Impacto da utilização de métodos de triagem no atendimento em

Propaganda
1
Impacto da utilização de métodos de triagem no atendimento em urgência e emergência1
Impact of usage of triage methods in urgent and emergency care
Impacto de la utilización de los métodos de cribado en urgência asistencia y emergência
Silva Ana Paula Vieira, Santos Brasilina Marcela Guerra dos2, Brasileiro Marislei Espíndula3.
Impacto da utilização de métodos de triagem no atendimento em urgência e emergência.
Revista Eletrônica de Enfermagem do Centro de Estudos de Enfermagem e Nutrição [serial online] 2013 jan-jul 4(4) 1-15. Available from: <http://www.ceen.com.br/revistaeletronica>.
Resumo
Objetivo: discutir o grau de impacto da utilização de métodos de triagem em centros de
urgência e emergência, bem como incluir o enfermeiro como agente capaz de gerir com
competência o atendimento à pacientes, potencializando o uso de recursos e administrando as
atividades de toda equipe. Materiais e Método: o estudo é caracterizado pelo tipo bibliográfico,
exploratório e descritivo, com análise integrativa da literatura disponível em bibliotecas
convencionais e virtuais. Resultados: A seleção adequada dos usuários evidencia a importância
de se utilizar técnicas de triagem, sendo que centros de urgência e emergências são muito
carentes de métodos que aperfeiçoem o acolhimento de pacientes, pois a avaliação do risco
tem um impacto direto na maior produtividade de um hospital, posto ou qualquer outro centro
de saúde, inclusive sendo mais eficiente no tratamento daqueles que procuram atendimento.
Conclusão: O estudo sintetiza como principal linha de pesquisa o fato de ser necessária a
implantação de métodos de triagem nos centros de urgência e emergência com o devido
treinamento dos profissionais envolvidos.
Descritores: Triagem, Enfermagem, Urgência, Emergência, Classificação de risco.
Abstract
Objective: This paper aims to discuss the impact of usage of triage methods in emergency and
urgent care centers, as well as include the nurse as agent able to competently manage the
care of patients, maximizing the use of resources and managing the activities of all team.
Methods and Materials: The study is characterized by bibliographical, exploratory and
descriptive, with a integrative analysis of available literature on conventional and virtual
libraries. Results: In the development of the work is evidenced the importance of using triage
1
Artigo apresentado ao Curso de Pós-Graduação em Enfermagem em Emergência e Urgência, turma nº 15, do Centro
de Estudos de Enfermagem e Nutrição/Pontifícia Universidade Católica de Goiás.
2
Enfermeiras (os), especialistas em Emergência e Urgência, e-mail: [email protected],
[email protected].
3
Doutora em Ciências da Saúde – FM-UFG, Doutora – PUC-Go, Mestre em Enfermagem - UFMG, Enfermeira, Docente
do CEEN, e-mail: [email protected]
2
techniques. The urgency and emergency centers are very poor in methods that improve the
care of patients, because the risk assessment has a direct impact in the productivity of a
hospital, clinic or any another health center, including being more efficient in the treatment of
those seeking care. Conclusions: The study summarizes the main line of research, the fact that
it required the deployment of triage methods in emergency and urgent care centers with
proper training of the involved professionals.
Descriptors: Triage, Nursing, Urgency, Emergency, Risk assessment.
Resumen
Objetivo: analizar el grado de impacto de la utilización de métodos de centros de detección y
de emergência, así como incluir la enfermera como agente capaz de gestionar de manera
competente el cuidado de los pacientes, aumentar el uso de los recursos y la gestión de las
actividades de todo el equipo. Materiales y Métodos: El estudio se caracteriza por bibliográfica
exploratoria y descriptiva, análisis, integración de la literatura disponible en las bibliotecas
convencionales y virtuales. Resultados: La selección adecuada de los usuarios pone de relieve
la importancia de la utilización de técnicas de detección, con urgência y de emergência,
centros son métodos muy pobres que mejoren la atención de los pacientes, ya que la
evaluación de riesgos tiene un impacto directo en el aumento de la productividad de un
hospital, clínica o cualquier otro centro de salud, además de ser más eficiente en el
tratamiento de aquellos que buscan atención. Conclusión: El estudio resume las principales
líneas de investigación que se requiere la aplicación de métodos de cribado en los centros de
emergência y con la formación adecuada de los profesionales implicados.
Palabras clave: Triage, Enfermería, Emergência, Calificación de Riesgo de Emergência.
1 Introdução
Motivados pela importância da triagem nos atendimentos de urgência e emergência o
presente trabalho propõe um estudo sistemático dos principais métodos de triagem existentes
na literatura, bem como os mais aplicados na atualidade. Este estudo visa apresentar uma
documentação consistente sobre os mais diversos aspectos dos sistemas de triagem existentes
para urgência e emergência. Por fim, o trabalho contempla uma análise do impacto da efetiva
utilização de tais métodos nos atendimentos recorrentes nos centros supracitados.
Presenciam-se atualmente nos mais diversos centros de urgência e emergência uma
grande demanda de pacientes por atendimento. Os sistemas de saúde sofrem com condições
insuficientes para tratar o elevado número de requisições, acarretando em filas cada vez mais
extensas. O problema chega a se tornar uma mazela social, evidenciado pela baixa renda da
maioria dos usuários, tornando o sistema público de saúde um serviço precário e por muitas
vezes incapaz1.
