MINISTÉRIO DE ACÓLITOS SANTA QUITÉRIA GRUPO DE CANTOS “Cantamos A LITURGIA e não NA LITURGIA” ANO LITÚRGICO O QUE É O ANO LITÚRGICO Conhecemos bem o Ano Civil, com o nosso calendário gregoriano, que se inicia no dia 1º janeiro e se encerra no dia 31 de dezembro, dividido em dois semestres. O Ano Civil é circular e cíclico, ou seja, repete-se constantemente em suas datas. Vai marcando a história da humanidade, sua evolução e seu progresso, suas lutas, seus fracassos e suas conquistas. Dentro dessa história circular, nós, seres humanos, vamos desgastando-nos, geração após geração. Queiramos ou não, o tempo do Ano Civil é inexorável, faz avançar a história à custa do envelhecimento, do desgaste e da morte dos seres humanos, cuja maioria passa anonimamente por ele. O Ano Litúrgico não se identifica com o Ano Civil, nem a ele se submete. Corre paralelamente a ele, ao determinar todas as celebrações litúrgicas, mas não coincide com as suas datas. Tem um sentido diverso e um ritmo próprio, como se o Ano Civil servisse apenas de pista para o Ano Litúrgico. De fato, o Ano Litúrgico é uma intervenção de Deus dentro da história humana. Relembra tudo o que Deus já realizou por nós, pela nossa salvação, e atualiza essas acoes de Deus em favor de cada geração. Mais do que construir uma historia própria, o Ano Liturgico marca o tempo próprio de Deus dentro da historia da humanidade, sempre em busca do ser humano, para salva-lo da destruição inevitável que o tempo civil lhe causa. Por isso, a melhor imagem para entender o ano Litúrgico não é o círculo repetitivo, mas a espiral ascendente, que jamais repete o mesmo circulo. Uma espiral salvífica, que parte do Alfa da criação e vai girando para o alto, em direção ao Omega da nova criação em Cristo Ressuscitado. Assim, Deus nos salva dentro da nossa historia e nos salva da nossa historia, daquilo que ela traz de degeneração e morte. O Ano Litúrgico é essa espiral ascendente de salvação, que liberta o ser humano de seu destino fatídico e o leva em direção à comunhão com a vida divina e eterna. Por isso cada Ano Litúrgico, mesmo celebrando as mesmas datas, atualiza uma nova intervenção da graça redentora da Ssma. Trindade em favor do povo. O inicio do Ano Litúrgico não é o primeiro de janeiro, mas sim, o primeiro domingo do Advento, que nunca cai na mesma data do Ano Civil. E se encerra na Festa de Cristo rei, no domingo anterior ao primeiro domingo do advento. CICLO DO ANO LITÚRGICO CANTO LITÚRGICO Canto (ou música) litúrgico é aquele que a Igreja admite de direito e de fato na celebração litúrgica, e por este mesmo motivo, deve manifestar plenamente a fé católica. A música será litúrgica quando nela a Igreja reconhecer sua oração, quando ela aparece para acompanhar os textos a serem cantados. Como dizia santo Agostinho aos pagãos que indagavam sobre sua fé: "Queres ver em que eu creio, venha à Igreja ouvir o que canto". Diferença entre "canto litúrgico" e "canto religioso" É preciso distinguir a diferença que existe entre música litúrgica e música religiosa. Faz-se necessário considerar que uma música religiosa, por melhor que seja não serve para o uso litúrgico, mas foi composta para outra finalidade. São aquelas músicas que procuram expressar o sentimento religioso dos fiéis, mas não têm lugar na liturgia. Elas servem para encontros, exercícios de piedade, etc. Na música religiosa podemos encontrar cantos para encontros, para reuniões de grupos de rua, cantos para grupos de oração, etc. Também não se deve nutrir pré-conceito a respeito da música religiosa. Ela tem seu valor na vivência cristã. Pelo fato de não serem adequadas para liturgia não significa que não tem sua importância no sentimento religioso de nosso povo. Porém, não podemos cair no erro de acharmos que temos o direito de colocá-las na liturgia só porque são bonitas e animadas e por conta disto desprezarmos a música litúrgica. Cada canto no seu lugar. Não temos o direito de ignorar as regras litúrgicas e as orientações do Magistério da Igreja. A importância do canto “A tradição musical da Igreja é um tesouro de inestimável valor que ultrapassa todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte integrante da liturgia solene” (Constituição Sobre a Sagrada Liturgia). Esta afirmação do Concílio Vaticano II faz eco à Sagrada Escritura que apresenta em suas páginas mais de seiscentas referências ao canto e à música. Do primeiro livro, o Gênesis, ao último, o Apocalipse, o canto aparece como o desenrolar de uma esplendida e majestosa liturgia. “Celebrai o Senhor, aclamai o seu nome, apregoais entre as nações suas obras. Cantai-lhe hinos e cânticos, anunciai todas as suas maravilhas”, diz o rei Davi em 1Cron 16,8-9. Este relato, entre tantos outros, deixa transparecer uma rica e jubilosa liturgia, na