derrubada ou queima, práticas inadequadas
de cultivo, etc (Fendrich, 1997).
Agricultura e a Questão da Água
Águas do planeta:
•97,5% encontram-se
(salgada).
nos
oceanos
•2,5% propícia para uso humano (doce).
Água doce do planeta:
•68,9% calotas polares e geleiras.
•29,9% água doce subterrânea.
•1,2% rios, lagos, etc.
•70% agrícola
Distribuição por consumo:
•22% industrial
•8% doméstico
Nos países desenvolvidos o predomínio da
água é de uso industrial.
De forma geral a utilização da água está
vinculada á agricultura (técnicas pouco
eficazes, baixo rendimento e elevado
desperdício).
A Ásia é responsável pela maioria do
consumo. Espaço territorial utilizado para
produção agrícola, baixa utilização de
técnicas modernas e localização geográfica.
Regiões como a África (norte e Sahel) e
Península Arábica não possuem grandes
quantidades de reservas hídricas, devido ao
estress hídrico.
Técnicas de irrigação no Brasil: aspectos
regionais
O país foi caracterizado, pela formação
histórica, como povoamento de exploração.
Esta situação está intimamente relacionada ao
setor agropecuário.
A diversidade climática (temperatura e
umidade), variações altimétricas, processo
histórico e ocupação humana favorecem
para as diferenças na utilização do solo.
Brasil: áreas de irrigação, por região
43% - região Sul
31,2% - região Sudeste
15,3% - região Nordeste
6,8% - Centro-Oeste
3,0% - Norte
Região Sul
Clima Subtropical
Chuvas regulares ao longo do ano
Na parte meridional do Rio Grande do Sul é
caracterizado pela cultura de irrigação.
Possui áreas planas próximos aos recursos hídricos
(arroz).
Região Sudeste
Segunda região mais irrigada.
Classificada como “profissional”
Visa o aumento da produtividade – obtenção de
duas ou mais colheitas por ano.
Culturas características como: cereais, cana-deaçucar, frutas e hortaliças.
Região Nordeste
Atividades irrigadas utilizadas
com técnicas antigas.
Impulsionada pelo projetos do governo federal
com a finalidade de fixar a população ao campo.
Indústria da Seca: utilização das condições naturais
para absorver os recursos do governo federal. Os
grandes proprietários de terras acabam
concentrando devido a falta de auxílio do governo.
Agroindústria acaba se beneficiando: pólos fruticultores
concentra cerca de 75% das áreas irrigadas.
Região Centro-Oeste
Cultura de irrigação de
caráter “profissional”.
O caráter sazonal do clima obriga a região na
utilização de técnicas como meio de produção.
Despende grandes áreas irrigadas para cereais:
Goiás (60%) e Mato Grosso do Sul (30%).
Região Norte
3% das terras
cultivadas no país.
Concentração da produção irrigada no Estado de
Tocantins, devido grande parte estar localizada na
região do Cerrado brasileiro.
As demais áreas estão localizadas no ecossistema
da Floresta Amazônica, região de preservação
nacional, sem contar com o desmatamento ilegal.