3
Caracterizando o cenário estudado, entende-se por emergência entidades patológicas
que acarretam risco de morte imediato ou debilitação relevante e devem ser tratadas em
poucos minutos, enquanto que as urgências são aquelas que necessitam de tratamento em um
tempo menor que 12 horas
2.
O serviço de triagem tem a finalidade de escolher o paciente que possui prioridade no
atendimento, onde os pacientes mais graves devem ser atendidos primeiro. A triagem na
emergência não tem a intenção de rejeitar usuários, mas sim de organizar o fluxo do paciente.
Com a realização do serviço de triagem espera-se a otimização do tempo e recursos utilizados,
bem como o aumento na resolutividade do serviço e a satisfação do usuário de saúde e a
equipe multidisciplinar
3.
A triagem em serviços de emergência é caracterizada por diversos autores como
atendimento aos pacientes críticos que necessitam de assistência médica imediata, a fim de
prolongar a vida ou prevenir consequências críticas à saúde. Em contrapartida, existem outros
conceitos que ampliam de forma subjetiva esta definição, cabendo ao paciente ou seu
responsável avaliar a necessidade de tratamento médico de urgência, e aos hospitais a
provisão de estrutura para manipular esta ampla variedade de expectativas
4.
Nos departamentos de emergência, a triagem é desenhada para identificar os casos
mais urgentes para o atendimento ou potencialmente mais sérios assegurando que estes
receberão tratamento prioritário seguindo-se os casos menos urgentes. Por norma, os recursos
são suficientes para tratar todos os pacientes, contudo, os que se encontram em estado menos
urgentes poderão aguardar
5.
O enfermeiro está inserido nesse contexto como o primeiro contato da equipe
multidisciplinar com o paciente, pois ele coleta dados sobre a sintomatologia, medicações em
uso e detecta possíveis déficits de conhecimento nesses aspectos, ou ainda relativos às
questões de fluxo e especificidade de atendimento do setor. Quando da realização do registro,
da entrevista e do exame físico, realizados com ênfase na observação do comportamento,
expressão verbal e não verbal de dor, postura e sinais clínicos, determina-se a classificação da
prioridade do atendimento 6.
A consulta de enfermagem, por sua vez, tem como objetivo agilizar o atendimento,
através da diminuição do tempo da consulta médica, cuidando a equipe de enfermagem de
levantar as primeiras informações sobre o paciente, anotando seus dados antropomórficos,
tomando sua temperatura e aferindo sua pressão arterial 7.
No cenário que se encontram os sistemas de saúde atualmente, não existe mais
possibilidade de trabalhar com atenção de urgências sem um sistema de triagem ou
classificação de risco. É conhecido que alguns deles, como o método Manchester, um método
4
inglês e difundido por todo o mundo, se relacionam com a previsão de mortalidade nas
primeiras 24 horas e na necessidade de internação. Com isso, tem-se um atendimento ao
paciente mais eficaz, acarretando em procedimentos mais assertivos e resultados bem
sucedidos 2.
No contexto apresentado surge-se a necessidade da de triagem, para que a utilização
efetiva destes procedimentos sejam adotados ao longo de todas as escalas de atendimento.
Com isso, tem-se ferramentas para analisar o impacto da implementação de sistemas de
triagem em serviços de urgência e emergência. Concluindo, por fim, no alto impacto positivo
pela aplicação de tais sistemas.
Neste estudo pretende-se realizar um levantamento bibliográfico da importância da
utilização de métodos de triagem aplicados aos atendimentos de urgência e emergência.
Espera-se também apresentar o contexto no qual é inserido o papel do enfermeiro e como é
imprescindível que a equipe de enfermagem detenha o conhecimento da triagem, utilizando-a
como ferramenta de gestão e otimização de processos.
2 Objetivos
2.1 Objetivo geral
Discutir o grau de impacto da utilização de métodos de triagem em centros de urgência
e emergência.
2.2 Objetivos específicos
Compreender o atual cenário de triagem estabelecido atualmente nos principais
centros brasileiros;
Realizar uma breve contextualização do entendimento de triagem;
Apresentar a triagem como ferramenta efetiva de avaliação de pacientes de risco e
como ferramenta de gestão de toda unidade;
Discutir o papel do enfermeiro e da equipe de enfermagem em atividades de
triagem;
Documentar o levantamento bibliográfico realizado utilizando artigos científicos e
dissertações disponíveis em BVS.
3 Materiais e Método
Trata-se de um estudo do tipo bibliográfico, exploratório, descritivo com análise
integrativa.
5
O estudo bibliográfico se baseia em literaturas estruturadas, obtidas de dissertações e
artigos científicos provenientes de bibliotecas convencionais e virtuais. O estudo descritivoexploratório visa realizar um estudo preliminar do principal objetivo da pesquisa que será
realizada, ou seja, familiarizar-se com o fenômeno que está sendo investigado, de modo que a
pesquisa em si possa ser concebida com uma maior compreensão e precisão 8.
A análise integrativa consiste na construção de uma análise ampla da literatura,
contribuindo para discussões sobre métodos e resultados de pesquisas, assim como reflexões
sobre a realização de futuros estudos. O propósito inicial deste método de pesquisa é obter um
profundo entendimento de um determinado fenômeno baseando-se em estudos anteriores
8.
Após a definição do tema foi feita uma busca em bases de dados virtuais em saúde,
especificamente na Biblioteca Virtual de Saúde - Bireme. Foram utilizados os descritores:
triagem, urgência e emergência e enfermagem. O passo seguinte foi uma leitura exploratória
das publicações apresentadas no Sistema Latino-Americano e do Caribe de informação em
Ciências da Saúde - LILACS, National Library of Medicine – MEDLINE e Bancos de Dados em
Enfermagem – BDENF, Scientific Electronic Library online – Scielo, banco de teses USP. Os
critérios de inclusão foram: responderem aos objetivos do estudo. Foram excluídos os que não
respondiam aos objetivos.
