Frequência Cardíaca (FC) Por educadorfisico A frequência cardíaca

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Frequência Cardíaca (FC)
Por educadorfisico
A frequência cardíaca é caracterizada pelo número de vezes que o coração se contrai e
relaxa, ou seja, o número de vezes que o coração bate por minuto. E se subdivide em
frequência cardíaca basal (número de vezes que o coração bate para manter o organismo
com suas funções vitais num estado de vigília), frequência cardíaca de repouso,
frequência cardíaca de reserva, frequência cardíaca submáxima e, frequência cardíaca
máxima.
A frequência cardíaca nos treinamentos
Durante o treinamento de qualquer modalidade, tanto aeróbia quanto anaeróbia, a
frequência cardíaca sofre alterações, sendo que na maioria das vezes ela tende a
aumentar. E em alguns indivíduos isso pode se tornar um risco para saúde, pois a
frequência cardíaca pode subir demasiadamente e colocar a pessoa em situações
complicadas e até em risco de vida, nos casos mais sérios. Para evitar problemas como
este, podemos fazer uso de um aparelho que mede a nossa frequência cardíaca enquanto
estivermos utilizando-o.
O Medidor de Frequência Cardíaca, também, chamado de frequêncimetro é uma
ferramenta de grande auxílio na obtenção de bons resultados, principalmente, nas
atividades aeróbias. Ele é constituído de uma fita (tipo cinta) que é colocada na altura do
peitoral (logo abaixo dos mamilos), envolvendo toda a circunferência do tórax; e de um
relógio que mede a frequência cardíaca e, em alguns casos, tem até outras funções como
zona alvo de treinamento, hora, cronômetro, timer, despertador, informações das
calorias consumidas durante o exercício, consumo máximo de oxigênio (VO2max.),
índice de massa corporal, entre outros.
A Utilização do Frequêncimetro na Atividade Física
A prescrição de exercícios pela frequência cardíaca representa uma das formas mais
simples e práticas de orientação de atividades físicas. Atualmente a difusão do sistema
POLAR®, e outros, vêm facilitando ainda mais o emprego desta opção de trabalho
(Marins e Giannichi, 2003).
Alguns anos atrás a prescrição de exercícios estava baseada em um conceito muito
simples, ou seja, se calculava a frequência cardíaca máxima do indivíduo e
posteriormente o percentual da frequência cardíaca de trabalho (intensidade). Porém,
esta forma simplista de cálculo da frequência cardíaca de treino não leva em conta um
fato extremamente interessante que é a frequência cardíaca de reserva, que é o resultante
da diminuição da frequência cardíaca máxima com a frequência cardíaca de repouso
(Wilmore e Costill, 2001).
Como solução para este problema, usamos o frequêncimetro e temos a opção de
treinarmos dentro de uma zona alvo pré-determinada de treinamento, ou seja, trabalhase dentro de um limite mínimo e máximo, calculados a partir de um percentual de
intensidade e a frequência cardíaca máxima e basal. Sendo que a escolha dos valores
para os limites superior e inferior serão dependentes do nível de capacidade aeróbia e
nível de condicionamento do indivíduo. Pode-se, também, treinar controlando a
frequência cardíaca, correlacionando-a com diferentes intensidades de treinamento
durante uma única sessão de treino.
Prevenção de Acidentes e Segurança na Monitoria Cardíaca
Indivíduos portadores de distúrbios no coração (cardiopatias) e outros, que necessitam
tomar um cuidado especial com a frequência cardíaca devem utilizar o frequêncimetro
durante o treinamento, por terem a facilidade de aferir através do relógio a frequência
cardíaca atual e suas conseqüentes alterações.
Melhores Resultados
Para cada pessoa, a frequência cardíaca e a captação de oxigênio tendem a se relacionar
linearmente durante uma ampla gama de exercícios aeróbios. Se essa relação precisa for
conhecida, a frequência cardíaca do exercício poderá ser usada para estimar a captação
de oxigênio, e assim, computar o dispêndio de energia durante várias formas de
atividades físicas (McArdle et al, 1998). Desta forma o frequêncimetro é utilizado para
monitorar a frequência cardíaca, com base em cálculos da predição do gasto energético.
Cálculos estes, realizados por um profissional de educação física, com base em
equações matemáticas elaboradas por vários estudiosos da área.
Existem alguns fatores que interferem na mensuração da frequência cardíaca de repouso
e submáxima e devem ser levados em consideração no momento do exercício: a posição
corporal, a alimentação, o estado de tensão emocional, o fumo, drogas e o consumo de
bebidas alcoólicas, condições ambientais, tipo de exercício, nível de hidratação, etc. (é
importante ressaltar que a frequência cardíaca máxima não é afetada por nenhum desses
fatores).
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