qual as aclamações, a música e o canto são elementos que fazem parte da fé de um povo. Deste modo, os atos litúrgicos revestem-se de forma mais elevada e nobre quando os ofícios, nos quais o povo participa ativamente, são celebrados com canto, pois onde há manifestação de vida comunitária existe o canto e onde existe o canto, celebra-se a vida. Podemos perceber, então, que após a comunhão sacramental, o canto é o elemento que melhor colabora para uma verdadeira participação na liturgia, já que é uma das expressões mais profundas e autênticas da própria liturgia, possibilitando ao mesmo tempo a participação pessoal e comunitária dos fiéis. Por ser a celebração do Mistério Pascal realizada pelo povo de Deus, a participação das pessoas é de fundamental importância. Na liturgia, essa participação manifesta-se também através do canto e da música. Estes, no contexto da ação litúrgica, não são realidades autônomas, mas sim funcionais, ou seja, têm uma função: estão a serviço do Mistério da Fé e da assembléia. O que deve prevalecer não são os gostos, a estética individual de cada um, mas a essência do Mistério e a participação prazerosa e frutuosa de todos. Como já foi dito, Deste modo, a liturgia, como exercício da função sacerdotal de Cristo, comporta um duplo movimento: de Deus para nós homens, para operar nossa santificação, e de nós homens para Deus, para que possamos adorá-lo em espírito e verdade. Por isso, a liturgia, de um modo geral, pode ser entendida como um diálogo entre Deus-Trindade e o HomemComunidade. Este diálogo é composto de vários momentos. Cada momento tem seu “espírito” próprio, seu sentimento peculiar e, portanto, uma expressão diferenciada. Adaptando-se a essa espiritualidade, cada momento exige um tipo de expressão musical. Os cantos litúrgicos da missa devem respeitar cada um dos seus ritos: os Ritos Iniciais, o Rito da Palavra, o Rito Eucarístico, o Rito da Comunhão e Ritos finais. Devem ser cantos originais e jamais adaptações de cantos não religiosos. Na liturgia, os cantos podem ser classificados em dois grupos: a) Os cantos que acompanham o rito Os cantos que acompanham o rito, como a própria definição demonstra, devem terminar quando o rito terminar. Os cantos que são o próprio rito devem ser cantados por inteiro, pois não se deve interromper o rito pela metade. São exemplos de cantos que acompanham o rito: o “canto de abertura” que acompanha o rito da entrada, o “canto de apresentação das oferendas” que acompanha o rito da procissão das oferendase o “canto de comunhão” que acompanha a procissão de comunhão. b) Os cantos que são o próprio rito São exemplos de cantos que são o próprio rito: o “santo” que é um grande louvor, o Ato Penitencial, o Hino de louvor, o Cordeiro. Se a música for de fato como requer a Liturgia, será um sinal que nos leva do visível ao invisível, um carisma que contribui para a edificação de toda a comunidade e a manifestação do mistério da Igreja, que é o Corpo Místico de Cristo. Enfim, a música auxilia nossa prece, fortalecendo a Palavra que ouvimos. O Canto na Assembleia Nas nossas celebrações devemos levar em consideração as pessoas. A liturgia é o lugar por excelência do encontro das pessoas humanas entre si, e das pessoas humanas com a as Pessoas Divinas, ou seja, a assembléia reunida encontra-se consigo mesma e com Deus. Servir a essa assembléia e ajudar a promover esse encontro é o papel de todos aqueles que atuam na liturgia. Trata-se de desempenhar seu papel de tal modo que se introduza o povo reunido cada vez mais, pela fé, nos Mistérios de Cristo, levando em consideração as suas possibilidades, sua riquezas culturais e seus limites. Este é o caminho mais seguro para se chegar a uma celebração cheia de vida, sobretudo quando se trata de canto e música. A assembléia litúrgica não é apenas uma soma dos indivíduos que a compõem. Ela é a Igreja inteira manifestando-se naqueles que estão reunidos e Cristo aí está, presente e agindo. É uma comunhão de pessoas e servir a essa comunhão é a função do agente litúrgico-musical. Assim, não tem sentido, por exemplo, escolher os cantos de uma celebração em função de alguns que se apegam a um repertório tradicional ou de outros que só cantam músicas do seu grupo ou movimento. Todos têm o direito de compreender e participar. É preciso que se pense em todos, e em cada um na comunhão com os demais. Desse modo, alguns critérios devem ser observados para que uma música seja executada na liturgia: a) A música deve estar intimamente ligada à ação litúrgica a ser realizada, exprimindo mais suavemente a oração, favorecendo a unanimidade e dando maior solenidade aos ritos sagrados. b)Deve-se respeitar a sensibilidade religiosa do povo. c) A música deve ser adequada ao tipo de celebração na qual será executada, levando