Canto Geral Canto ao nascimento e ao desabrochar, ao combate e ao sacrifício de todos os povos da América Latina. Pablo Neruda evoca o nascimento deste continente e a história dos povos que lá viveram, vivem, sofrem, e lutam contra os opressores que vieram com armas para explorarem os homens e as riquezas de uma natureza pródiga. Os 343 poemas que compõem o Canto Geral testemunham o seu combate pelos direitos do Homen. Pablo Neruda Poeta chileno nascido em 1904, envereda pela carreira diplomática que o levou até à Ásia, Espanha, (na época da guerra civil), ao México e Paris. Aderiu ao Partido Comunista Chileno tendo vivido na clandestinidade, de 1948 a 1952, perseguido pelo ditador G. Videla. A sua obra poética inspira-se no amor pela terra chilena e na revolta contra as injustiças sofridas pela raça araucana, ameaçada pelo capitalismo yankee depois de ter sido escravizada pelos conquistadores. O Canto Geral foi publicado em 1943. Prémio Nobel da literatura em 1971, morre a 23 de setembro de 1973, doze dias depois do golpe de Estado do general Pinochet, que derrubou o presidente democraticamente eleito Salvador Allende. Mikis Théodorakis Nasceu em 1925, teve sempre os mesmos ideais que Pablo Neruda e como ele foi preso, deportado, torturado e exilado. A composição musical do Canto começou em 1972, quando Théodorakis se encontrava exilado em Agde (sul de França). A música que segue à letra o texto poético é feita de ritmos latino-americanos com inspiração « grega » cuja escolha dos poemas foi aconselhada por Salvador Allende e Pablo Neruda, constituindo uma síntese do Canto Geral. Antoine Alleman Fundou o coro « Chorale de Sète » em 1960 que dirigiu até 2002. Com ele abordou as mais variadas obras incluindo folclore, cantores ou grupos, obras da América do Sul, obras contemporâneas, além de Beethoven, Berlioz, Dvorjak, Fauré, Haydn, Mozart, Orff, Puccini... Com Antoine Alleman o coro actuou com os mais prestigiados grupos e orquestras, nomeadamente Toulouse, Montpellier, Marseille..., com direção de Michel Plasson, Roberto Benzi... e participou em numerosos festivais em França (Carcassonne, Valmagne...) e no estrangeiro (México, Rússia, Turquia, Marrocos, Quebec, Cleveland...) Em 2007, formou com antigos coristas o grupo coral « Les Chants de Thau » composto hoje de cinquenta elementos. Nicolas Syros Nasceu em Atenas, numa família de músicos. Desde pequeno começou a tocar bouzouki, instrumento tradicional grego que aprendeu com o célebre Vasilis Tsitsanis. Desde 1972 toca na primeira parte dos concertos de Mikis Théodorakis. Conhece, então, os maiores intérpretes e compositores da tradição grega e a sua música fica conhecida em toda a Europa. Canto General Um Canto à liberdade dos povos da América Latina, à independência, ao respeito pela natureza e todos os seres vivos. É uma epopeia coral e instrumental excepcional. Les Chants de Thau, acompanhados por doze músicos, interpretam seis temas na versão original : Algunas bestias, Voy a vivir, Vegetaciones, Vienen los pajaros, La United fruit Co e América insurrecta. Contacto : Les Chants de Thau - 2 bis rue des rosiers - 34 540 Balaruc-le-Vieux - France - 00 33 4 67 48 90 74 www.leschantsdethau.com