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Educação e dislexia: relato de experiência em uma escola
particular em Belo Horizonte
Claudia Helena Carneiro do Prado
Daniela Afonso Chaves
Tania Afonso Chaves 
Resumo: No Brasil, cerca de 30 a 40% da população que frequenta as primeiras
séries do Ensino Fundamental têm algum tipo de dificuldade de aprendizagem. Desse
percentual, em torno de 3 a 5% da população, (CIASCA, 2003), apresentam uma
dificuldade específica na aprendizagem da leitura: a “dislexia”. Diante dessa alta
incidência, de dificuldades de aprendizagem, e da gravidade do quadro de dislexia, o
presente trabalho tem como objetivo relatar uma experiência pedagógica com um
aluno disléxico em uma escola particular do Município de Belo Horizonte (MG). No
processo de acompanhamento a este discente, procedimentos de diagnóstico, ações
em sala de aula, estratégias metodológicas, diferenciadas, reorganizações escolares e
intervenção
pedagógica
individualizada
foram
combinados,
com
vistas
ao
monitoramento dos sintomas da dislexia e maximização do potencial do escolar. As
estratégias adotadas permitiram detectar as reais dificuldades enfrentadas pela
criança, realizar intervenções e encaminhá-la para um diagnóstico considerando que
seu aproveitamento permanecia insatisfatório. Do ponto de vista teórico e
metodológico, a experiência permitiu observar os limites e potencialidades de ações
que aproximam áreas de saber como a educação e as ciências da saúde. Além disso,
foi possível constatar, ao longo da descrição do caso, a presença de sintomas desde
a mais tenra idade, mas, a definição do diagnóstico foi tardia. Infelizmente, a nossa
realidade refletiu o que é descrito na literatura, que nos mostra que é muito comum
as crianças disléxicas somente serem identificadas no final do ciclo básico, na 3ª ou
na 4ª série (CIASCA, 2003 ). Avaliamos que, se o diagnóstico tivesse sido realizado de
forma mais precoce, o prejuízo acadêmico e emocional da criança seria minimizado,
auxiliando o fazer pedagógico da escola e a relação de parceria entre a família e os
professores que acompanharam o discente no período de alfabetização.
Palavras-chave: Dislexia; relato de experiência; educação.
 Colégio Marista Dom Silvério
 Colégio Marista Dom Silvério
 Universidade Federal Fluminense
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6, maio 2011 |
144
Diagnóstico diferencial entre TDAH e dislexia
Guiomar Albuquerque
Lucia Manfredi
Marcia Carneiro
Resumo: Adolescente de 14 anos apresenta baixo rendimento acadêmico advindo das
dificuldades de leitura e escrita e de comportamento desatento. Ele foi diagnosticado
com o Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) aos 9 anos de idade e
desde então faz acompanhamento médico para melhorar a concentração. Foi
orientado a procurar tratamento fonoaudiológico por apresentar grande dificuldade em
tarefas de leitura e escrita. Desde então foi levantada a hipótese de Dislexia e iniciouse o acompanhamento fonoaudiológico. Recentemente o adolescente procurou o
Centro Integrado de Psiquiatria da Infância e Adolescência (CIPIA) para realizar uma
avaliação da linguagem. Seu desempenho apresentou-se acima do esperado em vários
testes de base para o diagnóstico da Dislexia. Questionamos se este desempenho
possa ser melhor explicado pelo quadro de TDAH, já que o perfil linguístico (sobretudo
a dificuldade no acesso lexical) são parecidos. Esta distinção se torna ainda mais
difícil pelo fato de ele fazer acompanhamento fonoaudiológico há 4 anos, podendo ter
desenvolvido estratégias para lidar com as dificuldades. Objetivo: Apresentação de um
caso clínico de difícil diagnóstico diferencial na área da Aprendizagem, no qual o
paciente apresenta sintomas comuns à Dislexia e ao TDAH. Método: Aplicamos testes
constituídos por tarefas de consciência fonológica, fluência verbal, memória
operacional, soletração, cópia, escrita sob ditado, escrita espontânea de texto, leitura
de palavras, leitura de textos oralmente e silenciosamente, e compreensão de texto
ouvido. Resultado: Paciente apresentou bom desempenho em quase todas as tarefas,
contrariando o que se esperaria num caso de dislexia.
Conclusão: O bom desempenho em testes como os de consciência fonológica,
memória operacional e fluência verbal leva ao questionamento da suspeita de Dislexia.
Mas também pode ter ocorrido por uma compensação das dificuldades, já que o
adolescente faz acompanhamento fonoaudiológico a cerca de 4 anos. Tal desempenho
pode demonstrar a importância da intervenção fonoaudiológica no prognóstico da
Dislexia.
Palavras chave: Dislexia; TDAH; Diagnóstico diferencial.



