PRINCÍPIOS DE SISTEMÁTICA POR QUE CLASSIFICAR AS PLANTAS? - O UNIVERSO DE ESPÉCIES VEGETAIS É IMENSO. É IMPRESCINDÍVEL A DIVISÃO DO CONJUNTO EM SUB- CONJUNTOS SUCESSIVAMENTE MENORES PARA O ENTENDIMENTO DO TODO E DAS PARTES QUE O COMPÕEM. ISSO É NECESSÁRIO PARA O APROVEITAMENTO DOS RECURSOS VEGETAIS DE MODO RACIONAL E EFICIENTE, PROVOCANDO O MÍNIMO DE PREJUÍZOS À MANUTENÇÃO DA DIVERSIDADE DE PLANTAS E DE SUAS COMUNIDADES. POR QUE ESTUDAMOS GEOGRAFIA? ONDE FICA O PAÍS CHAMADO QATAR? HIERARQUIA TAXONÔMICA DIVISÃO – MAGNOLIOPHYTA (215.000 ESPÉCIES) ORDEM SAPINDALES (5.400 ESPÉCIES) FAMÍLIA SAPINDACEAE (1.500 ESPÉCIES) GÊNERO Paullinia (150 ESPÉCIES) Paullinia cupana Kunth NOMENCLATURA BOTÂNICA O TAXONOMISTA TEM LIBERDADE AMPLA PARA CRIAR NOMES DE GÊNEROS E DE ESPÉCIES DE PLANTAS CRITÉRIOS COMUMENTE ADOTADOS: 1. CARACTERES MORFOLÓGICOS EVIDENTES NA PLANTA Magnolia grandiflora: grandiflora = flores grandes Magnolia grandiflora Digitalis purpurea: Digitalis – referência à semelhança das flores a dedais; purpurea – coloração das flores 2. HOMENAGEM A PERSONALIDADES Caesalpinia echinata PAU-BRASIL - CAESALPINIA – homenagem a Caesalpinio, botânico e herbalista do séc. XVI PAU-BRASIL Bauhinia variegata PATA-DE-VACA BAUHINIA – homenagem a Bauhin, botânico e herbalista do séc. XVI PATA-DE-VACA 3. REFERÊNCIA AO LOCAL DE ONDE A ESPÉCIE É NATIVA Victoria amazonica VITÓRIA-REGIA VICTORIA - homenagem à rainha da Inglaterra AMAZONICA - referência à região de ocorrência da espécie NORMAS DE NOMENCLATURA BOTÂNICA INSTRUMENTO NORMATIVO – CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA ALGUMAS NORMAS: A CADA NÍVEL HIERÁRQUICO, CORRESPONDE UMA DESINÊNCIA DIVISÃO MAGNOLIOPHYTA (ANGIOSPERMAS) ORDEM FABALES (LEGUMINOSAS) FAMÍLIA FABACEAE SUBFAMÍLIA CAESALPINIOIDEAE TRIBO CAESALPINIEAE GÊNERO Ceasalpinia ESPÉCIE Caesalpinia echinata Lam. Para os epítetos genérico e específico, não há desinências previstas 2. OS EPÍTETOS GENÉRICO E ESPECÍFICO DEVEM SER DESTACADOS DO TEXTO. PODEM VIR SUBLINHADOS OU COM UMA FONTE DISTINTA DO RESTANTE DO TEXTO. “O teor de cafeína das sementes de Paullinia cupana analisadas ...” “O teor de cafeína das sementes de Paullinia cupana analisadas ...” “Teor de cafeína de sementes de Paullinia” NOMES CORRESPONDENTES A CATEGORIAS SUPRAGENÉRICAS (TRIBO, FAMÍLIA, ETC.) NÃO PRECISAM SER DESTACADOS “São comuns representantes de Poaceae, Asteraceae e Myrtaceae nos cerrados” 3. A NOMENCLATURA É BINOMINAL E SEGUE AS REGRAS GRAMATICAIS DA LÍNGUA LATINA Os epítetos genérico e específico devem concordar gramaticalmente em gênero e número EM CASOS DE TRANSFERÊNCIA