Para o breve resgate histórico utilizou-se artigos e dissertações que contribuíram para a
documentação do tema estudado relacionando-o com a enfermagem.
Realizada a leitura exploratória e seleção do material, principiou a leitura analítica, por
meio da leitura das obras selecionadas, que possibilitou a organização das ideias por ordem de
importância e a sintetização destas que visou a fixação das ideias essenciais para a solução do
problema da pesquisa.
Após a leitura analítica, iniciou-se a leitura interpretativa que tratou do comentário feito
pela ligação dos dados obtidos nas fontes ao problema da pesquisa e conhecimentos prévios.
Na leitura interpretativa houve uma busca mais ampla de resultados, pois ajustaram o
problema da pesquisa a possíveis soluções. Feita a leitura interpretativa se iniciou a tomada de
apontamentos que se referiram a anotações que consideravam o problema da pesquisa,
ressalvando as ideias principais e dados mais importantes.
A partir das anotações da tomada de apontamentos, foram confeccionados fichamentos,
em fichas estruturadas em um documento do Microsoft Word, que objetivaram a identificação
das obras consultadas, o registro do conteúdo das obras, o registro dos comentários acerca
das obras e ordenação dos registros. Os fichamentos propiciaram a construção lógica do
trabalho, que consistiram na coordenação das ideias que acataram os objetivos da pesquisa.
Todo o processo de leitura e análise possibilitou a criação de duas categorias. Os resultados
6
foram submetidos a leituras pela professora orientadora que concordou com o ponto de vista
dos pesquisadores.
A
seguir,
os
dados
apresentados
foram
submetidos
a
análise
de
conteúdo.
Posteriormente, os resultados foram discutidos com o suporte de outros estudos provenientes
de revistas científicas e livros, para a construção do relatório final e publicação do trabalho no
formato Vancouver.
4 Resultados e Discussão
O termo triagem tem origem na língua francesa e a palavra referente à sua
proveniência é trier, que significa escolher ou selecionar9. A palavra triagem era um termo
muito usual quando o tema dizia respeito à seleção de produtos agrícolas. Contudo, o seu uso
mais frequente remonta ao exército francês que o usava para designar hospital de evacuação
10.
Com a 1ª Guerra Mundial a sua utilização reportava-se ao emprego dos melhores
recursos para obter os melhores resultados. Após a 2ª Guerra Mundial o termo passou a
designar um processo usado para identificar quais os elementos que após intervenção médica
tinham mais probabilidade de voltar para o campo de batalha
5.
A utilização dos sistemas de triagem nos serviços de urgência surgiu na década de 1960
em que a procura dos serviços era em número muito superior aos recursos disponíveis. O
processo de triagem evoluiu, tornando-se uma forma eficaz de separar os doentes que
requerem atenção imediata dos que podem aguardar
11.
O protocolo Manchester, um dos mais importantes em triagem, recebeu este nome
porque foi aplicado pela primeira vez em 1997 na cidade britânica de Manchester. Esta triagem
foi rapidamente implementada em vários hospitais do Reino Unido. Em Portugal, são poucos os
hospitais que ainda não utilizam este sistema, que já está sendo empregado em outros países
da Europa, como Espanha, Holanda, Alemanha e Suécia.
Ao se buscar as Bases de Dados Virtuais em Saúde, tais como a LILACS, MEDLINE e
SCIELO, FEN, REBEn, utilizando-se as palavras-chave: enfermagem, urgência, emergência,
triagem, encontrou-se 300 artigos publicados entre 2000 e 2012. Foram utilizados 15 artigos
destas bases para elaboração do trabalho devido à proximidade com o assunto abordado. Não
limitando os estudos as bases de artigos citadas, foram utilizadas também dissertações
publicadas em diversas universidades e artigos de outras bases, onde foi sempre afirmada a
posição a favor dos métodos de triagem, trazendo mais detalhes e refinamento ao tema. Após
a leitura exploratória dos mesmos, foi possível identificar a visão de diversos autores a
7
respeito da importância da triagem e quão eficiente é a sua aplicação em centros de urgência e
emergência.
4.1 O impacto da triagem está na seleção dos pacientes mais graves dentre os que
procuram a unidade de emergência
Dos 15 artigos e dissertações utilizados no estudo 11 evidenciam o impacto positivo da
triagem no acolhimento a pacientes de risco, concordando todos na real importância de se
aplicar técnicas de triagem nos centros de urgência e emergência, estes são relatados a
seguir:
No Brasil as Unidades de Urgência e Emergência, contrariando o que para elas havia
sido planejado tornaram-se, principalmente a partir da última década do século passado, as
principais portas de entrada no sistema de atenção à saúde, eleitas pela população como o
melhor local para a obtenção de diagnóstico e tratamento dos problemas de saúde,
independentemente do nível de urgência e da gravidade destas ocorrências
12.
Em 2010, um estudo apresentado no XIV Encontro Latino Americano de Iniciação
Científica divulgou que no âmbito hospitalar, há hospitais públicos e particulares que, para
reduzir custos e agilizar os atendimentos, designaram enfermeiros, devidamente treinados e
monitorados, para realizar a triagem em pronto socorro, ou seja, todos os clientes passam
inicialmente pela consulta de enfermagem
13.