Centro Integrado de Psiquiatria da Infância e Adolescência (UFJF)
Centro Integrado de Psiquiatria da Infância e Adolescência - (UFJF)
Centro Integrado de Psiquiatria da Infância e Adolescência - (UFJF)
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6 maio 2011 |
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A importância da escolha adequada de metodologia no
processo de alfabetização de disléxicos
Isabella Lencastre Heinemann
Andréia Teixeira Lopes Bertachi
Resumo: Estudos têm relatado a estreita relação entre a consciência fonológica e o
domínio da escrita e leitura (Capovilla, 1999; Capellini, 2008). Segundo Moojen e
França (2006), a dislexia é um distúrbio no qual o indivíduo apresenta
comprometimento no processamento fonológico, o que prejudica a aprendizagem dos
padrões de codificação alfabética exigidos para o domínio da Língua Portuguesa. Não
se observa relação com aspectos intelectuais, sociais, ambientais ou emocionais,
porém há uma correlação hereditária neurobiológica. O objetivo desse estudo de caso
foi verificar a eficácia de uma metodologia fonovisuoarticulatória (Médodo das
Boquinhas – Jardini, 1997) em relação a outras metodologias adotadas na
alfabetização de disléxicos. O caso apresentado é de um menino de 11 anos,
repetente do 2° ano por três vezes sem conseguir sair do estágio pré-silábico,
diagnosticado disléxico por uma equipe multidisciplinar. Em anamnese verificou-se que
foram usadas em seu processo de alfabetização metodologias que ensinam a escrever
e a ler por nomeação de letras e memorização de sílabas, causando prejuízos na
associação fonema/grafema e, consequentemente, na compreensão. Iniciou-se
intervenção em consultório com duas sessões semanais de 1 hora. Usou-se
exclusivamente uma metodologia multissensorial concreta (Método das Boquinhas), que
viabiliza o desenvolvimento da consciência fonovisuoarticulatória, pois se utiliza além
das estratégias fônicas (fonema/som) e visuais (grafema/letra), as articulatórias
(articulema/Boquinhas), diferente de todas as metodologias já aplicadas sem sucesso.
Como resultado observamos após seis meses, a promoção do paciente para o 4° ano
sendo que o mesmo estava no estágio silábico, lendo e escrevendo com significado
palavras, frases e textos simples e apresentado visível melhora na sua
autoestima.Concluímos que a escolha da metodologia para o processo de
alfabetização com disléxicos pode ser responsável pelo sucesso ou fracasso do
mesmo.
Palavras-chave: dislexia; alfabetização; metodologia fonovisuoarticulatória


Psicopedagoga Clínica
EMEB Horácio de Salles Cunha
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6, maio 2011 |
146
Desafios e possibilidades de adaptação do aluno disléxico
na escola convencional: um relato de experiência
Kênia Tôrres Corrêa Ribeiro
Karen Tôrres C. Lafetá de Almeida
Mônica Mota Pimenta
Resumo: Este trabalho trata-se de um relato de experiência de uma mãe de criança
disléxica, que descreve o processo de diagnóstico e acompanhamento do filho. O
objetivo deste relato reside na importância de levar ao conhecimento dos pais e
educadores a informação necessária acerca das diversas possibilidades de intervenção
a fim de que a dislexia não seja um fator impeditivo do pleno desenvolvimento da
criança e mostrar que a atenção primária pode começar em casa, se a família estiver
sensível ao problema e às possíveis soluções. Quanto à metodologia, neste trabalho
não houve planejamento prévio, por se tratar de uma experiência de vida, no contexto
da educação, compreendendo-se para este fim a família e a casa como espaço
educacional. Contudo, a autora deste trabalho procedeu a ampla revisão da literatura
especializada para orientação do seu cotidiano com o filho. O aluno em questão está
atualmente com 11 anos, no 6º ano do ensino fundamental e completamente
adaptado à escola convencional. Destaca-se que para alcançar os resultados positivos,
diversas intervenções continuam sendo realizadas no sentido de favorecer o
desenvolvimento da criança nos vários estágios da aprendizagem. As intervenções vão
desde à observação da mãe de aspectos aparentemente corriqueiros como jogar vídeo
game. Foi jogando vídeo game que um dia ele disse: “Mamãe, descobri que os
números têm níveis!” Isto porque, neste caso a criança não aprende nada que não
seja pela compreensão e precisa de imagem para fixação do conteúdo. Sendo assim,
aprendeu a contar até 10 com 5 anos de idade. Ultrapassada a fase de diagnóstico,
foram adotadas várias intervenções para favorecer a adaptação à escola convencional.
Assim, família e escola passaram a ser orientadas por equipe multidisciplinar. Estas
orientações foram fundamentais para que o corpo docente da escola fosse
gradativamente preparado à medida que a criança avançava para as séries seguintes.
Palavras-chave: Dislexia; escola regular; aprendizagem.