em conta o tempo litúrgico. d) Deve estar em sintonia com os textos bíblicos de cada celebração, especialmente com o Evangelho, no que diz respeito ao canto de comunhão. e) A música deve estar de acordo com o tipo de gesto ritual que será executado pelos ministros e pela assembléia. Ministérios e serviços do Canto Quando a assembléia litúrgica se reúne para celebrar o Mistério de Cristo, ela se serve de pessoas (os diversos ministros), e de coisas (música, flores, velas, etc...) que passam então, a desempenhar um papel ministerial na celebração. Em se tratando de pessoas, temos aí a equipe de liturgia, que cuida da preparação da celebração e assume as várias tarefas de animação e coordenação. Entre essas pessoas temos os cantores e os instrumentistas. Uma coisa importante que temos que ter em mente é que “nas celebrações litúrgicas, cada um, ministro ou fiel, ao desempenhar sua função, faça tudo e só aquilo que pela natureza da coisa ou pelas normas litúrgicas lhe compete”.(Sacrossanto Concilium, nº20). Devemos, então, evitar o costume de acumular funções e ministérios durante uma celebração, como por exemplo, uma pessoa tocar um instrumento, cantar e fazer os comentários da missa. Não esqueçamos que uma assembléia litúrgica se expressa na diversidade de ministérios e serviços, preservando-se sempre a unidade. Vejamos algumas funções do ministério da música e suas atribuições: a) O cantor. A função do cantor no contexto de uma assembléia litúrgica é mais antiga do que se pensa e não se resume a animar o canto, mas também, orientar a escolha das músicas que serão executadas na celebração, para que as mesmas sejam adequadas ao tempo, à festa, aos ritos. O cantor quando transmite uma mensagem religiosa ao povo, torna-se um verdadeiro profeta de Deus (1Cron 25,1). b) O instrumentista. Como o próprio nome diz, é aquele que se ocupa com os instrumentos. Estes, os instrumentos podem ser de grande utilidade na liturgia, quer acompanhando o canto, quer sem ele, na medida que prestam serviço à palavra cantada, ao ritual e à comunidade em oração. Além de serem usados para acompanharem o canto, os instrumentos podem ser executados sozinhos em alguns momentos da celebração, como por exemplo, antes da celebração, para criar um clima de recolhimento; durante a procissão das oferendas, após a comunhão; no final da celebração. Um detalhe importante: O recurso de “fundo musical” em momentos como a proclamação da leitura e durante a oração eucarística, será sempre “inoportuno”. O instrumento deve sempre ser tocado de forma adequada ao momento celebrativo e à natureza da assembléia, nunca abafando sua voz ou a do cantor. Da mesma forma, a voz do cantor nunca deve encobrir a da assembléia. Deve-se observar também o espaço celebrativo: uma igreja grande requer um som mais “carregado” e mais instrumentos, enquanto que uma pequena igreja exige um som mais baixo. Executar um instrumento musical exige atitude espiritual em qualquer situação, principalmente quando se trata de uma celebração litúrgica. Portanto, o instrumentista como ministro da celebração, deve estar profundamente envolvido com a ação litúrgica por sua atenção e participação. c) O salmista. É importante valorizar a função do salmista na assembléia, como ministério específico, como um dom de Deus para a comunidade. Este ministério poderá ser exercido com habilidade artística, evitando-se o virtuosismo, na proclamação do salmo e na participação nos outros cantos responsoriais. Durante o canto da assembléia, o salmista deve cantar sempre a melodia principal evitando uma segunda voz, a fim de não dificultar o canto da assembléia ou inibi-la em sua participação, principalmente ao usar o microfone. Algumas falhas a) A postura de alguns animadores de canto nem sempre tem proporcionado um clima de oração e interiorização. Às vezes, tem-se mais “ruído” e distração do que contemplação e louvor. Em alguns casos a música é vista como algo complementar e que serve apenas para quebrar a monotonia de algumas celebrações. b) Muitos animadores de canto, por falta de formação litúrgica, desconhecem os critérios para a escolha dos cantos de uma celebração, esquecem que o canto é funcional, ou seja, tem uma função a exercer na liturgia. c) Muitos desconhecem a hierarquia dos cantos, já que alguns são “elementares”, e por isso mesmo, mais importantes e necessários; outros são “acessórios”, e conforme as oportunidades são dispensáveis. d) A adequação dos cantos a cada tempo litúrgico, a cada festa, tipo de celebração, tipo de assembléia, passa às vezes, totalmente despercebidos pelos animadores de música. e) Observa-se uma total separação entre canto e liturgia. Canta-se “na” liturgia qualquer música religiosa, ao invés de se cantar “a” liturgia. f) A questão da comunicação