Assim um grande número de pacientes prefere abrir mão do atendimento oferecido nos
postos de saúde, apesar de sua maior acessibilidade, para se dirigir às Unidades de Urgências
e Emergências que oferecem, em geral, atendimento de 24 horas, maior oferta de clínicas
especializadas, exames de maior complexidade e, caso necessário, a possibilidade de
internação
2.
A enfermagem organiza-se e expressa sua ação no cuidado ou na assistência ao
indivíduo em vários ambientes, nas suas condições de saúde. A saúde é definida como um
fenômeno multidimensional, com características individuais e coletivas, que envolve, de forma
dialética, aspectos físicos, psicológicos e sociais da natureza humana. Todo o contexto, as
multiplicidades de fatores que condicionam o bem-estar, o estado de saúde das pessoas, são
objetos de preocupação do profissional de enfermagem. O exercício desta profissão tem
significado, alcança sua finalidade, ao voltar a atenção ao agir especificamente em favor das
pessoas
14.
A área de urgência e emergência sempre foi considerada uma área crítica na
implementação do SUS, tendo em vista que a falta ou mesmo a desorganização da atenção
nesta área provoca crises envolvendo gestores, prestadores de serviços e os usuários, estes os
8
mais prejudicados. Portanto, a classificação adequada do paciente a receber atendimento
prioritário deve ser sistemática e agilizar todo o processo de enfermagem
15.
Em um dos estudos analisados foi observado que a maior parte dos casos que procuram
o serviço de urgência e emergência não são graves causando a superlotação do setor. A falta
de conhecimento dos usuários da saúde com relação à finalidade do setor de urgência e
emergência, bem como a demora e a limitação dos agendamentos na rede pública de saúde,
faz com que os usuários procurem este serviço por se tratar de um setor que irão encontrar
médicos e enfermeiros durante todo o período e as pessoas buscam o atendimento de suas
necessidades em curto espaço de tempo
16.
Em praticamente toda bibliografia pesquisada é concordado que o processo de
acolhimento nos serviços de saúde vem ganhando importância, por se tratar de um método de
desenvolver os processos de trabalho em saúde de forma a atender os usuários que procuram
os serviços de saúde, ouvindo os seus pedidos e assumindo uma postura capaz de acolher,
escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários.
O acolhimento deve ser entendido como um compromisso com o outro, compartilhando
suas angústias e necessidades, não pode ser entendido somente como uma forma de triagem
de paciente e encaminhamento para outros serviços, nem somente como um modo de
proporcionar um ambiente confortável ao usuário
17.
Também é evidenciado por outro estudo que a triagem é um trabalho fundamental para
o correto redirecionamento dos usuários descongestionando o setor emergência, e, portanto,
deve ser realizada por profissionais qualificados, aumentando a resolutividade dos problemas
do usuário e a qualidade do atendimento. Além dos aspectos anteriores, são necessárias
mudanças estruturais e a reorganização dos vários níveis de saúde para a melhoria do
atendimento à saúde da população
18.
Nos departamentos de emergência os sistemas de triagem são tipicamente designados
para identificar os casos mais urgentes (ou potencialmente mais graves) e assegurando-se que
os mesmos receberão tratamento prioritário, seguido dos casos menos urgentes. Em rotina
nos departamentos de emergência os recursos estão disponíveis para tratar todos os doentes,
contudo alguns encontram-se severamente menos doentes ou lesionados e poderão aguardar
por observação
1.
A Associação de Enfermeiros de Urgência dos Estados Unidos preconiza que a triagem
deve estar completa de dois a cinco minutos e, quem a efetua deve demonstrar competências
para exercer a função. Quando a triagem diz respeito a crianças a mesma poderá ser mais
demorada ultrapassando os minutos propostos
19.
9
A triagem é um processo de priorização de doentes que dão entrada no serviço de
urgência. O ganho primário e efetivo da triagem num departamento de emergência é a rápida
identificação de pacientes que se encontram em situações que implicam risco eminente de
vida. A triagem na urgência implica rápida recolha de dados, determinação da gravidade e
atribuição da disposição adequada alocando o paciente à área apropriada
20.
Percebe-se, nos estudos acima que a triagem é uma ferramenta poderosa para a
administração no atendimento de pacientes em todos os níveis de gravidade, assim, temos
como elemento organizacional uma atividade que pode mudar paradigmas e melhorar todo o
atendimento de saúde.
A triagem, portanto, melhora o local para a obtenção de diagnóstico e tratamento dos
problemas de saúde, independentemente do nível de urgência, reduz custos e agiliza os
atendimentos. A maior acessibilidade, maior oferta de clínicas especializadas, exames de maior
complexidade e, caso necessário, a possibilidade de internação, faz com que os pacientes
procurem as Unidades de Urgências e Emergências. No entanto, a triagem deve ser a
ferramenta utilizada para a classificação adequada do paciente a receber atendimento
prioritário, agilizando todo o processo de enfermagem.
Considerando que a maior parte dos casos que procuram o serviço de urgência e
emergência não são graves, é necessário que haja o encaminhamento para outros serviços,
nem somente como um modo de proporcionar um ambiente confortável ao usuário, mas para
garantir o bom atendimento a todos que procuram as unidades de saúde. É um trabalho
fundamental para o correto redirecionamento dos usuários descongestionando o setor
emergência.
Portanto, pode-se concluir pelos estudos que a triagem gera um processo de qualidade
e, no momento pós-triagem, uma possibilidade de estabelecer fluxos pactuados e mais seguro
para as pessoas, diferentemente da variabilidade caótica e pouco eficaz que se vê nos pontos
de atenção às urgências nos sistemas de saúde atuais
2.