DE ESPÉCIES DE UM GÊNERO PARA OUTRO, PODE HAVER NECESSIDADE DE MUDANÇA DA CONDIÇÃO FEMININA PARA MASCULINA OU O OPOSTO Exemplo: Galipea heterophylla foi transferida para o gênero Conchocarpus. (feminino) A nova combinação binominal é Conchocarpus heterophyllus (masculino) 4. UM NOME CIENTÍFICO É ACOMPANHADO DO NOME DO AUTOR DA COMBINAÇÃO BINOMINAL Caesalpinia echinata Lam. “Lam.” refere-se a Lamarck, que criou e publicou o binômio, ao descrever pela primeira vez o pau-brasil EM MUITOS CASOS, HÁ DOIS NOMES DE AUTORES ASSOCIADOS AO NOME DA ESPÉCIE 1o Exemplo - Conchocarpus guyanensis (Pulle) Kallunki & Pirani Em 1912, Pulle publicou o binômio Almeidea guyanensis, relativo a pequena árvore da família Rutaceae, que ocorre na Amazônia. Almeidea guyanensis Pulle Em 1998, Kallunki e Pirani analisaram indivíduos da mesma espécie e concluíram que ela estava mal posicionada em Almeidea, transferiando-a para Conchocarpus. O nome do primeiro autor acompanha sempre o binômio científico; por isso ele aparece entre parênteses. Os nomes dos autores que fizeram a recombinação aparecem em seguida, fora dos parênteses. 2o Exemplo - Zanthoxylum amapaense (Albuq.) P.G.Waterman Em 1968, Albuquerque publicou o binômio Fagara amapaensis, pequena árvore da família Rutaceae, que ocorre no Amapá. Fagara amapaensis Albuq. (BASÔNIMO: primeiro binômio criado para a espécie) Em 1975, P.G. Waterman analisou indivíduos da mesma espécie e concluiu que ela estava mal posicionada em Fagara, transferiando-a para Zanthoxylum. Zanthoxylum amapaense (Albuq.) P.G.Waterman EXERCÍCIO 1 Nees e Martius publicaram a combinação Aruba coerulea em 1823. No ano seguinte, A. St.-Hil. descreveu o gênero Almeidea e incluiu nele a espécie acima. 1) Qual o nome completo da espécie descrita por Nees & Martius? 2) Qual o nome da espécie após a modificação de A.St.-Hil.? 1. Aruba coerulea Nees & Mart. 2. Almeidea coerulea (Nees & Mart.) A.St.-Hil. EXERCÍCIO 2 Engler publicou a combinação Monnieria bahiensis em 1874. Em 1891 Kuntze transferiu a espécie para o gênero Ertela. Qual o nome da espécie de Engler após a transferência feita por Kuntze? Ertela bahiensis (Engler) Kuntze 5. CATEGORIAS INFRAESPECÍFICAS A.St.-Hil. Descreveu uma espécie de Pilocarpus, atribuindo-lhe o binômio Pilocarpus spicatus. Basônimo: Pilocarpus spicatus A.St. Hill. Em 1949, J.F. Macbr. observou que plantas de Pilocarpus spicatus compreendiam duas variedades, uma com as características descritas por A.St.-Hil. e outra com características distintas. J.F. Macbr. criou para essa variedade o epíteto peruvianus, aludindo a Peru, país onde a variedade é nativa. Nome da variedade: Pilocarpus spicatus A.St.