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
Secretaria Municipal de Educação – Montes Claros
Universidade Estadual de Montes Claros
Colégio Unimax Júnior – Montes Claros
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6 maio 2011 |
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A eficácia do trabalho multissensorial no processo
de aquisição da leitura e escrita com disléxicos em sala
de aula
Andréia Teixeira Lopes Bertachi
Isabella Lencastre Heinemann
Resumo: O aprendizado da leitura e escrita é fundamental para o sucesso escolar,
cultural e social. No entanto, objetivando alcançar este sucesso, nos deparamos com
falhas pedagógicas que não possibilitam a alfabetização de todas as crianças, entre
elas as disléxicas. Sabe-se que um grande número de crianças que apresentam
dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita são encaminhadas a especialistas.
Segundo Capellini e Navas (2008), muitas nem precisariam de avaliação, pois o
problema pode estar nas falhas do processo de alfabetização, isso acontece porque
parte do sistema educacional não utiliza metodologias que tem como base o sistema
alfabético da escrita, o que prejudica a identificação da conversão fonema/grafema. O
histórico do sujeito apresentado não foi diferente. O relato contempla uma criança
diagnosticada disléxica, de 10 anos de idade, repetente do 3º ano, na hipótese de
escrita pré-silábica, escrevendo apenas com as letras do seu nome. Após três meses
deu sinais precisos de melhora na decodificação e codificação de palavras, evoluindo
para a hipótese silábica alfabética, fazendo leitura e escrita de palavras e frases
simples. O objetivo deste trabalho foi possibilitar ao aluno ler e escrever analisando a
conversão fonema/grafema a partir da compreensão articulatória, visando assim o
sucesso escolar e social. A intervenção aconteceu em sala de aula, individualmente, 3
vezes por semana, por 50 minutos, através de estratégias multissensoriais (Método das
Boquinhas - Jardini 1997). Como resultado, observamos que a metodologia utilizada
foi eficaz na medida em que viabilizou o desenvolvimento da consciência
fonovisuoarticulatória através de estratégias fônicas (som), visuais (letras) e
articulatórias (boca). Observamos ainda que o aluno apresentou um avanço que o
possibilitou frequentar as aulas de aceleração visando o progresso nos níveis de
escolarização. Pode-se concluir que a metodologia utilizada mostrou ser uma
ferramenta eficaz no trabalho preventivo a futuras dificuldades e no trabalho com
distúrbios, no caso a dislexia.
Palavras-chave: dislexia; alfabetização e metodologia multissensorial.


EMEB Horácio de Salles Cunha
Psicopedagoga Clínica
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6, maio 2011 |
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Relação entre disgenesia de corpo caloso
e transtornos de aprendizagem
Alessandra Aranda Nicolau
Resumo: Escolares com transtornos de aprendizagem de origem primária ou secundária
devem permanecer na sala de aula regular, com pequenas intervenções no ambiente
acadêmico. O objetivo do estudo é apresentar a vivência educacional de um caso
com disgenesia de corpo caloso relacionada aos transtornos de aprendizagem.
Participou desse estudo, uma criança de gênero feminino, com dez anos de idade,
sendo observada e sujeita a intervenção a quatro anos. Os procedimentos de
avaliação e intervenção adotados foram: avaliação neurológica (análise clínica e
exames de neuroimagem); avaliação e intervenção fisioterapeutica (realização de solo
e equoterapia); avaliação e intervenção fonoaudiológica (realização de um programa
de remediação de leitura e escrita, motricidade oral e reoganização neurofuncional);
avaliação e intervenção neuropsicológica (realização de testes e intervenção
específica); e, no ambiente escolar, além das adaptações quanto aos procedimentos
de aula (sentar na primeira carteira, para facilitar a visualização da aula assim como
focar sua atenção; receber orientação e instrução da professora constantemente;
realizar a colagem de textos informativos e de conteúdos para ater-se apenas à
leitura e execução das atividades; e, participar das aulas de apoio para que sejam
trabalhadas atividades que contemplem as habilidades ainda em prejuízo), também
realizamos as adequações quanto ao currículo de Matemática. Os resultados a partir
do trabalho multidisciplinar, a percepção visual e a organização espacial melhoraram
consideravelmente favorecendo a leitura, a compreensão e a execução das atividades.
Contudo, a meta acadêmica ainda é intensificar os conteúdos e estimular sua
autonomia para que possa realizar as atividades com mais segurança, agregando os
novos conteúdos gradativamente com um grau maior de complexidade e abstração,
que é o previsto dentro da proposta de inclusão.
Palavras-chave: Aprendizagem; Avaliação; Intervenção e Educação.