Conclui-se que a triagem é um processo indispensável e extremamente importante no
atendimento à pacientes, principalmente no que tange as atividades de urgência e emergência.
Paradoxalmente, o que se encontra atualmente são sistemas de saúde que quando se
utilizam de sistemas de triagem o fazem de forma precária e deficiente. No Brasil, a formação
do enfermeiro que trabalha em unidades de urgência e emergência foi postergada até a
década de 1980, bem como é reduzido o número de enfermeiros preparados para atuarem na
área de urgência/emergência hospitalar, causando um déficit no atendimento às necessidades
da clientela. Soma-se a este cenário, a estrutura física inadequada de muitas instituições, a
10
escassez de materiais, equipamentos, medicamentos e a equipe de trabalho despreparada.
Além da falta de informação à população quanto ao papel do enfermeiro na triagem
21.
Para suprir essas limitações, existem alguns parâmetros para a implantação de ações
no que tange ao atendimento de urgência e emergência nos serviços de Pronto Socorro, como
exemplo, a demanda acolhida por critérios de avaliação de risco e a definição de protocolos
clínicos. Isto possibilita que a assistência seja prestada de acordo com os diferentes graus de
necessidades ou sofrimento, e não mais de forma impessoal e nem por ordem de chegada
22.
Outro tópico paradoxal à importância de se existirem sistemas de triagem implantados
é o grave problema constatado foi a superlotação do serviço observado. Essa saturação se dá
por vários motivos, dentre eles, pode-se citar a incapacidade que as Unidades Básicas de
Saúde da Família têm de não acolherem seus pacientes agudos ou crônicos agudizados de sua
área adstrita, fazendo com que os mesmos procurem um estabelecimento de atenção à saúde
em nível de emergência
23.
A qualidade de assistência nas unidades de urgência e emergência depende de um
direcionamento correto dos casos que necessitam de atendimento emergêncial. A demanda
nos hospitais é grande, pois a maioria da população não tem conhecimento sobre a finalidade
do setor de urgência e emergência e procuram por atendimento no pronto socorro dos
hospitais, acarretando em uma superlotação nas salas de espera sendo que, na maioria das
vezes, buscam ajuda devido à demora no agendamento de consultas nas redes básicas de
saúde
24.
O estudo relata alguns impactos ocasionados pela aplicação efetiva das técnicas de
triagem. Após a implantação do serviço de triagem pode-se caracterizar o perfil dos pacientes
conforme a gravidade clínica, como emergência relativa, facilitando assim a separação e
encaminhamento para a consulta médica. Foi observado também um consenso entre as
equipes médica e de enfermagem quanto à melhoria da qualidade do atendimento e um
equilíbrio entre a percepção das duas equipes com relação ao acerto na classificação de risco
dos
pacientes.
Outro
ponto
observado
nesta
pesquisa
constituída
de
40
pacientes
entrevistados, a maioria deles, (95%) avalia como positiva a pré-consulta de enfermagem
antes da consulta médica
13.
Já o estudo exposto garante que a triagem de Manchester efetuada por enfermeiros
revelou também ser sensível em 87% e específico em 72% na identificação de doentes com
elevado risco de dor torácica de origem cardíaca. No estudo, foram identificados, em grande
número, doentes com necessidade de realização imediata de electrocardiograma e observação
médica em dez minutos, impactando efetivamente no cuidado em tempo hábil e eficaz dos
pacientes expostos ao método
1.
11
Foi evidenciado o impacto altamente positivo da utilização de métodos de triagem. O
Hospital das Clínicas “Luzia de Pinho Melo” da Universidade Federal do Paraná, após um ano de
implantação do acolhimento com classificação de risco no Pronto Socorro, realizou um estudo
para análise do modelo implantado, tendo observado que houve melhores resultados por meio
da assistência prestada aos pacientes de urgência e emergência no Pronto Socorro e também a
redução das demandas espontâneas não graves após a implantação do sistema de acolhimento
com classificação de risco
25.
Por fim, um último estudo realizado por autores analisou a efetividade de se utilizar a
triagem como método de acolhimento. O Serviço de enfermagem de São Paulo com o intuito
de avaliar o perfil de gravidade da clientela e a efetividade da triagem realizada, por meio da
percepção das equipes envolvidas quanto a melhoria conquistada no atendimento, dificuldades
enfrentadas, assertividade na classificação de risco e o impacto no tempo de atendimento.
Observou-se
a
partir
dos
resultados,
que
houve
proporcionando uma assistência de qualidade e excelência
melhoria
no
serviço
de
triagem
26.
Entende-se, portanto, que é necessário que hajam profissionais preparados para o
atendimento em triagem, bem como a implantação de métodos de eficácia comprovada. Além
disso, entende-se que o aperfeiçoamento das políticas públicas voltadas para o serviço de
emergência, poderá contribuir com o esclarecimento da população quanto ao real papel do
enfermeiro na triagem.
