Macro ADM aula2

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Introdução à Macroeconomia
AULA 2
Baseado em:
Roberto N. Ribeiro
Edmo Menini
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Sistema de Contas Nacionais
(a) Visão de conjunto da sociedade.
(b) Descreve fenômenos que constituem a vida.
econômica (produção, consumo, acumulação e riqueza)
(c) PIB é o principal agregado das contas nacionais.
Brasil aderiu a padronização
desde 1947.
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Contabilidade Social
Contas Básicas
Produto Interno Bruto
Renda Nacional Disponível
Transações Correntes com o Resto do Mundo
Capital
Conta Complementar
Conta Corrente das Administrações Públicas
ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Nacionais/Sistema_de_Contas_Nacionais/Notas_Metodologicas_2010/02_estrutura_scn.pdf
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Modelo Simplificado
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Óticas de mensuração da Contabilidade Nacional
Produto
Renda
Despesa
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Cálculo do Produto (Y)
Bens e serviços finais
O PRODUTO NACIONAL é o valor de todos os bens e serviços
finais produzidos em determinado período de tempo.
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Identidade básica das contas nacionais: PN = DN = RN
Nesse modelo simplificado não existem estoques, a empresa vende
tudo que produz. Então : Produção (PN) = Vendas (DN)
São excluídas as compras de bens intermediários. A empresa gasta
com pagamentos à fatores de produção (RN) tudo o que recebe pela
venda de bens e serviços (PN=DN).
Na prática (mede-se o PN) pelo conceito de Valor Adicionado
(ou agregado).
V. Adicionado = V. Bruto de Produção – Consumo Intermediários
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(Receita de vendas/faturamento)
(MP e componentes)
Despesa Nacional (DN): é o valor de todas as despesas realizadas
pelos agentes: consumidores, empresas, governo e estrangeiros na
compra de bens e serviços finais.
DN = Despesas de Consumo (C)
Consumo = gastos das famílias + empresas = C + Investimento
Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos pagos às famílias,
que são proprietárias dos fatores de produção, pela utilização de
seus serviços, em um período de tempo.
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)
RN = w + j + a + l
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Despesa nacional a quatro setores
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Inter-relações da Contabilidade Nacional
(a) Produto Nacional, Renda Nacional e Despesa
Nacional.
(b) Poupança e Investimento.
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Sistema de Contas Nacionais
Modelo Simplificado
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Economia a dois setores
com formação de capital (k)
Hipóteses
• As famílias além de consumir podem poupar;
• As empresas além de produzir bens de consumo, produzem e
investem em bens de capital.
• O fluxo de renda pode ampliar-se ou diminuir dinamizando a
economia.
POUPANÇA (S): parcela da RN não consumida no período.
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Ssaving = RN – C (consumo agregado)
Economia a dois setores
com formação de capital (k)
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Conceito de Investimento (i)
• Investimento como gasto em bens que representam aumento da
capacidade produtiva (geração de rendas futuras) ou taxa de
acumulação de capital.
• Investimento como gasto em bens produzidos, que não foram
consumidos no próprio período (utilizados no futuro).
I = PN – C
onde: PN = Bens de Consumo + Bens de Investimento 21
Quais bens são produzidos e não consumidos no período?
1. Máquinas e equipamentos
2. Imóveis
Investimentos em
bens de capital (Ibk)
3. Variação de estoques (produtos acabados e intermediários)
→ ∆E
Portanto os componentes do investimento são: I = Ibk - ∆ E
No Brasil Ibk = Formação bruta de Capital Fixo (FBKF)
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Observações sobre o Investimento
1.
E = Et – Et-1 (Variável fluxo, medida ao ano);
2.
Não se deve confundir Investimento no sentido vulgar com investimento
no sentido econômico. Ex.: Investir em ações não representa aumento da
capacidade produtiva, a não ser que se esteja investindo, por exemplo, em
instalações.
3.
O investimento em ativos de segunda mão (imóveis, máquinas equips.)
não é contabilizado como investimento agregado, sendo apenas uma
transferência de ativos, que se compensa: alguém “desinvestiu”. Esses
bens já foram computados no passado.
4.
Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis, outros), embora não
sejam consumidos no presente e gerem fluxo de serviços no futuro, não
são considerados como investimento (há controvérsias) Consumo final.
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