UNESP/Marília
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6 maio 2011 |
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Fonoaudiologia e escola: proposta de intervenção
sob a ótica da saúde pública
Margareth Attianezi
Thiago Roseiro
Lívia Síquara
Adriana Mello
Resumo: O presente trabalho é parte do projeto “Saúde e Escolaridade dos Jovens da
Ilha Grande”, concebido e desenvolvido pelo Setor de Fonoaudiologia do Núcleo de
Estudos da Saúde do Adolescente (NESA/UERJ) em 2009/2010, realizado na Ilha
Grande, Angra dos Reis, RJ, através de parceria com o Centro de Estudos Ambientais
e Desenvolvimento Sustentável (CEADS/SR2/UERJ). Seu objetivo foi realizar ações de
ensino, pesquisa e extensão, na área de saúde escolar, para incrementar a qualidade
de vida dos adolescentes, a partir da visão do fracasso escolar como um problema
de saúde pública. Foram aplicados e analisados 162 questionários de aprendizagem
(adaptado) em que se observaram aspectos da psicomotricidade, narrativa oral e
escrita, no universo de adolescentes (10 - 19 anos) do ensino fundamental de uma
escola pública. O método adotado foi de estudo observacional do tipo seccional
(transversal) na observância da prevalência de alterações de aprendizagem. Os dados
mostram que entre os adolescentes, 15 (9,3%) apresentaram dificuldade na
compreensão da leitura silenciosa e leitura oral; 31 (19,1%) desvios fonéticofonológicos durante a leitura oral com substituição de palavras e 26 (16%)
dificuldades na lateralidade e noção de tempo. Com base nas análises foram
realizados treinamentos sistemáticos com professores (teóricos: linguagem, audição,
cognição e adolescência; teórico-práticos: estimulação auditiva, consciência fonológica,
níveis lingüísticos; e em sala de aula: estimulação auditiva, níveis lingüísticos,
psicomotricidade, abstração, cálculo e construção textual) e oficinas de estimulação
para os alunos com dificuldades através da construção de um webjornal escolar. A
intervenção mostrou-se eficaz por ampliar as oportunidades de experimentação que
favoreceram o desenvolvimento das habilidades lingüísticas dos adolescentes, refletindo
diretamente nos processos de leitura e escrita. Houve progresso nas relações
aluno/professor; apropriação por parte do professor de novos instrumentos a serem
utilizados na prática docente e melhoria da autoestima dos alunos apontados como
portadores de dificuldade.
Palavras chave: Dificuldade de aprendizagem; saúde escolar; extensão universitária.



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Setor
Setor
Setor
Setor
de
de
de
de
Fonoaudiologia
Fonoaudiologia
Fonoaudiologia
Fonoaudiologia
–
–
–
–
NESA/UERJ
NESA/UERJ – treinando profissional
NESA/UERJ – treinanda profissional
NESA/UERJ
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Relato de experiência - a simbiose no processo ensino –
aprendizagem, frente à questão do déficit de atenção
e estudo da dislexia
Renata Cristina Pereira Queiroz
Alexandra Simone Cruz Espírito Santos
Resumo: A construção empírica no cotidiano escolar intitulada “Relato de Experiência A Simbiose no Processo Ensino – Aprendizagem, frente à questão do Déficit de
Atenção e estudo da Dislexia”, remete a uma análise e investigação dos fatores e
consequências do Transtorno de Aprendizagem no contexto educacional e uma
mudança de atitude frente ao cenário ideológico e político, no ensino da estruturação
curricular, adotados por certas escolas particulares. Com objetivo de analisar e
investigar o diagnóstico e a intervenção necessária no acompanhamento pedagógico,
frente à questão do Déficit de Atenção e compreender os aspectos do
desenvolvimento psicomotor, cognitivo e sócio- afetivo do processo ensinoaprendizagem, referente à prática da Língua Portuguesa e Matemática. O presente
relato aborda a existência de uma metodologia diagnóstica, utilizando estratégias
diversas no prognóstico didático, referente à aprendizagem do ensino de Língua
Portuguesa e Matemática em relação aos jogos, atividades lúdicas, trabalhos em
grupos e estudo de textos dirigido. Possibilita a construção sistêmica do conhecimento
escolar mediados pelas professoras, supervisora e diretora educacional. Aponta os
resultados e discussões para o extermínio do Déficit de Atenção em relação à prática
de estudo, intervenção pedagógica, metodologia inovatórias, resgate da autoestima,
desenvolvimento do comportamento empreendedor no seio familiar e rupturas de
barreiras e bloqueios criadas na prática de avaliação, inserida na aula de Língua
Portuguesa e Matemática. Percebe-se que a pedagogia do afeto, da aceitação as
diferenças, a intervenção didático-pedagógica no momento exato, a busca do equilíbrio
emocional e a atitude de um comportamento empreendedor nos hábitos e costumes
familiares auxiliam no avanço e na autonomia de estudo para fase conseguinte no
Ensino Fundamental.
Palavras-Chave: Déficit de atenção; dislexia.
Professora do Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais – Universidade Estadual de Montes
Claros-UNIMONTES