4.2 É necessário haver uma sistematização do trabalho qualificando para as equipes
com condições de apreender a gravidade da situação levando em conta o bom andamento da
consulta de enfermagem
Seguindo a base de dissertações e artigos levantada no estudo, foram extraídos de 8
artigos evidências de que um trabalho sistematizado de triagem pode corroborar com as
atividades desenvolvidas nos centros de saúde, conforme é possível verificar nas falas dos
autores abaixo:
É comum julgarmos que um serviço de emergência deve tratar de pacientes graves,
com risco de morte ou agravo da doença na relação tempo-dependente, no entanto, o que
vivenciamos rotineiramente é uma procura ansiosa de pacientes a esses serviços, com as mais
variadas queixas e sintomatologias, na sua grande maioria, não graves
A
prestação
de
uma
assistência
sistematizada
e
27.
humanizada,
por
meio
do
gerenciamento de riscos, segundo o grau e necessidade de intervenção, ao lado da triagem de
pacientes, devidamente estruturada, vem sendo utilizada por alguns sistemas de saúde.
Existem poucos dados na literatura que demonstrem a experiência com critérios de
normatização de condutas, protocolos e fluxos fortemente fundamentados e estabelecidos
4.
12
Quanto à legislação do exercício dos profissionais de enfermagem, não se refere
especificamente ao procedimento triagem, mas também não o proíbe. Indica como atividade
privativa do enfermeiro, a consulta de enfermagem que, entre outros componentes, inclui o
histórico, o exame físico do paciente e o diagnóstico de enfermagem. Através da consulta, o
enfermeiro terá condições de apreender a gravidade da situação e a necessidade de um
atendimento de urgência ou não
23.
Um estudo realizado sobre o trabalho do enfermeiro no setor de urgência/emergência
hospitalar relatou que essa unidade é um ambiente especializado e tem atribuições específicas
não sendo diferente com os profissionais que ali trabalham. Neste cenário é imprescindível que
o enfermeiro possa contar com todos os outros profissionais que constituem a equipe
prestadora de assistência à saúde do paciente, além de ter senso crítico para tomar a decisão
correta, uma vez que o custo de um erro pode ir desde uma pequena confusão administrativa
até o óbito do paciente
28.
Ainda referente à urgência/emergência hospitalar este setor exige do enfermeiro um
conhecimento detalhado acerca das diversas situações de saúde e este deve ter controle sobre
as particularidades da assistência, como por exemplo, o raciocínio rápido, destreza manual e
resolutividade dos problemas que se apresentam, tendo em vista o grande número de
procedimentos a serem desenvolvidos, o estado de saúde do paciente e a limitação do fator
tempo
29.
A intuição de um enfermeiro de triagem se desenvolve com experiência, sensibilidade e
o uso da observação. Todas essas características estão bem desenvolvidas em um enfermeiro
de Pronto Socorro com experiência, por este motivo, necessitamos, no entanto, nos preocupar
com as pessoas que ingressam na área, pois apesar de possuírem o perfil para trabalharem
em um setor dinâmico precisam de um treinamento técnico-científico focando, principalmente,
as situações de emergência e liderança de grupo. Quanto mais tempo e experiência se
adquire, maior uso se faz da sensibilidade e intuição, estabelecendo-se de forma mais eficaz as
pontes com o referencial teórico que sustenta o fazer
17.
O atendimento em triagem é desenvolvido em cinco etapas: primeiro momento “A
chamada do paciente”, trata-se do momento onde o enfermeiro pessoalmente o chama na
recepção podendo observar o fluxo da sala e detectar situações de conflito ou urgência; no
segundo momento “A apresentação” é realizada a apresentação do nome do profissional e sua
função explicando esta fase do atendimento ao paciente assim como seu objetivo; terceiro
momento “Coleta de dados” é o questionamento realizado ao paciente sobre a queixa atual e
duração, antecedentes de real importância, alergias e medicamentos em uso; quarto momento
“Verificação dos sinais vitais” neste momento é aferido a pressão arterial, a frequência
cardíaca, a saturação de oxigênio e a temperatura; e no quinto momento “Solicitação de
13
exames” de acordo com a avaliação, o enfermeiro pode solicitar a dosagem da glicemia capilar
ou realização de eletrocardiograma, previamente à consulta médica
6.
Dois tipos de triagem têm sido amplamente descritos na literatura. A triagem primária
aponta para decisões relacionadas com a entrada inicial dos doentes no serviço, determinando
a sua prioridade, dando a primeira ajuda e indicando qual o seu encaminhamento. A triagem
secundária enquadra-se na iniciação de intervenções de enfermagem. Enquanto os doentes
aguardam observação médica, com o objetivo de gerir o serviço de urgência são prestados
cuidados tais como analgesia. A primeira função de qualquer profissional a quando da triagem
é utilizar o código de triagem instituído na instituição tendo presente que o mesmo reflete uma
necessidade clínica e não um diagnóstico
30.
De acordo com a portaria 2048 de 05 de novembro de 2002 do Ministério da Saúde que
propõe a implantação nas Unidades de Atendimento às urgências do acolhimento e da
“triagem classificatória de risco”, este processo “deve ser realizado por profissional de saúde,
de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-estabelecidos
e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em
ordem de prioridade para o atendimento”
31.
Para finalizar, é apresentado, que a adoção de protocolos de triagem não resolve o
problema da saúde no atendimento aos pacientes, mas é um poderoso instrumento para iniciar
um processo de gestão em estruturas naturalmente desorganizadas, como os hospitais de
urgência e isto é apontado em todas bibliografias pesquisadas
2.
É acordado por todos os pesquisadores acima citados que o protocolo de classificação
de risco, seja qual for, não é uma panaceia para os problemas de urgência, mas é um
instrumento
de
gestão
muito
potente,
assim
como
é
uma
linguagem
que
reduz
significativamente a variabilidade numa rede complexa, como a rede de urgência.