também e problemática, apresentando alguns problemas que não favorecem a execução do canto: instalação inadequada do som, abuso do microfone, que abafa a voz da assembléia, bandas e grupos não integrados com a equipe de celebração, etc. g) A mudança constante de repertório faz com que o povo não aprenda bem nenhum canto, ficando impedido de participar com gosto e prazer, uma vez que a repetição, em matéria de música, é fundamental no aprendizado. Os Diversos Cantos Da Missa 1) O “canto de abertura” ou Canto de Entrada Deus caminha ao nosso encontro: esse é o sentido da procissão de entrada. Em diversas passagens bíblicas vemos o povo de Deus caminhar, seja em busca da terra prometida, seja em busca de libertação. Ora a caminho de Jerusalém, ora ao encontro de Jesus. É por isso, que na pessoa do sacerdote, aclamamos a Cristo que vem ao nosso encontro, com toda a sua majestade, seu poder e autoridade, para celebrarmos juntos os Mistérios do sacrifício da Missa. O canto de abertura (ou de entrada) está inserido nos ritos iniciais e cumpre o papel de criar comunhão. Uma de suas funções é a de acompanhar a procissão do sacerdote e não para acolher ou receber o sacerdote, pois é este quem acolhe a todos os presentes na assembléia para participarem do grande sacrificio da Santa Missa. Toda a assembléia reunida canta a alegria festiva de reunir-se com os irmãos. Seu mérito é o de convocar a assembléia e, pela fusão de vozes, juntar os corações ao encontro com do Cristo ressuscitado. Este canto tem que deixar a assembleia num estado de ânimo apropriado para a escuta da palavra de Deus, além de deixar claro que festa ou Mistério do tempo litúrgico irá ser celebrado. Todo o povo deve estar envolvido na execução desta canção. Este canto não deve ser longo e deve terminar quando o sacerdote chegar ao altar. 1. Canto de entrada: (IGMR 47) Letra: Deve ser um convite à celebração! Deve falar do motivo da celebração. Música: De ritmo alegre, festivo, que expresse a abertura da celebração. 2) O “Ato Penitencial” Tradicionalmente esse canto, que era executado em forma de ladainha, era uma oração de louvor ao Cristo Ressuscitado, aclamado como “Nosso Senhor”. Através dele, a Igreja pedia que Jesus mostrasse sua bondade. Posteriormente foi incorporado ao rito penitencial e começou a fazer parte de um momento de reconciliação. Este rito vem ao encontro daquele que, ao se defrontar com a presença de Deus, sente-se, talvez, acusado de suas faltas. É um momento de provar da misericórdia de Deus e receber perdão dos pecados veniais. Como é um canto de repouso, sua melodia deve traduzir a contrição de quem pede perdão. Não é necessário, nem mesmo recomendável, que seja um canto muito “florido”, pois a simplicidade é a melhor forma de expressar o arrependimento. O instrumentista deve traduzir esse espírito de confiança e invocação, acompanhando de modo suave, quase imperceptível, pois o canto e a expressão corporal devem neste momento propiciar o encontro com Deus misericordioso e consolador. Este canto é o próprio rito do Ato Penitencial e deve ser cantado integralmente, devendo conter, as súplicas “Senhor, tende piedade de nós. Cristo, tende piedade de nós. Senhor, tende piedade de nós”. Caso contrário, as súplicas devem ser ditas pelo sacerdote e respondida pelo povo logo após o canto. 3) O “Glória” O Hino de Louvor, ou Glória, expressa o louvor de toda a criatura ao Criador, o louvor do homem remido dos pecados ao Senhor e do homem imperfeito ao Espírito Consolador. Relembra os pontos principais de todo o Mistério de nossa salvação em Jesus Cristo. Este canto deve fazer o verdadeiro louvor, louvor que glorifica a Deus pelo que ELE É, e não pelo que Ele faz. É um hino muito antigo e já era cantado pelos cristãos no séc. IV, como homenagem a Jesus Cristo, e relembra a alegria dos anjos e pastores, que entoaram este canto na noite do nascimento do Salvador (Lc 2,14). Este hino não é, portanto, uma aclamação trinitária, mas sim cristológica. Como ele é o próprio rito, deve ser cantado integralmente. Por isso, para que um canto de “Glória” seja litúrgico, ele deve conter, obrigatoriamente, todo o hino de louvor. Portanto, é falsa a idéia de que basta ter as invocações “Glória ao Pai”, “Glória ao Filho" e “Glória ao Espírito Santo”, para que o canto seja um verdadeiro hino de louvor. A entoação inicial não é mais reservada a quem preside a celebração e pode ser feita pela equipe de música. {C A liturgia não usa este hino nos tempos litúrgicos do Advento e da Quaresma, pelo fato de que um hino festivo não sintoniza com um tempo de penitência e contrição. Como se trata de um hino, deveria sempre ser cantado, pois hinos se cantam, não se falam. Ou se canta, ou não é hino. 5) O “Salmo Responsorial” Para a Liturgia da Palavra ser mais