Professora do Departamento de Métodos e Técnicas Educacionais – Universidade Estadual de Montes
Claros-UNIMONTES

Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6 maio 2011 |
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Tradução e teste de um curso de treinamento online para
professores sobre a identificação, ensino e acompanhamento
de crianças disléxicas
Profa. Dra. Ângela Maria Vieira Pinheiro
Humberto Lodder-Lisboa
Paula Parreiras
Resumo: O curso online “Basics for teachers: Dyslexia – Early recognition and what to
do?”, lançado no World Dyslexia Fórum , promovido pela Dyslexia International em
2010, é uma iniciativa belga de disponibilizar recursos online para capacitar
professores de ensino fundamental e médio para a educação de crianças com dislexia.
Tal curso, que já foi testado com professores franceses e ingleses, se encontra em
processo de adaptação em vários países em todo o mundo, inclusive no Brasil. O
presente trabalho tem como objetivo apresentar a tradução e adaptação deste curso
para o português brasileiro (em trabalho subsequente a versão brasileira do curso será
testada em amostras representativa de professores no Brasil). Como resultado,
esperamos tornar acessível para a população dos professores em questão, através de
uma linguagem leiga e de fácil apreensão, o entendimento sobre o que é dislexia,
como identificá-la e como alfabetizar crianças com e sem o transtorno, especialmente
auxiliando aquelas com dislexia a lidar com suas dificuldades específicas em
concentração, memória e organização. Destacam-se, nesse sentido, a acessibilidade a
todo o material do curso através da internet que é transmitido de maneira interativa
por meio de acesso a vídeo-clips, ilustrações, animações, apresentações de powerpoint de textos científicos e testemunhos, que são sinalizados por símbolos e ícones.
Os professores serão levados a entender que, devido ao impacto negativo da dislexia
na vida do aluno, uma vez que crianças com dislexia apresentam extrema dificuldade
na aprendizagem da leitura e da escrita, quanto mais cedo essa condição for
identificada e tratada, melhor será o prognóstico. É importante destacar que essas
crianças possuem habilidades específicas bem desenvolvidas em áreas não
relacionadas com leitura e escrita e estas devem ser enfatizadas em sala de aula com
o intuito de elevar a autoestima do aluno, bem como promover estratégias alternativas
para o aprendizado.
Palavras-chave: dislexia; curso online; capacitação; criança.
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6, maio 2011 |
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Dislexia e dificuldades de aprendizagem – proposta de
estimulação no ambiente escolar com alunos que vivem na
vulnerabilidade social
Jacqueline de Assis Pinto
Adriano Avelino Ribeiro
Dirlene de Oliveira Pinto
Juliana Paiva de Oliveira
Marcele de Oliveira Valente
Resumo: O avanço da fonoaudiologia e de vários experimentos das linhas filosóficas e
pedagógicas na área da aprendizagem não estão disponíveis para todos. São excluídos
de acesso a tratamento especializado em especial aqueles que vivem fora dos grandes
centros brasileiros e associadamente possuem baixa renda familiar. Frente aos desafios
educacionais destes indivíduos às dificuldades de escolares de baixa renda, a
Fonoclines - Centro Mineiro de Dislexia propôs à direção de uma escola da rede
municipal na cidade da Zona da Mata Mineira (Ubá), o trabalho de sua equipe técnica
composta por Fonoaudiólogo, Psicóloga, Neuropsicóloga, Pedagoga e Professores com
curso de aprimoramento em Linguagem e Dislexia, com objetivo de oferecer aos
escolares com baixo desempenho escolar a oportunidade de serem avaliados e acesso
a tratamento. A realização do trabalho deu-se o início em 05 de fevereiro de 2011.
Foi proposto realizar a abordagem, segundo as seguintes etapas: treinamento
específico para professores (em grupo ou individual); triagens de alunos com de baixa
renda; avaliação dos alunos; observação em classe dos alunos para dados
complementares; contato com pais (em grupo ou individual); atendimento de alunos
em pequeno grupo; trabalho em classe; trabalho com a equipe técnica (RAMOS e
ALVES, 2008). Após a conclusão da primeira etapa, com o treinamento dos
professores, iniciamos a etapa das triagens: fonoaudiológica, psicológica e pedagógica.
Os resultados preliminares demonstraram resistência da comunidade diante da oferta
do serviço. Cabendo, portanto, necessidade de pesquisa em relação ao motivo de tal
resistência, que pode inviabilizar o atendimento proposto.
Palavras – Chave: Fonoaudiologia; escolar de baixa renda; tratamento; rede pública.