Paradoxalmente às boas práticas apresentadas a enfermagem acaba sendo solicitada
para participar da elucidação da maior parte dos problemas de uma unidade hospitalar, seja
uma situação de emergência ou não, pois apesar de o enfermeiro ter sua formação acadêmica
voltada para a área assistencial, este profissional acaba se envolvendo, na maior parte do
tempo, no cumprimento de tarefas administrativas
32.
Foi concluído em estudo desenvolvido, que a partir dos resultados obtidos, sugere-se a
implantação de uma política nacional mais efetiva que dê condições físicas, psicológicas e
estruturais adequadas para que os profissionais que atuam nas Básicas de Saúde possam
trabalhar de forma mais rápida e eficiente com equipamentos apropriados para o atendimento
primário, evitando assim o deslocamento do paciente para os grandes centros e hospitais
terciários que são específicos para o atendimento emergêncial. Impactando em uma
14
coordenação mais eficiente de todo o sistema de saúde, evitando transtornos tanto para os
pacientes quanto para os profissionais envolvidos no processo
15.
Em estudo apresentado, a triagem se torna uma ferramenta de alto poder de
organização, tendo como consequência a redução da mortalidade em prontos-socorros e
diagnósticos mais preciso e efetivos, o que pode impactar todo o processo de recuperação do
paciente. O estudo ainda complementa que a triagem pode tornar as ações da equipe mais
consolidadas com o aumento do número de acertos nos primeiros procedimentos de
atendimento aos pacientes
33.
Conclui-se, portanto, que o treinamento de métodos de triagem deve ser constante e a
evolução das técnicas deve acompanhar a modernização e demanda do sistema. Além disso, o
enfermeiro representa toda equipe de acolhimento sendo responsável por tarefas que podem
extrapolar as suas competências, o que deve ser mais bem estruturado e melhor conduzido
pelos centros de urgência e emergência.
5 Considerações finais
O estudo apresentado teve como objetivo discutir o impacto da implantação de
métodos de triagem nos centros de urgência e emergência. Pelos resultados encontrados no
estudo é notório que mais do que importante é necessário que todos os centros de saúde
contem com atividades de triagem para gestão e controle de pacientes.
O trabalho também demonstra a necessidade de se criar um cultura de conscientização
entre população e profissionais da saúde. Por parte dos pacientes é importante que a
população entenda que os centros de urgência e emergência devem ser exclusivamente
utilizados com este fim, cabendo ao postos de saúde e demais unidades de saúde básica
acolher quem necessita de cuidados que não se enquadrem em atendimentos de risco. Aos
profissionais da saúde, principalmente enfermeiros, fica destinado o processo de educação
instruindo a população das atividades desenvolvidas em cada tipo de unidade de saúde, em
especial o papel do enfermeiro nesse contexto.
Após a análise dos estudos foi possível ter documentado o real significado da triagem e
a sua importância para a saúde como um todo. Foi exposto no trabalho que o cenário
encontrado atualmente na área da saúde faz com que sistemas de gestão ganhem
notoriedade, afirmando a necessidade de desenvolvimento e aplicação de técnicas para o
acolhimento e desenvolvimento de processos de enfermagem.
Este estudo possibilitou concluir que a triagem deve fazer parte da rotina de centros de
hospitalares sendo efetiva na economia de recursos e facilitadora da tarefa organizacional,
impactando efetivamente na organização da equipe de enfermagem e trazendo benefícios
15
sensíveis a todos pacientes. Também foi deixado em evidência a importância do enfermeiro
como agente de condução da triagem, pois esta etapa no atendimento ficará sempre a cargo
da equipe de enfermagem.
Por fim, percebe-se, a necessidade de treinamento das equipes para lidarem com a
triagem com competência e eficiência, pois a realização da seleção de risco entre pacientes
pode ser muito proveitosa quando praticada por profissionais conscientes e bem treinados. O
impacto positivo apresentado depende da aplicação consciente e efetiva de tais procedimentos.
Resta, portanto, divulgar à comunidade, de maneira efetiva o papel do enfermeiro na
triagem ou classificação de risco.
6 Referências
1. Moreira CTP. Avaliação de uma implementação do sistema de triagem de Manchester: Que
realidade? [dissertação]. Porto (Portugal): Universidade do Porto, Mestrado de Informática
Médica; 2010.
2. Codeiro Júnior W. A classificação de risco como linguagem da rede de urgência e emergência.
Rev de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde. 2009 Jan-Jun; 1(2): 23-8.
3. Pires PS. Tradução para o português e validação de instrumento para triagem de pacientes em
serviço de emergência: “CanadianTriageandAcuityScale” (CTAS) [tese]. São Paulo (SP):
Universidade de São Paulo, Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem; 2003.
4. Chaves DPL. Estudo sobre triagem no serviço de emergência: Revisão de literatura. Revista
Gaúcha de Enfermagem. 1987; 8(1): 181-96;
5. Moskop JC, Iserson KV. Triage in Medicine, Part I: Underlying Values and Principles. Annals of
Emergency Medicine. 2007 March; 49(3): 282-287.
6. Gatti MFZ. Triagem de Enfermagem em Serviço de Emergência. 2008. Disponível em:
http://portal.samaritano.com.br/pt/interna.asp?page=1&idpagina=311. Acesso em: Fevereiro
de 2013.
7. Sammons SS. Accuracy of emergency department nurse triage level designation and delay in
care of patients with symptoms suggestive of acute myocardial infarction [dissertação].
Georgia (EUA): Georgia State University, School of Nursing; 2012.
8. Silva EL, Menezes EM. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. Florianópolis
(SC): Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Ciência da Informação; 2005.
