LITERATURA DE LOSNA Nome Científico: Artemisia absinthium L. Nomes Populares: Losna, losna-maior, losma, absinto, acinto, acintro, ajenjo, alenjo, Artemísia, grande-absinto, erva-santa, alvina, aluína, flor-de-diana, gotasamargas, erva-dos-vermes, erva-dos-velhos, sintro, erva-de-santa-margarida, erva-do-fel. Família Botânica: Asteraceae Parte Utilizada: Folhas e Talos Descrição: Planta subarbustiva, de caule piloso com pouco mais de 1,0m de altura. Folhas multifendidas de lóbulos fino, canescentes, de margem inteira, de 7-12cm de comprimento. Flores em capítulos subglobosos, amarelos, agrupados em panículas. Todas as partes da planta tem sabor muito amargo. Cresce espontaneamente em locais pedregosos da Europa, Ásia e norte da África. É cultivada na América do Norte e em alguns países da Europa para preparação de vinhos e licores, bem como no Brasil, onde é mantida em hortas e jardins para atender a seu emprego na medicina caseira, geralmente nas regiões de clima ameno. Multiplicação por sementes. Constituintes Químicos Principais: Óleo volátil de cor verde-azulada ou amarelo castanho, tujona, mono e sesquiterpenos, absintina, ácido graxos, aminoácidos, carotenoides, esteróis, vitaminas B e C, flavonoides, umbeliferona, ácidos cafeoilquínico, clorogênico, homoditerpenos peroxidados, isoméricos, esteróis. Naturell Indústria e Comércio Ltda. Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição CEP: 09991 000 - Diadema – SP LITERATURA DE LOSNA Indicação e Usos: Conhecida desde a remota antiguidade na forma de licor amargo, esta planta é usada na preparação de aperitivos, aos quais se atribui propriedades carminativa, diurética, colagoga, emenagoga, arbotiva e anti-helmíntica; por seu sabor estimula a secreção estomáquica, aumenta o volume biliar e do suco pancreático, o fluxo salivar, bem como o peristaltismo intestinal. Seu estudo fitoquímico registra como componentes da parte aérea um óleo volátil de cor verde-azulada ou amarelocastanho, cujo odor é intenso e característico e o sabor amargo e ardente, de composição bastante complexa e variável, tendo a tujona como seu principal componente e cujo teor é maior no início da floração. As flores também produzem óleo e seu teor de tujona é mais elevado do que as folhas. Análises de algumas amostras de seu óleo essencial indicaram a presença de 60 a 90 compostos, incluindo mono e sesquiterpenos além de seus derivados oxigenados; a cor azul do óleo está diretamente relacionada com o conteúdo dos compostos correlatos. Entre seus constituintes fixos são relatados ácidos graxos, aminoácidos, carotenoides, esteróis, vitaminas B e C, flavonoides, umbeliferona e os ácidos cafeoilquínico e clorogênico. São encontrados ainda homoditerpenos peroxidados, isoméricos, com atividade antimalárica (in vitro) e os esteróis 24-z-etilcolesta-7,22-dien-3b-ol com atividade antipirética comprovada em animais de laboratório. Seu uso é internacionalmente aceito como medicação usada nos casos de perda de apetite, distúrbios da digestão, do fígado e da vesícula biliar e pode ser feito na forma de chá preparado da maneira usual despejando-se sobre uma colher das de chá de pedacinhos da planta bem picada, água fervente em quantidade suficiente para uma xícara das médias. A dose a ser bebida é de uma xícara até o máximo de três xícaras ao dia, meia hora antes das refeições principais. Para uso externo nos casos de pequenos ferimentos e picadas de insetos, o tratamento é feito com o uso de lavagens e compressas locais do cozimento (decocto), preparado fervendo-se uma mão cheia da planta fresca em um litro d’água. Por causa da presença da tujona, sua administração em altas doses causa vômitos, cólicas no estômago e nos intestinos, dor de cabeça, zumbido nos ouvidos e distúrbios do sistema nervoso central. Por isso muitos países proibiram a fabricação do célebre licor de absinto o que fez surgir no comércio um licor de aspecto, odor e sabor semelhantes, porém sem absinto. Contraindicações: Não deve ser usado por quem estiver fazendo tratamento radioterápico, gestantes, lactantes (torna o leite amargo), nas irritações gástricas e intestinais e nas propensões à congestão cerebral. Fazer uso apenas nas doses recomendadas e durante o tratamento especificado. Efeitos Colaterais: Por causa da presença da tujona, sua administração em altas doses causa vômitos, cólicas no estômago e nos intestinos, dor de cabeça, zumbido nos ouvidos e distúrbios do sistema nervoso central. Revisão de Interação: Nenhuma interação foi encontrada. Naturell Indústria e Comércio Ltda. Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição CEP: 09991 000 - Diadema – SP LITERATURA DE LOSNA Referências Bibliográficas: 1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008. 2. LOSNA. Disponível em: <http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Artemisia_absinthiu m.htm> 3. LOSNA. Disponível em: <http://www.jardimdeflores.com.br/ervas/a10losna.htm> Naturell Indústria e Comércio Ltda. Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição CEP: 09991 000 - Diadema – SP