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
Relato sobre trabalho proposto em escola da rede pública municipal da cidade de Ubá, MG
Fonoclines, Centro Mineiro de Dislexia
Fonoclines, Centro Mineiro de Dislexia
Fonoclines, Centro Mineiro de Dislexia
Fonoclines, Centro Mineiro de Dislexia
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora CES/JF
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6 maio 2011 |
153
Relato sobre trabalho proposto na Escola Municipal Professor
Manoel Arthidoro de Castro, da rede pública em Ubá, MG
Lídia Faria de Freitas
Adriano Avelino Ribeiro
Elisângela de Souza
Juliana Paiva de Oliveira
Dirlene de Oliveira Pinto
Jacqueline Assis Pinto
Marcele de Oliveira Valente
Resumo: Objetivo: Satisfatoriamente, a equipe pedagógica da Escola Municipal
Professor Manoel Arthidoro de Castro acolheu a parceria com a Fonoclines - Centro
Mineiro de Dislexia que objetiva a triagem escolar, orientações e encaminhamentos
necessários para as crianças que apresentarem alterações escolares e psicossociais.
Método:Foi proposto que, inicialmente, as professoras atuantes observassem em suas
salas de aula os alunos que apresentassem atraso significante do saber escolar, tento
como referência os demais alunos da sala. Posteriormente os nomes seriam
encaminhados à equipe pedagógica da própria escola para análise curricular dos
discentes. Uma vez verificado o déficit de aprendizagem dos alunos, os pais ou
responsáveis, seriam orientados quanto à pretensão de um trabalho diferenciado para
seus filhos a fim de sanar o problema causador. Por ser função da escola direcionar
o aluno para sua vida social, foi elaborado um plano de intervenção para estes
alunos. As atividades são embasadas na ludicidade, isto para que o aluno aprenda de
forma prazerosa. Priorizam-se brincadeiras e jogos socializadores que ajudam na
percepção visual e auditiva, na orientação espaço-temporal, na organização lógica dos
fatos, na seriação, na lateralidade, coordenação, comparação e na concentração,
dentre vários outros benefícios. Conclusão: Acredita-se que, por haver na escola
professoras/pedagogas com curso de aprimoramento em Linguagem e Dislexia, o
trabalho poderá ser desenvolvido eficazmente e sem discriminações, principalmente
pelo fato de serem conhecedoras da árdua realidade vivida pelos alunos da referida
instituição municipal.
Palavras Chave: Dislexia; Educação; Aprendizagem.
Professora da Escola Municipal Professor Manoel Arthidoro de Castro. Aprimoramento em Linguagem com
ênfase em Dislexia, pela Fonoclines

Doutorando em Ciências Biomédicas pela IUNIR – Argentina; Especialista em Motricidade Orofacial,
Aprimoramento em Linguagem com Ênfase em Dislexia, graduado em Fonoaudiologia

Professora da Escola Municipal Professor Manoel Arthidoro de Castro. Aprimoramento em Linguagem com
ênfase em Dislexia, pela Fonoclines

Pós Graduada em Motricidade Orofacial, IEAA – SP. Pós Graduanda em Audiologia Clínica IEAA-SP.
Aprimoramento em Linguagem com Ênfase em Dislexia - Fonoclines, Centro Mineiro de Dislexia

Graduanda em Fisioterapia pela UNIPAC, Gestora da Fonoclines, Centro Mineiro de Dislexia

Mestre em Saúde Brasileira – UFJF, Especialista em Linguagem, Esp. em Neurofisiologia, Graduada em
Fonoaudiologia – UCP