-Hil. var. peruvianus J.F. Macbr. EXERCÍCIO 3 Reconheciam-se duas variedades de P. spicatus: P. spicatus A.St.-Hil. var.spicatus e P. spicatus A.St.-Hil. var. peruvianus J.F. Macbr. Em 1977, Kaastra concluiu que a distinção entre as duas variedades é suficientemente grande para considerar cada uma delas uma espécie. Por isso, ele elevou P. spicatus A.St.Hil. var. peruvianus J.F. Macbr. à condição de espécie. Como é agora o nome da espécie de Kaastra? Pilocarpus peruvianus (J.F. Macbr.) Kaastra 6. COMBINAÇÕES CRIADAS POR UM AUTOR E PUBLICADAS POR OUTRO Engler observou plantas parecidas com Pilocarpus spicatus, mas com alguns caracteres distintivos. Ele denominou essas plantas P. longeracemosus, mas nunca fez uma publicação formal do binômio. Martius teve acesso ao material analisado por Engler e fez uma publicação do novo binômio. O nome completo da espécie de Engler e Martius é Pilocarpus longeracemosus Martius ex Engler 8. NOMES DE HÍBRIDOS Os híbridos obtidos por cruzamentos no melhoramento genético recebem nomes com a notação “x” entre os epítetos genérico e específico. EXEMPLO Citrus x aurantium Compreende laranjas e “grapefruit”, com uma gradação entre os extremos: de um lado, as laranjas doces e menores, e do outro, os “grapefruits” amargos e grandes. Tratam-se de híbridos Citrus maxima x C. reticulata. 9. REFERÊNCIA A ESPÉCIE(S) INDEFINIDA(S) QUANDO NÃO SE CONHECE A ESPÉCIE (OU AS ESPÉCIES) DE QUE SE ESTÁ TRATANDO OU NÃO HÁ INTERESSE EM REFERIR A ESPÉCIE (OU ESPÉCIES), USA-SE NO LUGAR DO EPÍTETO ESPECÍFICO AS ABREVIATURAS sp. OU spp. EM FONTE NORMAL, NÃO SUBLINHADAS. “Cascas de Cinchona spp. durante muitos anos foram usadas para o controle da malária” – Várias espécies de Cinchona foram usadas. “Foram determinados os teores de taninos de folhas de Tabebuia caraiba (Mart.) Bur., Stryphnodendron adstringens (Mart.) Cov. e de Dalbergia sp.” – O autor tem a identificação das duas primeiras espécies, mas não da última. NOMES DE AUTORES MUITO FREQUENTES 1. CARL VON LINNÉ ou CAROLUS VON LINNAEUS ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS DESCRITAS POR LINNAEUS Borago officinalis L. Prunus laurocerasus L.