proveitosa, há séculos um salmo tem sido cantado como prolongamento meditativo e orante da palavra de Deus proclamada. Por isso, o salmo de resposta é parte integrante da Liturgia da Palavra. O salmo é responsorial, ou seja, é de resposta, pois, ao ouvir a Palavra de Deus, o povo responde em concordância com o que acabou de ouvir. A tradicional execução do salmo responsorial é dialogal: o povo responde com um curto refrão, aos versos cantados por um solista. {C A palavra salmo significa oração cantada e acompanhada de instrumentos musicais e é originária das poesias colhidas na fé do povo israelita. É por isso que todo salmo deve ser cantado e toda a assembléia deve responder cantando o refrão. Segundo a Instrução Geral do Missal Romano(IGMR), “como parte integrante da Liturgia da Palavra, o salmo é sempre um texto bíblico, comumente extraído do saltério”. {C Não é necessário que o salmo seja um dos 150 existentes na Bíblia. Ele pode ser substituído por outro texto bíblico, desde que esteja de acordo com a primeira leitura, com quem está teologicamente ligado. Seria muito recomendável um momento de silêncio entre o final da proclamação da leitura e o canto do salmo responsorial. Por fazer parte da liturgia da palavra, deve ser cantado ou proclamado do ambão. 6) O canto de “Aclamação ao Evangelho” A aclamação “hallelu-jah!”, que quer dizer louvai ao senhor, tem sua origem na liturgia judaica e ocupa um lugar de destaque na tradição cristã. Sempre foi uma expressão de acolhimento solene de Cristo que vem após sua palavra viva, sendo deste modo uma manifestação de fé na presença atuante do Senhor. Como o Evangelho é o próprio Cristo que fala, devemos estar de pé, na posição de quem ouve o recado para ir anunciar as palavras de salvação. {C Este canto é o próprio rito de aclamação ao Evangelho e deve ser cantado integralmente. Para que um determinado canto possa ser considerado como canto de aclamação ao Evangelho, este deve, obrigatoriamente, conter a palavra “aleluia!”, que demonstra alegria, com exceção do tempo do Advento e da Quaresma, onde o “aleluia!” é vetado em virtude do forte tempo de contrição e penitência. Neste caso, pode-se cantar um verso aclamativo da Sagrada Escritura (como por exemplo, Mt 4,4) ou uma doxologia (como está em 1Tim 6,16; 1Ped 4,11; Apoc 1,6). {C O “Aleluia!” ou o versículo antes do Evangelho podem ser omitidos, quando não são cantados, e substituídos por um momento de silêncio. O “Aleluia!” pode ser repetido após a proclamação do Evangelho. 7) A “Profissão de Fé” (Credo) A “Profissão de Fé”, ou o “Credo”, é uma resposta à Palavra de Deus. É uma resposta de fé e de compromisso da comunidade. Nela, expressamos os principais dogmas de nossa fé. A Profissão de Fé pode ser cantada, mas toda a assembléia deve conhecer bem o canto, para que ninguém fique sem manifestar publicamente a sua fé, por não conhecer a melodia ou a letra. No Brasil não é comum cantá-la, mas quando isso for feito, devemos observar que esse canto é o próprio rito da Profissão de Fé, devendo todo o seu conteúdo ser preservado. Nunca se deve substituir a recitação do Credo por um canto que não contenha integralmente a sua letra. 8) Canto da “Apresentação das Oferendas” Este canto acompanha a procissão das oferendas que leva ao altar o pão e o vinho que serão consagrados, e também o gesto de “colocar os bens em comum, para as necessidades da comunidade” (Rm 12,1-2; Ef 4,28). Em nossas comunidades o canto de “apresentação das oferendas” tornou-se um momento em que o povo deseja expressar sua disposição de querer oferecer sua vida, sua luta e trabalho ao Senhor, o que parece ter um alto valor espiritual. {C Não é um canto muito necessário, principalmente quando não há a tradicional procissão dos dons que serão ofertados. A sua letra não precisa falar necessariamente de pão e vinho ou de ofertório,podendo ser um texto de louvor apropriado com o tempo litúrgico, porém seria incoerente numa Missa, o canto não conter estas palavras. Deve-se observar um canto que não contenha "pão e vinho" em celebração da Palavra, pois não há apresentação de oferendas.O término deste canto não precisa coincidir como fim da apresentação das oferendas, mas pode ser cantado inteiramente, devendo ser encerrado, no máximo, quando o sacerdote termina de oferecer o pão e o vinho e purifica as mãos. O Canto de Apresentação das Oferendas pode ser substituído por uma música instrumental. 