Graduada em Psicóloga pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora – CES/JF
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Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6, maio 2011 |
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Habilidade de aquisição de consciência fonológica em criança
com dislexia – estudo de caso
Adriano Avelino Ribeiro
Juliana Paiva de Oliveira
Dirlene de Oliveira Pinto
Jacqueline Assis Pinto
Marcele de Oliveira Valente
Resumo: J. A. C, 8 anos, apresentava lentidão na aquisição da leitura e escrita,
adivinhações, substituição de palavras, erros na transcodificação grafema-fonema,
inversões, confusões silábicas, omissões, substituições de letras e sílabas, dificuldades
em expressar a palavra impressa e não fazia leitura de palavras irregulares. Escrita
sem coerência; dificuldade de escrever palavras regulares e irregulares, de estruturar
frases. O conhecimento das correspondências regulares entre os grafemas e os
fonemas e o uso da decodificação grafofonêmica são de importância central para
aquisição da leitura e da escrita. Para que consiga ser capaz de identificar fonemas
individuais, a criança precisa receber instrução explicita sobre as correspondências
entre os elementos fonêmicos da fala e os elementos grafêmicos do texto (JENKINS &
BOWEN, 1994). O ensino de Consciência fonológica melhora as habilidades de leitura
das crianças, baseado neste pressuposto foram realizadas intervenções como:
consciência fonológica, percepção, identificação e manipulação dos sons na linguagem
oral; oralizar o que foi escrito; decodificação; contar, criar e copiar histórias, fazer
leitura diária. Foi realizado feedback auditivo através de fones de ouvido e software
específico. Após 30 sessões, observou-se: Aquisição do significado – consciência
fonológica; compreensão da palavra falada; expressão da palavra falada – aquisição
do quadro fonêmico do português falado. Consegue realizar seqüência narrativa,
vocabulário próximo do adequado para a idade, pontuação, ordenação lógica e
temporal. Boa organização espacial compreende textos lidos de forma oral ou escrita.
Palavra-chave: Dislexia; Consciência Fonológica; Escrita.