9. Funderburke, P. Exploring best practice for triage. Emergency Nursing. 2008; 34(2): 180-2.
10. Wuerz R, Fernandes CM. Inconsistency of emergency department triage. Emergency
Department Operations Research Working Group. Ann Emerg Med. 1998; 32(4): 431-5.
11. Sheehy S. Enfermagem de urgência - da teoria à prática. Portugal: Lusociência; 2001.
12. Gallo, AM, Mello HC. Atendimento humanizado em unidades de urgência e emergência. Revista
F@pciência. 2009; 5(1): 1-11.
13. Paiva CC, Oliveira IC, Souza D, Giaretta VMA, Correa LA. Implantação do acolhimento e
triagem na unidade de urgência e emergência. In: XIV Encontro Latino Americano de Iniciação
Científica, 2010 Out 21-22; São José dos Campos, Brasil. São José dos Campos (SP): UNIVAP;
2010.
14. Reppetto MA, Souza MF. Avaliação da realização e do registro da Sistematização da Assistência
de enfermagem (SAE) em um hospital universitário. Revista Brasileira de Enfermagem. 2005
Maio-Jun; 58(3): 325-9.
15. Silva T. Serviço de urgência e emergência: Modelos de gestão com acolhimento e classificação
de risco em hospitais brasileiros [monografia]. Londrina (PR): Universidade Estadual de
Londrina, Curso de Pós-Graduação em Gestão Hospitalar e Serviços de Saúde; 2011.
16. Simons DA. Avaliação do perfil da demanda na unidade de emergência em alagoas a partir da
municipalização da saúde e do programa saúde da família [tese]. Recife (PE): Fundação
16
Oswaldo Cruz, Curso de Doutorado em Saúde Pública do Centro de Pesquisas Aggeu
Magalhães; 2008.
17. Machado S. Desafios e possibilidades da triagem na emergência [monografia]. Criciúma (SC):
Universidade do Extremo Sul Catarinense, Diretoria de Pós-Graduação; 2011.
18. Morishita A, Silva EA, Souza MAM. Concepção de triagem X Demanda crescente do
atendimento em unidades de urgência e emergência. Revista Ponto de Encontro. 2009; 1(2):
196-209.
19. Baumann MR, Strout TD. Evaluation of the Emergency Severity Index (version 3) triage
algorithm in pediatric patients. Acad Emerg Med. 2005; 12(3): 219-24.
20. Toni G, McCallum P. Emergency Triage. Australasian Emergency Nursing Journal. 2007; 10(2):
43-5.
21. Wehbe G, Galvão CM. O enfermeiro de unidade de emergência de hospital privado: algumas
considerações. Revista Latino-Americana de Enfermagem. 2001 Mar; 9(2): 86-90.
22. Ulbrich EM, Mantovani MF, Balduino AF, Reis BK. Protocolo de enfermagem em atendimento
emergêncial: Subsídios para o acolhimento às vítimas. Cogitare Enfermagem. 2010 Abril-Jun;
15(2): 286-92.
23. Ministério da Saúde (BR). Política Nacional de Atenção às Urgências. 3ª ed.ampl. Brasília (DF):
MS; 2006.
24. Pons MAB. Diagnóstico da qualidade da assistência prestada no setor de emergência de um
hospital municipal de médio porte, sob a ótica dos enfermeiros [monografia]. Porto Alegre
(RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em
Administração; 2005.
25. Barbosa LCV, et al. Experiência do Hospital das Clínicas "Luzia de Pinho Melo" UNIFESP/SPDM. In: Mostra SES/SP 2007: Experiências inovadoras na gestão da saúde no
Estado de São Paulo, 2008; São Paulo, Brasil. São Paulo (SP): SES/SP; 2008.
26. Gatti MFZ, Leão ER. O papel diferenciado do enfermeiro em serviço de emergência: a
identificação de prioridades de atendimento. Revista Nursing. 2004; 73(7): 24-29.
27. Magalhães AMM, Paskulin LMG, Martins NGR, Silva SC. Implantação de um sistema de triagem
em Unidade de Emergência. Revista HCPA. 1989 Dez; 9(3): 182-7.
28. Costa AF, Araújo DV, Barros WCTS. O trabalho do enfermeiro no setor de urgência/emergência
hospitalar. In: XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica, 2009 Out 16-17; São
José dos Campos, Brasil. São José dos Campos (SP): UNIVAP; 2009.
29. Almeida PJS, Pires DEP. O trabalho em emergência: Entre o prazer e o sofrimento. Revista
Eletrônica de Enfermagem. 2007; 9(3): 617-29.
30. Gerdtz M, Bucknall T. Australian triage nurses decision-making and scope of practice. Aust J
Adv Nurs. 2000; 18(1): 24-33.
31. Lopes
IF.
Parecer
nº
64
Coren-TO.
2009.
Disponível
em:
http://www.corentocantins.org.br/eUpload/arquivos/10/PARECER%20N%C2%BA%20%20006
4%20%20COREN%20juliana%20-%20Referente%20%C3%A0%20triagem%20feita%20pela%20Enfermagem%20no.pdf. Acesso
em: Fevereiro de 2013.
32. Batista KM, Bianchi ERF. Estresse do enfermeiro em unidade de emergência. Revista LatinoAmericana de Enfermagem. 2006 Jul-Ago; 14(4): 534-9.
33. Tourangeau AE, et al. Impact of hospital nursing care on 30-day mortality for acute medical
patients. JAN Original Research. 2006 Aug; 57(1): 32-44.
Download