9) O canto do “Santo” Para concluir o prefácio da Oração Eucarística o povo aclama o Senhor com as palavras que o profeta Isaías ouviu os serafins cantarem no templo, em sua visão (Is 6,3). O “Santo” é um dos principais cantos da Missa. Nele, toda a assembléia se une aos anjos e santos, para proclamarem as maravilhas do Deus Uno e trino. É o canto dos anjos (Is 6,2-3) e também dos homens (Lc 19,38). Este canto pertence, então, a comunidade toda e não teria sentido convidar os céus e a terra, os anjos e santos para cantarem a uma só voz, e, depois, somente um coral ou um solista executar o canto sozinho. {C Neste canto é indispensável a participação dos instrumentos para solenizar esta vibrante saudação. O “Santo” é o próprio rito da aclamação e deve ser cantado integralmente. Para que um canto do “Santo” seja considerado litúrgico, ele deve conter, obrigatoriamente, todas as palavras da oração recitada. Ou seja: “Santo, Santo, Santo (três vezes) + Bendito o que vem em nome do Senhor + Hosana nas alturas”. O recomendável mesmo é que o canto se atenha à própria aclamação, sem introduzir alterações no texto original, que, aliás, é bíblico. {C Um ponto importante: quando a “apresentação das oferendas” for acompanhada por um canto, seria conveniente que o “santo” fosse sempre cantado, para não parecer que a “apresentação das oferendas” é mais importante que a oração Eucarística. 10) A “Aclamação Memorial” A “Aclamação Memorial” é uma das aclamações mais importantes da missa e seria muito conveniente se fosse sempre cantada por todos, em resposta à introdução “eis o Mistério da fé”, entoada pelo presidente da celebração. Esta aclamação nunca deve ser substituída por textos que expressam a Presença real de Cristo na eucaristia, pois altera o sentido litúrgico do Mistério que se celebra. Este é o momento do memorial, do anúncio do mistério pascal, da Morte e Ressurreição de Cristo e não o momento de devoção à Presença Real. Portanto, não se deve substituir essa aclamação por um canto eucarístico. De uma maneira geral, temos duas aclamações como resposta: “Toda a vez que se come deste pão, toda vez que se bebe deste vinho, se recorda a Paixão de Jesus Cristo e se fica esperando a sua volta!”, é reservada especificamente para a Oração Eucarística nº 5. A outra resposta “Anunciamos a sua morte Senhor, e proclamamos a sua ressurreição!”, pode ser usada nas outras Orações Eucarísticas. A “Doxologia Final” (ou “Grande Amém”) O “Grande Amém” é o Amém! mais importante da missa, pois finaliza com a confirmação de que “assim seja”, todo o Mistério salvífico apresentado e realizado na Oração Eucarística. Esta aclamação deveria sempre ser cantada e pode ser repetida três vezes. O “Amém!” é uma aclamação comunitária e, quando cantado, deveria sempre ser acompanhado dos instrumentos para reforçá-lo. 12) O “Pai-Nosso” A “Oração do Senhor” introduz nossa preparação imediata para a participação no Banquete Pascal. Geralmente em nossas igrejas é recitada de maneira apressada, e às vezes, de forma totalmente desorganizada, o que se torna uma verdadeira falta de respeito para com a oração que o próprio Cristo nos ensinou. Quando for cantado, o “Pai-Nosso” deve ser executado numa melodia simples, deforma que todos possam cantá-lo, utilizandose os instrumentos apenas como sustentação, evitando distrair a atenção do principal que é a oração. Aliás, se nem todos puderem cantá-lo, é melhor que seja recitado. O “Pai-Nosso” é um canto que é o próprio rito e deve ser cantado integralmente, evitando-se as versões alternativas, já que é um texto bíblico. Uma observação importante: a Oração do Senhor é uma oração inserida dentro de um rito, por isso, quer seja recitado, quer seja cantado, nunca se deve dizer “amém” como forma conclusiva. Esse “amém” só deve ser utilizado para encerrar a oração quando esta é feita de forma isolada ou fora do contexto litúrgico da Santa Missa. 13) O “canto da Paz” Através da saudação da paz, o sacerdote implora a paz e a unidade para a Igreja toda e para toda a comunidade humana e os fiéis manifestam mutuamente a caridade, antes de participar do mesmo pão. A “saudação da paz” está liturgicamente prescrita e por ser um gesto simbólico, deve ser dada com sobriedade aos que estão mais próximos, do lado, preferencialmente, sem sair do lugar. A Instrução Geral do Missal Romano diz que o sacerdote deve permanecer no presbitério, podendo saudar o ministro ou alguém na assembléia, mas permanecendo no âmbito do presbitério. A saudação é prevista, mas o canto não, e entre cantar ou não, melhor que não se cante para valorizar o gesto, não causar dispersão na assembléia e, também, não abafar o canto do “Cordeiro de Deus”, já que este tem a preferência durante o rito de “Fração do Pão”. 