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
Fonoclines, Centro Mineiro
Fonoclines, Centro Mineiro
Fonoclines, Centro Mineiro
Fonoclines, Centro Mineiro
Centro de Ensino Superior
de
de
de
de
de
Dislexia.
Dislexia.
Dislexia.
Dislexia.
Juiz de Fora – CES/JF.
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6 maio 2011 |
155
Avaliação dos processos de leitura e da projeção gráfica em
alunos com suspeita de dislexia em escola estadual
em Montes Claros, MG
Ald e lú cia d e Ca stro Sou za 
Su e le n Priscila M a ce d o F a ria s 
Resumo: A Dislexia está relacionada às dificuldades de letramento em termos de
leitura, escrita e ortografia/soletração. Torna-se evidenciada quando estas se
desenvolvem de modo incompleto ou com grande dificuldade, ou não; mas, associa-se
com algum problema em relação à parte do processo de escrita. Observam-se
também alterações da coordenação motora fina e lentidão para escrever. É esperado
pela Secretaria de Educação que o aluno saiba ler e escrever até os oito anos. O
presente trabalho objetiva verificar aspectos em comum obtidos através do teste
Prolec e a técnica projetiva, o Desenho Livre, em escolares com suspeita de Dislexia.
A pesquisa de campo quantitativa e qualitativa foi realizada na Escola Estadual Doutor
Jõao Alves em Montes Claros, no período 14 a 15 de Março de 2011. Foram
avaliados 8 alunos com 8 anos. Conforme resultados: Quanto à identificação das
letras 90% acertou a maioria, alterando p, q, d e j. Quanto aos processos léxicos à
maioria errou em 85% a leitura de palavras ou pseudopalavras com encontros
consonantais e alguns vocálicos. Quanto aos Processos sintáticos acertam em média
47% das frases. Nenhum leu com boa entonação. Quanto aos processos semânticos
apresentaram dificuldades. 100% desenharam e compreenderam a escolha dos
desenhos e 80% responderam as questões, mas lidas pelo aplicador. 90% não leram
as orações. Considera-se a partir da pesquisa realizada que 90% dos alunos
apresentaram dificuldades condizentes com dislexia, segundo os testes. Quanto á
técnica projetiva, 90% apresentou tamanho irregular quanto à proporção dos
desenhos, 80% fizeram desenhos pequenos, 100% linhas tortas, 90% pressão forte,
90% metade inferior da folha. 90% paisagem, tema integrado. Apresentaram na
maioria, sinais de insegurança, inadequação, inferioridade, inibição, comportamento
emocionalmente dependente, porém percebem o todo de forma harmoniosa, há
coerência intrapsíquica. Seria relevante continuar a pesquisa com uma amostra maior,
associando aspectos psicológicos ao quadro de dislexia.
Palavras – chave: dislexia; projeção gráfica; escolares.
 Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros – FIP-MOC
 Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros – FIP-MOC
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6, maio 2011 |
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Desempenho escolar na avaliação psicopedagógica
de um caso de dislexia do desenvolvimento
Janete Alves Hammoud
Andréa Carla Machado
Resumo: A dislexia do desenvolvimento apresenta características alteradas em
habilidades de leitura, escrita e resolução de problemas matemáticos contendo
enunciados, além da compreensão textual. Além do prejuízo no processamento
fonológico também estão comprometidos elementos subjacentes a leitura e escrita,
como por exemplo, atenção, habilidade narrativa, velocidade de leitura em razão da
dificuldade em lidar com símbolos gráficos, capacidade de desenvolver temática textual
e coerência o que influenciam na contagem, recontagem e compreensão de histórias,
bem como estratégias inadequadas de interação com o texto e inferências. Quando
não diagnosticado ainda na infância, leva ao adulto apresentar perturbações de ordem
emocional, social e lingüística. O presente trabalho objetivou caracterizar o
desempenho escolar nas habilidades de compreensão em leitura, de escrita e
matemática em um adulto jovem com dislexia do desenvolvimento. O participante, um
jovem, de 14 anos de idade, gênero masculino residente em uma cidade de meio
porte do interior paulista. As avaliações foram realizadas em espaço clínico
psicopedagógico realizadas no mesmo município. Foram aplicados instrumentos
específicos para a área psicopedagógica. Os dados obtidos foram descritos e
analisados de acordo com critérios específicos e postos em discussão. Os resultados
apontaram que o jovem apresenta um desempenho em leitura e escrita aquém da sua
idade e escolaridade, também apresentando trocas fonológicas, ortográficas, prejuízos
atencionais e de memória. Os achados desse estudo denotam que é necessário que
se investigue sinais de prejuízo acadêmico, precocemente, pois se torna essencial para
desenvolvimento educacional. Também se faz necessário um olhar que enfoque as
habilidades do sujeito, bem como proporcione oportunidades para que o indivíduo
maximize suas potencialidades.
Palavras-chave: dislexia; leitura; escrita; avaliação; jovem.
 Pedagoga e psicopedagoga clínica e institucional – São José do Rio Preto, SP.
 Pedagoga, mestre e doutoranda em Educação Especial – UFSCar – Universidade Federal de São Carlos,
SP. Bolsista FAPESP.
Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6 maio 2011 |
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Diagnóstico psicopedagógico: vínculo afetivo x aprendizagem
Giselle Camargo Beranger Teixeira
Lilian Gomes da Costa Lima
Renata Mousinho
Evelin Schmid
Resumo: O presente trabalho apresenta, de forma resumida, observações sobre a
relação entre vínculo /aprendizagem, obtidas a partir da aplicação da técnica projetiva
Par Educativo. A técnica foi aplicada a 30 crianças de 06 a 14 anos de escolas
públicas e particulares. O trabalho diagnóstico foi realizado no Centro de Referência
em Dislexia, UFRJ no ano de 2010. A queixa inicial dos componentes desse grupo
eram as dificuldades específicas de leitura e escrita. A técnica Par Educativo (Dias &
Ziliotto, 2007; Bernstein, 1964) tem como objetivo investigar o vínculo afetivo dos
alunos com a pessoa que ensina e com a aprendizagem em si. A técnica projetiva
consiste em solicitar aos alunos que desenhem duas pessoas: uma que ensina e outra
que aprende e ao terminar o desenho que indiquem um título para o desenho e o
relato do que está acontecendo. Dessa maneira, pode-se investigar a relação dos
alunos com os objetos de aprendizagem, a relação com quem ensina e a própria
relação dos alunos com a aprendizagem. Após a realização do desenho do Par
Educativo pude observar que cerca de 2/3 da amostra revelou em seus desenhos
uma situação de sala de aula onde aparece o professor e um quadro negro repleto
de expressões matemáticas, algumas sem nenhum significado. Contas impossíveis de
serem realizadas e outros conteúdos exclusivos dessa disciplina. A leitura e a escrita
não apareceram de nenhuma forma. Muitas são as questões que podem ser
levantadas a partir dessa experiência como, por exemplo: Por que a matemática é
usada como referência? Por que a associação entre saber e o saber matemático?
Quando falo do saber da escola falo exclusivamente da matemática? Se ele desenhar
números e expressões vai mostrar-se mais inteligente?
Palavras – chave: par educativo; aprendizagem; matemática.



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Centro
Centro
Centro
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de
de
de
de
Referência
Referência
Referência
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em
em
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Dislexia
Dislexia
Dislexia
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da
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UFRJ-ELO:
UFRJ-ELO:
UFRJ-ELO:
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escrita,
escrita,
escrita,
escrita,
leitura
leitura
leitura
leitura
e
e
e
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oralidade
oralidade
oralidade
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Revista Tecer - Belo Horizonte – vol. 4, nº 6, maio 2011 |
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