1 Integração Econômica – Aula 09/11/2010 Integração Econômica • • • • • Área de Preferência Tarifária Zona de Livre Comércio União Aduaneira Mercado Comum União Econômica Área de Preferência Tarifária • Os países membros tributam o comércio recíproco em sua totalidade ou em parte com alíquotas de importação menores do que aquelas aplicadas às mercadorias originadas de países que não integram a área. Zona de Livre comércio Resume-se a acordos comerciais entre os países visando reduzir, entre eles, as barreiras comerciais tarifárias e não-tarifárias de quase todos os produtos da pauta de exportação. NAFTA – No início dos anos 1990, foi criada a área de livre comércio denominada NAFTA (North American Free Trade Area), formada pelos EUA, Canadá e México. Essa integração, que entrou em vigor em 1º de janeiro de 1994, estabelece uma série de acordos específicos, como acordos sobre regras de origem, serviços, investimentos, propriedade intelectual, relações trabalhistas e normas ambientais relacionadas ao comércio. COSTA, L. M. Comércio exterior: negociação e aspectos legais. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2005. – UNIÃO ADUANEIRA Possui as mesmas intenções da zona de livre comércio, isto é, reduzir gradativamente e até eliminar as barreiras tarifárias e não-tarifárias. Diferencia-se no fato de promover a tarifa externa comum (TEC) aos países que não pertencem ao bloco. • Exemplo: MERCOSUL, que iniciou como zona de livre comércio a partir dos acordos firmados entre Brasil e Argentina em 1985. Os esforços de cooperação e integração entre os dois países culminaram na assinatura da Declaração de Iguaçu, que estabelecia uma aliança estratégica nas transações comerciais dos dois países. • Criado, oficialmente, em 26 de março de 1991, por meio da assinatura do Tratado de Assunção entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Nos anos seguintes, alguns protocolos adicionados ao Tratado de Assunção tornaram possível a transição do primeiro para o segundo estágio da integração econômica no Cone Sul. São eles: 2 • • • Protocolo de Ouro Preto, que conferiu personalidade jurídica ao MERCOSUL e estabeleceu a estrutura institucional; Protocolo de Brasília, que trata do sistema de resolução de conflitos no âmbito do MERCOSUL; Protocolo de Olivos, que dispõe sobre a criação de uma Corte Permanente de Solução de Controvérsias. UNIÃO ECONÔMICA • • Harmonização das políticas econômicas entre os países-membros, além da compatibilização das legislações trabalhistas e previdenciárias, a regulação de capital, a proteção aos investidores, a regulação da concorrência, entre outras. Nesse estágio de integração, os países membros delegam a administração da economia a uma instituição supranacional, isto é, transferem a soberania econômica para uma autoridade que representa os interesses de todos os integrantes. União monetária ou integração total: Último nível de integração econômica em que as políticas monetárias dos países são unificadas e estes aderem à utilização de uma moeda única. O acordo prevê, ainda, políticas sociais idênticas como forma de promover a equidade e evitar o deslocamento em massa de populações em direção aos países que oferecem melhores oportunidades e condições de vida. UNIÃO EUROPÉIA Começou em 1951, quando seis nações devastadas pela guerra decidiram unir suas matériasprimas industriais de carvão e de aço para evitar a guerra entre elas. A Constituição de base desta Comunidade, o Tratado de Roma, entrou em vigor em 1958. Daquele momento em diante, a constituição da União Européia (EU) começou a ser moldada. A UE é formada por 25 países: França, Alemanha, Itália, Espanha, Portugal, Luxemburgo, Áustria, Grécia, Bélgica, Reino Unido, Irlanda, Holanda, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Polônia, Hungria, República Tcheca, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Letônia, Lituânia, Malta e Chipre. Desses países, apenas 12 adotaram a moeda única, o Euro. • CEE – Comunidade Econômica Européia, continuação da cooperação funcional que teve início em 1950 com a Comunidade Européia do Carvão e do Aço (CECA). CECA • • Instituída oficialmente em 18 de abril de 1951, quando Bélgica, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo e Países Baixos assinam o Tratado de Paris. 1955 – Ministros dos negócios Estrangeiros acordam quanto ao objetivo de integração de seus países na área econômica 3 UNIÃO EUROPÉIA • • • • • • • • • 1957 – Tratado de Roma, que institui: CEE – Comunidade Econômica Européia; EURATOM – Comunidade Européia de Energia Atômica 1967 – Comunidade Européia HOJE – UNIÃO EUROPEIA – Estados-membros coordenam suas políticas econômicas e estabelecem políticas comuns 1999 – EURO – Último estágio da integração 2002 – Substituição integral das moedas Não é um novo Estado e nem se assemelha a outra organização internacional. Estados – membros delegam sua soberania a um organismo supranacional OBJETIVOS • • • • Instituir a cidadania européia, alicerçada nos direitos fundamentais, civis, políticos e na liberdade de circulação Criar uma área de liberdade, segurança e justiça, garantida pela cooperação judiciária e dos assuntos internos; Promover o progresso econômico e social, a partir de mercado único, moeda comum, desenvolvimento regional e proteção do meio ambiente; Afirmar o papel da Europa no contexto mundial ADMINISTRAÇÃO • • • • • • 5 instituições: Parlamento Europeu: função legislativa e orçamental Conselho da União: principal instância de decisões, desempenha função legislativa Comissão Européia: força motora e órgão executivo para defesa da EU Tribunal de Justiça: garantidor da interpretação uniforme da legislação comunitária Tribunal de Contas: gestão e fiscalização do orçamento ALCA • • • • • • CENÁRIO: + 800 milhões de pessoas e PIB de US$ 11 trilhões. É o chamado Regionalismo Aberto – concessões comerciais diferenciadas entre os paísesmembros do acordo, de forma compatível com o grau de abertura comercial desses países com outras regiões O objetivo inicial (1994 – Miami – Cúpula de Chefes de Estado e Governo das Américas) era o combate à corrupção e ao narcotráfico. Mas... Pressionados pelos demais países latinos, Brasil e EUA renderam-se à discussão econômica. Objetivo pretendido: Criação de uma área de livre comércio que reúna a troca de bens e serviços, produtos agrícolas, liberalização dos fluxos de investimentos, compras governamentais e comércio eletrônico, além de definir um acordo de propriedade intelectual e patentes. Opõe-se à circulação de mão-de-obra