- amêndoas amargas Raphanus sativus – rabanete Allium cepa L., Allium sativum L. – cebola, alho, respectivamente Carica papaya L. – mamão Ginkgo biloba L. – ginkgo Passiflora incarnata L. – maracujá Juglans regia L. – nogueira Hypericum perforatum L. – hipérico Laurus nobilis L. – louro Taxus baccata L. Digitalis purpurea L. – dedaleira Atropa belladonna L. – beladona Papaver somniferum L. – papoula, fonte de ópio Colchicum autumnale L. – cólquico, fonte de colchicina Cinchona officinalis L. - quineira 2. CARL VON MARTIUS CARL F. P. VON MARTIUS JOHANN BAPTIST VON SPIX ALDEIA DE COROADOS – TELA DE MARTIUS & SPIX 3. AUGUSTIN PYRAMUS DE CANDOLLE (DC. pai) ALFONSE DE CANDOLLE (DC. filho) CASIMIR PYRAMUS DE CANDOLLE (C.DC.) – filho de Alfonse de Candolle Papaver setigerum DC. Piper clusii C.DC. ALFONSE DE CANDOLLE OS NOMES DE AUTORES DE ESPÉCIES NÃO SÃO DESTACADOS NO TEXTO SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE ANGIOSPERMAS NO SÉCULO PASSADO, ATÉ A DÉCADA DE 1960, O SISTEMA HEGEMÔNICO ERA O DE ENGLER E PRANTL, DESCRITO EM DIE NATÜRLICHEN PFLANZENFAMILIEN ENGLER PROCUROU CONSTRUIR UM SISTEMA NATURAL – BASEADO NO MAIOR NÚMERO POSSÍVEL DE CARACTERES. ADOLF ENGLER SISTEMA BASEADO PRINCIPALMENTE EM CARACTERES MORFOLÓGICOS SISTEMA DE CRONQUIST FOI O SISTEMA DOMINANTE ENTRE AS DÉCADAS DE 1960 E 1980 PRETENDIA SER UM SISTEMA FILOGENÉTICO, OU SEJA, BASEADO EM RELACIONAMENTOS DE ANCESTRALIDADE E DESCENDÊNCIA (1919-1992) Magnoliopsida (Dicotiledôneas) 5. Lilliidae 4. Zingiberidae 3. Commelinidae 2. Arecidae Liliopsida (Monocotiledôneas) 1. Alismatidae Magnoliidae GUARANÁ SAPINDACEAE VINCA APOCYNACEAE PAPOULA CACAU PAPAVERACEAE STERCULIACEAE 11. ASTERALES 5. PLANTAGINALES 4. CALLITRICHALES 3. LAMIALES 7. CAMPANULALES 6. SCROPHULARIALES 10. CALYCERALES 9. DIPSACALES 2. SOLANALES 8. RUBIALES 1. GENTIANALES RELAÇÕES FILOGENÉTICAS PROPOSTAS ENTRE AS ORDENS DE ASTERIDAE OS SISTEMAS DE CRONQUIST E OUTROS DA MESMA ÉPOCA ERAM ENCICLOPÉDICOS QUANTO À BASE DE DADOS USADA EM SUA ESTRUTURAÇÃO. TODAS AS FONTES DE EVIDÊNCIA CONTRIBUÍAM: MORFOLOGIA, ANATOMIA, EMBRIOLOGIA, MORFOLOGIA DO PÓLEN, BIOQUÍMICA, QUÍMICA, FISIOLOGIA, ETC. SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO ATUAL APG – ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP TRATA-SE DE UM SISTEMA CONSTRUÍDO PRINCIPALMENTE COM BASE EM SEQUÊNCIAS DE NUCLEOTÍDEOS DE TRÊS REGIÕES DO DNA: rbcL e atpB (CLOROPLASTO) E 18S (NÚCLEO) TODOS OS SISTEMAS PROPOSTOS ATÉ 1990 TÊM AGORA APENAS INTERESSE HISTÓRICO O SISTEMA DE CRONQUIST AINDA TEM IMPORTÂNCIA COMO REFERÊNCIA NOMENCLATURAL PARA GRANDES GRUPOS DE ANGIOSPERMAS (MAGNOLÍIDEAS, ROSÍDEAS, ASTERÍDEAS, ETC.) NA CONSTRUÇÃO DO SISTEMA APG, EMPREGAM-SE OS RESULTADOS DE SEQUENCIAMENTO DE GENES, ESTABELECENDO-SE AS CONEXÕES ENTRE OS TÁXONS ATRAVÉS DE CRITÉRIOS DA SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA, QUE TAMBÉM É CONHECIDA COMO CLADÍSTICA. O ESTABELECIMENTO DAS RELAÇÕES ENTRE OS TÁXONS REQUER