14) O canto do “Cordeiro de Deus” Após a “Saudação da Paz”, o sacerdote fraciona o Pão (Corpo de Cristo) e mistura-o ao Vinho (Sangue de Cristo). Com esse gesto, relembramos Jesus na Última Ceia, bem como as celebrações das primeiras comunidades cristãs, que, reunidas, partiam o pão entre si, celebrando os Mistérios da Salvação. Esse gesto nos faz lembrar, também, dos discípulos de Emaús, onde reconheceram o Cristo Ressuscitado somente no momento de partir o pão. Após o ato da “Fração do Pão”, o sacerdote apresenta para a assembléia o Cordeiro Imolado, assim como João Batista mostrou ao mundo o Cordeiro de Deus, aquele que superaria todos os sacrifícios e seria imolado, remindo toda a humanidade consigo. Este canto é o próprio rito de aclamação ao Cordeiro e deve ser cantado integralmente, devendo ser iniciado justamente no momento em que o sacerdote toma nas mãos o Corpo de Cristo, fraciona-o e põe um fragmento no cálice junto com o Sangue. É muito importante que o grupo de canto esteja atento a este momento. A invocação e súplica podem ser repetidas quantas vezes o exigir a ação que acompanham, mas atenção, devem terminar sempre com a súplica “dai-nos a paz”. Quem inicia este canto não é quem preside, mas a assembléia ou mesmo o grupo de canto. Uma observação importante: como este canto acompanha o rito de “partir o pão”, antes de proceder a sua distribuição, não deve ser usado como se fosse uma maneira de encerrar o movimento criado na assembléia durante o momento do abraço da paz. 15) O canto de “Comunhão” O “Canto de Comunhão” é o canto mais antigo da Missa. Por ele, através da procissão e da união das vozes, expressamos nossa união espiritual em torno de Jesus. Todos ao redor da mesma mesa, congregados numa mesma Igreja, participamos do mesmo Pão do Céu. E esta é realmente a função do canto de comunhão: fomentar o sentido de unidade. Desta forma, ele manifesta a alegria da unidade do Corpo de Cristo, que é a Igreja, e alegria pela realização do Mistério que está sendo celebrado. Os hinos eucarísticos usados na adoração ao Santíssimo Sacramento não são apropriados para o momento de comunhão, pois eles destacam apenas a fé na Presença Real de Cristo na Eucaristia, mas não manifestam o sentido de unidade da participação em comum. A letra deste canto não deve ser individualista, ou seja, manifestar a comunhão apenas daquele que comunga, mas sim coletiva, isto é, deve provocar na assembléia uma sensação de que todos comungam ao mesmo tempo. Este canto acompanha o rito da comunhão e deve terminar quando a última pessoa comungar. Em certas oportunidades, este canto deve favorecer o acolhimento, para evitar um comungar puramente rotineiro e inconsciente. Em outras, principalmente nas ocasiões de festas maiores, deve propiciar a alegria e exultação. É comum escutarmos que se deveria fazer silêncio durante a comunhão, para que cada um pudesse se entreter num encontro pessoal com Cristo. É certo que a comunhão é um ato pessoal, mas como já foi dito, deve manifestar-se através de um ato comunitário. Por isso, todo o povo deve participar deste canto. O silêncio eucarístico necessário ao encontro e oração pessoal se dará, mais oportunamente, no momento seguinte. 16) O canto Pós-Comunhão Como já foi visto, após a comunhão deve-se adotar o silêncio sagrado, onde todos meditam, louvam e rezam a Deus no íntimo de seu coração. Esse momento é dedicado exclusivamente a Deus, onde a criatura adora o Criador. A assembléia pode cantar um hino que una todas as preces de louvor e adoração num só propósito. Alguns consideram esse canto como inapropriado ao momento, porque toda a Missa é ação de Graças e o momento é particular entre quem recebeu a santa Eucaristia e Deus, mas ele está previsto no Missal Romano. Portanto, pode ser cantado, muito embora seja facultativo. Deve ser, obrigatoriamente, um canto onde o destinatário seja o próprio Deus, ou seja, deve ser um canto que ajude no diálogo com Deus, com o Cristo Eucarístico. Jamais deve ser executado um canto a Nossa Senhora, ou a qualquer outro santo. Deve evitar cantos com muitos sentimentalismos. A Missa não é um Grupo de Oração, por exemplo. É preferível que este canto seja breve e executado por todos, com moderação no volume dos instrumentos e dos microfones. É preciso que o ministro de música tenha a devida sensibilidade e discernimento para saber se este canto é conveniente neste momento. O canto de “ação de graças” não é recomendável, e nem mesmo desejável, quando o canto de comunhão se prolongou após o rito da comunhão. Deve-se evitá-lo também, quando a celebração estiver muito prolongada. E muita atenção: o “canto de ação de graças” não deve e não pode excluir o silêncio sacramental após a comunhão. 