EXERCÍCIOS ROMA ANTIGA (AULA 3) (Fuvest) A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais: a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado. b) fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade, propagação do cristianismo. c) crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações, aumento do trabalho livre. d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de escravos. e) diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez de mão-de-obra escrava. (UFTM/MG) Universidade Federal do Triângulo Mineiro “Mesmo para um cidadão romano, seria impossível dizer, com certeza, se o sistema, em seu conjunto, era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules, a constituição romana parecerá totalmente monárquica; a quem fixar no Senado parecerá aristocrática, e a quem se fixar no poder do povo, parecerá claramente democrática. (...) cada uma das três partes [do Estado] é capaz, se desejar, de criar obstáculos ás outras, ou de colaborar com elas (...) Nenhum dos poderes predomina sobre os outros nem pode desprezá-los.” (Políbio, História, século II a.C.) De acordo com o historiador grego, Políbio, a Constituição de Roma, que favorecera as conquistas no Mediterrâneo, era: A - baseada no predomínio do Senado sobre a autoridade dos cônsules e do povo. B - certamente democrática, por entregar aos plebeus a maior parte dos poderes. C - marcada pelo conflito entre os diferentes poderes que compunham o Estado. D - claramente aristocrática, por concentrar o poder nas mãos dos cônsules. E - caracterizada pelo equilíbrio de poder entre os cônsules, o Senado e o povo. (UNIFESP/SP) - Universidade Federal de São Paulo Durante séculos, o Mar Mediterrâneo foi o centro comercial do mundo conhecido. Dominá-lo significava também exercer plena hegemonia política e militar. São exemplos da busca pelo controle do Mediterrâneo e de sua importância: A - as Guerras Púnicas, nos séculos III e II a.C., entre Roma e Cartago, que determinaram a plena expansão dos romanos e asseguraram-lhes o domínio do norte da África; B - as atividades mercantis, na Alta Idade Média, de cidades italianas, como Veneza ou Gênova, que se empenharam no estabelecimento de novas rotas oceânicas para o Oriente; C - as colonizações desenvolvidas em território americano, a partir do século XV, por Portugal e Espanha, cujo objetivo era ligar a Atlântico ao Pacífico; D - as guerras napoleônicas na Península Ibérica no princípio do século XIX, que ampliaram o comando francês sobre o norte e o centro do território africano; E - as Guerras do Peloponeso, nos séculos V e IV a.C., que envolveram as cidades gregas de Atenas e Esparta, na busca pelo controle total da Península Balcânica. (UNESP/SP) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho As “invasões” dos povos germânicos destruíram o Império Romano do Ocidente no século V. d.C. Entre as causas desses deslocamentos, não podemos citar: A - a busca de novas terras para o cultivo e a criação de gado; B - as riquezas e atrativos da civilização do Império Romano; C - a chegada dos hunos às planícies da Europa Central; D - a incapacidade de os romanos, nessa época, guarnecerem todas as fronteiras do Império; E - a unificação das tribos árabes pelo islamismo e sua expansão pelo território europeu, influenciadas pelo princípio da Guerra Santa. (UFPR) - Universidade Federal do Paraná No ano 313 d.C., o Imperador Constantino reconheceu o cristianismo como religião oficial do Império Romano, por meio do Édito de Milão. Sobre o cristianismo na Antiguidade, é INCORRETO afirmar: A - Os primeiros cristãos sofreram grandes perseguições por motivos políticos. B - Por serem politeístas, os romanos inicialmente resistiram em aceitar o monoteísmo cristão. C - Durante a Antiguidade, ocorreram conversões ao cristianismo de muitos povos chamados “bárbaros”. D - No início de sua formação, a Igreja Cristã baseou sua estrutura na organização do Império Romano, reproduzindo também sua divisão de poder. E - A partir do Édito de Milão, ficou estabelecido que somente autoridades religiosas poderiam determinar os rumos da Igreja. (UNICAMP)Neste depoimento, o Imperador Augusto (30 a.C. – 14 d.C.) descreve a “Paz Romana”, realização que assinala o apogeu da expansão do Império no Mediterrâneo: Estendi os limites de todas as províncias do povo romano fronteiriças de nações que escapavam à obediência ao Império. Restabeleci a ordem nas províncias das Gálias, das Espanhas, na Germânia. Juntei o Egito ao Império, recuperei a Sicília, a Sardenha e as províncias além do Adriático. (Adaptado de Gustavo Freitas, 900 textos e documentos de História, Lisboa, Plátano, s.d., v. 1, p. 96-7.) a) Qual foi o meio utilizado por Augusto para estabelecer a “Paz Romana”? b) Explique a importância do Mar Mediterrâneo para o Império Romano. c) Quais as formas de governo que antecederam a ascensão dos imperadores em Roma?