O USO DE PROGRAMAS DE COMPUTADORES (BIOINFORMÁTICA). NENHUM SISTEMA ANTERIOR USOU CRITÉRIOS TÃO ISENTOS DE SUBJETIVIDADE QUANTO O SISTEMA APG. SISTEMA APG III FILOGENIA DAS ANGIOSPERMAS FILOGENIA DAS MALVALES A TAXONOMIA CONSTITUI UM RECURSO DE GRANDE RELEVÂNCIA NA PROSPECÇÃO DE FÁRMACOS DE ORIGEM NATURAL. O VÍNCULO ENTRE TAXONOMIA E FITOQUÍMICA COMPARADA CONSTITUI UM RAMO INTERDISCIPLINAR: A QUIMIOTAXONOMIA A DISTRIBUIÇÃO DE ALGUMAS CLASSES DE SUBSTÂNCIAS VEGETAIS TEM COERÊNCIA TAXONÔMICA. ISSO REPRESENTA IMPORTANTE ATALHO NA BUSCA DE FÁRMACOS DE ORIGEM VEGETAL. ALCALÓIDES BENZIL-ISOQUINOLÍNICOS – GRUPO DE SUBSTÂNCIAS DE GRANDE IMPORTÂNCIA MEDICINAL HO COOH NH HO 2 N HO TIROSINA OH NORLAUDANOSOLINA OH H CO alcalóides derivados de tirosina 3 H CO N 3 PAPAVERINA OCH OCH 3 HO 3 O MORFINA Cápsula de Papaver somniferum NCH 3 HO ALGUMAS ETAPAS NA BIOSSÍNTESE DE ALCALÓIDES BENZILISOQUINOLÍNICOS Berberis vulgaris BERBERIDACEAE, RANUNCULALES O +N O OCH 3 BERBERINA OCH 3 O O +N O O CH 3 SANGUINARINA Componente de cremes dentais Sanguinaria canadensis PAPAVERACEAE, RANUNCULALES Bloodroot ESSES ALCALÓIDES SÃO TÍPICOS DE ALGUMAS ORDENS DE ANGIOSPERMAS: RANUNCULALES EUDICOTILEDÔNEAS MAGNOLIALES LAURALES PIPERALES MAGNOLIÍDEAS ORDENS COM FREQUENTES ESPÉCIES PORTADORAS DE ALCALOIDES BENZILISOQUINOLÍNICOS COOH NH NH2 N H N H 2 TRIPTAMINA COH TRIPTOFANO O H3COOC GLC O SECOLOGANINA N H NH O-GLC VINCOSÍDIO H COOC O 3 ESQUEMA SIMPLIFICADO DA BIOSSÍNTESE DE UM ALCALÓIDE INDOL-SECOLOGANÍNICO. PRECURSORES: TRIPTOFANO (ÁCIDO AMINADO PROTÉICO) E SECOLOGANINA. OH CH3 N + N N OH OH H N CH3 O2 C 16 H O R= CH3 : Vinblastina R= CHO : Vincristina R N Vindesina N CH3 O NH2 16 H O C O CH3 CO2 CH3 N C-TOXIFERINA Catharanthus roseus –Apocynaceae HO GENTIANALES A CH 3 O C B N H H N CH 3 Strichnos toxifera -Loganiaceae N D H + O E CH 3 O 2 C O CH 3 O O CH3 O CH3 O CH3 Rauwolfia serpentina –Apocynaceae GENTIANALES GENTIANALES Reserpina H ALCALÓIDES INDOLSECOLOGANÍNICOS DE VALOR MEDICINAL OS ALCALÓIDES INDOL-SECOLOGANÍNICOS TÊM DISTRIBUIÇÃO MUITO RESTRITA. A MAIOR PARTE DESSES ALCALÓIDES CONCENTRAM-SE EM TRÊS FAMÍLIAS: APOCYNACEAE, LOGANIACEAE E RUBIACEAE. CATHARANTHUS ROSEUS STRICHNOS NUX-VOMICA CINCHONA OFFICINALIS GENTIANALES: ORDEM EM QUE SE SITUA A MAIORIA DAS ESPÉCIES PRODUTORAS DE ALCALOIDES INDOLSECOLOGANÍNICOS. A PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS VEGETAIS BIOLOGICAMENTE ATIVAS REQUER O CONHECIMENTO DAS AFINIDADES ENTRE OS GRUPOS DE PLANTAS E A DISTRIBUIÇÃO DE METABÓLITOS SECUNDÁRIOS. ESSA É UMA DAS RAZÕES QUE REALÇAM A IMPORTÂNCIA DA TAXONOMIA EM FARMÁCIA.