17) “Canto Final” A reforma litúrgica realizada pelo Concílio Vaticano II propôs, como última fórmula da celebração litúrgica, o “Ide em paz”. Um canto “final” após este momento seria ilógico, pois a assembléia está dispensada. O que temos, na verdade, é um canto de despedida. Este canto de despedida, executado durante a saída do povo, pode ser substituído por uma música instrumental. Se em alguma ocasião parecer oportuno um “canto final”, por exemplo, o hino do padroeiro ou da padroeira da festa, ou um hino em honra da Mãe do Senhor em algumas de suas comemorações, deve ser cantado após a “Benção final” e antes do “Ide em Paz”. Vemos, então, que existe uma certa confusão entre “Canto Final” e “Canto de Despedida”. Critérios para escolha dos cantos litúrgicos Não é qualquer canto que se escolhe para as celebrações. Existem cantos litúrgicos (para as missas) e cantos mensagem (para outras ocasiões, encontros, etc...). As características do Canto litúrgico são: 1. Conteúdo ou inspiração bíblica; 2. Qualquer salmo cantado é litúrgico; 3. Deve ter melodia fácil; 4. Todos os cânticos litúrgicos são personalizados (ritmo próprio, letra própria e momento próprio); 5. Ter cuidado com as músicas destinadas às partes fixas da Celebração (Glória, Santo, Pai Nosso, Cordeiro), pois cada um tem o seu conteúdo próprio e isto é da Tradição da Igreja. Obs: Existem cantos que são o rito e outros que acompanham o rito: IGMR 37, e cantos suplementares: IGMR 26/ D0c 79-318 As características a serem levadas em consideração são: 1. Canto de entrada: (IGMR 47) Letra: Deve ser um convite à celebração! Deve falar do motivo da celebração. Música: De ritmo alegre, festivo, que expresse a abertura da celebração. 2. Canto penitencial: (IGMR 51,52) De cunho introspectivo, a ser cantado com expressão de piedade. Deve expressar confiança no perdão de Deus. Letra: Deve conter um pedido de perdão, sem necessariamente seguir a fórmula do Missal. Música: Lenta, que leve à introspecção. Sejam usados especialmente instrumentos mais suaves. 3. Canto do glória: (IGMR 53) Letra: O texto deve seguir o conteúdo próprio da Tradição da Igreja. Música: Festiva, de louvor a Deus. Podem ser usados vários instrumentos. 4. Salmo Responsorial: (IGMR 61)(Doc 79-302) Letra: Faz parte integrante da liturgia da palavra: tem que ser um salmo. Deve ser cantado, revezando solo e povo, ou, ao menos o refrão. Não pode ser trocado por um canto de meditação. Letra: Salmo próprio do dia ou outro texto bíblico de acordo com a liturgia do dia. Música: Mais suave. Instrumentos mais doces. 5. Aclamação ao Evangelho: (IGMR 62-64)(Doc 79-302) Letra: Tem que ter ALELUIA (louvor a Javé), exceto na Quaresma e Advento. É um convite para ouvir; é o anúncio da Palavra de Jesus. Deve ser curto, e pode ser tirado do lecionário, próprio do dia. Música: De ritmo vibrante, alegra, festivo e acolhedor. Podem ser usados outros instrumentos. 6. Canto das oferendas: (IGMR 74)(doc 79-319) É um canto facultativo. A equipe decide e combina com o padre. Caso não seja cantado, é oportuno um fundo musical (exceto Advento e Quaresma), até que as ofertas cheguem até o altar, cessando então, para que se ouça as orações de oferecimento que o padre rezará, então, em voz alta. Letra: Não é tão necessário que se fale de pão e vinho. Pode falar do oferecimento da vida, etc... Música: Melodia calma, suave. Uso de instrumentos suaves. 7. Santo: (Doc 79-303) É um canto vibrante por natureza. Letra: Seguir o texto original, indicado pela Tradição da Igreja. Música: Que os instrumentos expressem a exultação desse momento e a santidade “Tremenda de Deus”. Deve ser sempre cantado. 8. Doxologia: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo” É uma hora muito importante e solene. É o verdadeiro e próprio ofertório da missa. É cantado apenas pelo Sacerdote. O AMÉM conclusivo, aí sim cantado pelo povo é o mais importante da Missa e deve ser cantado ao menos aos finais de semana. 9. Pai-Nosso: (Doc 79-309,306) Pode ser cantado, mas desde que com as mesmas e exatas palavras da oração. Não de diz o Amém, mesmo quando cantado. 10. Canto da Paz: É um canto facultativo. (Doc 79-322) 11. Cordeiro de Deus: (IGMR 83(Doc 79-310) Pode ser cantado com melodia não muito rápida e sempre com as mesmas palavras da oração. 12. Canto de Comunhão: (IGMR 86-87)(Doc 79-314) É um canto processional, para se cantar andando. Letra: Preferência que seja bem conhecida, tenha sintonia com o Evangelho e que seja “Eucarística”. Música: Processional, toada, balada, etc... 13. Meditação ou Louvor: (IGMR 88)(Doc 79-320) Se for o caso, se canta dando graças, louvando e agradecendo o encontro com o Senhor e com os Irmãos. No entanto, que se tenha tempo de silêncio profundo e de adoração e intimidade com o Senhor. Instrumentos mais doces e melodia lenta e que leve a adoração. 14. Canto final: Não é previsto no Missal Romano. Canto facultativo. É para ser cantado após a Bênção Final, enquanto o povo se retira da Igreja: é o canto de despedida. Letra: Deve conter uma mensagem que levaremos para a vida, se possível, referente ao Evangelho do dia. Música: Alegre, vibrante. Podem ser usados outros instrumentos. Fonte: - Instrução Geral sobre o Missal Romano e Doc 79 da CNBB.